quarta-feira, 7 de dezembro de 2016 | Autor: DeRose
A Jaya, minha weimaraner vegetariana, obedece a comandos de:
1. Senta;
2. Dá a patinha;
3. A outra patinha;
4. Deita;
5. Fica;
6. Em pé (para ficar em duas patas);
7. Vai lá (para ir aonde eu estiver apontando);
8. Ali (para procurar alguma coisa aonde eu estiver apontando);
9. Aqui (para ela se colocar ao meu lado, no lugar em que estiver sendo apontado);
10. Junto (para vir para perto, quando estiver andando solta na rua);
11. Vem (para que ela venha correndo para onde nós estivermos);
12. Cama da Jaya (para ir deitar-se na caminha dela);
13. Entra (para entrar no automóvel);
14. Sai (para sair de onde quer que esteja);
15. Lá fora (para ir comer ou brincar fora do quarto);
16. Para trás (para ficar atrás no elevador ou no automóvel – este último ela não gosta de obedecer!);
17. Pra casa (para voltar à casa);
18. Comer (para só pegar o alimento quando ouvir este comando);
19. Acabou (para que ela não peça mais comida ou petiscos);
20. Vai com a Fée (para ir com a Fernanda);
21. O mesmo comando com o nome de várias pessoas e diversos cães – os cães são: Mauai, Wilson, Sampa, Fred – com quem ela gosta de brincar);
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016 | Autor: DeRose
No Universo, sempre o mais denso eclipsa o mais sutil. Por exemplo, se você olhar para o céu durante o dia não verá as estrelas. No entanto, elas estão lá, só que seu brilho é muito mais sutil do que o do Sol. Assim, a luz do Sol (mais intensa) eclipsa a luz das estrelas (mais sutil).
No nosso estudo do fenômeno de consciência expandida, precisamos compreender que o ser humano é constituído por uma série de princípios, também chamados de veículos ou de corpos, com diferentes coeficientes de densidade.
Assim, o corpo físico, por ser mais denso do que o corpo emocional, tende a eclipsar as emoções. Ou seja, se o corpo físico estiver solicitando a atenção da consciência – se a consciência estiver fluindo pelo canal físico – a manifestação das emoções fica prejudicada. Exemplo: quando você está praticando esportes ou pulando no carnaval sua atenção está dirigida ao corpo físico. Nessa circunstância, você não está nas condições ideais para desfrutar de um romance ou realizar uma prece.
Sob uma digestão pesada, consequência de uma refeição abusiva, seus sentimentos ficam embotados. Mas em jejum, ao contrário, suas emoções emergem à flor da pele!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016 | Autor: DeRose
Jaya se alimenta da nossa comida; adora cenoura crua, fica alucinada por uma maçã, banana, queijo, iogurte, biscoitos caninos sem carne e uma grande variedade de alimentos que, na teoria, os cães não deveriam apreciar, como, por exemplo, hortaliças. E descobrimos o inusitado: com o sistema não-carnívoro, o pelo fica mais bonito, a pele livre de alergias produzidas pela carne, o hálito fica ótimo, os dentes ficam mais limpos, as fezes não cheiram tão mal, o organismo sofre menos riscos de contrair verminoses e outras doenças típicas da ingestão de carnes, o animal torna-se mais ágil, mais inteligente e vive mais tempo!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016 | Autor: DeRose
É bem verdade que um praticante da Nossa Cultura não usa drogas, não fuma, não toma álcool e não come carnes de animais mortos. Por isso mesmo, devemos estar atentos para uma perfeita integração familiar, social e profissional. Evidentemente, procuramos manter o mimetismo a fim de não chamar a atenção. Mas, às vezes, não funciona. Então, que sejamos notados e lembrados pela nossa elegância, simpatia, cultura e cordialidade.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016 | Autor: DeRose
Ser sutil é reconhecer um erro que lhe tenha sido apontado por outrem, até mesmo quando você discordar e achar que está com a razão. Tenho alguns amigos, excelentes pessoas, mas que estão o tempo todo na defensiva. Jamais escutam e jamais aceitam. Precisam justificar-se sempre.
segunda-feira, 21 de novembro de 2016 | Autor: DeRose
A intuição comum é como o flash de uma câmera fotográfica, só que não tem dimensão em termos de tempo. É um insight. Mas, sob treinamento, é possível desenvolver uma outra forma de intuição que se manifesta como o flash de uma filmadora, que acende e permanece aceso por um tempo. Chamamos a esse fenômeno intuição linear, quando conseguimos manter a intuição fluindo voluntariamente por um segundo inteiro – ou mais. Essa é a definição perfeita para o termo sânscrito dhyána.
Porém, não podemos usá-lo, já que ninguém saberia a que queríamos nos referir. Somos, portanto, obrigados a voltar para a opção inicial e utilizar mesmo o vocábulo meditação, pois, embora inexato, é aceito universalmente, inclusive na Índia.
Na verdade, a Uni-Yôga começou a surgir quando organizei aquela União aos dez anos de idade. Era uma tendência minha unir, catalisar, polarizar as pessoas em torno de algum ideal útil e tentar conciliar entre si as que seguissem filosofias diferentes. Mas, ao mesmo tempo, hoje posso afirmar: como é difícil conciliar as pessoas! Especialmente quando elas são adeptas de correntes que se pretendem altruístas e desapegadas…
Façamos um rápido retrospecto para obter a amarração daquele somatório de fatores que foi eclodir com a fundação da União Nacional de Yôga.
Comecei a lecionar aos dezesseis anos (1960), abri o primeiro Núcleo aos vinte (1964) e registrei-o em 1966 com o nome de Instituto Brasileiro de Yôga. Em 1967 foi inaugurada a primeira filial, no Rio de Janeiro. Nela, em 1969, lançamos a primeira edição do nosso primeiro livro. Isso tornou o nosso nome conhecido em outros Estados e permitiu que, em 1973, no congresso internacional, as pessoas já o conhecessem por terem lido o Prontuário de SwáSthya Yôga e nos convidassem a ir dar cursos em suas cidades.
Em 1974 viajei pelo país todo e percebi que a maior parte dos professores era constituída por gente muito boa e que estava ansiosa por acabar com a vergonhosa desunião reinante. Estavam todos querendo que surgisse uma instituição que os congregasse. Mas relutávamos em dar esse passo.
Em 1975, fui à Índia pela primeira vez. Quando voltei, senti muito mais força, como se estivesse agora investido do poder milenar dos Himálayas. Com essa energia fundamos a União Nacional de Yôga. Foi o estopim que desencadeou uma grande corrente de opinião favorável. Isso coincidiu com a cessação dos exames pela Secretaria de Educação do Estado da Guanabara, o que, forçosamente, levantou o outro braço da balança, projetando-nos como preparadores dos futuros instrutores. Estava sendo lançada a sementinha da Primeira Universidade de Yôga do Brasil, que surgiria duas décadas depois, em 1994.
Nossas viagens pelo Brasil continuavam a todo o vapor, fazendo engrossar as fileiras da União num ritmo que derrubava fragorosamente qualquer tentativa de oposição. Curioso é que a oposição não veio de fora, mas do próprio métier. Tivemos apoio irrestrito das Universidades Federais, Estaduais e Católicas, da Imprensa, da Igreja, do Governo… só alguns ensinantes de yóga é que viam o nosso trabalho com desconfiança ou com inveja e tentavam atrapalhar.