terça-feira, 14 de julho de 2009 | Autor:

Alexandre Montagna compartilhou este fato do qual todos nós precisamos tomar conhecimento para tentar compreender como, de uma hora para outra, um profissional da estatura de um Wilson Simonal tem sua carreira destruída, é jogado no ostracismo e “deixa de existir”, vitimado por uma lenda urbana, por uma mentira, e ninguém o defendeu. Agora, depois que ele morreu, começam a aparecer timidamente alguns poucos para documentar que tudo não passara de difamação. Agora, meus queridos? Agora? Quarenta anos depois?

 httpv://www.youtube.com/watch?v=cR7a8NZyidw

httpv://www.youtube.com/watch?v=SmRJuDs3oLU

 

CaiOM

A melhor reportagem sobre o tema é do Reinaldo Azevedo que resume em sabias palavras. http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/ninguem-sabe-duro-que-dei-um-grande-documentario-assistam/

“A dupla do Pasquim, mesmo sabendo que Simonal era inocente, não o anistia, não. Nem a anistia moral eles lhe concedem.

É que os dois não sabem o que é isso. Só conhecem o perdão traduzido em reais A Comissão de Anistia mandou pagar R$ 1.000.253,24 ao milionário… e R$ 1.027.383,29 ao nem tão rico… Mais: ganharam também o direito a uma pensão mensal permanente de R$ 4.375,88. Por quê? Ora, porque eles foram considerados “perseguidos pelo regime militar” por conta de sua atuação no Pasquim, aquele que desenhou Simonal dando um tiro na cabeça…

O ódio de que Simonal foi vítima não turvou o pensamento dos filhos, a cujos shows o pai chegou a ir. Mas os via escondido, sem mostrar a cara. Não queria, como conta sua segunda mulher, “prejudicar os meninos”.

Não deixem de ver o filme. Vale como divertimento e também como advertência: a máquina de difamação, que dá pernada a três por quatro (e dane-se quem está na frente), continua ativa. e agora está no poder.

PS: O filme merece uma atenção bem maior do que a que vem recebendo. De certo modo, a maldição continua. Como NÃO diria Chico Buarque, as esquerdas inventaram o pecado, mas se esqueceram de inventar o perdão.”

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