Em primeiro lugar, agradeço de coração o incentivo que todos estão me enviando para não desacelerar. É claro que isso ajuda e por certo que todos os que estão acessando o blog são muito importantes. É evidente que estou satisfeito com a estimativa que atribuiu o número de mais de dois milhões de leitores dos meus posts. Mas vou reproduzir abaixo alguns textos já postados anteriormente para que você compreenda a que me refiro.
Primeiro texto:
“Encontrei-me hoje com um Diretor e ele não sabia deste blog. Perguntei se não havia recebido o informativo semanal que eu envio a todos os instrutores, diretamente para o seu e-mail, um deles informando sobre o blog. Ele declarou que nunca recebeu nenhum informativo! Fiquei mal. Muito entristecido mesmo. Como é possível:
1) Que um Diretor de escola da nossa rede não saiba do blog?
2) Que um instrutor não esteja recebendo nenhum informativo e não se importe com isso?
Portanto, peço, mais uma vez, que se você for instrutor INFORME A TODOS OS SEUS MONITORADOS E MONITORES, DIRETORES DE ESCOLA E EQUIPES sobre a existência do blog e sobre a importância de receber meus informativos semanais! Não tem custo algum, já está incluído na supervisão!
Se você for aluno, INFORME AO SEU INSTRUTOR E AO SEU DIRETOR que o blog existe, que é importante participar do blog e que os informativos farão dele um instrutor melhor, mais atualizado, mais bem informado e que se ele receber E LER os informativos, prestará um serviço melhor a você que é seu aluno!
Vou dormir arrasado com essa história…”
Segundo texto:
“Hoje à noite fui jantar com uma querida Diretora e seus alunos. Cerca de vinte alunos compareceram. No meio do jantar, perguntei se estavam visitando nosso blog. Para minha decepção, NENHUM deles nem sequer sabia do blog. É claro que a Diretora se justificou declarando que enviara e-mails a todos os alunos, informando. Acredito que realmente tenha mandado os e-mails, mas não podemos esquecer o Axioma Número Nove (temporário): ‘E-mail não funciona.’ Se não há um incentivo direto e pessoal do instrutor ao aluno e se tal incentivo não é renovado com alguma frequência, não adianta. O que restou foi uma perplexidade!”
Terceiro texto:
“Visitei uma escola pela qual tenho muito carinho. Ocorria uma comemoração e havia muitos alunos e instrutores de outras unidades. Um bom número de pessoas a quem eu perguntava se estavam acessando o blog me declaravam que não. ‘Não, Mestre, eu não sou blogueiro.’ ‘Sim, eu entrei uma vez.’ ‘É… estou em falta…’ Não, querido, não está em falta com ninguém, porque isto não se deve fazer por obrigação. O que fica é a sensação de que tenho mais gente de fora do que de dentro interessada no que eu tenho a dizer. Por exemplo, em Portugal, o único livro de SwáSthya Yôga, além dos meus, foi publicado por um instrutor que não é da Uni-Yôga! Parece que os de fora valorizam mais.”
Quarto texto, em resposta a um comentário:
“Sabe o que é Julia? Alguns fazem bastante, mas outros não fazem nada. Nós pensamos que todos estão acompanhando porque nós estamos e aqueles à nossa volta também estão. Mas é chocante como a informação às vezes bate e pára. Os organizadores do sádhana do dia 14 de fevereiro receberam um pedido de informações de um querido instrutor, desejando saber algo que já havia sido informado a todos os Diretores. Pensamos cá com nossos botões: será que nossas informações chegam no Diretor e páram ali? Não chegam nem aos instrutores? Quanto mais aos alunos! Pois é, mas fazer o quê? O ser humano é assim mesmo. Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance. Mas obrigado do fundo da alma pelo seu apoio.”
É por isso que eu constato, feliz por um lado, triste por outro: mais de dois milhões de pessoas têm acesso aos textos que eu posto aqui no blog, graças à replicação afetuosa através de centenas de links. No entanto, estou cada vez mais convencido de que muitos instrutores e alunos estão ausentes nessa estimativa de mais de dois milhões de leitores.
Certo dia, em uma aula, eu disse que os desamigos são muito mais fiéis do que os discípulos, pois os desamigos leem tudo o que eu escrevo e assistem a todas as minhas aulas gravadas para tentar encontrar alguma coisa que possam usar contra mim. Já os instrutores e alunos não demonstram a mesma disposição de ler e de assistir tudo e com tão dedicada atenção. Portanto, é bem possível que os perenizadores da Obra sejam os que antes se posicionavam como antipatizantes. De tanto ler tudo o que escrevo e de tanto assistir a tudo o que eu gravo, acabam se tornando fiéis defensores e divulgadores. Há dezenas de casos assim que vieram me relatar que antes foram desamigos e hoje são meus paladinos.
Obrigado aos que me acompanham diariamente aqui no blog e duas vezes obrigado aos que, além disso, divulgam-no.