Algumas pessoas me perguntam como é que tenho tempo de escrever tantos livros, revisar os livros de vários colegas (alguns estou re-re-revisando há oito anos!), redigir seus prefácios, escrever tantas cartas pessoais enviadas por correio comum, tantos informativos a ponto de os instrutores receberem até dois, três, quatro por semana, preparar contratos e estatutos, participar das reuniões do Conselho, frequentar as reuniões do Rotary, as solenidades da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História e outras entidades, entrar oito vezes por dia no blog, viajar tanto, dar cursos e ainda conseguir dormir de vez em quando.
Bem, escrever é uma cachaça. Eu acordo, coloco o grilhão no meu tornozelo e prendo na mesa de trabalho e fico aqui dezesseis horas por dia. Por isso escritor e escravo começam com o mesmo radical em português. Na verdade, “escrever é preciso, viver não é preciso.” [Responda sem consultar o Google: a quem esta sentença está parafraseando? Acho que ninguém vai responder mesmo, pois a outra pergunta como esta que eu fiz num post do dia 21 ficou sem resposta.]
Se você quer vencer em seja lá o que for, esporte, arte, literatura, magistério, Yôga, artes marciais, ballet, piano, o que quer que seja, a dedicação tem que ser nesse nível.