domingo, 29 de janeiro de 2017 | Autor:

Adotei este desenho específico da flor de lis como emblema do meu Método ainda na década de 1960. Ela foi impressa como logomarca da nossa escola no meu primeiro livro em 1969. Depois, deixei de utilizá-la por cerca de quarenta anos. Quando passei a utilizar a marca DeROSE Method, a flor de lis ressuscitou no inconsciente coletivo do nosso trabalho.
Se o leitor consultar as imagens no Google, vai confirmar que, de todas as representações da flor de lis, a nossa é a mais artística, a mais bonita e a mais poderosa. Nossa flor de lis tem suas pétalas desenhadas sob a inspiração das folhas de acanto do capitel coríntio. A flor de lis sugere nobreza, no caso, a nobreza dos nossos ideais, e o acanto remete ao conceito de classicismo greco-romano, aquele sobre o qual está alicerçada a civilização ocidental.
Nosso desenho da flor de lis está registrado como propriedade intelectual na Biblioteca Nacional e como marca registrada no INPI.
“La fleur de lis
Le symbole de la fleur de lis est lié à une période spécifique de l’Histoire de France. C’est également un symbole universel utilisé par un grand nombre d’établissements et d’associations pour évoquer une idée de raffinement et noblesse.” (Traité de Yôga, De Rose, Paris)

CAPITEL CORÍNTIO
TEXTO EXTRAÍDO DA WIKIPEDIA

Vitruvius descreve a ordem Coríntia como inventada por Callimachus, um arquiteto e escultor que se inspirou em um cesto de acantos. Nas palavras de Vitruvius, em seu Livro 4, Da Arquitetura:

“Uma jovem mal chegada à idade núbil, cidadã de Corinto, acometida por uma enfermidade, faleceu. Após seu sepultamento, sua ama reuniu e dispôs num cesto as poucas coisas às quais ela se afeiçoara enquanto vivera. Levou-as a seu túmulo e as colocou sobre ele, e, para que elas se conservassem dia após dia, teceu por cima delas um pequeno teto. O cesto havia sido colocado casualmente sobre raízes de acanto, e, nesse ínterim, premidas por seu peso, verteram na primavera, folhagens e hastes em profusão.
“As hastes do acanto, crescendo ao longo das bordas do cesto e empurradas pela beira do teto, em razão do seu empuxo, foram forçadas acurvar suas extremidades. Calímaco, então, que em virtude da elegância e da graça de sua arte de trabalhar o mármore foi denominado pelos atenienses o príncipe dos artífices, passando perto desse monumento, reparou no cesto e na delicadeza da folhagem que medrava ao redor, e, encantado com a novidade das formas produzidas, executou para os coríntios colunas segundo esse modelo e instituiu suas proporções, e atribuiu as relações da ordem coríntia a partir daquilo que está presente na perfeição de suas obras”.

sábado, 28 de janeiro de 2017 | Autor:

Raras são as pessoas que nunca tiveram vontade de matar um inimigo. Seria tão bom, tão gostoso, ver aquela pessoa malvada indo para os quintos com todas as pompas fúnebres, não é mesmo?
Acontece que seria um mal negócio. Seu inimigo é o seu estressor. Sem ele, você se deitaria na almofada fofa da inércia. Ficaria restrito à sua zona de conforto. Não utilizaria seus estímulos de luta ou fuga. Você se converteria em um banana!
Não precisa cultivar inimizades. Elas nascem sozinhas, como fungos. Mas, afinal, os fungos são úteis. Olha a penicilina!
Alguns fungos são venenosos. Mas o veneno da jararaca, por exemplo, é usado para tratamento de hipertensão, no medicamento Captopril. Salva muitas vidas.
Se eu não tivesse sido impiedosamente atacado a vida inteira, não teria me tornado o mais bem sucedido profissional da minha área, não teria escrito o mais completo Tratado, não teria expandido meu Método para tantos países da Europa e das três Américas.
Então, o que você acha? Eu devo sentir rancor e ressentimentos, desejo de vingança e querer que o inimigo morra? Ou devo nutrir uma sensação de gratidão aos meus opositores e perseguidores?

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017 | Autor:

O ideal seria: teve a primeira briga, está na hora de terminar. Ou, se quiser preservar o atual relacionamento, então não brigue. Solucione as divergências sem confronto. É muito simples resolver uma situação potencialmente explosiva. Basta mudar o ponto de vista. Ao invés de partir para a agressão ou cara feia, parta para o carinho, palavras de amor, um chamego e pronto. Ambos relaxam e tem início um círculo de retribuições positivas. Se for mesmo necessário conversar sobre a questão, deixe para mais tarde, quando os ânimos já tiverem se acalmado.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 | Autor:

Pessoas sisudas terminam por absorver uma impressão azeda do mundo, pois os demais vão refletir sua fisionomia e retribuir com a mesma frieza ou antipatia.
Treine todos os dias um exercício de musculatura da face: procure erguer os músculos que se situam bem abaixo dos olhos. São aqueles que os desenhistas costumam representar com um arco sob os olhos quando desejam indicar simpatia ou felicidade. O sorriso é o nosso grande trunfo. Denota civilidade, educação, delicadeza, confiança em si mesmo… e abre muitas portas! Acima de tudo, sorrir rejuvenesce mais do que uma cirurgia plástica e é muito mais barato.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017 | Autor:

Para mim, o fato de não ingerir carnes nunca trouxe dificuldade alguma de relacionamento. Estudei em colégio interno, pratiquei esportes, servi o exército na tropa, sempre fazendo muitos amigos. Incursionei por esse Brasil imenso dando cursos no interior de vários estados, depois viajei por outros países e jamais tive qualquer problema para me alimentar nem para cultivar as atividades sociais. Em alguns lugares o problema para comer era a diferença de paladar, mas não o fato de eu ser não-carnívoro.

domingo, 15 de janeiro de 2017 | Autor:

Talvez isso seja a explicação de tudo. Quando criança, minha mãe superprotegeu seu primeiro rebento. Eu era filho único, fragilizado pela redoma de proteção: não podia andar descalço, sem camisa, nem tomar sorvete, muito menos ir à praia ou brincar com outros meninos. Nunca soltei pipa, nunca brinquei de bola de gude, nem joguei futebol, nem qualquer outra brincadeira de moleque. Embora tivesse uma vida familiar feliz e plena de carinho, esse isolamento das demais crianças me induzia a uma vida reclusa. Com isso, eu passava horas e mais horas, durante anos, trancado no meu quarto de menino, desenhando, ouvindo música, lendo, escrevendo e explorando o meu mundo interior, já que o exterior me era inacessível. Era um quase-autista.
Hoje, sabe-se que alguns autistas estabelecem conexões, ainda não muito bem compreendidas, com alguma dimensão do conhecimento humano. Isso gerou o conceito do autista savant. Em francês, savant significa sábio. É uma deficiência mental, mas que, de alguma maneira, permite ao autista acessar conhecimentos que as pessoas normais não conseguem.

sábado, 14 de janeiro de 2017 | Autor:

Desde cedo, eu não me via trabalhando em algo que não me gratificasse. Nem sequer via o trabalho como uma fonte de renda.
Aos oito anos de idade eu disse aos meus pais que não era justo o lixeiro ganhar menos que o médico. Meu pai me explicou que o médico estudou e, por isso, fazia jus a um salário maior do que o do lixeiro. E que, por isso mesmo, eu deveria estudar, para conseguir um bom emprego e ganhar bem.
Na minha lógica infantil, questionei que o lixeiro já estava fazendo um trabalho mais desagradável. Ainda por cima, deveria ganhar menos? Disse ao meu genitor que todos deveriam ganhar a mesma coisa e que uns ganhariam x em um trabalho mais gostoso, outros em um não tão agradável, de acordo com a capacidade de cada um, mas que isso não deveria interferir nos proventos. É claro que ninguém concordava com essa premissa. Mas a ideia de que deveríamos perseguir uma carreira que nos fosse agradável, continuou na minha mente para sempre.