quarta-feira, 9 de setembro de 2009 | Autor:

Não é exatamente um livro. Nem tem autor. É o presente de aniversário que os alunos e instrutores se propuseram a me dar no dia 18 de fevereiro, mas que só ficou pronto agora. Tiveram a ideia de reunir em um só lugar, em um só volume, uma quantidade de reportagens e entrevistas realizadas pela Imprensa escrita de vários países, fotografias inéditas de eventos e solenidades relevantes, fotos antigas (mas agora em cores), reprodução de diplomas e certificados e pouco texto, apenas explicativo. O exemplar tem o tamanho A-4 e é todo rodado em quatro cores, papel reciclado, impregnado com perfume. Foram rodados alguns exemplares com capa dura e outros em brochura. Está lindo!

Como foram feitos para presente de aniversário, a verba arrecadada pelos instrutores e alunos que tiveram essa boa iniciativa não foi suficiente para imprimir muitos exemplares. Dessa forma, acredito que a edição será esgotada ainda este mês.

Ao folhear o Histórico e Trajetória, tive a sensação de que ele vai ser muito importante em três frentes:

1 – Mantendo um exemplar na recepção das escolas e outro na sala de convivência dos alunos, para que candidatos e praticantes possam folheá-lo e tomar conhecimento da abrangência do reconhecimento internacional da nossa obra por parte de autoridades, instituições governamentais, filantrópicas, culturais, acadêmicas e outras. Os alunos adoram. Os candidatos passam a contar com mais esse diferencial ao pesar prós e contras no julgamento do nosso trabalho.

2 – Oferecendo um exemplar sempre que algum jornalista procurar a escola para realizar alguma reportagem ou entrevista, mandando entregar a ele o Histórico e Trajetória previamente, antes de agendar dia e hora para concedê-la.

3 – Enviando um exemplar para instituições de ensino, condomínios, academias, clubes e empresas junto com propostas de terceirização, convênios e planejamentos de cursos.

Dessa forma, estaremos esclarecendo de forma elegante quem somos nós, qual é a nossa proposta, de onde viemos, quais as nossas qualificações e realizações anteriores. Como as pessoas sempre gostam de esclarecimentos, esse material será muito bem-vindo. Lembre-se também de que os que declaram que não gostam de nós são quase sempre os que não nos conhecem, nunca leram nosso livro principal, Quando é Preciso Ser Forte, (do tipo “não li e não gostei“), nunca visitaram uma escola nossa e nunca conversaram comigo, pessoalmente. Daí a importância deste novo livro e da entrevista gravada em vídeo pelo jornalista António Mateus, que consta deste blog. Tenho a certeza de que os alunos e leitores saberão sugerir outras boas utilizações para o Histórico e Trajetória, bem como para o vídeo da entrevista.

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terça-feira, 8 de setembro de 2009 | Autor:

Resposta à penúltima pergunta da entrevista com António Mateus:

“Eu gostaria de chegar a um ponto em que as pessoas, minimamente, escutassem o que nós temos a dizer. Que nos permitissem falar. Que não nos amordaçassem. Porque o grande problema que eu tenho sentido, é que nós temos coisas muito boas para dizer, não propondo um debate, mas propondo uma reflexão. O que ocorre é que os que não gostam do sistema, ou pensam que não gostam, não escutaram. Eles não conversaram comigo, não conversaram conosco, não conheceram a nossa gente, não leram nossos livros. Então, essa mordaça, eu gostaria, o meu sonho seria poder arrancar essa mordaça.

Eu me sinto sob aquela punição antiga, punição eclesiástica, do silêncio obsequioso. “Disse o que não devia, não falará mais.” E realmente eu sinto muito isso. Não querem que eu fale. Mas você observa que o que eu falo não é polêmico. Não considero polêmico, porque nós não estamos polemizando, nós não estamos discordando dos outros. Não é agressivo, acho que não é, não tenho intenção de que seja. Não quero agredir ninguém. E a proposta é boa, a proposta é uma juventude saudável. Nós trabalhamos essencialmente com adultos jovens. Portanto, produzir uma juventude saudável, juventude longe das drogas, do álcool e do fumo, se mais nada prestasse, pelo menos isso seria uma contribuição a ser reconhecida, que o nosso trabalho já está há meio século proporcionando à sociedade.”

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009 | Autor:

A ideia me surgiu a partir do comentário abaixo, do Arthur Costi:

Arthur Costi

Me fez lembrar a entrevista com Joseph Campbell que originou o livro O poder do mito.

Realmente quando há um real interesse por parte do jornalista é possível extrair muito conteúdo e mostrar a amplitude de nosso trabalho, as outras entrevistas por estarem dentro de um rótulo (yôga) acabavam fazendo com que você dedicasse praticamente o tempo inteiro desfazendo mal-entendidos e pré-conceitos.

Meus sinceros parabéns ao António Mateus por permitir que o mundo conheça o que o DeRose está propondo, proposta esta que vai muito além de algumas técnicas, estamos mostrando uma Cultura.

Será que seria possível legendar a entrevista em inglês? Eu não sei como fazer isso mas acho uma ótima idéia para esse vídeo ficar realmente acessível ao mundo todo.

Abraços!

Arthur Costi
Unidade Centro Cívico – Curitiba PR
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009 | Autor:

Os que dizem que não gostam de nós sempre são os que não nos conhecem, os que não leram nenhum livro do DeRose, os que não o conheceram pessoalmente. Os que nos conhecem, imediatamente mudam de opinião e passam a gostar de nós.

Assim sendo, nosso compromisso é o de que os nossos alunos e instrutores informem o mundo exterior (familiares, amigos, mídia) sobre:

– Quem somos nós, realmente;

– O que ensinamos;

– A que nos propomos.

Tudo isso, sem mencionar nenhuma palavra que possa conduzir a falsos estereótipos, preconceitos e discriminações.

Os que estiveram no Festival Internacional de São Paulo, saíram de lá com a convicção da importância de divulgar a Nossa Cultura. Espero que cada leitor deste blog assuma a mesma missão.

Para auxiliá-lo nessa tarefa, postamos o vídeo de uma entrevista gravada em Portugal que não menciona nenhum termo que induza a estereótipos, a fim de que você possa fornecer o link às pessoas para assistirem. Foi instalado um dispositivo de forma que, além de indicar o link, você também possa fazer download para exibir em reuniões especialmente organizadas com esse objetivo ou, ainda, gravar CDs ou DVDs para presentear os amigos, os familiares e a mídia.

Essa entrevista precisa ser muito divulgada para todos os seus conhecidos, parentes e meios de comunicação, para que entendam o que é o Método DeRose. E para que, se vierem nos entrevistar, possamos dialogar sobre temas realmente abrangentes e relevantes, sem nos restringirmos a “lugares-comuns”.

Faça o download da entrevista com DeRose neste link: http://www.uni-yoga.org/entrevista_derose_tv.php

 

Gustavo Marson

Oi Mestre!

Aqui em Joinville passamos a entrevista em todas as nossas turmas, durante as aulas práticas, realizando permanência em ásanas. Essa foi uma forma de todos, até mesmo aqueles que “não tem tempo”, assistirem a entrevista. O resultado foi ótimo, todos elogiaram e muitos disseram que vão passar adiante.

Agora vamos continuar divulgando e distribuindo cópias em DVD.

Grande abraço.

Gustavo Marson
Joinville – SC

Fabiano Gomes

Mestrão,
Semana passada matriculei um novo aluno em minha escola. Este, integrante da mais alta classe de nossa sociedade (preservarei o nome) de muita influencia inclusive no âmbito nacional em função do trabalho que exerce. É uma grande pessoa, exigente, detalhista.
Disse-me ele o seguinte, olhando para minha placa (Uni-Yôga): “não sabia que vocês trabalhavam com o método DeRose, pois não vi o nome na placa. Se soubesse que vocês trabalhavam com este método, eu tinha parado aqui antes.”
É! Método DeRose é mesmo outra coisa.
Grande abraço

Fabiano Gomes – Porto Alegre

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009 | Autor:

Lembra-se de que há algum tempo a Fée enviou um informativo para coletar textos intitulados: “Eu conheci o DeRose”?

Na ocasião, algumas pessoas enviaram seus textos, mas depois caiu no esquecimento. Agora ela está retomando a compilação da obra e convida você a participar. Por uma questão de praticidade, poderá postar seu texto no blog.

Vamos torcer para que o projeto chegue a um bom termo e que os depoimentos sejam interessantes, inusitados, curiosos, verdadeiros, engraçados, profundos, sinceros. Enfim, que tenhamos um livro divertido e instrutivo, cujo objetivo não seja adular nem lustrar o ego de quem quer que seja, mas sim acrescentar, elucidar, esclarecer, ilustrar e registrar fatos que contribuam para a construção da nossa história. Fatos esses que às vezes só uma pessoa conhece, fatos que eu mesmo talvez não conheça, fatos que quase todos já tenham esquecido ou jamais sabido, mas que possam ser do interesse da nossa “famiglia”.

Acho que cabe aqui citar um texto que a colega Tânia Loureiro postou aqui no blog:

Mestre, partilho consigo e com o mundo DeRose a analogia feita pelo médico, cientista e professor universitário brasileiro, no campo da farmacologia – Gilberto de Nucci – sobre o comportamento Humano.

Ele diz o seguinte:
“Os Homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.
Na sacola da frente, nós colocamos as nossas qualidades.
Na sacola de trás, guardamos todos os nossos defeitos.
Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuimos, presas em nosso peito. Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente, nas costas do companheiro que está adiante, todos os defeitos que ele possui.
E nos julgamos melhores que ele – sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.”

… Felizmente que nós carregamos as duas sacolas bem na frente, atentos às qualidades e aos defeitos!

Beijo com muito SwáSthya!

Tânia Loureiro
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009 | Autor:

Foram três dias de estudo, práticas, vivências, companheirismo, coreografias de tirar o fôlego, um friozinho gostoso e comidinhas capazes de converter em vegetariano entusiasta o mais fanático comedor de cadáveres. Dei um curso sobre meditação que os mais antigos, como o Joris Marengo e o Edgardo Caramella, declararam que nunca antes havia sido dado, com informações inéditas. Muitas reuniões fecundas, muitas conversas informais, muitas amizades reforçadas.

Depois das coreografias, o Festival nos brindou com um desfile das roupas produzidas pelos mais diversos instrutores e alunos das nossas escolas. Ficamos fascinados com o bom-gosto e altíssimo padrão. Dava para perceber que o nosso público evoluiu bastante e hoje exige, acima de tudo, qualidade e bom acabamento nos produtos (assim como nos serviços). As escolas que optaram por produzir roupas, tanto as de prática, quanto as de uso no dia-a-dia, vão suprir essa demanda para todo o Brasil e para os demais países que fazem parte da nossa Jurisdição das Américas e Europa. Há alguns meses, um ex-colega que deixou a rede DeRose por motivo de força maior, pouco tempo depois acabou por fechar sua escola e abandonou a profissão. Na época, ele comentou que a maior besteira que cometeu foi ter saído da rede e que se não tivesse saído estaria muito mais feliz e bem de vida. No festival, nós compreendemos o porquê.

No sábado tivemos noite de autógrafos de quatro lançamentos: o livro de alimentação vegetariana, da Rosângela de Castro; o livro de mantras, de Ricardo e Caio Melo; o livro de poesias do Fábio Euksuzian; e o meu, de viagens à Índia. Só em um evento da nossa família poderia ocorrer o lançamento simultâneo de quatro livros novos, todos de instrutores do Método. Tive oportunidade de perguntar apenas aos autores do livro de mantra quantos exemplares venderam. Foram mais de 400 exemplares! Isso, com a concorrência concomitante dos outros três! Nenhum autor lá fora tem tanto sucesso. Isso ainda não é nada comparado com as dezenas de milhares de exemplares que poderão ser fornecidos às escolas da nossa rede internacional.

No salão principal, onde ficam os stands e também onde a moçada permanece entre uma atividade e outra, ou simplesmente para descansar, rodou ininterruptamente o vídeo da entrevista realizada em Portugal. Uma entrevista de uma hora de duração, sem que a palavra Yôga tivesse sido pronunciada nem pelo entrevistador, nem pelo entrevistado. E, tampouco, termo algum de sânscrito, nem conceito algum esterotipado. Essa matéria foi feita para mostrar aos nossos instrutores, aos nossos alunos, e aos entrevistadores de todos os países que temos muito a dizer sobre a Nossa Cultura e que não precisamos nos ater aos velhos e batidos estereótipos. E, se ficou interessante? Basta dizer que o maître do hotel queria comprar uma cópia!

O tema deste evento foi:

Os que dizem que não gostam de nós sempre são os que não nos conhecem, os que não leram nenhum livro do DeRose, os que não o conheceram pessoalmente. Os que nos conhecem, imediatamente mudam de opinião e passam a gostar de nós.

 Assim sendo, a missão transmitida foi a de que os nossos alunos e instrutores informem o mundo exterior (familiares, amigos, mídia) sobre:

– Quem somos nós, realmente;

– O que ensinamos;

– A que nos propomos.

Tudo isso, sem mencionar nenhuma palavra que possa conduzir a falsos estereótipos, preconceitos e discriminações.

Os que lá estiveram, saíram com a convicção da importância de divulgar a Nossa Cultura. Espero que cada leitor deste blog assuma a mesma missão.

Para auxiliá-lo nesse tarefa, postamos a entrevista acima mencionada, a fim de que você possa fornecer o link  às pessoas, para que a assistam. Foi instalado um dispositivo permitindo que você, além de indicar o link, também possa fazer download para exibir em reuniões especialmente organizadas com esse objetivo ou, ainda, gravar CDs para presentear os amigos e a mídia.

Essa entrevista precisa ser muito divulgada para todos os seus amigos, parentes e meios de comunicação, para que entendam o que é o Método DeRose. E para que, se vierem nos entrevistar, possamos dialogar sobre temas realmente abrangentes e relevantes.

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quinta-feira, 30 de julho de 2009 | Autor:

“No passado, queimavam os hereges com lenha.
Hoje, queimam-nos com jornais.”
DeRose

Contribuição da Anahí:

“Eu, Galileu Galilei, filho do falecido Vincenzo Galilei, de Florença, com 70 anos de idade, tendo sido trazido pessoalmente ao julgamento e ajoelhando-me diante de vós. eminentíssimos e reverendíssimos Cardeais Inquisidores-gerais da Comunidade Cristã Universal contra a depravação herética, tendo frente a meus olhos os Santos Evangelhos, que toco com as minhas próprias mãos, juro que sempre acreditei e, com o auxílio de Deus, acreditarei de futuro, em cada artigo que a sagrada Igreja Católica de Roma sustenta, ensina e prega. Mas porque este Sagrado Ofício me ordenou que abandonasse completamente a falsa opinião, a qual sustenta que o Sol é o centro do mundo e imóvel, e proíbe abraçar, defender ou ensinar de qualquer modo a dita falsa doutrina. […] Eu desejo remover da mente de Vossas Eminências e da de cada cristão católico esta suspeita correctamente concebida contra mim; portanto, com sinceridade de coração e verdadeira fé, abjuro, maldigo e detesto os ditos erros e heresias, e em geral todos os outros erros e seitas contrários à dita Santa Igreja; e eu juro que nunca mais no futuro direi, ou afirmarei nada, verbalmente ou por escrito, que possa levantar semelhante suspeita contra mim, mas se eu vier a conhecer qualquer herege ou qualquer suspeito de heresia, eu o denunciarei a este Santo Ofício ou ao inquiridor Ordinário do lugar onde eu estiver. Juro, além disso, e prometo que cumprirei e observarei todas as penitências que me foram ou sejam impostas por este Santo Ofício. Mas se por acaso eu vier a violar qualquer uma de minhas ditas promessas, juramentos e protestos (o que Deus não permita), sujeitar-me-ei a todas as penas e punições que forem decretadas e promulgadas pelos sagrados cânones e outras constituições gerais e particulares contra delinquentes assim descritos. Portanto, com a ajuda de Deus e de seus Santos Evangelhos, que eu toco com as minhas mãos, eu, abaixo assinado, Galileu Galilei, abjurei, jurei, prometi e me obriguei moralmente ao que está acima escrito, e, em fé de que, com minha própria mão, assinei este manuscrito de minha abjuração, o qual eu recitei palavra por palavra.”

A capacidade de resistência à tortura tem limites. Eu aguentei por 50 anos, mas já estou quase confessando o que não fiz, para que me deixem em paz. Confira no prefácio do meu livro Quando é preciso ser forte.

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