segunda-feira, 22 de junho de 2009 | Autor:

Foi uma experiência maravilhosa, poder me sentar com o proprietário-investidor, a Diretora e os instrutores da Unidade Itaim, almoçar na própria escola e conversar descontraidamente, sem pressa, sem barulho, sem stress. Esta é uma atividade nova, que vamos praticar paralelamente com a “Conversa com os alunos” que realizo sem custo algum todas as quartas-feiras nas unidades que o solicitarem. Para mim é um prazer conversar com os alunos e outro prazer maior ainda almoçar com os instrutores sempre que possível. Vamos aproveitar para usufruir dessas duas ações de convivência enquanto isso está sendo possível. Não sabemos como será o dia de amanhã.

Estas atividades culturais são realizadas não somente em São Paulo, mas também quando estou em viagem pela sua cidade. Em viagem, a conversa com os alunos pode ser feita na sexta-feira à noite, sempre que não houver lançamento de livro. E o almoço com a equipe, no sábado e domingo, já é uma prática tradicional quando em viagem. Não deixe passar a oportunidade.

Outra ação que me deu muita satisfação foi marcar almoços com professores de diferentes linhas de Yoga. Muitos, nem nos conhecíamos pessoalmente. Outros, conhecíamos, mas nunca havíamos tido oportunidade de sentar, almoçar e conversar. Foi uma experiência muito gratificante para ambas as partes. Todos os que aceitaram meu convite foram muito cordiais e pudemos desfazer alguma imagem injusta que ambos pudéssemos ter alimentado em relação um ao outro. Em todos os almoços trocamos presentes, palavras sinceras de carinho e admiração recíproca, e longos abraços emocionados.

Leia mais »

segunda-feira, 22 de junho de 2009 | Autor:

Comíamos muitos cereais, raízes, frutas e hortaliças, ovos, leite, coalhada, queijo e manteiga. Algumas tribos do noroeste alimentavam-se também de peixes, mas na nossa região considerávamos primitivismo agarrar um animal, ave ou peixe, matá-lo brutalmente e devorá-lo como fazem os mais selvagens predadores.

Nós nos afeiçoávamos às cabras e búfalos, mas não conseguíamos sentir afeição pelos tigres que matavam e dilaceravam nossos animais e parentes. A maior parte das famílias já havia perdido pelo menos um ente querido morto por algum animal carnívoro. Não podíamos descer ao mesmo nível animalesco dessas feras.

Como observávamos muito a natureza à nossa volta, percebíamos que os animais vegetarianos eram amistosos e podiam ser amansados a ponto de trabalhar conosco; e os deixávamos dormir ao nosso lado sem perigo de sermos atacados por eles no meio da noite. Nenhum animal carnívoro pôde ser domesticado para trabalhar para nós, para ser montado ou para puxar uma carroça. Somente o cão se afeiçoou ao homem e, mesmo assim, não nos dava leite nem puxava nossos arados e só servia para a guarda, muitas vezes representando perigo para nossos vizinhos.

Notamos também diferenças entre as tribos, que podiam ser atribuídas aos hábitos alimentares. O corpo dos que não abatiam animais para se alimentar de suas carnes mortas era mais saudável, a pele bonita e macia, o semblante apaziguado e amistoso. Os do noroeste, além de serem fisicamente mais rudes, quando algo os desagradava aceitavam tranqüilamente sangrar o desafeto, pois estavam habituados a derramar sangue dos animais.

Nossas comidas também eram mais saborosas e aromáticas. Certa vez provamos da comida feita por um clã nômade que nos visitara. Às carnes, é claro, tivemos repulsa e não admitimos colocá-las na boca, até por uma questão de higiene. Mas alguns vegetais que as acompanhavam, aceitamos. Não tinham gosto de nada. Era como se eles achassem que comida era a carne, e que esta não precisava de temperos. O resto não merecia nenhum cuidado especial. Quando lhes oferecemos nossos vegetais preparados em fornos, com leite e manteiga, condimentados com ervas e sementes aromáticas, largaram de lado a deles e preferiram a nossa comida. Também nos pareceu que não conheciam a arte de fazer pão, pois, sendo nômades, não plantavam os cereais e, assim, davam preferência à caça e à pesca.

Tínhamos vários tipos de pão, cada qual com uma seleção de grãos e ervas, e com um formato diferente. Porém, era sempre pesado e duro. Quando perguntei à minha mãe se não podia ser mais macio, ela riu, fez uma careta e não me respondeu. Fiz-lhe outra careta e continuei mastigando meu pedaço de pão. Mais tarde, descobri que podia deixá-lo um pouco no leite e conseguia a maciez desejada.

Uma iguaria que preparávamos era uma combinação de grãos, deixados de molho em água e ervas aromáticas durante a noite. No verão, comíamos esse prato cru, acompanhado de coalhada. No inverno, o cozinhávamos e nos servíamos dele ainda fumegando.

Nossa família tinha um carinho especial por um arbusto que dava umas sementes redondas, escuras e brilhantes, que eram moídas e guardadas para serem adicionadas a algumas receitas. Além de perfumar o alimento e enriquecer o sabor, dizia-se que tinha a propriedade de aumentar a energia para o trabalho e evitar doenças.

Leia mais »

sexta-feira, 22 de maio de 2009 | Autor:

O companheiro Steve nos enviou esta notícia genial:

steve

Sei que o post já é do mês passado, mas só li agora e gostaria de compartilhar um texto deste grande gênio, não somente na tecnologia.
“É certamente preferível produzir vegetais, e penso, por isso, que o vegetarianismo é um louvável abandono de um habito bárbaro instituído. Que podemos subsistir com alimentos vegetais e fazer o nosso trabalho até com vantagens não é uma teoria, mas sim um facto bem demonstrado. Muitas raças vivem quase exclusivamente á base de vegetais e são superiores psicologicamente e em força. (…) Tendo em conta estes factos, todos os esforços devem ser feitos para parar o abate cruel e desnecessários de animais, que deve ser destrutivo para os nossos princípios morais.” Texto publicado na Century Illustrated Magazine, em Junho de 1900.

Leia mais »

quinta-feira, 9 de abril de 2009 | Autor:

Um pouco de humor:

Tem gente que entende a frase “ser vegetariano” um pouco ao pé da letra: http://eupodiatamatando.com/wp-content/uploads/2010/04/vegetando.jpg

Marco Carvalho

domingo, 1 de fevereiro de 2009 | Autor:

Não coma carne

A carne vermelha é responsável por boa parte do colesterol ruim do organismo, e a carne branca é a mais tóxica pela quantidade de cadaverina e putricina (olha os nomes!), toxinas responsáveis pela decomposição. Ao não comer carnes, você também vai ajudar o meio ambiente. Nos últimos 30 anos, mais de 40% da floresta amazônica foi destruída para a construção de pastos para gado de corte.

Não substitua a carne por coisa alguma. O que é ruim, não se substitui: elimina-se! Tornei-me vegetariano ao 16 anos de idade e nunca substituí a carne. Na verdade, até hoje continuo tendo “geladeira de adolescente”, só com coisas gostosas e nenhuma verdura. Sou vegetariano há meio século, cresci mais que o meu pai, mais que o meu irmão e estou em muito melhores condições físicas do que a grande maioria dos homens (velhotes) da minha idade.

Mais informações nos posts: O que é que você come? e Alimentação com carnes polui mais que todos os veículos do mundo.

Gustavo Cardoso, da Inglaterra, nos enviou este link superinteressante sobre a opção vegan (vegana). Nós no Yôga somos lactovegetarianos (ou alguns, ovolactovegetarianos), mas o vídeo é muito útil para nós também.

http://video.google.com/videoplay?docid=5473738085353371179&ei=HWqFSdnDB42siALT5fj8Cg&q=vegan

Leia mais »

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009 | Autor:

 http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2002/03/19509.shtml

McDonald’s indenizará vegetarianos com US$10 milhões de dólares

 

A empresa multinacional Mcdonald’s, deverá se desculpar publicamente e pagar 10 milhões de dólares a vegetarianos e grupos religiosos por usar condimentos com extratos de carne em suas batatas fritas, segundo o jornal The New York

 

 

McDonald’s indenizará vegetarianos com US$10 milhões de dólares
18:59 09/03

A empresa multinacional Mcdonald’s, deverá se desculpar publicamente e pagar 10 milhões de dólares a vegetarianos e grupos religiosos por usar condimentos com extratos de carne em suas batatas fritas, segundo o jornal The New York Times.

Os planos fazem parte de um acordo dos cinco processos judiciais apresentados contra a empresa de fast-food.

Os processos foram apresentados por 12 demandantes de diferentes grupos vegetarianos e religiosos, e segundo a proposta do acordo, 60 por cento dos 10 milhões de dólares serão destinados aos grupos vegetarianos e o restante a grupos hindus e sijs. [Tá errado. Eles quiseram dizer hindus e sikhs!]

McDonald também deverá pagar 4.000 dólares a cada um dos reclamantes, que disseram que a empresa descreveu de maneira errada as suas batatas fritas como “vegetarianas”.

Na semana passada, a rede MacDonald’s já emitiu uma desculpa pela utilização de ingredientes com sabor de carne nas batatas fritas.

No entanto, os demandantes rejeitaram as desculpas dizendo que a empresa tinha de fazer mais para reparar os danos, já que informou mal aos consumidores, dizendo que tinha substituído o azeite para fritar as batatas e que agora era vegetal, o que fazia com que o produto fosse apropriado para os vegetarianos.

A empresa deve publicar suas desculpas em sua página na Internet, além de contratar assessores vegetarianos para que não volte a acontecer algo parecido.

Quando o MacDonald’s divulgou no ano passado que utilizava comida para bezerros como ingrediente em suas batatas fritas, os grupos hindus atacaram um estabelecimento da empresa em Bombaím.

Os pedidos nos Estados Unidos foram apresentados por grupos de Washington, da Califórnia, do Texas, de Ilinois e de Nova Jérsei.

 

Email:: [email protected]
URL:: http://www.ig.com.br

Leia mais »

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009 | Autor:

http://brasil.indymedia.org/pt/blue/2005/10/331464.shtml

Mastercard irrita vegetarianos com campanha

 

Irritados com propaganda da administradora de cartões Mastercard, que diz que “não ter nenhum amigo vegetariano não tem preço”, consumidores reclamam junto à empresa e muitos cancelam seus cartões.

 

 

Responsabilidade Social: Não tem preço

Irritados com propaganda da administradora de cartões Mastercard, que diz que “não ter nenhum amigo vegetariano não tem preço”, consumidores reclamam junto à empresa e muitos cancelam seus cartões.

A consumidora Celina Resende conta que já tinha o cartão há 17 anos e que se sentiu desrespeitada na sua opção de não comer carne. “Não quero me utilizar de um serviço que associou seu nome à ridicularização e discriminação de pessoas que acreditam no que acredito”, ela diz.

Questionada por alguns consumidores, a McCann Erickson, agência responsável pela campanha da Mastercard, se defendeu dizendo que “não houve a intenção de segregar, ridicularizar ou ofender qualquer cidadão ou segmento social, optante ou não pelo vegetarianismo. A menção a ‘não ter amigo vegetariano’ apenas teve a intenção de reforçar o cunho da promoção que é destinada a pessoas que compareçam aos estabelecimentos participantes -no caso churrascarias- em companhia de outra pessoa.”

Para o advogado Flávio Hernadez, “umas das interpretações mais claras entre as possíveis é a de que ‘não ter nenhum amigo vegetariano’ é algo muito bom, afinal não tem preço, logo esta sentença nos faz concluir que vegetarianos são pessoas indesejáveis.” O advogado acredita que a agência não teve “a intenção de prejudicar, descriminar ou ainda rotular um grupo específico, no caso, os vegetarianos, entretanto, o resultado da propaganda foi a polêmica (negativa) no meio vegetariano.”

Leia mais »