sábado, 24 de janeiro de 2009 | Autor:

Algumas pessoas me perguntam como é que tenho tempo de escrever tantos livros, revisar os livros de vários colegas (alguns estou re-re-revisando há oito anos!), redigir seus prefácios, escrever tantas cartas pessoais enviadas por correio comum, tantos informativos a ponto de os instrutores receberem até dois, três, quatro por semana, preparar contratos e estatutos, participar das reuniões do Conselho, frequentar as reuniões do Rotary, as solenidades da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História e outras entidades, entrar oito vezes por dia no blog, viajar tanto, dar cursos e ainda conseguir dormir de vez em quando.

Bem, escrever é uma cachaça. Eu acordo, coloco o grilhão no meu tornozelo e prendo na mesa de trabalho e fico aqui dezesseis horas por dia. Por isso escritor e escravo começam com o mesmo radical em português. Na verdade, “escrever é preciso, viver não é preciso.” [Responda sem consultar o Google: a quem esta sentença está parafraseando? Acho que ninguém vai responder mesmo, pois a outra pergunta como esta que eu fiz num post do dia 21 ficou sem resposta.]

Se você quer vencer em seja lá o que for, esporte, arte, literatura, magistério, Yôga, artes marciais, ballet, piano, o que quer que seja, a dedicação tem que ser nesse nível.

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009 | Autor:

José Afonso
http://www.espaceenergie.fr | [email protected] | 82.238.72.9

Outra opção é colocar o endereço do blog na assinatura do email, divulgando a cada email enviado:

José Afonso
http://www.espaceenergie.fr
+33 1 43 54 38 42

Visitez le blog du De Rose:
http://www.uni-yoga.org/blogdoderose/

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terça-feira, 13 de janeiro de 2009 | Autor:

Colei aqui o texto do comentário do Luciano Laranjeira, por considerá-lo extremamente importante. Gostaria que você fizesse o máximo ao seu alcance para tornar a nossa presença mais expressiva na Wikipedia, bem como em todas as demais ferramentas de compartilhamento de informações hoje disponíveis.

“Mestre,

Notei que boa parte do conteúdo na Wikipedia a respeito de Yôga, não fala de Yôga, fala de Ioga e afins.

Seria interessante haver um esforço de nossa parte corrigir o conteúdo literário dessa ferramenta tão utilizada por milhares de pessoas, inclusive no Brasil.

Para quem não conhece a Wikipedia um site que serve como uma biblioteca virtual gratúita e colaborativa, ou seja, qualquer um pode acessar e escrever. Há moderação para evitar propaganda, mas não para revisar o conteúdo publicado. Não há como evitar descrições equivocadas, senão indo lá e escrevendo também.

Muita gente usa. Aliás, muita gente toma o que está escrito lá como literatura confiável, dando mais crédito a Wikipedia do que à enciclopédias mais tradicionais ou dicionários.

Grato, forte abraço.

Luciano Laranjeira” Leia mais »

terça-feira, 30 de dezembro de 2008 | Autor:

O MELHOR AMIGO

“Existem pessoas que não gostam de cães. Estas, com certeza, nunca tiveram em sua vida um amigo de quatro patas. Ou, se tiveram, nunca olharam dentro daqueles olhos para perceber quem estava ali.

Um cão é um anjo que vem ao mundo ensinar amor! Quem mais pode dar amor incondicional, amizade sem pedir nada em troca, afeição sem esperar retorno, proteção sem ganhar nada, fidelidade vinte e quatro horas por dia?

Ah! Não me venha com essa de que os pais ou filhos fazem isso, porque os pais e os filhos são humanos, irritam-se, afastam-se…

Um cão não se afasta, mesmo quando você o agride. Ele retorna cabisbaixo pedindo desculpas por algo que talvez não tenha feito, lambendo suas mãos a suplicar perdão.

Alguns anjos não possuem asas, possuem quatro patas, corpo peludo, nariz de bolinha, orelhas de atenção, olhar de aflição e carência.

Apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os outros (os com asas) e se dedicam aos seres humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se.

O bom seria se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de um cão.”

 

Alguém me enviou este texto, um grande amigo meu, certamente. Mas não assinou. Nem informou de quem era a autoria. Assim, não posso dar o crédito a quem enviou nem a quem escreveu esse texto tão delicado e sensível. De qualquer forma, meu agradecimento a ambos.

DeRose Leia mais »

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008 | Autor:

” … Porém, como espero que creiam,
Se até hoje no Natal ceiam
sem, contudo, saber ou lembrar
que na ceia do último dia
um Avatar havia! …”

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008 | Autor:

Era uma vez um menino cheio de idéias estranhas. Ele achava que o infinito era pequeno e que o eterno era curto. Conversava com as Árvores e com as Pedras, e se emocionava com elas, pela magnitude do que lhe contavam. Um dia as Árvores lhe disseram:

– Sabe? No nosso Universo cada uma de nós cumpre o que lhe cabe, pela satisfação de fazer assim. Nenhuma de nós se exime da sua parte. Os humanos passam suas vidas a só fazer coisas que lhes resultem em conflitos, infelicidade e doença. Não fazem o que realmente gostariam. Caem no cativeiro da civilização, trabalham no que não gostam para ganhar a vida e perdem-na, em vão, ao nada fazer de bom. Por isso tornam-se rabugentos, envelhecem e morrem insatisfeitos. Procure você viver feliz como nós, pois alimentamo-nos, respiramos e reproduzimo-nos, de acordo com a Natureza. Assim, quando morremos, na verdade continuamos vivas em nossas sementes e crescemos de novo. Vá e ensine isso aos que, como você, podem ouvir nossas palavras. Fará muita gente feliz, livre da escravidão da hipocrisia.

O garoto ainda era pequeno para saber a extensão do que lhe propunham as Árvores, mas concordou em levar essa mensagem aos homens. Entretanto as Pedras, que até então tinham-se mantido muito quietas, começaram a falar e disseram coisas aterradoras!

Uma Pedra maior e coberta de musgo, o que lhe conferia um ar ancião e sacerdotal, tomou a frente das demais e falou fundo, ecoando dentro da sua alma:

– Não, você não deve cometer a imprudência de levar aos homens a mensagem das Árvores. Nós somos Pedras frias e friamente julgamos. Estamos aqui há mais tempo que elas e temos visto o transcorrer desta pequena História Universal dos humanos. Antes de você, muitos receberam essa mensagem e foram incumbidos, por elas, de recuperar a felicidade que os hominídeos perderam ao ignorar as leis naturais. Todos quantos tentaram ajudar a humanidade foram perseguidos, difamados e martirizados. Cada um conforme os costumes de sua época: crucificados em nome da justiça, queimados em praça pública em nome de Deus e tantos outros martírios pelos quais você mesmo já passou várias vezes e se esqueceu… Hoje você pensa que não corre mais perigo e aceita tentar outra vez. Quanta falta de senso! Quando começar a dizer as coisas que as Árvores transmitiram, vão primeiro tentar comprá-lo. Se você não sucumbir ao tilintar dos trinta dinheiros, então precisará ser realmente um forte para permanecer de pé, pois passarão a agredi-lo de todas as formas.

Mas o menino respondeu prontamente. Tomou um ramo em uma das mãos e uma pedra na outra, e bradou:

– Este é meu cetro. E este, o meu orbe. Com o vosso reino elemental construirei nosso santuário e nele reunirei aqueles que forem capazes de ouvir e de compreender. As rochas manterão do lado de fora os incapazes e as toras aquecerão, do lado de dentro, os que reconhecerem o valor deste reencontro.

As Árvores e as Pedras emudeceram. Depois as Árvores o ungiram com o orvalho sacudido pela brisa, e as Pedras depositaram em suas mãos o musgo primevo que lhes vestia, como que a abençoá-lo.

Nesse momento, os raios do Sol eram difusos por entre os ramos e a névoa da manhã. O menino olhou e compreendeu: se a luz fosse excessiva não ajudaria a enxergar, mas ofuscaria o entendimento. Então, agradeceu aos ramos e à névoa. E mesmo às Pedras que o faziam tropeçar para torná-lo mais atento aos caminhos que percorria. E amou a todos… até aos homens!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008 | Autor:

Luciano Laranjeira pede para alertar algum leitor mais distraído de que a Fábula sobre a Síndrome de Caim é uma fábula, conforme diz seu título. Tenho a certeza de que nossos leitores compreenderam a parábola . Mesmo assim, valeu a advertência. Obrigado, Luciano.