domingo, 12 de dezembro de 2010 | Autor:

Este ano batemos um record. Tivemos participantes da França, Inglaterra, Escócia, Itália, Espanha, Portugal, Brasil, Suíça, Luxemburgo e Alemanha. Muitos deles falam ou entendem português. Mesmo assim, os organizadores dos cursos providenciaram os fones de tradução simultânea para aqueles que não compreendem a nossa língua. Qual não foi a minha supresa ao ver um após o outro tirando os fones e preferindo assistir o curso em português, pois estavam compreendendo uma percentagem suficiente para acompanhar a matéria. Isso foi um indicativo de boa vontade e de que, muito provavelmente, tinham assistido nossas webclasses ou lido os livros.

Tivemos noite de autógrafos do nosso livro Eu me lembro e a realização de dois cursos em Paris. No Porto,  lançamos o nosso livro Método de Boas Maneiras, realizamos três cursos e participamos da formatura (a gala) dos novos instrutores. Na ocasião, recebi o Grão-Colar da Ordem do Mérito das Índias Orientais, com a investidura de Grão-Mestre da Ordem. A noite foi abrilhantada com uma orquestra sinfônica e três coros regidos pelo Mestre Carlos Cardoso executando mantras.

Foram eventos magistralmente organizados nos dois países e, como sempre, cuidaram de nós com muitos mimos e carinhos sem ter fim. O corpo ficou cansado, mas a alma ficou leve e descansada. Nosso profundo e eterno reconhecimento às lideranças e a todos os colegas, colaboradores voluntários, que tornaram possível esse arrebatador sucesso – sucesso deles e de todos nós!

terça-feira, 13 de julho de 2010 | Autor:

Mas como é na Índia?

Eu viajei para a Índia durante 24 anos. Frequentei vários tipos de estabelecimentos, desde as escolas até os mosteiros, dos mais sérios aos que já estavam contaminados pelo consumismo ocidental – e percebi as diferenças. Mas, em todos eles, ocorria um mesmo fenômeno. Os alunos indianos entravam na sala de aula com cara normal e roupa normal, muitas vezes praticando de calça e camisa. Os ocidentais, no entanto, pareciam um bando de alucinados que se destacavam dos hindus por serem os únicos a estar vestidos com “roupa indiana”, isto é, o equivalente àquelas camisas hipercoloridas e cheias de flores que os turistas estrangeiros usam no Brasil por acharem que aqui é assim que o povo se veste. Será que não percebem que nenhum brasileiro está portando aquelas camisas espalhafatosas, ou que nenhum indiano está vestindo a tal de “roupa indiana” (especialmente as famosas “saias indianas”, que nenhuma indiana veste)?

Durante a aula de Yôga, os hindus preservam a fisionomia de pessoas perfeitamente normais, sorriem, interagem com os colegas e com o instrutor, às vezes até fazem gracejos. Os ocidentais, pelo contrário, mantêm-se muito taciturnos, com cara de santo cristão e, às vezes, babam um pouco.

Frequentemente os instrutores que levei em minhas viagens, para conhecer o verdadeiro Yôga da Índia, observaram:

– DeRose, você já percebeu que os ocidentais ficam com cara de malucos quando entram numa sala de Yôga e que os indianos são como nós do SwáSthya e preservam a cara normal?

Pois é. Aí está o x da questão. O ocidental vai à Índia, olha, mas não vê. Ouve, mas não escuta. Tanto que volta falando “ióga”, embora todos lá pronunciem Yôga, com ô fechado. É uma questão de paradigma. O ocidental enfurnou no bestunto que Yôga deveria ser de uma determinada forma. Depois ele viaja para a Índia e não consegue perceber que lá é diferente do clima cristianizado, naturéba e alternativoide que grassa no Ocidente.

Uma das fantasias é que na Índia – e nas escolas de Yôga desse país – só se coma pão integral, arroz integral, açúcar mascavo e outros modismos ocidentais. Só que não é assim. Nas escolas de Yôga come-se muito bem, desfruta-se uma comida deliciosa (obviamente vegetariana!), bem temperada e, fora isso, normal. Certa vez, uma pessoa que estava no nosso grupo pediu arroz integral ao garçom do restaurante em Nova Delhi. O empregado trouxe arroz branco. A brasileira mandou voltar e instruiu-o com mais ênfase:

– Olha, meu filho, eu quero arroz integral, compreendeu? Arroz in-te-gral!

O coitado voltou com outra porção de arroz branco. Percebendo que não agradara, explicou:

– Mas o arroz está inteirinho, Madame. Eu mesmo ajudei o cozinheiro a catar só os grãos que não estavam quebrados.

Hoje já há alguns estabelecimentos com opções integrais para atender a turistas, assim como já existem escolas de Yôga para satisfazer os devaneios dos que pagam bem para que lhes vendam o que eles querem comprar, ou seja, aquilo que o ocidental pensa que o Yôga é.

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quarta-feira, 2 de junho de 2010 | Autor:
domingo, 30 de maio de 2010 | Autor:

“O ashtánga yantra é o símbolo do SwáSthya Yôga, o Yôga Antigo. Suas origens remontam às mais arcaicas culturas da Índia e do planeta. Parte de sua estrutura é explanada no Shástra Yantra Chintamani. Nessa obra clássica, sob a ilustração consta a legenda: “Este é o yantra que detém a palavra na boca do inimigo”. Constitui um verdadeiro escudo de proteção, lastreado em arquétipos do inconsciente coletivo.

“Como qualquer escudo de proteção, não pode ser usado como arma de ataque. Assim, ninguém conseguirá utilizá-lo para fazer mal a pessoa alguma. No entanto, se alguém agredir um protegido pelo ashtánga yantra, ferir-se-á gravemente. Por isso, quase todas as pessoas que usam o verbo para atacar o portador do ashtánga yantra costumam colher tão amargos infortúnios.”

(Extraído do livro Tratado de Yôga, DeRose, Editora Nobel)

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Olá querido Mestre,

Estou com saudades tuas!

Um dia destes estava a ler sobre as rodas das Runas e achei super interessante esta roda particularmente por ser parecida com o ashtánga yantra. Percebi que existem várias rodas e que esta em particular “Helm of Awe” represeta Poder e pode ser utilizadas como amuleto de força e de proteção. Diz a lenda que quem a usar tira o poder aos seus oponentes!

http://picasaweb.google.fr/parisyogaderose/Symboles#5472977536922518242

Um grande beijinho

Filipa – Espace Energie, Paris

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Maestro,

Otra curiosidad, los indígenas del sur de Chile también tienen una simbolo similar al ashtánga yantra, pero mas rústico y minimalista. Es el dibujo que se encuentra en el “Kultrun” el tambor usado por ellos y que es considerado el mas sagrado de sus instrumentos

http://www.google.com/images?q=kultrun+mapuche&um=1&hl=es&tbs=isch:1&sa=N&start=20&ndsp=20

un abrazo afectuoso

Juan Celedón
Chile

terça-feira, 25 de maio de 2010 | Autor:

Fernando Salvio

Oi Mestre.

É tão bom postar um comentário e receber uma resposta online!

Eu entrei no Youtube esses dias e apareceram esses vídeos como recomendados. Achei bem interessantes pela idade que tem. São, segundo consta na legenda, de 1938.

Peguei até o Ser Forte para recordar a parte das viagens à Índia, e não parei.

Krisnamacharya Yoga Film

Esse aqui mostra uma mulher praticando, que acredito devia ser coisa rara na época, fora escolas Shaktas.

Namagiriammal, Wife of Krishnamacharya.

Iyengar Yoga

Iyengar Yoga 2

Finalmente, para efeito de comparação, vendo uma coreografia da Gi Correa, dá pra ver que estamos um pouco mais avançados nessa área.

Abraços,

Fernando Salvio
Al Campinas — São Paulo — SP — Brasil

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Não só vendo a coreografia da Gisele Correa, mas também a da Michele Hayashi, da Yael Barcesat, do Daniel Suassuna, do Rodrigo Vivas, do Artur Costi, do Guilherme Nunes e tantos outros virtuoses. Você encontra suas coreografias no YouTube.

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010 | Autor:

Oi Mestre,

Achei interessante.

foto01.jpg

Recente actividade exploratória na região nordeste da Índia descobriu restos de um esqueleto humano de tamanho fenomenal. Esta região da Índia é chamada Empty Quarter (quarteirão vazio).A descoberta foi feita por uma equipe do National Geographic (divisão Índia) com o auxílio do exército indiano visto que essa área está sob sua jurisdição.
A equipe de exploração também encontrou tabletes com inscrições que deixam supor que os Deuses da tradição mitológica indiana, “Brahma” criou pessoas de tamanho fenomenal, dos quais não criou mais. Eles eram muito altos, grandes, e muito poderosos, de tal forma que podiam abraçar um tronco de uma árvore e desenraizá-la. Eles foram criados para estabelecer a ordem entre nós, pois lutávamos permanentemente uns com os outros. É suposto que um dos filhos de Bhima dos irmãos Pandava tenha sido portador de tais genes. Mais tarde essas pessoas, a quem tinham sido dados todos os poderes, voltaram-se contra deus e transgrediram todas as regras. Como resultado foram destruídos pelo deus Shiva.
A equipa de pesquisa da Geo acredita que estas sejam restos dessas pessoas. O Governo da Índia pôs toda a área sob segurança e ninguém é autorizado a entrar excepto o pessoal da Nat Geo.
Veja a foto e note o tamanho dos dois homens que estão na imagem em comparação com o tamanho do esqueleto!!

foto03.jpg

http://www.mrmalas.com/todecara/gigante/foto02.jp
g[/img]

foto04.jpg

Este esqueleto é o mesmo da imagem anterior numa fase posterior de trabalhos na estação arqueológica.
De notar que estes esqueletos têm mais de 10 metros.

foto05.jpg

Podem ser encontradas em várias escrituras sagradas, referências a gigantes.
Na literatura védica, como está no texto do jornal, há menção aos gigantes. Também na tradição judaico-cristã, na Bíblia e em muitos textos considerados apócrifos, existem igualmente referências a gigantes.
Talvez estes esqueletos sejam reminiscências de outros ciclos evolutivos anteriores, em que pessoas dessa dimensão tenham dado lugar, por necessidade de adaptação, á dimensão que temos actualmente.
Qualquer que seja a explicação que os cientistas encontrem, estamos de facto perante o passado da humanidade terrena, que nos sugere que muitas realidades outras nos escapam ao conhecimento, nesta e noutras moradas da “Casa do Pai”.

Beijinho

Michele Hayashi

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Estas fotos são impressionantes. No entanto… Axioma Número Um. Vamos aguardar confirmação de autenticidade. Depois, se ela vier, vamos duvidar. E se vier um desmascaramento, vamos duvidar também. Beijinho, querida. DR

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010 | Autor:

Outro vídeo neste mesmo estilo:

http://www.youtube.com/watch?v=17jymDn0W6U

Parte-se da Índia e vai-se aos confins do Universo conhecido.

Muito bonito e bem produzido.

Alessandro Martins
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