quinta-feira, 25 de junho de 2009 | Autor:

Alguns adeptos de Yôga, especialmente no Ocidente, alimentam a ilusão de que o lado de dentro é o único que importa e que a aparência não tem nenhum valor. Assim sendo, defendem que as pessoas não devem cultivar uma boa aparência pessoal, não devem vestir-se bem ou cuidar dos cabelos, pois isso seria apenas uma demonstração de vaidade, manifestação do ego. Esse raciocínio é um sofisma, já que o lado de fora reflete inevitavelmente o que vai por dentro.

No fundo, tal opinião denota uma personalidade desajustada, que rejeita as convenções do mundo em que vivemos. Constata-se a veracidade disso ao observarmos pessoas com distúrbios psiquiátricos. Uma das maneiras mais simples de identificar esses indivíduos é pela forma exótica de se vestir ou pelos cabelos em maior ou menor desajuste em relação à época e lugar em que vivem. O simples desalinho de cabelos e/ou de roupas já pode permitir um pré-diagnóstico a um psiquiatra experiente.

A respeito da relação entre o conteúdo e a forma, podemos acrescentar que até pode-se encontrar um produto de qualidade inferior dentro de uma embalagem bonita, enganosa. Mas dificilmente se encontrará um produto bom em uma embalagem inferior. O produto bom utilizará uma embalagem discreta, elegante, com cores e formas de bom gosto e elaborada com material de boa procedência. Assim são os seres humanos.

Nós professamos uma linhagem que valoriza a estética não só no conteúdo, mas também na forma. Representamos o SwáSthya, o Yôga mais bonito do mundo na execução coreográfica das suas técnicas e nas demais manifestações exteriores, como a qualidade dos livros, o nível da linguagem, o padrão da medalha com o ÔM, a decoração das nossas sedes, o cuidado com os impressos, a aparência pessoal dos nossos praticantes et cætera. É apenas uma questão de respeito, consideração e carinho para com as pessoas que venham a travar contato conosco.

Portanto, aí vai uma recomendação aos que não ligam muito para sua aparência física: mande instalar vários espelhos grandes em diversos pontos da sua casa; e habitue-se a prestar atenção aos detalhes de todas as coisas: sua caligrafia, o papel que escolheu para escrever um lembrete, a forma como recolocou algo em uma gaveta, a maneira de sentar-se ou de segurar um objeto. Preste atenção. Importe-se com os detalhes!

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segunda-feira, 22 de junho de 2009 | Autor:

Lembro-me do meu pai. Era um homem simples, mas, como toda a gente da aldeia, vivia feliz. Devia ter uns trinta anos de idade e já estava bem consumido pelo trabalho na lavoura, pelo sol inclemente e por alguns acidentes. Havia perdido um dedo cortando lenha. Por sorte, a ferramenta era de cobre e partiu-se antes de decepar os outros dedos. Mancava um pouco por ter sido mordido no pé por um bicho peçonhento que ele não chegou a ver. Só sentiu a dor da picada e ficou dias de cama com febre. Quando se recuperou, seu pé estava endurecido como uma pedra e havia perdido o tato. Contudo, os dentes fortes constituíam seu orgulho. Gostava de sorrir por qualquer razão, pois era pretexto para mostrar que não havia perdido nenhum dente, coisa rara naquela idade avançada. Os únicos que passavam muito dessa idade eram os sábios que viviam e se alimentavam de outra forma e jamais executavam trabalhos braçais sob o sol e a chuva, nem estavam sujeitos aos ataques dos animais selvagens. Certa vez, conheci um sábio ancião com suas longas barbas brancas, símbolo da sabedoria que lhe permitira atingir tão dilatada longevidade. Acho que tinha o dobro da idade do meu pai.

Nunca vi meu pai zangado com coisa alguma. A única vez em que ele começou a ficar mais sério por causa de uma disputa com um vizinho sobre a propriedade de umas frutas, minha mãe colocou a cabeça dele em seus seios, acariciou seus longos cabelos muito negros e disse-lhe:

– A árvore está plantada fora do nosso terreno e fora do dele. Você plantou a árvore quando nosso primeiro filho nasceu. Mas quando ele faleceu, você não cuidou mais dela. O vizinho cuidou da árvore a partir de então e acha que tem direito sobre ela. Nós temos sido muito amigos desde que nos conhecemos, e ele nos ajudou e nós o ajudamos muitas vezes. As frutas que caem da árvore não podem ser motivo de conflito. Percebi que ele aprecia nossas flores. Amanhã vou me oferecer para plantar umas mudas no terreno dele e vocês fazem as pazes.

Meu pai começou a sorrir e beijar o colo da minha mãe. Logo estavam se amando como duas crianças. É que no lugar onde passei minha infância, os adultos não escondiam dos filhos os seus atos de amor. Por outro lado, meninos e meninas brincavam livremente e faziam suas descobertas sob o olhar benevolente e carinhoso dos mais velhos. Nossa civilização era alicerçada na liberdade e achávamos que todas as experiências prazerosas deveriam ser saudáveis, e nós as cultivávamos. As dolorosas deveriam ser prejudiciais e nós as evitávamos. Nós e todos os animais à nossa volta tínhamos a mesma opinião.

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segunda-feira, 22 de junho de 2009 | Autor:

Comíamos muitos cereais, raízes, frutas e hortaliças, ovos, leite, coalhada, queijo e manteiga. Algumas tribos do noroeste alimentavam-se também de peixes, mas na nossa região considerávamos primitivismo agarrar um animal, ave ou peixe, matá-lo brutalmente e devorá-lo como fazem os mais selvagens predadores.

Nós nos afeiçoávamos às cabras e búfalos, mas não conseguíamos sentir afeição pelos tigres que matavam e dilaceravam nossos animais e parentes. A maior parte das famílias já havia perdido pelo menos um ente querido morto por algum animal carnívoro. Não podíamos descer ao mesmo nível animalesco dessas feras.

Como observávamos muito a natureza à nossa volta, percebíamos que os animais vegetarianos eram amistosos e podiam ser amansados a ponto de trabalhar conosco; e os deixávamos dormir ao nosso lado sem perigo de sermos atacados por eles no meio da noite. Nenhum animal carnívoro pôde ser domesticado para trabalhar para nós, para ser montado ou para puxar uma carroça. Somente o cão se afeiçoou ao homem e, mesmo assim, não nos dava leite nem puxava nossos arados e só servia para a guarda, muitas vezes representando perigo para nossos vizinhos.

Notamos também diferenças entre as tribos, que podiam ser atribuídas aos hábitos alimentares. O corpo dos que não abatiam animais para se alimentar de suas carnes mortas era mais saudável, a pele bonita e macia, o semblante apaziguado e amistoso. Os do noroeste, além de serem fisicamente mais rudes, quando algo os desagradava aceitavam tranqüilamente sangrar o desafeto, pois estavam habituados a derramar sangue dos animais.

Nossas comidas também eram mais saborosas e aromáticas. Certa vez provamos da comida feita por um clã nômade que nos visitara. Às carnes, é claro, tivemos repulsa e não admitimos colocá-las na boca, até por uma questão de higiene. Mas alguns vegetais que as acompanhavam, aceitamos. Não tinham gosto de nada. Era como se eles achassem que comida era a carne, e que esta não precisava de temperos. O resto não merecia nenhum cuidado especial. Quando lhes oferecemos nossos vegetais preparados em fornos, com leite e manteiga, condimentados com ervas e sementes aromáticas, largaram de lado a deles e preferiram a nossa comida. Também nos pareceu que não conheciam a arte de fazer pão, pois, sendo nômades, não plantavam os cereais e, assim, davam preferência à caça e à pesca.

Tínhamos vários tipos de pão, cada qual com uma seleção de grãos e ervas, e com um formato diferente. Porém, era sempre pesado e duro. Quando perguntei à minha mãe se não podia ser mais macio, ela riu, fez uma careta e não me respondeu. Fiz-lhe outra careta e continuei mastigando meu pedaço de pão. Mais tarde, descobri que podia deixá-lo um pouco no leite e conseguia a maciez desejada.

Uma iguaria que preparávamos era uma combinação de grãos, deixados de molho em água e ervas aromáticas durante a noite. No verão, comíamos esse prato cru, acompanhado de coalhada. No inverno, o cozinhávamos e nos servíamos dele ainda fumegando.

Nossa família tinha um carinho especial por um arbusto que dava umas sementes redondas, escuras e brilhantes, que eram moídas e guardadas para serem adicionadas a algumas receitas. Além de perfumar o alimento e enriquecer o sabor, dizia-se que tinha a propriedade de aumentar a energia para o trabalho e evitar doenças.

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sexta-feira, 19 de junho de 2009 | Autor:

Para garantir o bom hálito, mantenha um cravo ou um grão de cardamomo no canto da boca quando for falar com alguém. Se lhe oferecerem uma balinha, aceite. Pode ser uma advertência de que o seu hálito não está bom. Por isso, mesmo que você não goste de bala, mesmo que não queira, mesmo que não coma açúcar, aceite rapidamente. Ou use uma das suas, sugar free.

Evite falar muito próximo do seu interlocutor. Respeite o espaço vital mínimo de um braço de distância. Além de atenuar problemas com o hálito e acidentes com o perdigoto, deixará de agredir o espaço territorial do outro. Pessoalmente, gosto muito de abraçar meus amigos, mas sinto-me invadido quando alguém chega perto demais para conversar. É que o abraço você dá e recebe, desfruta, mas depois acaba e o espaço vital continua preservado. Já a conversa pode se prolongar por minutos intermináveis com alguém quase no seu colo. Intolerável!

Quando houver mais de duas pessoas no recinto, jamais dirija a palavra exclusivamente a uma delas. Jamais fale num tom de voz confidencial. Jamais fale baixo demais. No ouvido, é impensável! Alterne o olhar seguidamente pelas demais durante o diálogo, a fim de perceberem que não há intenção de excluí-las da conversa.

uma atenção especial a estas recomendações se estiver conversando com o instrutor de Yôga, pois nessas circunstâncias a indelicadeza mencionada costuma ocorrer com muita freqüência. Trata-se de uma atitude que gera constrangimento em todos e queima a sua imagem com o professor, uma vez que passa-lhe a sensação de o estar alugando, de estar exigindo atenção exclusiva, justo de quem tem a obrigação de dar atenção a todos. Isso o faz sentir-se cerceado, bloqueado e impedido. Nada de monopolizar o Mestre, nem por um instante! Não seja inconveniente.

Há professores que conseguem dar oito horas seguidas de aula para turmas de mais de cem pessoas. Isso não os estressa e não cansa quase nada. Porém, quando uma única daquelas pessoas lhes diz: “Eu preciso falar com você. São só cinco minutinhos.”, essa simples frase causa-lhes um considerável desgaste.

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domingo, 14 de junho de 2009 | Autor:

Karen Ybarzo Fechine

Olá Mestre querido!! :]
É, esse é o poder da união, a força da egrégora!
Fico cada vez mais e mais feliz por fazer parte…

“Ler deveria ser proibido”… Já viram esse vídeo?
httpv://www.youtube.com/watch?v=iRDoRN8wJ_w&feature=related
Não sei se fica o endereço ou só assim já aparece o vídeo, mas aí está… É uma campanha de incentivo à leitura, super curtinha e bem interessante.

Beijinhos carinhosos,
Karen – Itajaí/SC

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sexta-feira, 5 de junho de 2009 | Autor:

Nobel, que publica nosso Tratado de Yôga no Brasil é um selo editorial da empresa Nobel Franquias S.A.

Deva’s, que publica nosso Yôga Avanzado na Argentina é um selo editorial da Editora Longseller.

Assim, estamos precisando de um nome sugestivo, sério e forte para o novo selo editorial da DeRose Editora para livros que não sejam de Yôga. Portanto, os termos sânscritos estão fora.

Qual a sua sugestão?

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sexta-feira, 5 de junho de 2009 | Autor:

Fico bem feliz quando recebo os livros dos supervisionados para revisar. É sinal de que a nossa brava gente está tomando consciência da importância que é escrever e publicar. Assim que eu terminar de revisar o meu próprio, o Tratado de Yôga para nova edição, começarei a ler estes três novos livros na ordem em que chegaram. Parabéns aos seus autores e a todos nós que agora contaremos com eles.

Quando é que eu vou receber o seu livro?

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