Parabéns à Melina que superou as expectativas e subiu novamente de categoria. Os mais antigos hão de se lembrar da bronca que eu dei quando alguns diretores de unidades do Rio de Janeiro, em reunião especifica sobre esse tópico, acharam que aquele lugar estava obsoleto, não obtinha sucesso sob a direção de várias administrações sucessivas, só dava prejuízo e quiseram fechar a Sede Histórica. Nas mãos da Anahí a Unidade Copacabana cresceu. E agora sob a direção da Melina está obtendo um crescimento ainda maior. Proporcionalmente, é a unidade que mais cresce na rede, já que triplicou o número de alunos em em período tão curto. Melina tem uma qualidade que todos devemos cultivar e que se chama comprometimento.
O que isso nos demonstra? Demonstra-nos que o que conta mesmo é a CAPACIDADE DO DIRETOR.
Quando alguém não consegue dar certo, não adianta culpar o ponto, a casa, o bairro, a cidade, o Método, a marca, o desapoio dos colegas e mais isto e mais aquilo. Assuma a responsabilidade, tenha a humildade de reconhecer que a única coisa errada ali é a falta de preparo, ou falta de talento, ou falta de envolvimento, ou falta de foco, ou falta de vestir a camisa. Que fazer nesse caso? Desistir de tudo e fechar a escola? Sair da rede (porque a culpa obviamente é dela)?
A solução seria sair da rede? Ninguém é obrigado a permanecer na nossa famiglia. Na verdade, eu prefiro que saiam os que não estiverem identificados. Quase todos os que saíram continuam nossos amigos. Muitos continuam até sendo nossos colaboradores, adquirindo nossos livros e convidando-nos para dar cursos. No entanto, observamos com tristeza que a maior parte quebrou e teve que fechar ao se desligar de uma rede de apoio como a nossa. Muitos se lembram de uma escola nossa que estava instalada em um bairro muito bom de São Paulo, o Paraíso. Há alguns anos, um concorrente comprou a escola. Como era concorrente, desligou-a da rede. Quebrou em poucos meses. Muitos se recordam também de uma unidade na Vila Madalena, Rua Inácio Pereira da Rocha. Quer ponto melhor? A mesma história: um concorrente comprou a escola, desligou-a da Uni-Yôga e… quebrou mais rápido ainda que a anterior.
No passado alguns diretores estavam desesperados porque suas respectivas escolas não saíam do vermelho. Tomaram a decisão de fechá-las. Mas como temos uma egrégora que cuida do nosso bem-estar, apareceram colegas interessados em comprar tais escolas. TODAS elas passaram imediatamente a ter sucesso e crescer bastante! Ficaram felizes os que as compraram; ficaram felizes os que as venderam, pois iriam perder tudo se fechassem simplesmente; e fiquei feliz eu próprio, pois ficou confirmado que não havia nenhum problema com o nosso sistema, nem com o método, nem com a marca. Era só uma questão de administrar bem. Além da Melina, temos uma coleção de histórias de sucesso como a dela. Um desses cases é o do Gustavo Oliveira que se especializou em comprar escolas com dificuldades e fazê-las dar certo. Outro case conhecido de todos é o da Fernanda. Por motivo de viagens incessantes, durante os últimos trinta anos sempre tive que deixar a minha escola sob a direção de terceiros. Com isso, em alguns momentos, a minha própria unidade passava por apertos. Na administração que precedeu a da Fernanda, em 2002 a Unidade Jardins estava em uma situação tragicômica. Por um mês inteiro de trabalho, Charles Maciel recebera 17 reais. É isso mesmo, não foi erro de digitação: a diretora da época pôs dezessete reais em suas mãos e disse que fora o resultado da administração participativa. Pior que isso? Minha filha Chandra, que trabalhava na Jaú, recebeu… nada! Troquei a diretora. Saiu a antiga e entrou a Fernanda. Milagre! No mesmo mês, cujas contas já estavam fechadas e não havia mais nada a entrar de receita, apenas fazendo contas, Fernanda proporcionou uma arrecadação substancialmente maior a todos os instrutores dessa escola. No mês seguinte, superávit. Dali para a frente não paramos mais de crescer, compramos a casa ao lado e precisamos construir uma sala cinco vezes maior para acomodar o crescimento no número de alunos. Agora a Sede Central conta com duas salas de aula, um espaço gourmet, um espaço para a complementação pedagógica, uma segunda sala de convivência para os alunos no térreo e mais uma quantidade de incrementos cuja descrição não caberia aqui.
Portanto, vamos parar de por a culpa nos outros. Vamos vestir a camisa, vamos focar no trabalho, vamos participar de todos os cursos e eventos, vamos participar de consultorias com a Dora e estágios na Sede Central. Depois, é só comemorar o sucesso!