Adotei este desenho específico da flor de lis como emblema do meu Método ainda na década de 1960. Ela foi impressa como logomarca da nossa escola no meu primeiro livro em 1969. Depois, deixei de utilizá-la por cerca de quarenta anos. Quando passei a utilizar a marca DeROSE Method, a flor de lis ressuscitou no inconsciente coletivo do nosso trabalho.
Se o leitor consultar as imagens no Google, vai confirmar que, de todas as representações da flor de lis, a nossa é a mais artística, a mais bonita e a mais poderosa. Nossa flor de lis tem suas pétalas desenhadas sob a inspiração das folhas de acanto do capitel coríntio. A flor de lis sugere nobreza, no caso, a nobreza dos nossos ideais, e o acanto remete ao conceito de classicismo greco-romano, aquele sobre o qual está alicerçada a civilização ocidental.
Nosso desenho da flor de lis está registrado como propriedade intelectual na Biblioteca Nacional e como marca registrada no INPI.
“La fleur de lis
Le symbole de la fleur de lis est lié à une période spécifique de l’Histoire de France. C’est également un symbole universel utilisé par un grand nombre d’établissements et d’associations pour évoquer une idée de raffinement et noblesse.” (Traité de Yôga, De Rose, Paris)
CAPITEL CORÍNTIO
TEXTO EXTRAÍDO DA WIKIPEDIA
Vitruvius descreve a ordem Coríntia como inventada por Callimachus, um arquiteto e escultor que se inspirou em um cesto de acantos. Nas palavras de Vitruvius, em seu Livro 4, Da Arquitetura:
“Uma jovem mal chegada à idade núbil, cidadã de Corinto, acometida por uma enfermidade, faleceu. Após seu sepultamento, sua ama reuniu e dispôs num cesto as poucas coisas às quais ela se afeiçoara enquanto vivera. Levou-as a seu túmulo e as colocou sobre ele, e, para que elas se conservassem dia após dia, teceu por cima delas um pequeno teto. O cesto havia sido colocado casualmente sobre raízes de acanto, e, nesse ínterim, premidas por seu peso, verteram na primavera, folhagens e hastes em profusão.
“As hastes do acanto, crescendo ao longo das bordas do cesto e empurradas pela beira do teto, em razão do seu empuxo, foram forçadas acurvar suas extremidades. Calímaco, então, que em virtude da elegância e da graça de sua arte de trabalhar o mármore foi denominado pelos atenienses o príncipe dos artífices, passando perto desse monumento, reparou no cesto e na delicadeza da folhagem que medrava ao redor, e, encantado com a novidade das formas produzidas, executou para os coríntios colunas segundo esse modelo e instituiu suas proporções, e atribuiu as relações da ordem coríntia a partir daquilo que está presente na perfeição de suas obras”.