quinta-feira, 14 de maio de 2009 | Autor:

Com alguma frequencia (nova ortografia), nos eventos e solenidades, me perguntam se sou padre. Com um sorriso cordial, explico que aquele traje é o “terno” formal hindu. Para os amigos, gracejo e chamo-o de hindumentária. No entanto, o nome internacional da roupa é Nehru suit, fazendo referência ao primeiro Primeiro-Ministro da Índia (1947), que a tornou conhecida por comparecer a reuniões com chefes de estado ou a solenidades de gala com sua vestimenta tradicional. Na verdade, vestimentas tradicionais são aceitas em muitos lugares do mundo para substituir o smoking (tuxedo), como, por exemplo, no Rio Grande do Sul. Lá, em recepções que exijam black tie, se o gaúcho chegar pilchado, isto é, de calça bombacha, botas etc., essa indumentária é aceita como traje de gala. Outro nome para o Nehru suit, em hindi, é bandgalá. Não só na Índia, mas também no Paquistão e em alguns outros países utiliza-se um traje semelhante.

Uma curiosidade: você sabe por que no Brasil chamamos “terno” ao traje formal de calça e paletó da mesma cor? É porque nas suas origens tinha três peças – calça, paletó e colete!

Na foto acima, estou vestindo a “hindumentária”, no Palácio do Governo, em São Paulo, após uma solenidade, ao lado de uma querida amiga e aluna antiga (de mais de dez anos) da Unidade Anália Franco, nossa estimada Halana, assessora política de um expressivo deputado que nos apoia. E que nós apoiamos, reciprocamente, com muito carinho e gratidão. Leia mais »

quinta-feira, 14 de maio de 2009 | Autor:

Vamos ver qual será o resultado. A maioria foi muito boa, mas talvez tenha faltado o apelo que levaria alguém a sair da sua casa para buscar uma escola do Método. Como eu queria que os últimos posts tivessem mais ênfase, evitei colocar outros que dispersassem a atenção do leitor.

 

Luciano López Guzman nos enviou esta frase do Edgardo Madanes, escultor, professor de artes e nosso aluno da Argentina:

Hay lugares a los cuales no accedemos habitualmente,
lugares por los cuales no podemos transitar,
lugares donde podríamos construir un refugio
alejado de lo cotidiano y crear un espacio
con leyes y códigos propios.
En este lugar (que no es ni muy alto ni muy bajo, no es cielo ni es tierra),
es donde voy a dibujar el espacio,
recorrerlo en todas sus dimensiones,
señalar el aire y corporizarlo

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quarta-feira, 13 de maio de 2009 | Autor:

A liberdade é o nosso bem mais precioso. No caso de ter que confrontá-la com a disciplina, se esta violentar aquela, opte pela liberdade.

Este foi um insight que tive e que foi publicado no meu livro Sútras – Aforismos de lucidez e êxtase. Quando o escrevi, há mais de vinte anos, ele foi dirigido àqueles que na época questionavam nosso método de trabalho. Deu certo! Ao ler o pensamento, caiu-lhes a ficha. Ninguém os estava prendendo na escola. Até bem pelo contrário. Para permanecer, precisavam pagar a mensalidade. Mas para sair era só sair! Quando não gostamos de um curso de inglês ou de uma academia de ginástica, simplesmente saímos. E, ao sair, não ficamos incomodando, reclamando, insultando, perseguindo. A menos que sejamos emocionalmente perturbados ou que queiramos chamar a atenção ou ganhar alguma coisa com isso. Talvez no Yôga isso aconteça devido a alguma idiossincrasia psicológica de alguns dos que se inserem no nosso ambiente por engano, pensando tratar-se de alguma espécie de seita ou terapia, da qual necessitem. E, ao descobrir que não somos nem uma coisa nem outra, revoltam-se.

Os descontentes partiram e os satisfeitos ficaram. Foi impressionante! Com a saída de uma meia dúzia, os outros milhares de praticantes deslancharam, a escola cresceu e se espandiu por diversos países, centenas de novos instrutores foram formados e viveram felizes para sempre.

É interessante como, às vezes, basta lembrar as pessoas de que elas são livres para que percebam isso. Infelizmente, alguns se arrependeram de terem se afastado da nossa egrégora, pois não é fácil encontrar uma escola como a nossa, que ensine tanta coisa, com um clima tão descomplicado, com pessoas tão felizes, educadas, sensíveis, de excelente nível cultural. Mas eu sempre peço ao Grande Arquiteto do Universo que as ilumine para que encontrem o que estão buscando e nos deixem em paz para que façamos o nosso trabalho junto àqueles que gostam da nossa didática e do conteúdo do nosso método.

segunda-feira, 11 de maio de 2009 | Autor:

Abaixo a foto do curso em uma importante universidade porteña:

 

¡Público muy atento!

domingo, 10 de maio de 2009 | Autor:

Durante quase cinquenta anos, nós nos esforçamos por corrigir falsos estereótipos (para mim, todos os estereótipos são falsos) sobre a nossa filosofia e sobre o nosso trabalho. Fomos bem-sucedidos sob um certo aspecto, pois conseguimos definir muito bem o que não somos. Não somos terapia, não somos seita, não somos ginástica, não somos zen, não somos auto-ajuda, não somos esoterismo…

Mas não conseguimos dizer de maneira resumida, simples e clara o que somos. Talvez com mais cabeças pensantes consigamos uma definição do Método DeRose que seja facilmente compreendido pelo público leigo e possa mobilizar as pessoas certas a visitar uma escola do Método.

Para ajudar você na elaboração da sua sugestão, vou-lhe fornecer alguns dados. Não é para mencioná-los, mas apenas para que você se situe:

1) Método DeRose é constituído por técnicas e conceitos.

2) Nenhum dos dois é moderno. As técnicas e os conceitos são inspirados em um período muito antigo.

3) Sabemos que a meta dessa Cultura é o estado de consciência expandida que nos proporcione o autoconhecimento; sabemos que durante o percurso ocorrem consequências benéficas para o organismo e psiquismo do praticante; sabemos que não trabalhamos com foco nos benefícios. Como explicar isso em uma frase de até dez palavras?

4) Quem está dentro sabe que o mais importante é a coisa em si, Nossa Cultura, nossa belíssima proposta de revolução comportamental que torna as pessoas melhores e mais felizes. Fazemo-lo por que nos dá prazer, não para receber qualquer tipo de benefício. Mas como classificar ou resumir isso aos nossos amigos e familiares?

5) Queremos compartilhar nossa descoberta com os entes queridos, mas não desejamos doutrinar nem convencer ninguém de coisa alguma. Como expor isso em uma pequena definição que seja cativante, mas não queira vender nada?

Pelos itens acima, você percebeu que é muito mais simples agarrar um rótulo que já tenha seus estereótipos, seu fã-clube, como é o caso do Yôga, aceitar oferecer benefícios e não questionar os mitos, as farsas e o mesmismo. No entanto, esse ônus seria muito pesado para a nossa consciência. Teríamos que abrir mão daquilo em que acreditamos e nos prostituir à sociedade de consumo. Queremos prosseguir – e cada vez mais – fazendo um trabalho sério, digno, elegante, ensinando uma filosofia de vida.

Aguardo as suas sugestões de definição daquilo que somos e do que propomos. Mas lembre-se: tem que ser abrangente, clara, simples, curta. E, é claro, que não escorregue no paradigma: não mencione o rótulo que queremos evitar. Lembre-se de que essa frase não é para ser um slogan e sim uma definição curta que tenha o poder de motivar uma pessoa que pertença ao nosso público alvo a se mobilizar, levantar-se e ir até uma escola do Método DeRose para experimentar. Nosso público alvo é aquele que não gosta de “ióga”. Nosso público alvo é adulto-jovem, dinâmico, saudável e descomplicado. Não está doente, não está deprimido, não precisa de terapia, não quer uma seita, não admite doutrinação nem manipulação. E vai adorar o ambiente!

Ao elaborar uma explicação curta, mostre a algumas pessoas que não praticam e pergunte-lhes se essa definição teria o poder de mobilizá-las a sair de casa e procurar uma escola do Método.

Leia também as respostas que dei aos primeiros que enviaram comentários com suas sugestões.

 

 

Veja abaixo a opinião enviada pelo companheiro Juliano Paganini:

 

Juliano Paganini

Mestrão,

Refletindo sobre este tópico, gostaria de compartilhar uma experiência pessoal…

Infelizmente, já conclui que o termo “Yôga” gera uma rotulagem estereotipada quase impossível de ser revertida, e, para o intelecto popular, representa exatamente aquilo que não somos: naturebas, pseudo-hindus, místicos, “espiritualizadíssimos”, etc.

Contudo, acredito que com os termos “SwáSthya”, “DeRose”, e “Uni-Yôga”, ocorre coisa diversa: por conta de sua perpetuação pelas pessoas integrantes desta poderosa egrégora, através de um exemplo cotidiano de virtuosidade, levado a cabo pelos representantes fiéis daquilo que o SwáSthya significa (dinamismo, saúde, alegria sincera, companheirismo, apreço pelo conhecimento, etc.), o público em geral pode construir uma opinião mais fiel a respeito da Nossa Cultura, ainda que dela não participe diretamente. Tanto pode como já o vem fazendo! (Pelo que posso observar…)

Por isso, pessoalmente, sempre faço questão de deixar claro ao público leigo que tudo isso de bom tem nome (Swásthya!), e que aquelas “Pessoas” se unem por um ideal em comum (são alunos do DeRose e dos professores por ele formados, que estudam e trabalham na Universidade de Yôga!).

Grande abraço! Aguardamos sua vinda a Curitiba !

Juliano Paganini
(Aluno do Ricardo Poli)

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sábado, 9 de maio de 2009 | Autor:

Mamãe, manhê, mammy, mãezinha, não importa como você é tratada. O carinho e gratidão acumulados de todo um ano e de toda uma vida encontram neste domingo a oportunidade de se expressar. Manifesto aqui o meu reconhecimento e homenagem à minha mãe que já não está mais entre nós, às mães dos meus alunos que sempre me emocionam com suas cartinhas carinhosas e às minhas alunas, colegas e amigas que são mamães. 

Na verdade, você sabe melhor do que ninguém que o seu dia são os 365 dias do ano. Porque não há um só dia, um só minuto em que você deixe de ser a pessoa que gerou seu filho ou filha, nem por um segundo deixa de ser a referência para a as atitudes, para a saúde, para os bons hábitos, para a educação, para o sucesso na vida, para a felicidade daquele(a) que não a esquecerá jamais, tenha a idade que tiver. Poderá se esquecer de amigos, de professores, de namorados, mas da mamãe ninguém se esquece.

Aproveite o dia que foi consagrado a reconhecer que todos os outros dias também são seus. Esta é a oportunidade de estreitar os vínculos de carinho em família, bem como entre os amigos.

Eu me recordo do abraço afetuoso que recebi de cada mamãe dos nossos alunos ao nos conhecermos em algum evento ou ao visitar sua casa. Eu queria poder abraçá-la hoje. Queria poder estar com cada aluno, com cada colega, com cada amigo para sentar-me junto à mesa e comemorar de corpo presente esta data tão importante. Mas como isso é impossível, que tal deixar uma cadeira vazia para mim? Coloque um livro meu em cima do meu prato e eu estarei lá.

Em uma filosofia matriarcal como a nossa, nenhuma data poderia ser mais grata para nós do que esta. Ninguém mais do que nós do SwáSthya compreende e valoriza o papel da mulher na edificação da sociedade.

Se a sua unidade do Método DeRose seguiu minhas recomendações e organizou uma comemoração com festa, poesia e rosas para as mamães dos alunos e para as alunas que são mamães, não perca a oportunidade de levar seus familiares para conhecer o ambiente sadio que você frequenta. Tenho a certeza de que eles vão compreender você melhor e talvez alguns comecem até a praticar!

E se sua unidade não organizou a festa, organize você, mesmo que seja aluna ou aluno. Telefone ao seu instrutor e diga-lhe que ainda está em tempo. Basta dar alguns telefonemas e reunir todo o mundo.

Se não o fez no fim de semana, poderá fazê-lo na próxima quarta-feira, dia de sat chakra!

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sexta-feira, 8 de maio de 2009 | Autor:

Voltamos a Paris. A Paris das Américas! Acordamos de madrugada para tomar o desjejum e surprise! É um dos melhores que já degustei. Eu execro os cafés-da-manhã dos hotéis. São medíocres, impera a pobreza de espírito, mesmo nos bons hotéis. Portanto, passei a não descer para o petit déjeneur. Mas a Fée gosta. Então, voltei a descer…

Dos melhores desjejuns, podemos citar os seguintes:

Hotel Sofitel Luxory, de Buenos Aires. Hotel Alvear, Buenos Aires. Hotel Renaissance, São Paulo. Palácio de Vila Flor, o Pestana Palace, Lisboa.

Ontem dei uma charla na Unidad Recoleta. Os alunos eram lindos, jovens e de altíssimo nível. Meus cumprimentos! Depois um jantar no Sirop Folie, que me surpreendeu positivamente. É logo abaixo da Unidade Recleta. Recomendo vivamente.

 

Nota: Nossa profissão é ótima para quem gosta de viajar!