terça-feira, 10 de março de 2009 | Autor:

 

Não existe Yôga sem um bom relacionamento humano.

Não adianta praticar Yôga,
meditação, mantras,
se você não souber se relacionar bem
com as outras pessoas.

Considero requisito principal a capacidade de boas relações humanas e não quero como aluno, nem como assistente, nem mesmo como amigo, alguém que não saiba se relacionar bem com os demais.

Nós do Yôga, temos uma prioridade no nosso esforço (tapah) pelo aprimoramento: é o cultivo das boas relações entre os seres humanos. Sem compreensão não existe Yôga. Não se admite que praticantes ou instrutores de Yôga não consigam superar uma emoção para evitar desentendimento com alguém. Por isso, as Federações estão incluindo este item na sua avaliação e não aprovam os candidatos que tenham dificuldade em se relacionar bem com todo o mundo.

Não adianta nada fazer lindos exercícios, meditar e portar o ÔM se você responde a uma cara feia com outra cara feia. Ou se você sente inveja de outro colega. Ou se você se ofende com alguém. É uma vergonha para todos nós quando chega ao nosso conhecimento que um yôgin se desentendeu com quem quer que seja, ou que se melindrou com outrem.

Com o pretexto da franqueza ou da autenticidade muita gente faz grosserias, o que magoa quem está envolvido no mal-entendido e também quem não está. Amizades promissoras são rompidas para sempre. Fecundas carreiras profissionais são destruídas. Enormes prejuízos morais e financeiros são contabilizados por causa de uma palavra ou fisionomia que poderia ter sido perfeitamente evitada.

Não estamos recomendando o fingimento nem a hipocrisia, mas sim a educação e a elegância. Emoções pesadas sujam mais o organismo do que fumar, beber e comer animais defuntos. Não adianta praticar Yôga, meditação, mantras, se você não souber se relacionar bem com as outras pessoas.

Lapide o seu ego, eduque o seu emocional, reprograme a sua mente. Nós não somos pessoas vulgares e toscas, que habitualmente respondem com crueza a qualquer atitude que não as agrade, gerando, com isso, um mal-entendido atrás do outro.

Quando faço estes apelos, sempre, quem os lê acha que não é consigo, que escrevi para outra pessoa, afinal, suas reações agressivas não terão sido culpa sua: foram todas as vezes, meras reações de legítima defesa contra as ofensas perpetradas por terceiros! Se você pensa assim, aceite minhas condolências. Você sofre de egotite aguda.

Há um método seguro para saber se a culpa é dos outros ou não. Se você se indispõe com, no máximo, uma pessoa a cada cinco anos, fique tranqüilo. É bem possível que o mal-estar não tenha sido responsabilidade sua. Mas se você freqüentemente precisa se defender com veemência de ações cometidas pelos seus alunos, colegas, amigos, funcionários, prestadores de serviços ou desconhecidos, então você precisa fazer terapia.

As pessoas, em qualquer profissão, tendem a tornar-se difíceis, grosseiras, autoritárias, sempre que progridem na vida ou sempre que são promovidas em seus cargos. No entanto, chegar no topo não é difícil: o difícil é ficar lá. Um verdadeiro líder não é autoritário nem antipático. Se o for, não ficará lá em cima por muito tempo…

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segunda-feira, 9 de março de 2009 | Autor:

Este é um sútra que alude ao fato de que quando alguém se dá ao trabalho de contrapor uma afirmação é porque reconhece um considerável grau de intensidade na força dessa afirmação. Caso contrário, simplesmente a ignoraria.

Por isso, muitas figuras históricas ficaram celebrizadas. Não tanto pelas suas contribuições efetivas, mas muito mais pela oposição barulhenta que seus adversários fizeram. O próprio Cristianismo teria perdido força se não fosse tão impiedosamente perseguido. As perseguições o divulgaram e fizeram chegar à notoriedade.

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segunda-feira, 9 de março de 2009 | Autor:

O colega Marco Carvalho adverte: “…não copiar textos de outros sites para colar aqui. Não tem problema copiar pequenos trechos, mas na íntegra é considerado plágio. ”

Concordo, apesar das boas intenções. Por outro lado, links para vídeos, textos, reportagens e músicas, não tem problema, porque são links, isto é, ao clicar o interessado estará na verdade acessando o outro blog ou site. Portanto, podem continuar enviando colaborações.

Apenas, quando se tratar de copiar e colar, por favor, limite-se a pequenos trechos.

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segunda-feira, 9 de março de 2009 | Autor:

Codificar:  reunir numa só obra textos, documentos, extratos oriundos de diversas fontes; coligir, compilar. (Dicionário Houaiss)

 

Imagine que você ganhou como herança um armário muito antigo (no nosso caso, de cinco mil anos). De tanto admirá-lo, limpá-lo, mexer e remexer nele, acabou encontrando um painel que parecia esconder alguma coisa dentro. Depois de muito tempo, trabalho e esforço para não danificar essa preciosidade, finalmente você consegue abrir. Era uma gaveta esquecida e, por isso mesmo, lacrada pelo tempo. Lá dentro você contempla extasiado um tesouro arqueológico: ferramentas, pergaminhos, sinetes, esculturas! Uma inestimável contribuição cultural!

As ferramentas ainda funcionam, pois os utensílios antigos eram muito fortes, construídos com arte e feitos para durar. Os pergaminhos estão legíveis e contêm ensinamentos importantes sobre a origem e a utilização das ferramentas e dos sinetes, bem como sobre o significado histórico das esculturas. Tudo está intacto sim, mas tremendamente desarrumado, embaralhado e com a poeira dos séculos. Então, você apenas limpa cuidadosamente e arruma a gaveta. Pergaminhos aqui, ferramentas acolá, sinetes à esquerda, esculturas à direita. Depois você fecha de novo a gaveta, agora sempre disponível e organizada.

O que foi que você tirou da gaveta? O que acrescentou? Nada. Você apenas organizou, sistematizou, codificou.

Pois foi apenas isso que fizemos. O armário é o Yôga Antigo, cuja herança nos foi deixada pelos Mestres ancestrais. A gaveta é um comprimento de onda peculiar no inconsciente coletivo. As ferramentas são as técnicas do Yôga. Os pergaminhos são os ensinamentos dos Mestres do passado, que nós jamais teríamos a petulância de querer alterar. Isto foi a sistematização do SwáSthya Yôga.

Por ter sido honesta e cuidadosa em não modificar, não adaptar, nem ocidentalizar coisa alguma, nossa codificação foi muito bem aceita pela maioria dos estudiosos. Hoje, esse método sistematizado no Brasil existe em todos os Continentes. Se alguém não o conhecer pelo nome de SwáSthya Yôga, conhecerá seguramente pelo nome erudito e antigo: Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga.

Seu nome já denota as origens ancestrais uma vez que a linhagem mais antiga (pré-clássica, pré-ariana) era de fundamentação Tantra e Sámkhya. Compare estas informações com o quadro da Cronologia Histórica publicado originalmente no meu livro Yôga Sútra de Pátañjali, editado sob a chancela da Universidade de Yôga.

 

Cronologia Histórica do Yôga

Divisão

Yôga Antigo

Yôga Moderno

Tendência

Sámkhya

Vêdánta

Período

Yôga Pré-Clássico

Yôga Clássico

Yôga Medieval

Yôga Contemporâneo

Época

Mais de 5000 anos

séc. III a.C.

séc. VIII d.C.

séc. XI d.C.

Século XX

Mestre

Shiva

Pátañjali

Shankara

Gôrakshanatha

Rámakrishna e Aurobindo

Literatura

Upanishad

Yôga Sútra

Vivêka Chudamani

Hatha Yôga

Vários livros

Fase

Proto-Histórica

Histórica

Fonte

Shruti

Smriti

Povo

Drávida

Árya

Linha

Tantra

Brahmácharya

 

 

Belgrano estudiando

¨All truth passes through three stages. First, it is ridiculed. Second, it is violently opposed. Third, it is accepted as being self-evident.¨

Arthur Schopenhauer. German philosopher (1788 – 1860)

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domingo, 8 de março de 2009 | Autor:

Estamos mesmo tão submersos na estrutura patriarcal que nem notamos conceitos assim. Se for masculino, patrimônio, define o conjunto de ativos, propriedades, posses, recursos de uma pessoa. Mas se for feminino, sugere que a forma de obter tudo isso é pelo casamento e não pelo trabalho e produtividade. Isso subordina metade da humanidade à outra metade. No passado, admito que isso talvez fosse necessário devido à conjugação de diversos fatores culturais. O marido trabalhava para sustentar a mulher e a prole. A mulher, “rainha do lar”, cuidava da filharada. Se ela trabalhasse, isso era considerado uma humilhação para o marido, pois constituía uma declaração de que ele era um fracassado, já que não conseguia sustentá-la!

Hoje, no entanto, é inadmissível que a mulher sacrifique sua carreira, sua realização pessoal e deixe de ser produtiva, deixe de ganhar o seu dinheiro e usufruir da sua independência apenas para ficar em casa, deteriorando sua inteligência e tendo que preencher, nos formulários que perguntam qual a sua profissão, “doméstica” ou “do lar” .

Pena que muitas das principais interessadas em mudar o status quo vivam físicamente no século vinte e um, mas suas cabecinhas permaneçam no século dezenove!

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sábado, 7 de março de 2009 | Autor:

Foto de Leila Folino

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quinta-feira, 5 de março de 2009 | Autor:

Luc

Olá, Mestre e amigos.

É com satisfação que participo a publicação de uma boa matéria sobre o SwáSthya no Jornal da Manhã de Uberaba-MG.
Continuando o intenso trabalho do Mestre Sérgio Santos em Minas Gerais, vim desbravar o Triângulo Mineiro.
Semana passada consegui uma entrevista sobre “Yôga e jovens”. Como é de praxe, pedi as perguntas e as respondi por escrito. A querida jornalista Faeza Rezende fez alguns cortes e reformulações, mas o resultado ficou bem satisfatório. Confiram:

http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,7,SA%DADE,5654

Luc divulgando o SwáSthya Yôga em Uberaba

Gostaria de contar com o apoio da família SwáSthya para comentar e agradecer à jornalista Faeza Rezende. Imagine-a recebendo dezenas de e-mails em espanhol, francês, inglês, português? Sem dúvida a mídia uberabense ficará bem impressionada com nossa força e gratidão e abrirá novas oportunidades para divulgação do nosso método.

Dados:
Yôga: prática para um novo estilo de vida.
Jornal da Manhã, caderno Saúde, p. 10, dia 5/3/2009.
Telefone: (34) 3331–7900 – Fax: (34) 3321–8200
E–mail geral: [email protected]
E-mail da jornalista: [email protected]
Espaço do leitor: [email protected]

Lembre-se de colocar seu nome completo, RG/CPF, endereço e telefone.

Mahá abraço!