quarta-feira, 11 de agosto de 2010 | Autor:

Isto é mesmo impressionante! Ao que parece, tratados com carinho, os leões podem ser tão carinhosos quanto um cachorro doméstico. Lembra-se do leão Christian? Há um post sobre ele aqui no blog (“Um leão muito boa gente”). Simplesmente chocante! Dá vontade de entrar na película e ir afagar o gatão. Obrigado, Cherrine por compartilhar algo assim.

  Che Cardoso

Mestre, talvez você já tenha visto este vídeo e já até saiba muito sobre este cara, mas como só assisti a ele agora, para mim foi surpreendente e emocionante, então compartilho!

Bjos

segunda-feira, 9 de agosto de 2010 | Autor:

Vários colegas me enviaram este vídeo. É sinal de que muita gente gostou dele. Então resolvi publicá-lo a partir do comentário do Pedro Henrique.

Pedro

Oi Mestre,

Um aluno encontrou esse video e achei que seria interessante dividir com todos aqui no seu blog, devido à seriedade e firmeza ao mostrar que milhares de seres humanos, diariamente se envenenam voluntariamente.

Beijos de saudade do PH


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segunda-feira, 9 de agosto de 2010 | Autor:

[email protected]

Querido Mestre!

Suas palavras e seu percurso de vida, são expressões do que há de mais profundo na existência do ser humano. Minha gratidão é sem fim… A minha amizade e o privilégio de juntos caminharmos lutando por um mundo melhor… São eternos.

Beijo na alma com sentir,
Luís Lopes

PS – Envio-lhe o link do filme português Contraluz, que aborda a importância da vida. Bem no inicio do traile o actor português António Feio, que tem uma doença terminal, passa a bela mensagem de que apreciemos a vida, não deixemos nada por dizer e nada por fazer…

http://filmecontraluz.com/CONTRALUZ/trailer1.html
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segunda-feira, 19 de julho de 2010 | Autor:

A garotada ressucitou um jogo chamado “Assassino”, em que a comunidade dos que estão jogando precisa encontrar o dito-cujo. O maior ensinamento desse jogo é a tomada de consciência de que o ser humano tende a tachar uma pessoa, por qualquer motivo real ou imaginário, e para sempre ela carregará essa peja, seja justa ou injusta.

No jogo em questão, a quem calhou por sorteio ser o assassino em um jogo anterior, passa a ser morto na primeira rodada nos jogos seguintes, mesmo que ocorram em outros dias. Ora, todos sabem intelectualmente que a chance de calhar mais de uma vez essa qualificação por sorteio sobre a cabeça da mesma pessoa é muito improvável. No entanto, emocionalmente, todos olham para o colega e vêem nele o famigerado assassino da brincadeira anterior. Por isso, eu apenas assisto, mas não entro no jogo. Isso não quer dizer que o censure: ao contrário, acho-o muito divertido e recomendo que as escolas o adotem como meio eficiente de reforçar os vínculos de amizade.

Da mesma forma como no jogo, a opinião pública e a Imprensa, quando encasquetam que você é isto ou aquilo, mesmo que você não o seja, vai dar muito trabalho para convencer as pessoas da verdade. É que a inverdade tornou-se a percepção, e a percepção do observador é sempre aureolada como verdade.

Moral da história: façamos todos um trabalho extremamente sério, exerçamos em nossa vida pessoal uma honestidade fundamentalista e conquistemos a todos com a nossa simpatia, cavalheirismo e generosidade. É preciso que mesmo os instrutores mais novos e até os alunos reconheçam a importância de cultivar uma boa imagem em todos os lugares, com todas as pessoas.

Ah! E joguem mais “Assassino”!

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Mais um exemplo de estigma: o ator sueco Max von Sydow, que havia participado de quase todos os filmes de Ingmar Bergman, aceitou com 40 anos de idade representar o padre do antológico filme “O Exorcista“, maquiado para parecer que tinha 75 anos. O resultado foi que nenhum estúdio mais o chamou para trabalhar, porque ele ficou estigmatizado por ser velho… coisa que ele não era!

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Pois é, Mestre. Você foi a primeira pessoa que alertou-me, há muitos anos atrás, que verdades, são em sua esmagadora maioria, apenas visões, interpretações pessoais dos fatos, não coincidindo, quase nunca, com a realidade.

Todos nós, o tempo todo, estamos olhando os fatos segundo os nossos pontos de vista, e portanto, passíveis de distorcer os fatos, e o que é pior, sem nos darmos conta disso!

Para exemplificar, tenho um amigo, uma pessoa pública, muito famosa e que conheço há mais de 35 anos. É uma pessoa seriíssima, correta e honesta. Sempre foi. Seu erro foi atuar profissionalmente com decência, muita competência e honradez, em uma área aonde a grande maioria do métier é formada de pessoas sem formação, aventureiros e desonestos. Isto lhe angariou uma horda de desamigos, que tentaram em vão, ao longo de mais de 40 anos, fazê-lo desistir da profissão. Mas como sua honestidade fundamentalista, jamais ofereceu a esses invejosos, qualquer indício que pudesse ser usado para proibi-lo de trabalhar e crescer. Então a arma que eles vêm utilizando neste tempo todo é a calúnia, a mentira e a fofoca, para tentar desacreditá-lo junto à opinião pública.

Algumas vezes, ao conversar com algum jornalista sobre este meu amigo, percebo que aquele faz comentários pouco elogiosos sobre este. Porém ao perguntar-lhe se conhece o meu colega, o repórter simplesmente diz que não. E quando faço a defesa do meu injustiçado amigo, demonstrando, de forma educada, o valor, as qualidades, a seriedade e honestidade pessoal e profissional, o jornalista fica surpreso e admirado.

Agora, Mestre, imagine que este profissional, não receba esclarecimentos prévios e é convocado para realizar uma matéria em jornal, revista ou televisão sobre este meu querido amigo. Milhares de leitores e telespectadores receberão uma imagem totalmente distorcida, inverdadeira e injusta dele.

É assim que se constrói uma “verdade”, Mestrão. E agora, durma-se com um barulho destes.

Beijos do velho discípulo.

Prof. Joris Marengo, Presidente da Federação de Santa Catarina.

Acredito, Joris, que se todos os instrutores e alunos tivessem a mesma atitude sua de ação efetiva, a Justiça e a Verdade se instalariam e, não apenas eu, mas todos nós ficaríamos muito mais felizes com o reconhecimento do valor deste trabalho que compartilhamos.

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“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.” (Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda Nazista)

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quarta-feira, 14 de julho de 2010 | Autor:

Parabéns a todos nós por mais esta marca. Precisamos comemorar!
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sábado, 10 de julho de 2010 | Autor:

Pedro Pena

Olá Mestre!

Adoro esta ideia e vai sem duvida tornar o blog mais interessante, nunca tomei a iniciativa de postar aqui algo por sentir que isso ia trazer confusão ao blog ou poder ser intrometido.

Aproveito para deixar um link de um vídeo com que todos certamente nos identificamos mas que tornando-se mais conhecido pode ser mais divulgado e dar alguma luz a mais cabeças.

sábado, 10 de julho de 2010 | Autor:

O outro lado do encontro com o Mestre

 

Estou com 18 anos de idade. Leciono Yôga desde os 16. Pratico Yôga há 5000 anos. “Nestas roupagens e nestas paragens” não sei ao certo quando comecei. Foi gradual. Um dia, um mudrá. Noutro dia, um pránáyáma. Noutro mais, um dhyána. Mais tarde, assisti à entrevista de um desportista que praticava coisas semelhantes às minhas e declarou que aquilo era Yôga. Certa vez, caiu-me nas mãos um livro de Rája Yôga, de Vivêkánanda. Nele, encontrei uma série de conceitos e técnicas que vinha desenvolvendo sozinho. Suspirei aliviado: “Então eu não era maluco! Havia mais alguém que pensava como eu!” Com o livro, descobri que aquilo já existia e tinha nomes em sânscrito.

Em pouco tempo devorei centenas de livros. Não apenas os de Yôga, pois esses citavam outros e eu recorria também a eles como fonte de apoio e conhecimento. Logo percebi que a maioria era puro engodo ou devaneio de seus autores. Contudo, no meio havia obras sérias e respaldei-me nessas. Hoje, aos 18, já li toda a bibliografia disponível e pratiquei tudo o que podia, com uma disciplina espartana. Sou estudante, vivo com meus pais, portanto, não preciso trabalhar para viver. Dedico tempo integral ao Yôga, inclusive o período escolar, pois passo as aulas de Física, Química, Matemática, Latim, a estudar os livros de Yôga.

Para que meus amigos não interferissem convidando-me a passeios, festas e namoros, pedi aos meus pais que me matriculassem no colégio interno, assim poderia praticar mais. Tive um grande progresso no desenvolvimento da musculatura e no incremento da saúde. Consegui um avanço razoável quanto às paranormalidades e estados de consciência. Mas estaria no caminho certo?

Todos os livros enfatizavam a necessidade de ter um Mestre de carne e osso. Então, procurei alguns autores de livros de Yôga. Mas, ao expor-lhes minhas experiências e estados de consciência expandida conquistados com a prática, todos, sem exceção, assumiam uma atitude de falsa humildade e diziam: “Oh! Quem sou eu para lhe ensinar? Eu não sei nada sobre Yôga. Não posso ser Mestre de ninguém.” Até que um dia perdi a paciência e questionei:

– Se você não sabe nada, como é que ousou escrever um livro sobre Yôga? Estava plagiando outros autores? Ou estava inventando? Acaso não sabe que, ao publicar isso, as pessoas leem de boa fé e acreditam nas suas palavras, nos ensinamentos de quem “não sabe nada”?

Não percebi na hora, mas esse meu desabafo feriu o orgulho disfarçado daquele professor e ele viria a se tornar um arquiinimigo implacável pelo resto da vida. Como ele era um homem poderoso durante a ditadura, desencadeou em todos os adeptos da ióga um hábito de me excluir, perseguir e difamar. Depois, um imitava o outro sem saber nem por que o fazia, mas agia assim porque “cão mordido, todo o mundo quer morder”.

Continuei praticando sozinho. Não obstante, alguns autores hindus alertam para os perigos de praticar só. Notei logo um problema. Meu ego foi tão esvaziado que começo a ter dificuldades de conversar com as pessoas, pois não consigo mais conjugar os verbos sem a primeira pessoa do singular. Como dizer “eu gosto de você”, sem o eu? Ainda que não pronunciasse a palavra eu, esse sujeito estaria oculto na frase, mas estaria lá – pois não há sentença sem sujeito. Teria que usar construções como “este ser gosta de você” ou “este corpo está com fome”. Mas aí, mesmo meus alunos de Yôga considerariam muita excentricidade. Então, fico calado. Afinal, não eram os próprios monges hindus que louvavam o silêncio? Alguns desses swámis recomendavam: “Quem pratica Yôga fala o mínimo possível para não gastar energia, e não sorri pelo mesmo motivo”. Só que outros livros criticam essa atitude, denunciando que o Yôga nunca aconselhou tal coisa e que os monges afirmavam que sim por viver num monastério – que é sabidamente lugar silencioso – e confundiam a norma monástica com o Yôga em si.

Os que criticam a austeridade dizem que tal comportamento poderia conduzir a distúrbios psíquicos, alienação, perda de contato com a realidade. Estaria eu descambando para um caminho errado? Só um Mestre de carne e osso poderia me orientar, mas não há ninguém!

Li, em vários livros, histórias de discípulos que contestavam seus Mestres, que os desobedeciam ou traíam. Que ingratos! Tudo o que eu quero na vida é ter um Mestre, e eles o têm e desprezam-no!

Estou tão só na senda! Às vezes, elevo o pensamento ao meu Mestre, pois ele deve existir e deve estar em algum lugar. Imploro-lhe que me apareça e não consigo conter a emoção: as lágrimas lavam-me o rosto.

Começam as férias escolares. Passo a praticar muito mais. Acordo às 3 horas da manhã para iniciar as práticas às 4 em ponto na praia deserta. Apesar do verão, a essa hora faz frio. Mas sou um brahmáchárya cumpridor. Controlo o frio, o calor, a fome, a sede, o sexo, a dor, tudo… Algo me diz que isto não está certo. Ir contra a natureza não pode ser saudável. No entanto, os livros que apoiam essa minha convicção são poucos. A maioria é extremista. O que fazer? A quem recorrer? Não quero ser indisciplinado, portanto, evito a colocação: “eu não concordo”. Quem sou eu para não concordar? Devo recolher-me à minha insignificância de discípulo e acatar tudo. Porém, estou apenas seguindo livros. Se eu encontrasse um Mestre que me dissesse o que fazer, poderia assumir uma posição definida. Se ele me dissesse que estou errado e que é preciso negar a Natureza e exercer controle absoluto sobre minha sensorialidade eu prosseguiria nessa linha sem pestanejar. Ou, se ele ensinasse que a Natureza deve ser observada e que nosso comportamento deve ir a favor e não contra ela, eu pararia de me violentar como conseqüência da leitura de livros de linha vêdánta-brahmáchárya.

É difícil compreender que alguém contando com a felicidade de ter um Mestre, possa desacatar sua orientação. Deve ser ego! Muito ego! Quando o discípulo está pronto o Mestre aparece. Então, eu não devo estar pronto. Quem sabe, eu iria questionar e desobedecer. Talvez, até trair? Não! Trair, não!

Passei a dedicar longas horas a um honesto exame de consciência para saber se esse é o problema. Para descobrir se o Mestre não aparece por eu não ter ainda a maturidade, a disciplina, a fidelidade que se precisa devotar ao Mentor.

Lembrei-me de um desenho que fiz quando era mais novo, de um rosto ancião. Seria ele? Teria eu capturado sua imagem diretamente dos planos superiores? Por que, então, não o vejo? Por que não o ouço? Que droga!

Desenvolvi algumas aptidões, mas nenhuma delas me permite ver coisas ou ouvir os seres dos planos sutis. Afinal, as pessoas do ambiente que freqüento nas fraternidades espiritualistas, restaurantes vegetarianos e livrarias orientalistas, todos vêm e ouvem uma profusão de Mestres, entes e coisas. Aprendo muito com a intuição, porém, devo convir que ela não é tão espetacular quanto a clarividência e a clariaudiência. Contudo, semana passada (julho de 1962), conversando com um aluno meu de Yôga que é psiquiatra, tive a satisfação de saber que não ver nem ouvir coisas me deixa mais perto da faixa da normalidade. Já é um alívio. Então, me conformo. Mas só um pouco.

Escrevi um texto que leio todas as noites, no qual comprometo-me a respeitar, amar e acatar tudo o que vier do meu Mestre, se eu vier a ter um, mesmo as reprimendas e punições, com a mesma humildade e carinho:

Compromisso de fidelidade.

Ao meu Mestre, prometo valorizar seus ensinamentos e cumpri-los sem questionamento. Prometo ser leal e fiel. Prometo ser grato por tudo, para todo o sempre. Mesmo que eu não possua lucidez ou evolução suficientes para compreender, prometo acatar suas palavras e retribuir com lealdade, fidelidade e serviço. Meu lema é Aprender e Servir. Ainda que o Mestre me imponha as mais duras provas e as mais ríspidas punições, prometo aceitar a tudo com humildade. E, por piores que sejam as sanções, meu amor pelo Mestre será preservado e crescerá a cada dia.”

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