sábado, 24 de abril de 2010 | Autor:

Tive a satisfação de estar presente à inauguração oficial da nossa escola em Roma, do estimado companheiro Carlo Mea. Estavam presentes todos os Presidentes de Federação da Europa e compareceram colegas de seis países, além da Itália. Sónia Saraiva e Carlo Mea nos brindaram com lindíssimas coreografias. As pessoas presentes eram bem elegantes e com um brilho no olhar que tão bem conhecemos. Ninguém melhor que o Carlo para desencadear esse brilho.

Em Roma, eu e Fée nos sentimos como se estivéssemos em São Paulo. Sentimos na pele a mesma atmosfera emocional. Fée adorou a predisposição do romano de dizer sim para tudo e sempre dar um jeito de atender as solicitações. Creio que estamos descobrindo de onde surgiu essa qualidade do paulistano.

Fazemos votos de muito sucesso aos companheiros de Roma.

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sábado, 24 de abril de 2010 | Autor:

Gente, tenho um recado urgente!

O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, criou um projeto de lei que permite  a tortura e morte de animais em rituais religiosos. Os animais não tiveram quem os representassem. Houve 32 votos contra os animais e 2 a favor.

Assine contra: http://www.leideprotecaoanimal.com.br/

Assinem! Ajudem a divulgar, TEMOS que derrubar essa Lei!

Um beijo em cada coração.

Juju
Anália Franco
Treze Tílias – SC / São Paulo – SP
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domingo, 18 de abril de 2010 | Autor:

Como você tem acompanhado pelos noticiários, um vulcão entrou em erupção na Islândia e a núvem de cinzas que ele expeliu cobriu quase toda a Europa Ocidental, obrigando os aeroportos da França, Inglaterra, Escócia, Irlanda, Bélgica, Alemanha e outros a fechar e  interromper todos vôos.

Eu e a Fée demos um curso em Londres, fizemos a transmissão da nossa aula em Paris, teríamos cursos em Lisboa e em Roma nos próximos dias. Vôo marcado para sexta-feira passada à tarde. Tivemos a notícia de que o aeroporto estaria fechado, mas fazer o quê? Tínhamos que viajar. Centenas de inscritos estariam à nossa espera nos outros países e não poderíamos decepcioná-los.

No aeroporto Charles De Gaulle estava instalado um caos muito pior do que aquele que havia acometido os aeroportos brasileiros algum tempo atrás. Multidões de viajantes, turistas, jovens, idosos, senhoras, crianças – todos amontoados pelo chão, pelos corredores. Pessoas que haviam viajado com um planejamento justo e já não tinham onde ficar. A maioria não dispunha de dinheiro para continuar pagando hotel em Paris, cidade cara, por mais alguns dias (sabe-se lá quantos!). Outros não encontraram vaga nos hotéis, pois todos estavam na mesma situação e não podiam deixar o país. O jeito era acampar no saguão do aeroporto. No chão. A sorte é que quase ninguém deu chilique. Todos compreenderam que ocorrera uma contingência.

Acontece que muitos não tinham dinheiro sequer para comer, pois haviam feito uma viagem apertada, gastando até o último centavo antes de encetar o retorno. Viajantes jovens e famílias classe média não dispunham de reservas para essas horas. Mas também não adiantaria disporem de dinheiro porque a comida começou a faltar em alguns quiosques. Se fosse vegetariano, aí então não teria nada mesmo para comprar. Por outro lado, era tão difícil chegar ao empregado para conseguir ser atendido no meio daquela balbúrdia, que muita gente desanimava antes até de descobrir que não havia quase nada a ser comprado. E um agravante: estávamos na Europa! Quando está na hora de fechar a lanchonete ou restaurante, não importa se há clientes a ser atendidos. Esse é o horário de fechar e pronto. Não atendem a mais ninguém e mandam sair os que estiverem dentro. É a consequência de leis laborais paternalistas.

Ah! E os banheiros? Aqueles sanitários não foram feitos para que tantos milhares de pessoas os utilizassem ao mesmo tempo. Mas os empregados à noite estavam em seu horário de folga e ninguém no mundo iria convencê-los a permanecer no trabalho. Imagine os transtornos causados pela falta de papel higiênico, pela falta de limpeza (o cheiro!), pela falta de sabonete, pela falta de toalhas de papel para enxugar as mãos! Certamente que havia também os secadores a ar quente, no entanto a fila para utilizá-los era inviável. Alguns já não funcionavam devido à sobrecarga. Melhor era secar as mãos na roupa mesmo…

Num dado momento as crianças, cansadas, já não aguentavam e começaram a guinchar em coro. As mulheres choravam. Os homens, com cara de desespero, olhavam impotentes o sofrimento das suas famílias, famintas, cansadas, sem poder fazer nada. Nem pelo menos podiam extravasar maltratando os funcionários das companhias aéreas, pois sabiam que não era culpa de ninguém. Além do mais, se der pití por estas bandas vai preso. Era o Inferno de Dante (nenhuma referência ao filme do mesmo nome, que nos mostrava a tragédia de uma erupção vulcânica).

Você deve estar pensando por que é que essa gente que morasse nas outras cidades ou países europeus não viajava de trem (dizem que os trens são tão bons) ou ônibus? Acontece que todos os mais agilizados pensaram nisso antes e as passagens já não existiam.

Naquele panorama, qualquer aluno ou instrutor nosso valorizaria ao extremo a nossa rede, pois simplesmente telefonaria a uma das nossas escolas, relataria a situação e tudo estaria resolvido, pois a nossa confraria mundial é muito unida, prestativa e estamos em toda parte. Nosso aluno iria para a casa de alguém com quem teria, inclusive, os mesmos ideais a compartilhar. Casa de alguém que não fuma, que não toma álcool, que não usa drogas, que não ingere carnes. Casa de alguém cuja atmosfera é feliz, alegre, afetuosa, saudável, descomplicada. Teria casa e comida pelo tempo que fosse necessário. Teria até um círculo de amigos e uma escola para frequentar sem pagar nada. O transtorno ter-se-ia transmutado em uma aventura deliciosa e inesquecível!

Pensando assim, nem sequer fomos para o aeroporto. Você já estava com pena do Mestre velhinho, com fome, dor nas costas, dormindo no chão frio e a Fée cuidando de mim como podia, não é? Foi maldade criar esse suspense. Mas considere o alívio que você está sentindo agora ao saber que nós nem fomos lá para o meio daquela muvuca.

Filipa nos telefonou e perguntou se queríamos viajar de automóvel com ela, o Zé e o filhinho Hugo através da França, Espanha e, finalmente, Portugal. Primeiro, foi o pânico. “Tá loco! Encarar uma viagem dessas por terra é muito asfalto.” Mas no momento seguinte, “não tem questionamento; precisamos chegar lá, nem que seja de bicicleta”. E assim foi.

O resultado foi uma deliciosa viagem com muita risada, comidinhas e paisagens. E eu que me esquivava de realizar uma viagem por terra pelo interior da França, estava agora descobrindo que não era tão mal, era até divertido, especialmente em boa companhia.

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domingo, 18 de abril de 2010 | Autor:

Zé é o Diretor do Espace Energie, de Paris. Filipa é sua instrutora-mor e musa inspiradora. Os dois tiveram uma iniciativa muito importante para a nossa egrégora e merecem o reconhecimento de todos nós. Mas não vou contar ainda o que eles fizeram. Contarei amanhã para que você fique com a emoção do suspense.
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quinta-feira, 15 de abril de 2010 | Autor:

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Muito bom, Alessandra. Fiquei bem feliz. Obrigado, Thais. Abraço apertado do DeRose.

quinta-feira, 15 de abril de 2010 | Autor:

Mestrão… uma charge sobre como funciona o ensino formal…

Abraços!

Marco Carvalho

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De fato, quando eu estava estudando francês em Paris o professor tentava explicar qual vocábulo aplicar na frase, de acordo com as regras. Mas eu sou intuitivo. Nunca estudei gramática nem verbos para conseguir falar bem e escrever ainda melhor, desde os tempos escolares. E qualquer criança aprende a falar sem conhecimento algum de gramática ou de regras. Ninguém para no meio de uma frase para se lembrar da regra e continuar a falar. Então, disse ao professor: “Ah! C’est une preposition du object indirect caché du sujet verbal en contraction adverbial rélatif.” O professor me olhou com cara de quem estava escutando grego. Pude concluir: “Pois é assim que as suas explicações me soam.” (Os outros alunos estão tentando entender até agora!) Duvido que César ou Cleópatra aprendessem línguas da forma atual, precisando estudar dez anos para tartamudear no outro idioma. Obviamente, o sistema de ensino de línguas sofreu um retrocesso desde o Império Romano. Terá sido para se ajustar à estrutura capitalista e segurar o aluno pagante por mais tempo? DeRose.

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Olá querido Mestre
Achei esta charge bem bonitinha:
http://marciacordoni.files.wordpress.com/2010/03/cartoon.jpg

Um beijo
Márcia Cordoni
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quinta-feira, 15 de abril de 2010 | Autor:

Mestrão,

Amei este conto, quero partilhar.

Cachorro velho

Uma velha senhora foi para um safari na África e levou seu velho vira-lata com ela.

Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.

Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço…

O cachorro velho pensa:

-Ooh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se, o velho cão ajeita-se junto aos ossos e começa a roê-los, dando as costas ao predador …

Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto:

-Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?

Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.

-Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega!

Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum…

E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade e pensa :

-Aí tem coisa!

O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que lhe interessa e faz um acordo com o leopardo.

O jovem leopardo, furioso por ter sido feito de bobo, diz:

-Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!’

Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:

-E agora, o que é que eu posso fazer ?

Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas doloridas não o levariam longe…) o cachorro senta, mais uma vez, dando as costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu. Quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz :

– Onde está o malandro daquele macaco? Tô morrendo de fome! Ele disse que ia trazer outro leopardo pra minha refeição e não chega nunca!

Coitado do macaco…

Moral da história: não mexa com cachorro velho… idade e habilidade se sobrepõem à juventude e à intriga.

Sabedoria só vem com idade e experiência.

Sábias palavras, não é Mestrão?

Beijos alaranjados brilhantes, com cachorrinhos velhos bem branquinhos e sorridentes ….rs

Dorah Andrade
Unidade Anália Franco – São Paulo – Brasil

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Em Portugal, cachorro é o filhote do cão. No Brasil, cão e cachorro são consagrados pelo uso popular como sinônimos. Afinal, o povo deve estar com a razão, já que o cão só desenvolveu os gens do lobo filhote. Logo, é eternamente cachorro. Quem tem um exemplar, bem sabe! Por outro lado, uma curiosidade: a rigor, eu poderia declarar que a minha gata que estava grávida deu à luz seis cachorrinhos. É que no espanhol, cachorro é o filhote dos mamíferos carnívoros. Por exemplo, há “cachorros de leones“, que são felinos. Interessante, não é? Agora uma questão: Como se chamam os dentes caninos dos felinos? Felinos?