domingo, 12 de abril de 2009 | Autor:

Em continuação aos posts Senso de urgência e Ativos e passivos, acrescentemos agora algumas sugestões. A crise que está desesperando o mundo lá fora quase não atingiu o Brasil. Sorte nossa e parabéns aos nossos economistas. Agora, a notícia de que o Brasil ofereceu 4,5 bilhões de dólares ao FMI para ajudar os países ricos a sair da crise!

Na nossa profissão (ou pelo menos, na nossa rede) não sentimos nenhuma consequência. Ao contrário. Temos observado crescimento do número de alunos na maioria das unidades credenciadas do Sudeste e em um bom número das do Sul. Também já credenciamos quatro novas escolas e iremos credenciar mais três nos próximos meses, o que mostra que não é apenas um crescimento interno de cada escola, mas também um crescimento da própria rede. No entanto, manda o bom-senso que todos sejamos prudentes e previdentes.

Conheço alguns colegas que ganham muito bem, mas o dinheiro se esvai por entre seus dedos. Nem eles mesmos sabem em que estão gastando, mas o rico dinheirinho some. Não adianta ganhar bem se você não sabe administrar. Nosso sútra sobre esse tema, alerta: “O que define a riqueza não é o quanto se ganha e sim o como se gasta.”

Em tempo de crise, quem tem dinheiro faz ótimos negócios e sua prosperidade se consolida. Se, eventualmente, a crise reverberar por estas bandas, você poderá – por exemplo – negociar a compra da sua sede própria e reduzir as preocupações futuras.

Atente para estes dois cuidados:

1) não pode assumir novas dívidas, não pode pedir dinheiro emprestado a banco, usar cartão de crédito ou cheque especial, nem comprar a crédito;

2) não pode parar de investir no seu crescimento, não pode parar de fazer divulgação, não pode deixar de investir em produtos (criando produtos seus para fornecer aos colegas e adquirindo produtos da Uni-Yôga para dobrar o seu capital).

Este não é o momento de fazer grandes reformas, ou reformas para as quais você precise assumir dívidas. Por outro lado, pequenas reformas, ou mesmo maiores desde que você tenha o capital para quitá-la sem que isso lhe pese no bolso, essas podem ser encaradas.

Para concluir, além dos dois posts citados lá no início, leia o post: Crise = risco + oportunidade.

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domingo, 8 de março de 2009 | Autor:

Estamos mesmo tão submersos na estrutura patriarcal que nem notamos conceitos assim. Se for masculino, patrimônio, define o conjunto de ativos, propriedades, posses, recursos de uma pessoa. Mas se for feminino, sugere que a forma de obter tudo isso é pelo casamento e não pelo trabalho e produtividade. Isso subordina metade da humanidade à outra metade. No passado, admito que isso talvez fosse necessário devido à conjugação de diversos fatores culturais. O marido trabalhava para sustentar a mulher e a prole. A mulher, “rainha do lar”, cuidava da filharada. Se ela trabalhasse, isso era considerado uma humilhação para o marido, pois constituía uma declaração de que ele era um fracassado, já que não conseguia sustentá-la!

Hoje, no entanto, é inadmissível que a mulher sacrifique sua carreira, sua realização pessoal e deixe de ser produtiva, deixe de ganhar o seu dinheiro e usufruir da sua independência apenas para ficar em casa, deteriorando sua inteligência e tendo que preencher, nos formulários que perguntam qual a sua profissão, “doméstica” ou “do lar” .

Pena que muitas das principais interessadas em mudar o status quo vivam físicamente no século vinte e um, mas suas cabecinhas permaneçam no século dezenove!

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quarta-feira, 4 de março de 2009 | Autor:

Por um lado

Já não leio jornais nem assisto telejornais para não me deixar contaminar com essa suposta crise que está sugestionando tanta gente, prejudicando empresas e empregados. Todos os dias, notícias estarrecedoras das bolsas de valores dos países considerados mais sólidos, desempregos em massa dos empregos mais garantidos… e nós, crescendo! Não apenas estamos abrindo novas sedes, como as escolas estão batendo suas metas e aumentando o número de alunos.  Cidade de praia é mais difícil para o nosso ramo. No entanto, mesmo as escolas do Rio de Janeiro nunca tiveram tantos alunos.

Quando ocorreu a crise de 2002 da Argentina (aquela sim, foi uma crise de verdade), a maior parte das empresas estava fechando ou falindo. No ápice da crise, viajei a Buenos Aires para inaugurar mais uma escola, a maior de todas na época, do Fernando Prado.

O que significa tudo isso? Significa que a nossa profissão é muito boa. Nossa empresa de cultura sobreviveu à ditadura, ao plano cruzado, plano Bresser, plano verão, sequestro do dinheiro das pessoas físicas e jurídicas que estava nos bancos, e nossa curva de crescimento foi sempre para cima nos últimos 49 anos! Isso se chama solidez. Isso é uma profissão que não depende da bolsa de valores, nem dos bancos, nem da taxa de juros. Sabendo trabalhar, há segurança e progresso.

E não sabendo trabalhar? Bem, aí há uma estrutura de aconselhamento, treinamento, consultoria etc. que está à disposição dos instrutores, desde os mais novos e inexperientes, quanto aos mais antigos. para proporcionar os meios para incrementar o sucesso.

Por outro lado

Por outro lado, não podemos deixar de tomar todas as precauções para evitar que sejamos arrastados pela onda de pessimismo que está vitimando tanta gente. Se estamos reagindo bem a esse panorama, que bom! Mas é preciso capitalizar-nos e tomar todas as providências para que, caso o bicho nos alcance, não nos pegue desprevenidos. Para tanto, invista em ativos e evite os passivos.

Passivo: Chamam-se passivos as aplicações que não produzam renda e, na maior parte das vezes, desvalorizem-se ou exijam um gasto para a sua manutenção. O dinheiro vai, mas não volta; e, frequentemente, continua saindo, saindo…

Ativo: Chamam-se ativos os investimentos em coisas que se valorizem e/ou produzam renda. O dinheiro vai, mas volta; e continua voltando por muito tempo.

Exemplos de passivos que as pessoas costumam assumir:

Automóvel, que se desvaloriza bastante a cada ano e ainda exige altos gastos de manutenção. É o pior dos investimentos.

Câmera fotográfica, de vídeo e outras bugigangas eletrônicas que não sejam utilizadas para produzir dinheiro, mas só usadas por prazer.

Roupa, quando comprada com muita frequência, para seguir a moda ou por compulsão, assim como adereços caros, sem necessidade.

Joias, que jamais alcançariam o mesmo valor de compra ao ser revendidas e ainda podem ser roubadas.

Cabeleireiro, quando se gastam fortunas com tinturas, cortes, penteados, apliques, tratamentos, cremes, massagem, manicure – sem computar aí o desperdício de um tempo precioso em que a pessoa poderia estar trabalhando.

Viagens de passeio.

Divertimento em geral (dizem que o carioca se diverte gastando dinheiro e o paulista se diverte ganhando!).

Pagamento de aluguel, que sangra o bolso todos os meses e não está adquirindo coisa alguma.

Investimento em ações ou outras aplicações financeiras. Elas constituem um pôquer e não oferecem segurança alguma. Uma das empresas mais seguras do mundo a AIG (American International Group) viu suas ações baixarem bruscamente de 46 dólares para 42 centavos! Quem havia aplicado em ações se deu muito mal.

Exemplos de ativos que as pessoas deveriam assumir:

Automóvel, um bom automóvel, se você for Diretor de Escola, deixa de ser um passivo e passa a ser considerado um ativo, pois trabalhará a favor de uma boa imagem de sucesso para a nossa profissão, conferindo-lhe a reputação de profissão viável. Os alunos vão querer segui-la. Os pais dos alunos serão mais simpáticos ao prever um bom futuro para os filhos.

Câmera de foto e de vídeo, que é necessária para treinar suas coreografias, mostrar aos alunos como eles podem se aprimorar e também para registrar cursos, festas e reuniões.

Cabeleireiro, que torna-se ativo a partir do momento em que proporciona uma boa aparência ao instrutor. Há instrutoras que deveriam ir uma vez por semana ao cabeleireiro.

Viagens de estudo, que aprimoram o profissional e se traduzem em resultados concretos em termos de retorno financeiro.

Como você viu, as mesmas coisas podem tomar a forma de ativo ou de passivo, dependendo das circunstâncias. Há mais dicas, mas que só interessam aos instrutores.

Quanto a todos nós, sigamos as sugestões contidas na parábola do vendedor de cachorro quente e as do Sentido de urgência que eu enviei há mais de um ano a todas as escolas e que continha previsões “proféticas” 😀 sobre a crise que assola o mundo atualmente.  

Thiago Duarte
http://www.reconstruindosentidos.blogspot.com | [email protected] | 189.110.208.150

E muitos alunos, independentemente de qualquer evento, estão aumentando o número de aulas e trazendo amigos para praticar. Porque sabem o quanto é importante investir no auto conhecimento, que produz qualidade de vida, bem estar, maior auto estima e maior produtividade no trabalho, o que gera mais segurança e mais chances de crescimento nos seus empregos. E muito mais em diversos aspectos da vida. Abraço para o Mestre.

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