terça-feira, 5 de janeiro de 2010 | Autor:

Edição de luxo, com capa dura, tamanho especial bem maior, comemorativa aos meus cinquenta anos de ensino desta filosofia. Cada participante ganhará um exemplar totalmente free na saída do evento por cortesia do Conselho Administrativo. Essa obra estava esgotada há mais de dez anos! Considerando o valor de capa que esse livro terá para venda se sobrarem alguns exemplares, podemos dizer que o sádhana do dia 28 sairá praticamente de graça. Mas acho bom correr, pois só dispomos de alguns lugares.

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009 | Autor:

Isso é sensacional! Eu mesmo não sabia que esse tema vem sendo denunciado desde 1958. Isso é mesmo incrível. Como as pessoas demoram para compreender e aceitar as coisas e mudar seus paradigmas!

  

Este vídeo mostra que a preocupação com o aquecimento global não e de hoje!
http://www.youtube.com/watch?v=0lgzz-L7GFg&feature=player_embedded#

Tabatha Fiorini Real

quinta-feira, 5 de novembro de 2009 | Autor:
 Marco Carvalho

É um documentário já meio antigo, mas bem interessante chamado a Origem das Coisas.

httpv://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E

Não fala sobre vegetarianismo, mas sobre sustentabilidade e algumas coisas são intrigantes.

Olá Mestre,

Uma aluna (Daniela) enviou este link, muito interessante sobre a produção e consumo de carne.

http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2010/02/23/terra+e+incapaz+de+acompanhar+ritmo+atual+de+consumo+de+carnes+e+pescado+9406165.html

Abraços,

Sergio Ferreira

O texto do link acima é este:

Terra é incapaz de acompanhar ritmo atual de consumo de carnes e pescado

No topo absoluto da cadeia alimentar, os seres humanos se dão ao luxo de comer de tudo, mas a um preço elevado: a pesca massiva está levando as espécies marinhas à extinção, e a piscicultura polui a água, o solo e a atmosfera – o que precisa fazer com que mudemos de hábitos.

Alimentar a humanidade – nove bilhões de indivíduos até 2050, segundo as previsões da ONU – exigirá uma adaptação de nosso comportamento, sobretudo nos países mais ricos, que precisarão ajudar os países em desenvolvimento.

Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), publicado nesta quinta-feira, a produção mundial de carne deverá dobrar para atender à demanda mundial, chegando a 463 milhões de toneladas por ano.

Um chinês que consumia 13,7 kg de carne em 1980, por exemplo, hoje come em média 59,5 kg por ano. Nos países desenvolvidos, o consumo chega a 80 kg per capita.

“O problema é como impedir que isso aconteça. Quando a renda aumenta, o consumo de produtos lácteos e bovinos segue o mesmo caminho: não há exemplo em contrário no mundo”, destacou Hervé Guyomard, diretor científico em Agricultura do Instituto Nacional de Pesquisa Agrônima da França (INRA), responsável pelo relatório Agrimonde sobre “os sistemas agrícolas e alimentares mundiais no horizonte de 2050”.

Atualmente, a agricultura produz 4.600 quilocalorias por dia e por habitante, o suficiente para alimentar seis bilhões de indivíduos.

Deste total, no entanto, 800 se perdem no campo (pragas, insetos, armazenamento), 1.500 são dedicadas à alimentação dos animais – que só restituem em média 500 calorias na mesa – e 800 são desperdiçadas nos países desenvolvidos.

Por outro lado, o gado custa caro ao meio ambiente: 8% do consumo de água, 18% das emissões de gases causadores do efeito estufa (mais que os transportes) e 37% do metano (que colabora para o aquecimento do clima 21% mais que o CO2) emitido pelas atividades humanas.

E, mesmo que seja fonte essencial de proteínas, a carne bovina não é “rentável” do ponto de vista alimentar: “são necessárias três calorias vegetais para produzir uma caloria de carne de ave, sete para uma caloria de porco e nove para uma caloria bovina”, explicou Guyomard.

Desta maneira, mais de um terço (37%) da produção mundial de cereais serve para alimentar o gado – 56% nos países ricos – segundo o World Ressources Institute.

Seria o caso, então, de reduzir o consumo de carne e substitui-lo pelo peixe?

Os oceanos não podem ser considerados uma despensa inesgotável, estimou Philippe Cury, diretor de pesquisas do Instituto de Pesquisas para o Desenvolvimento (IRD).

O número de pescadores é duas a três vezes superior à capacidade de reconstituição das espécies.

No atual ritmo, a totalidade das espécies comerciais haverá desaparecido em 2050.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009 | Autor:

Todos quantos trabalham com Yôga receberam mais um importante reconhecimento no dia sete, quando representando essa filosofia ancestral, recebi a outorga do Colar Marechal Deodoro da Fonseca. Trata-se de uma condecoração oficial, governamental, comemorativa aos 120 anos de Proclamação da República e Instituição da Bandeira Nacional.

Como todos os instrutores desta filosofia, eu não gosto de solenidades. Preferia ficar em casa, escrevendo, ou com meus amigos, conversando descontraidamente. Mas sou obrigado a admitir que essas homenagens constituem demonstrações históricas de reconhecimento a um professor ou escritor de Yôga com uma regularidade tal como nunca antes ocorreram no nosso país (e creio que em país algum na História Universal!). Daí a necessidade de valorizarmos cada medalha, láurea, comenda, condecoração ou homenagem de que sejamos alvo.

Por isso, recomendamos que nossos colegas procurem comparecer e testemunhar o carinho e o respeito que as instituições e as autoridades demonstram pelo nosso trabalho. O Yôga precisa desse tipo de reconhecimento. Os instrutores de Yôga precisam dele ainda mais para ofertar como documento aos seus alunos, à sua família, à opinião pública e à Imprensa da sua cidade.

RafaRamos

Foi tão bonito Mestrão.
É muito bom ver o respeito e o carinho que eles têm por você, tudo isso é mais do que merecido =).

Beijão,
Rafa Ramos

Priscila Ramos – Alphaville, SP

Foi a condecoração mais importante da noite! Parabéns!
Veja se dá para visualizar a foto…

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Beijos mil
Pri

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domingo, 4 de outubro de 2009 | Autor:

 

Ontem à noite, você recebeu o Colar D. João VI, do Poder Judiciário, Justiça Militar. Você e todos os praticantes, instrutores e simpatizantes de todas as linhas de Yôga foram agraciados com esse reconhecimento, quando as Autoridades Judiciárias, Desembargadores, Ministros, Generais do Exército Brasileiro, Brigadeiros da Aeronáutica e Comandantes da Polícia Militar presenciaram a outorga da mais elevada Comenda da noite ser conferida a um representante desta cultura. No ato, fomos todos nós reconhecidos, homenageados e condecorados em uma cerimônia do mais elevado cunho protocolar. Recebemos abraços e congratulações de Meritíssimos Juízes, Procuradores, Comendadores e de Autoridades Civis e Militares das mais elevadas patentes, a maior parte das quais já nos conhecia de outras solenidades de outorga.

Apesar da relevância deste evento, que muito nos honrou a todos nós que batalhamos pelo reconhecimento do nosso trabalho, há outras cerimônias de elevada estatura que se realizarão nos próximos dias e que serão relatadas assim que ocorrerem.

Parabéns a você e a todos os que labutam por esta filosofia de vida.

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quarta-feira, 30 de setembro de 2009 | Autor:

O mais antigo professor de Yoga de São Paulo faleceu ontem, dia 29 de setembro de 2009. Sua academia foi a primeira que eu conheci quando vim a São Paulo pela primeira vez, pois havia um luminoso com a palavra YOGA bem grande na fachada de uma sobreloja situada na Rua da Consolação, quase esquina com a Caio Prado. E durante 35 anos, sempre passei por ali e vi a mesma placa.

Tive o privilégio de conhecê-lo. Shimada sempre foi muito cordial conosco, embora aliado àqueles que nos fazem oposição. Há alguns anos fui visitá-lo e ele foi bastante cavalheiro, recebendo-me com amabilidade. Mostrou-me sua escola e conversamos sobre amenidades. Posteriormente, encontramo-nos no Rio de Janeiro, em uma reunião do Yôga com a Yóga e, mais uma vez, ele foi gentil e pudemos conversar descontraidamente sobre vários temas.

Estou certo de que os discípulos desse grande homem saberão honrar sua memória, preservando sua tradição e mantendo aberta a sua academia. Coloco-me à disposição desses companheiros de filosofia para divulgar e para ajudar a organizar alguma homenagem que queiram promover em honra do Mestre Shimada, estimado por todos nós.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009 | Autor:

A confusão gerada pelos livros

Para o leitor iniciante no tema, muitos livros mais fazem confusão do que esclarecem. Esperemos que este não contribua para piorar a babel, mas, ao contrário, possa desfazer essa barafunda.

O motivo dos livros em geral embaraçarem a compreensão é que a maior parte foi escrita por leigos e o panorama não está claro nem para eles próprios que os escreveram. Ao tentar explicar, confundem. Há uma parcela de autores que conhecem o assunto, no entanto, esses pecam por achar que todo o mundo tem algum conhecimento e falam indiscriminadamente de Vêdas, Puránas, Upanishads, Bhagavad Gítá, Yôga Sútra, Mahá Bhárata, com bastante intimidade, atabalhoando tudo, sem esclarecer o que é cada um desses textos e onde se localiza em relação aos demais. O presente capítulo vai organizar essa miscelânea.

A confusão gerada pela desinformação

No Ocidente, quando falamos de Yôga, sempre surge alguém com alguma pergunta ou declaração que o associe ao Budismo. Ora, para começar, Budismo é uma religião e o Yôga é filosofia. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Para piorar a gafe, na Índia, menos de 1% da população é budista. Finalmente, para desespero de quem faz esse tipo de embrulhada, o Yôga faz parte do Hinduísmo[1], enquanto o Budismo é tecnicamente uma heresia[2] do Hinduísmo!

No entanto, o leitor poderá argumentar que encontrou várias referências em livros, que estabeleciam associações entre Yôga e Budismo. De fato, isso existe. Na maior parte das vezes ocorre pelas razões expostas nos primeiros parágrafos deste capítulo. Ademais, o Hinduísmo é tão antigo, tão vasto e tão multifacetado que poderemos, eventualmente, encontrar situações insólitas e contraditórias. Registre-se, porém, que isso não é a regra: é a exceção.

Existe um Yôga Budista? Sabendo-se que Budismo é uma religião, falar de um Yôga Budista é o mesmo que mencionar um Yôga Católico, um Yôga Islâmico, um Yôga Judaico. Seria algo como afirmar a existência de um Golfe Católico, um Futebol Luterano, um Vôlei Adventista, diferentes dos seus homônimos praticados por outras religiões. Não que o Yôga seja esporte. Poderíamos fazer a mesma comparação com outras áreas. Imagine se seria possível uma Informática Judaica, uma Física Nuclear Evangélica ou uma Engenharia Umbandista, diferentes da Informática, da Física Nuclear ou da Engenharia praticadas por outras religiões!

Contudo, às vezes encontra-se no Ocidente propaganda oferecendo “Yôga Cristão” como se isso fosse alguma especialidade. O que o prestador de serviços quer dizer, nesse caso, é que os cristãos podem praticar suas aulas sem nenhum conflito com a religião, o que, afinal, é verdade. Mas Yôga Cristão não é um ramo de Yôga.

A confusão gerada pelo mercado

Tão incoerente quanto barafundar o Yôga com religiões é misturá-lo com nacionalidades. É comum encontrarmos oferta de Yôga Tibetano, Yôga Egípcio, Yôga Israelense. Ora, Tibet, Egito, Israel são países. “Yôga Tibetano” faz tanto sentido quanto “Yôga Brasileiro”, “Yôga Argentino”, “Yôga Português”. Se existe Yôga no Tibet ele tem que ser identificado pelo seu nome verdadeiro: Rája Yôga, Hatha Yôga, Karma Yôga, Bhakti Yôga etc.

Também ouve-se falar de Yôga Desportivo, Yôga Artístico, Yôga Fitness, Power Yôga e por aí vai. Trata-se de táticas modernas para tentar atingir o consumidor onde ele é mais vulnerável: no apelo da novidade. Yôga Desportivo será Hatha Yôga? Yôga Artístico não será Hatha Yôga também? Power Yôga e Yôga Fitness não serão igualmente Hatha Yôga? Mas, na opinião daqueles, Hatha Yôga está ultrapassado, démodé. Então, nada melhor que tentar outra denominação.