Matando um leão de frio!
Mas foi maravilhoso
Parabéns, Nilzo, pela organização!
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Esta foi da Flávia, a baiana garbosa, devido ao frio de Curitiba que pegou pesado, especialmente os que vieram das terras mais quentes.
Não é demais informar que os maiores e piores frios da minha vida eu não sofri nos Himálayas (onde “desfrutei” o inverno por 24 anos) e sim em Curitiba!
Aos colegas europeus, uma informação inusitada sobre este subcontinente que tem a imagem de tropical: nevou em várias cidades no fim-de-semana passado; e em São Joaquim (SC) a sensação térmica foi de 17 graus negativos. Noutra ocasião. chegou a 23 graus negativos. Quando viajarem para o Brasil, informem-se sobre a nação que pretendem visitar e quais as expectativas de temperatura. Certa vez, em Saquarema (no estado do Rio de Janeiro) tivemos que emprestar agasalhos aos europeus que vieram só com roupinhas leves de verão – afinal, no Brasil, em novembro, é verão – mas na praia, com chuva e vento, naquele ano fez um frio que maltratava a alma. Por isso, mesmo quando viajo para o Nordeste, levo agasalhos. E quando viajo para lugares frios levo camisetas e calções de piscina. Nunca se sabe…
Um dia, cheguei a Salvador, Bahia, com minha indefectível jaqueta de inverno. Todos me disseram, em tom de brincadeira, que eu não precisava ter levado agasalho, já que lá não fazia frio (todos me dizem a mesma coisa quando chego às tórridas cidades do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste). Respondi, como sempre, que depois teria que desembarcar em São Paulo e precisava estar prevenido para a volta. Pois naquele ano danou a fazer frio (meros 15 graus) e todos os baianos à minha volta estavam batendo queixo. Então, vesti tranquilamente a minha jaqueta e perguntei: “Como é mesmo aquela história de não precisar trazer agasalho?”