Provavelmente, ela não lerá esta homenagem ao seu aniversário, pois os familiares mais íntimos, mais queridos, costumam ser aqueles que não visitam nossos blogs. Mas fica registrado assim mesmo. E aproveito para deixar beijos às minhas sobrinhas, sempre batalhadoras, pelo quê conquistaram minha admiração.
Todos quantos trabalham com Yôga receberam mais um importante reconhecimento no dia sete, quando representando essa filosofia ancestral, recebi a outorga do Colar Marechal Deodoro da Fonseca. Trata-se de uma condecoração oficial, governamental, comemorativa aos 120 anos de Proclamação da República e Instituição da Bandeira Nacional.
Como todos os instrutores desta filosofia, eu não gosto de solenidades. Preferia ficar em casa, escrevendo, ou com meus amigos, conversando descontraidamente. Mas sou obrigado a admitir que essas homenagens constituem demonstrações históricas de reconhecimento a um professor ou escritor de Yôga com uma regularidade tal como nunca antes ocorreram no nosso país (e creio que em país algum na História Universal!). Daí a necessidade de valorizarmos cada medalha, láurea, comenda, condecoração ou homenagem de que sejamos alvo.
Por isso, recomendamos que nossos colegas procurem comparecer e testemunhar o carinho e o respeito que as instituições e as autoridades demonstram pelo nosso trabalho. O Yôga precisa desse tipo de reconhecimento. Os instrutores de Yôga precisam dele ainda mais para ofertar como documento aos seus alunos, à sua família, à opinião pública e à Imprensa da sua cidade.
RafaRamos
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Enviado em 09/11/2009 às 11:13
Foi tão bonito Mestrão. Beijão, |
Priscila Ramos – Alphaville, SP |
Enviado em 08/11/2009 às 19:06
Foi a condecoração mais importante da noite! Parabéns! Beijos mil |
O mais antigo professor de Yoga de São Paulo faleceu ontem, dia 29 de setembro de 2009. Sua academia foi a primeira que eu conheci quando vim a São Paulo pela primeira vez, pois havia um luminoso com a palavra YOGA bem grande na fachada de uma sobreloja situada na Rua da Consolação, quase esquina com a Caio Prado. E durante 35 anos, sempre passei por ali e vi a mesma placa.
Tive o privilégio de conhecê-lo. Shimada sempre foi muito cordial conosco, embora aliado àqueles que nos fazem oposição. Há alguns anos fui visitá-lo e ele foi bastante cavalheiro, recebendo-me com amabilidade. Mostrou-me sua escola e conversamos sobre amenidades. Posteriormente, encontramo-nos no Rio de Janeiro, em uma reunião do Yôga com a Yóga e, mais uma vez, ele foi gentil e pudemos conversar descontraidamente sobre vários temas.
Estou certo de que os discípulos desse grande homem saberão honrar sua memória, preservando sua tradição e mantendo aberta a sua academia. Coloco-me à disposição desses companheiros de filosofia para divulgar e para ajudar a organizar alguma homenagem que queiram promover em honra do Mestre Shimada, estimado por todos nós.
Nós todos recebemos hoje, dia 10 de novembro, um importante reconhecimento a toda a nossa classe profissional e especialmente aos instrutores do nosso Método. Tive a honra e o privilégio de receber a Medalha Marechal Trompowsky, conferida a membros do magistério.
Foi uma cerimônia emocionante, com todas as formalidades militares que sempre mexem com algo no nosso âmago. O Hino Nacional, a continência à Bandeira, a banda marcial, o desfile da tropa, a disciplina exemplar, os discursos inflamados e inflamantes, a comenda posta ao peito e o cumprimento pelo Comandante, a tudo isso se soma o reencontro de bons amigos Coronéis, Generais, Deputados, Desembargadores, Comendadores, Priores, Grão-Mestres e Presidentes de entidades importantes. Homens e mulheres a quem temos a satisfação de reencontrar solenidade após solenidade ao longo dos anos, pois a maior parte deles, vez por outra, também está a receber alguma condecoração. Poder privar com esses cavalheiros e com essa damas iça-nos a dimensões de nobreza e dignidade que constituem o combustível que nos alimenta para o prosseguimento de obras relevantes pela juventude e pela Humanidade. E cada medalha parece ter sido gravada a ferro e fogo no peito de quem a recebe, não com dor, mas pela perenidade. Não com sofrimento, mas pela importância com que a recebem nossos alunos e colaboradores.
Obrigado àqueles que foram os autores da homenagem. Obrigado àqueles que pararam tudo o que estavam fazendo e me acompanharam para assistir a solenidade, fotografá-la e divulgá-la em seus meios eletrônicos para que todos saibam o quanto vale o nosso trabalho, o quanto vale o trabalho destes milhares de jovens que ensinam a Nossa Cultura.
Renovo o lembrete de que:
“Como todos os instrutores desta filosofia, eu não gosto de solenidades. Preferia ficar em casa, escrevendo, ou com meus amigos, conversando descontraidamente. Mas sou obrigado a admitir que essas homenagens constituem demonstrações históricas de reconhecimento a um professor ou escritor de Yôga com uma regularidade tal como nunca antes ocorreram no nosso país (e creio que em país algum na História Universal!). Daí a necessidade de valorizarmos cada medalha, láurea, comenda, condecoração ou homenagem de que sejamos alvo.”
“Por isso, recomendamos que nossos colegas procurem comparecer e testemunhar o carinho e o respeito que as instituições e as autoridades demonstram pelo nosso trabalho. O Yôga precisa desse tipo de reconhecimento. Os instrutores de Yôga precisam dele ainda mais para ofertar como documento aos seus alunos, à sua família, à opinião pública e à Imprensa da sua cidade.”
Comentários de quem assistiu à outorga do último dia 7 de novembro:
RafaRamos |
Enviado em 09/11/2009 às 11:13
Foi tão bonito Mestrão. Beijão, |
Priscila Ramos – Alphaville, SP |
Enviado em 09/11/2009 às 15:25
Obrigada por nos querer tão perto, sempre. |
Após trinta anos de viagens e cursos em Portugal, só temos um escritor que, por ironia, não é da Uni-Yôga. Preciso prestar uma homenagem ao Camacho, advogado por formação e instrutor de SwáSthya por paixão. Camacho já está com o seu segundo livro de SwáSthya, Kriyá, técnica de purificação orgânica. No momento, estou revisando essa obra que certamente terá muito a contribuir para com o estudo dos nossos alunos e instrutores.
Todos os estados nos recebem muito bem, mas cada um supera o outro em algumas demonstrações de carinho e apreço.
Desta vez, encontramos no nosso quarto de hotel uma profusão de comidinhas, torradeira, micro-ondas, aparelho de DVD, uma coleção de filmes, cafeteira da Nespresso para a Fée, chá Earl Grey para mim, pãezinhos da Barbarella, a mais deliciosa e agradável boulangerie que dá de dez a zero nas de Paris. Na geladeira, tomates, palmito super macio, sucos, manteiguinha francesa, seleção de queijos, pastinhas, iogurtes, quiches. Na mesa, frutas, flores, azeite. Na mesinha de cabeceira, Naiana deixou um livro do Mário Quintana. Todos os dias, Marisol trazia comidinha feita em casa. Em cada canto, um sachê perfumado.
Os cursos foram na Unidade do Fabiano Gomes, sempre bem-humorado, que está com uma casa linda e espaçosa, capaz de receber uma centena de inscritos. Depois de cada curso, havia um massagista me esperando para recuperar as energias. Isso foi importante.
Mallet deu um show de maturidade e companheirismo ao receber uma merecida homenagem pelos serviços prestados durante sua gestão e passou com dignidade e afeto a Federação do Rio Grande do Sul à colega Naiana, com um discurso bem bonito. Subiu no conceito de todos nós. Não pode participar dos cursos por motivo de mudança de residência, mas sua shaktí Fê nos fez companhia o tempo todo! Representou-o muito bem.
Sandro e Eugenia, sempre nos acompanhando e nos fazendo sorrir. Marisol e Fée, conspirando. Fêfa dando uma dica preciosa para o meu bem-estar. Naiana e Lucas compartilhando o coração conosco.
Os cursos de sábado e domingo foram organizados pela Taline, Diretora da Unidade Zona Sul. O de sexta-feira foi organizado pela Marisol. A noite de autógrafos foi organizado pela Naiana. Os peludos Eureka e Guapo foram providenciados pelo Fabiano, que também entrou com a casa.
Compareceram praticamente todos os instrutores da capital e do interior do Estado. Infelizmente, não veio ninguém de Santa Catarina, que fica aqui do ladinho, mas não se podem ganhar todas.
Como diz a canção, “Rio Grande do Sul, vou chorar ao partir…”
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