sexta-feira, 27 de agosto de 2010 | Autor:

Quando utilizamos até os mínimos espaços para entupi-los de texto ou para ampliar o tamanho das letras até os limites do papel, estamos passando ao leitor uma mensagem de mau-gosto, de falta de profissionalismo e pobreza de espírito. Algo do tipo: “eu sou pobre, pobre, pobre, de Marais, Marais, Marais…, então, preciso aproveitar todo o papel, pois disponho de pouco papel, tenho que fazer o impresso menor por economia e assim a solução é apertar o texto e diminuir as entrelinhas”.

Se queremos transmitir uma mensagem de elegância, a primeira providência é proporcionar margens generosas e espaços estéticos entre os blocos de texto e de ilustração.

Uma das poucas exceções é a instituição do pocket book, pois sua existência já é uma confissão de proposta de economia de papel e no preço final do livro. Mesmo assim, se for possível, é conveniente levar em consideração os princípios acima mencionados.

Há vários manuais interessantes sobre diagramação de impressos. Um deles é Design para quem não é designer, de Robin Williams. Comprei pela Amazon.

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quarta-feira, 30 de junho de 2010 | Autor:

Sexta-feira, dia 6 de agosto, às 20 horas, na Al. Jaú 2000, em São Paulo, terá lugar uma noite cultural que compreenderá coreografias do Método DeRose, rápida palestra e autógrafos do conto Eu me lembro… que hoje constitui a melhor fonte de ensinamentos sobre os conceitos do Método.

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Nilzo Andrade Jr.

Mestrão.

Primeiramente, queremos agradecer a sua presença no final de semana passado aqui em Curitiba. Toda a nossa egrégora ficou em êxtase com todo o conhecimento transmitido.
Depois, quero compartilhar esse destaque que você recebeu na principal coluna social, no jornal de maior circulação do estado.
Todos estamos muito orgulhosos com a sua projeção e com o reconhecimento que, sabemos, está só no início.
Um grande beijo de todos nós para você, para a Fée e para a Jaya,

Nilzo
Representando a egrégora do Paraná

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Primeiro capítulo do livro “Eu me lembro…”

As manhãs da minha infância

Lembro-me de uma linda manhã de sol, em que os campos floridos ondulavam com a brisa fresca. Eu devia ter uns quatro anos de idade e minha mãe me ensinava como caminhar na trilha de terra evitando pisar sobre as folhas secas para não ferir alguma serpente que estivesse dormindo e não percebesse nossa aproximação, dizia ela. Segundo minha mãe, a serpente não era má e não me morderia por mal e sim por medo de mim, que era um animal muito maior do que ela.

Mamãe me ensinava também a perceber o ruído particular que cada animal, ave ou inseto fazia ao se deslocar ou ao espreitar. De fato, depois que passei a prestar atenção, podia perfeitamente separar o ruído do vento na vegetação, do chamado de um inseto quase imperceptível, ou do leve bater de asas de uma ave de rapina planando baixo para caçar um roedor desavisado. Um dia ela me disse:

– Shhh! Ouça.

Mas não ouvi nada. Então, ela apontou com o dedo médio, como era costume entre nosso povo. Olhei e nada vi. Mas comecei a perceber um leve ruído como se fosse uma lixa passando de leve sobre o chão arenoso.

– Não se mova para não assustá-la!

Em poucos instantes, vimos uma majestosa naja amarronzada de uns dois metros de comprimento saindo de trás do capinzal. Por tudo o que minha mãe me ensinou, posso dizer que lhe devo a vida várias vezes.

Passávamos a manhã inteira brincando de furar o solo de terra fofa com o dedo polegar e jogando dentro do orifício umas sementinhas. Depois, ficávamos algumas semanas brincando de colocar água e esterco de vaca em torno de cada local plantado. Também devíamos conversar e rir bastante ali por perto. Mamãe dizia que se a sementinha ouvisse nossa conversa e nossos risos ela iria pôr a cabecinha de fora para ver o que se passava. Então, permanecíamos dias a fio conversando e contando casos engraçados, esperando ansiosamente que a semente pusesse a cabeça para fora da terra.

Minha mãe tinha razão. Dali a alguns dias, vi, com uma alegria impossível de descrever, o primeiro broto saindo para o sol. E depois outro e outro.

– Agora – disse-me ela – devemos mostrar às plantinhas que o mundo aqui fora vale a pena. Vamos ficar sempre felizes uns com os outros que é para as plantinhas não voltarem lá para dentro. Também devemos cuidar delas porque, coitadinhas, não podem se deslocar como nós para ir beber água quando tiverem sede, nem para fugir quando alguém for pisar nelas.

Colocamos proteções de bambu à sua volta e todas as manhãs lhes dávamos água, porque era verão e o calor estava muito forte. Havia uns dias em que precisávamos protegê-las do sol e cobríamos uma grande área com um tecido quase transparente e já meio velho, mas que era mantido imaculadamente limpo. Nunca perguntei por que esse tecido era lavado, se ia ficar exposto ao sol e ao vento que, às vezes, levantava nuvens de poeira avermelhada. Mas, incansavelmente, as mulheres da aldeia, lavavam os metros e metros de tecido, sempre cantando e dando risadas das coisas mais simples.

Certa vez foi por causa de uma rã que saltou para dentro da cesta de vime. Uma das mulheres comentou que a rã estava querendo acasalar e, por esse motivo absolutamente ingênuo, as mulheres deixaram-se rir até o entardecer.

quinta-feira, 17 de junho de 2010 | Autor:

Olá mestre de luz!

Vamos pedalar por um projecto humano de todos nós!

Aqui na “lusolândia”, depois de termos produzido o livro “Histórias sem aquele era uma vez” para financiar um projecto de apoio a meninas vítimas de tráfico sexual na Guiné-Bissau, um grupo de jornalistas das três tvs, diversas rádios e periódicos escritos vamos participar no Lisboa Bike Tour.

As bicicletas em que vamos pedalar na prova serão doadas como meio de transporte à escola sustentada pelo projecto “SOS Meninas Talibés”.

Posso abusar de vós e convidar-vos a tornarem-se parte deste abraço colectivo comprando e divulgando o livro, cuja receita reverte integralmente para um projecto que é também seu?

Obrigado!

Abraço do coração!
António Mateus, Lisboa

Estou feliz em poder ajudar. Tenho a certeza de que o nosso pessoal se sensibilizará. Um forte abraço deste seu amigo. DR

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sexta-feira, 28 de maio de 2010 | Autor:

Estou escrevendo um novo livro. Ele se denomina Manual de Civilidade. Pensei que fosse sair um pocket, mas há tanta coisa interessante relacionada ao tema que, parece, vai sair um livro de porte maior. Por outro lado, todos os dias quando releio para prosseguir, descubro que havia mais tópicos a ser abordados e que eu havia deixado de fora. Assim, me ocorreu que você pode me auxiliar, sugerindo temas e até inserindo sa sua opinião a respeito. Dessa forma, tenho a certeza, o livro vai ser mais abrangente e conterá também a sua participação. O que você acha?

quarta-feira, 7 de abril de 2010 | Autor:

Oi :)
Deixo um vídeo bem legal para asistir (está em espanhol, com sotaque da Espanha).
É sobre o costume de ler…
Beijinhos!
Anahí
Buenos Aires

httpv://www.youtube.com/watch?v=iwPj0qgvfIs

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Grande Mestrão,

Excelente texto.
Para alimentar ainda mais a discussão, olha esse vídeo:

httpv://www.youtube.com/watch?v=ducYY-XbYJk

Excelente.

Abraços,
Lauro Valente
Centro Cívico – Curitiba
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terça-feira, 30 de março de 2010 | Autor:

O livro do Prof. Joris Marengo, Presidente da Federação de Santa Catarina, está excelente e é profusamente ilustrado com desenhos muito bons do próprio autor. Não contei, mas deve ter umas duzentas ilustrações, fora as fotos. Está gostoso de ler e ensina o beabá desde o iniciozinho. Mas não fica por aí e conduz o praticante até o nível médio. É um ótimo manual para ser adotado pelos instrutores para ensinar aos seus alunos. Chama-se Yôga antigo para iniciantes.

Parabéns, Jojó.
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sábado, 20 de fevereiro de 2010 | Autor:

Demorei para agradecer porque todos os dias chegava um presente novo pelo meu aniversário. Lindas prendas, mais lindos cartões, alguns deles assinados por dezenas ou centenas de pessoas. Amei todos eles. Valorizei cada pújá, desde os mais singelos, ofertados de coração. Mas quero agradecer a todos em nome da estimada instrutora Conceição Martins, de Feira de Santana, Bahia, cujos filhos também se tornaram instrutores do nosso Método, e que teve a gentileza de me enviar uma caneta de ouro com os dizeres: “Obrigado por existir e ter mudado a minha vida.” Não pelo valor do presente, mas pela intenção agradeço a essa demonstração de reconhecimento que muito me sensibiliza. Como esse, todos os demais cartões e presentes simbolizam o carinho transbordante de pessoas especiais, algumas das quais estão comigo há mais de vinte e há mais de trinta anos. Por todas elas nutro um carinho que jamais conseguiria expressar por palavras. Apenas um abraço apertado e longo pode lhes dizer o quanto de afeto sinto em minha alma. Obrigado pelas tantas, enormes, manifestações de carinho, entre elas o presente coletivo que foi o traje que utilizei para ministrar a aula pelo Dia do Yôga comemorativa pelos meus cinquenta anos de ensino. Espero cumprir melhor a minha missão daqui para a frente, pelos próximos cinquenta!

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