quarta-feira, 2 de dezembro de 2009 | Autor:

A princípio o dêvanágarí não traz a acentuação tônica das palavras mas esse autor resolveu colocar e olha só que interressante que ficou:

http://is1.mum.edu/vedicreserve/rk_veda/rk_ved_m1.pdf

Os scripts tendem a ir evoluindo cada vez mais condizentes com a entoação de cada língua.

As línguas mortas têm o gigantesco benefício de não estarem sujeitas a várias corrupções que estão sujeitas as línguas vivas.

Abraços
Everton

[Veja só que interessante! Podemos chamar o fato de memética, pois não creio que esse autor tenha se inspirado nos meus livros e eu, certamente, não me inspirei nos textos dele. Considerei uma descoberta genial e muito importante para o caso de alguém precisar de fundamentação para a minha iniciativa de sublinhar as sílabas tônicas do sânscrito. Valeu, Everton.]

Também podemos invocar a teoria da sincronicidade:

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sincronicidade é um conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. Desta forma, é necessário que consideremos os eventos sincronísticos não a relacionado com o princípio da causalidade, mas por terem um significado igual ou semelhante. A sincronicidade é também referida por Jung de “coincidência significativa”.

O termo foi utilizado pela primeira vez em publicações científicas em 1929, porém Jung demorou ainda mais 21 anos para concluir a obra “Sincronicidade: um princípio de conexões acasuais”, onde o expõe e propõe o início da discussão sobre o assunto. Uma de suas últimas obras foi, segundo o próprio, a de elaboração mais demorada devido à complexidade do tema e da impossibilidade de reprodução dos eventos em ambiente controlado.

Em termos simples, sincronicidade é a experiência de ocorrerem dois (ou mais) eventos que coincidem de uma maneira que seja significativa para a pessoa (ou pessoas) que vivenciaram essa “coincidência significativa”, onde esse significado sugere um padrão subjacente.

A sincronicidade difere da coincidência, pois não implica somente na aleatoriedade das circunstâncias, mas sim num padrão subjacente ou dinâmico que é expresso através de eventos ou relações significativos. Foi um princípio que Jung sentiu abrangido por seus conceitos de ArquétipoInconsciente coletivo.

Acredita-se que a sincronicidade é reveladora e necessita de uma compreensão, essa compreensão poderia surgir espontaneamente, sem nenhum raciocínio lógico. A esse tipo de compreensão instantânea Jung dava o nome de “insight”.
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quinta-feira, 19 de março de 2009 | Autor:

Tenho notado que vários colegas escrevem nos seus blogs, nos seus sites e aqui mesmo no nosso, substantivos comuns com maiúsculas só por serem sânscritos. Mas, pense bem: se a palavra roda em português, francês, inglês, espanhol, não se escreve com inicial grande, por que escrever Chakra com inicial maiúscula? Já li aqui as palavras pújá, sádhana, yôgin, shakta e outras, todas grafadas Pújá, Sádhana, Yôgin, Shakta, assim escritas até – pasme – por instrutores! Por quê?

Conforme já expliquei em vários livros, entre eles, o Tratado de Yôga, só devemos escrever com iniciais maiúsculas se for nome próprio (de pessoa, de lugar) ou em começo de frase. É interessante porque esse fenômeno não ocorre só no Brasil, mas já o observei em vários países. Só pode haver uma explicação plausível para essa “conspiração”: o bendito inconsciente coletivo ou memética (procure memética no Google).  

O sânscrito é uma língua ariana. A língua dos arianos hoje é o alemão. E, curiosamente, no alemão ocorre de se utilizarem iniciais maiúsculas para substantivos comuns! Não é mesmo intrigante? De fato, no alemão ocorrem vários fenômenos linguísticos que já ocorriam no sânscrito, como por exemplo a aglutinação de várias palavras que acabam formando um único vocábulo enorme (veja, por exemplo, o nome completo do nosso Yôga: Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga).

No entanto, no sânscrito, escrito no seu próprio alfabeto (o dêvanágarí), não existem maiúsculas! Logo, não há motivo para aplicá-las indiscriminadamente, para qualquer palavra, na transliteração para o alfabeto latino.

Agora, sabendo tudo isto, estou certo de que você só vai usar iniciais maiúsculas nos casos em que no português, espanhol, francês, inglês, você também as usasse, não é mesmo?

A linguista Judith Estrela ensina em sua obra Saber escrever, saber falar, que palavras comuns podem ser grafadas com inicial maiúscula quando quisermos lhe conferir mais respeito ou carinho. Esse é o caso do Yôga, da Nossa Cultura, da Federação etc. Eu escrevo sempre Karatê, Kung-Fu, Aikidô, Tai-Chi com iniciais maiúsculas por reverenciar essas artes.

Por favor, revolva o seu blog e seu site para depurá-los da síndrome de maiusculite aguda! Leia mais »