quarta-feira, 9 de setembro de 2009 | Autor:

E sendo a nossa uma filosofia Shakta, as mulheres da nossa egrégora são bem diferentes do estereótipo pintado por este vídeo que a Fée postou:

 

Fernanda Neis
[email protected] | 201.6.33.57

Muito bom hein!
E vendo esse, olha o que eu achei no youtube:
httpv://www.youtube.com/watch?v=nWscPz4-G0o&feature=fvw
Ainda bem que as mulheres na Nossa Cultura não são assim.
Boa diversão e bom fim de semana a todos os amigos.
Beijos da Fê
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quarta-feira, 10 de junho de 2009 | Autor:

Julio

Bom dia Mestre!

Fico feliz de o Blog estar a todo o vapor, confesso que alguns dias fica difícil acompanhar o seu pique e o de todos os amigos que acessam e postam comentários!

Recebi um texto recentemente, e tão logo o li tive o ímpeto de compartilhá-lo com você e todos os visitantes do blog. Aí vai:

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!
A galinha disse:
– Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
– Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
– O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema de um é problema de todos!

Um grande e carinhoso abraço,

Júlio

[Irado, Júlio! Grande lição. Sugiro que os colegas leiam também o post “O que gansos têm a ver com a Uni-Yôga”. DeRose.]

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domingo, 7 de junho de 2009 | Autor:

Lerivan X. Ribeiro
[email protected] | 189.101.242.59

Em homenagem ao dia dos namorados que está chegando e a minha linda shaktí Iza:
“Eu Te Amo” Em vários idiomas:

Africano: Ek is lief vir jou
Albanês: Te dua Alemão Ich liebe Dich
Árabe: Ohiboka (mulher para homem)
Árabe: Ohiboke (homem para mulher)
Armênio: Yes kez sirumen
Búlgaro: Obicham te
Cantonês: Ngo oi ney
Coreano: Dangsinul saranghee yo
Dinamarquês: Jeg elsker dig
Eslovaco: lubim ta
Espanhol: Te amo
Espanhol: Te quiero
Esperanto: Mi amas vin
Finlandês: Mina” rakastan sinua
Francês: Je t’aime
Grego: S’ayapo
Hebraico: Ani ohev otach (homem para mulher)
Hebraico: Ani ohevet otcha (mulher para homem)
Holandês: Ik ben verliefd op je
Holandês Ik hou van jou
Húngaro: Szeretlek te`ged
Inglês: I love you
Ioguslavo: Ja te volim
Iraniano: Mahn doostaht doh-rahm
Irlandês: Taim i’ ngra leat
Islandês: Eg elska thig
Italiano: ti amo
Japonês: Aishiteru
Japonês: Chuu shiteyo
Japonês: Kimi o ai shiteru
Japonês: Ore wa omae ga suki da
Javanês: Kulo tresno
Latim: Te amo
Libanês: Bahibak
Mandarin: Wo ai ni
Norueguês: Eg elskar deg
Persa: Doo-set daaram
Português: (Brasil) Eu te amo
Português: (Portugal) Amo-te
Russo: Ya tebya liubliu
Sueco: Jag a”lskar dig
Tcheco: miluji te
Turco: Seni Seviyorum

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sábado, 21 de março de 2009 | Autor:

 

O que é pior: ser infeliz ou estar convencido disso?
DeRose

 

Quando comecei a lecionar Yôga, era muito jovem e o caldo de cultura onde o Yôga fermentava era de pessoas espiritualistas, idosas e preconceituosas. Enquanto não conquistei o reconhecimento fora do país e enquanto não fui à Índia durante mais de 20 anos consecutivos, a comunidade relutou em acatar a sistematização do SwáSthya Yôga.

Isso foi extremamente útil, pois descobri que quanto mais me pres­sionavam, mais força eclodia para reagir e mais realizações afloravam. Desfrutava até de um certo estímulo ao vencer os obstáculos que eram impostos pelos instrutores de yóga mais velhos. Por outro lado, nos períodos em que estava tudo bem, acomodava-me. Se esse período de bonança se prolongava, sentia alguma nostalgia.

Comecei a observar as outras pessoas e notei que a maioria reage da mesma forma. Então elaborei a teoria da Síndrome da Felicidade, a qual contribuiu bastante para que pudesse ajudar aos demais em seus conflitos existenciais, conjugais, etc.

A teoria baseia-se no fato de que o ser humano é um animal em transição evolutiva e que, nos seus milhões de anos de evolução, somente há uns míseros dez mil anos começou a construir aquilo que viria a ser a civilização. E só nos últimos séculos, sentiu o gosto amargo das restrições impostas como tributo dessa aventura.

Como animais, temos nossos instintos de luta, os quais compreendem dispositivos de incentivo e recompensa pela sensação emocional e mesmo fisiológica de satisfação cada vez que vencemos, quer pela luta, quer pela fuga (a fuga também é uma forma de vitória, já que o animal conseguiu vencer na corrida ou na estratégia de fuga; e seu predador foi derrotado, uma vez que não o conseguiu alcançar).

Numa situação de perigo, o instinto ordena lutar ou fugir. Quando acatamos essa necessidade psico-orgânica, o resultado na maior parte das vezes, é a saúde e a satisfação que se instala no estágio posterior.

Se não é possível fugir nem lutar, desencadeiam-se estados de stress que conduzem a um leque de distúrbios fisiológicos diversos. Isto tudo já foi exaustivamente estudado em laboratório e divulgado noutras obras.

O que introduzimos na teoria da Síndrome da Felicidade é a desco­berta de um fenômeno quase inverso ao que foi descrito e que os pes­quisadores ainda não situaram a contento. Trata-se daquela circuns­tância mais ou menos duradoura na qual não há necessidade de lutar nem de fugir porque está tudo bem. Bem demais, por tempo demais.

Isso geralmente acontece com maior incidência nos países de grande segurança social e numa proporção assustadora nas famílias mais abastadas.

O dispositivo de premiação com a sensação de vitória, sua consequente euforia e auto-valorização por ter vencido na luta ou na fuga, tal dispositivo em algumas pessoas não é acionado com a frequência necessária. Como consequência o animal sente falta – afinal é um mecanismo que existe para ser usado, mas não o está sendo – e, então, ele cai em depressão.

Se quisermos considerar o lado fisiológico do fenômeno, podemos atribuir a depressão à falta de um hormônio, ainda não descoberto cientificamente, que denominei endoestimulina, e que o organismo para de segregar se não precisa lutar nem fugir por um período mais ou menos longo, variável de uma pessoa para outra.

O cachorro doméstico entra em depressão, mas não sabe por quê. A dona do cãozinho também não sabe a causa da sua própria depressão, já que o processo é inconsciente, porém, seu cérebro, mais sofisticado do que o do cão, racionaliza, isto é, elabora uma justificativa e atribui sua profunda insatisfação a causas irrelevantes. Não adiantará satis­fazer uma suposta carência, imaginariamente responsável pela insatis­fação ou depressão: outra surgirá em seguida para lhe ocupar o lugar e permitir a continuidade da falsa justificativa. O exemplo acima poderia ser com pessoas de ambos os sexos e todas as idades, mas, para ocorrer, é preciso que a pessoa seja feliz.

Resumindo, quando o ser humano está tendo que lutar por alguma coisa não há espaço em sua mente para se sentir infeliz. Se ele não pode lutar nem fugir, primeiro sobrevêm reações violentas; depois, a apatia e a somatização de várias doenças. Mas se está tudo bem, bem demais, por tempo demais, o indivíduo começa a sentir infelicidade por falta do estímulo de perigo-luta-e-recompensa. Como isso ocorre em nível do inconsciente, a pessoa tenta justificar sua infelicidade, atribuindo-a a coisas que não teriam o mínimo efeito depressivo em alguém que estivesse lutando contra a adversidade.

Exemplos:

·      Na Escandinávia, onde a população conta com uma das melhores estruturas de conforto, paz social, segurança pessoal e estabilidade econômica, é onde se verifica um dos maiores índices de depressão e suicídio no mundo. No Vietnam, onde as pessoas, durante a guerra, teriam boas razões para abdicar da vida, o índice de suicídios foi quase nulo.

·      Os países mais civilizados que não teriam motivos para passeatas e agitações populares, pois nada há a reclamar dos seus governos, com alguma frequência realizam as mesmas manifestações, mas agora com outros pretextos, tais como a ecologia, o pacifismo ou a defesa dos direitos humanos na América do Sul.

·      O movimento em defesa dos direitos da mulher surgiu justamente no país onde as mulheres tinham mais direitos e eram mesmo mais poderosas que os homens. Lá, onde tradicionalmente se reconhece a ascendência da esposa, justo lá, foi onde as mulheres reclamaram contra sua falta de liberdade e de igualdade. Já na Itália, Espanha, Portugal, América Latina, Ásia, países muçulmanos e outros onde a mulher poderia ter motivos na época para reclamar, em nenhum deles ela se sentiu tão violentamente prejudicada nos seus direitos.

Assim, sempre que algum aluno ou aluna vinha chorar as mágoas, explicava-lhe nossa teoria da Síndrome da Felicidade e concluía dizendo:

Se você se sente infeliz sem razão, ou o atribui a essas razões tão pequenas, talvez seja porque você é feliz demais e não está conseguindo metabolizar sua felicidade. Algo como indigestão por excesso de felicidade. Pense nisso e pare de reclamar da vida. Procure algum ideal, arte, filantropia e comece a ter que lutar por isso. Nunca mais precisará tomar Prozac.

domingo, 8 de março de 2009 | Autor:

Estamos mesmo tão submersos na estrutura patriarcal que nem notamos conceitos assim. Se for masculino, patrimônio, define o conjunto de ativos, propriedades, posses, recursos de uma pessoa. Mas se for feminino, sugere que a forma de obter tudo isso é pelo casamento e não pelo trabalho e produtividade. Isso subordina metade da humanidade à outra metade. No passado, admito que isso talvez fosse necessário devido à conjugação de diversos fatores culturais. O marido trabalhava para sustentar a mulher e a prole. A mulher, “rainha do lar”, cuidava da filharada. Se ela trabalhasse, isso era considerado uma humilhação para o marido, pois constituía uma declaração de que ele era um fracassado, já que não conseguia sustentá-la!

Hoje, no entanto, é inadmissível que a mulher sacrifique sua carreira, sua realização pessoal e deixe de ser produtiva, deixe de ganhar o seu dinheiro e usufruir da sua independência apenas para ficar em casa, deteriorando sua inteligência e tendo que preencher, nos formulários que perguntam qual a sua profissão, “doméstica” ou “do lar” .

Pena que muitas das principais interessadas em mudar o status quo vivam físicamente no século vinte e um, mas suas cabecinhas permaneçam no século dezenove!

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