Ter conhecido esse homem honesto, inteligente, meigo, sensível foi para mim um grande privilégio. Agradeço à sua shaktí Luísa, a quem também admiro tanto por sua inteligência e beleza, o grande obséquio, o pújá que foi introduzir-nos, reciprocamente, um ao outro. Eu sempre soube que existia vida inteligente fora da Nossa Cultura, mas difícil de se achar, como a farinha de melhor qualidade para formular o nosso croissant.
Rogo aos deuses do Olimpo que eu possa preservar a proximidade de vocês os dois, que me proporcionam tanto bem-estar.
Estou a ler o livro do António Mateus, Selva Urbana, que me ofertou com uma comovente dedicatória. No livro ele conta, entre outras coisas, algumas passagens da sua convivência com o grande líder Nelson Mandela, mártir de tantas perseguições e exclusões. Em um dos trechos Mandela declara: “Sabem? Se alguma coisa aprendi na prisão, é que o tempo é a coisa mais importante na vida. Dada por Deus, uma só uma vez. E nunca mais volta para trás.” “É por isso que procuro chegar sempre a horas a todos os compromissos. Quem se atrasa, rouba a coisa mais preciosa dos outros: o tempo. E esse, é um tesouro de vida que só Deus nos deveria poder subtrair.”
Recomendo veementemente a leitura deste livro, que instrui, emociona e expande a inteligência.
E aguardo a oportunidade de receber em São Paulo esse amigo que o destino estava guardando para mim, para tentar retribuir modestamente a hospitalidade lusitana, tão proverbial entre nós.
Obrigado mestre pela sugestão de leitura do meu livro Selva Urbana, que me deu um prazer imenso escrever.
Se me permite o espaço, para os eventuais interessados – já que o livro é uma edição universitária de acesso nem sempre fácil – aqui vos deixo o respectivo link da internet.
Abraço de amizade.