quinta-feira, 18 de novembro de 2010 | Autor:

Mestre,

Compartilho com você um pouco da minha história.
De como travei contato com o Método, como me tornei instrutora e como foi minha passagem pela “yóga”.

http://leilanelobo.blogspot.com/2009/02/decidindo-profissao-como-me-tornei.html
Se aproximava o dia em que teria que decidir qual profissão seguir e nenhuma ainda se mostrava especial em minha vida.
Começava a me sentir mal, a me pressionar. Parti para as pesquisas.
Travei contato com diversos tipos de profissionais. Sem que eles percebessem ia interrogando sobre sua profissão. A grande maioria sentia muita insatisfação.

Dentro de mim eu sentia que queria algo especial, mas não conseguia entender, tampouco decifrar o que seria. Comecei a ouvir as pessoas, uns diziam umas coisas outros diziam outras bem diferentes. Algumas até me faziam pensar! Contornava um futuro e, não, não era aquilo.

O tempo se esgotou, decidi estudar algo com que eu me identificava um pouco, mas que não me imaginava o resto da vida me especializando e trabalhando naquilo.
Me formei em Marketing Organizacional.

Apesar de já atuar na área em uma grande empresa, não me sentia realizada, até achava o trabalho bem interessante, como ainda acho, mas não conseguia me ver e me sentir uma profissional para fazer aquilo o resto da vida.

A empresa na qual trabalhava oferecia aulas de Yôga e de Yóga. Comecei praticando Yóga. Achei muito monótono, calmo, o que contrariava diretamente meu ritmo! Comecei a ouvir comentários de senhoras com mais idade que “a Yóga daquela outra mulher era muito forte”. Elas falavam na verdade do Yôga. No dia da aula fui lá e fiquei do lado de fora da sala observando as pessoas chegarem. Foi então que chegou a professora. De cara senti o impacto e diferença. Ela chegou até mim, com um sorriso que não tenho palavras pra descrever e disse “vamos praticar?”. Era a Marcia Zanchi, Presidente da Federação de Yôga do Ceará. Depois disso o que se sucedeu foram técnicas extremamente agradáveis a um corpo jovem e saudável como o meu, que sempre gostou de esportes e dança. Não conseguia mais me levantar após a descontração, estava em puro êxtase e felicidade.

Era tudo tão novo, sensações tão maravilhosas, os movimentos sinuosos, a respiração, as percepções, queria ficar ali por horas, só sentindo tudo o que aquela prática acabara de me proporcionar.
Pena que só durou mais uma prática e, misteriosamente, as aulas com o Método DeRose foram canceladas.
Não conseguia esquecer como me senti. A prática, as técnicas, as teorias, a filosofia. Tudo isto me fez sentir algo que até me assustou. Tinha vontade de transmitir aquilo, de fazer mais pessoas se sentirem daquele jeito. Me via dando aulas. Queria ensinar!

Transcorreu muito tempo até que eu fosse até a escola para praticar. Não tinha condições no momento. Nem financeiras, nem de tempo. Para não ficar parada, voltei às aulas de Yóga. O que antes me parecia monótono, agora era de tirar a paciência. Tantas repetições, voz tranquila como se quisessem nos pôr para dormir, um tal de “inspira sobe, expira desce” sem parar. Não, não dava mais. Fazia uma aula a cada 2, 3 meses. Desculpem se a sinceridade, se neste momento faz parecer falta de ética. Falo da minha vida pessoal, não tendo nada a esconder sinto-me à vontade para falar dos meus sentimentos.

Lembro-me de que quando comuniquei ao meu instrutor de Yóga que ia para a Universidade de Yôga, fazer aulas e me tornar instrutora ele deu-me uma bronca, dizendo horrores. Achei aquela atitude a pior que podia esperar. E de cara percebi que havia algo errado. Mal sabe ele o quanto contribuiu para minha curiosidade aumentar e minha vontade em conhecer tudo.
“Mas nós também temos formação! O final de semana inteiro!”, disse ele. O resto do que foi dito prefiro não publicar .

Passados 2 anos, finalmente consegui ir até a escola. Chegando lá, pude não só matar a saudade daquele sorriso, mas conhecer outros tão maravilhosos quanto. Não acreditava no que via, cada pessoa mais bonita, alegre e entusiasmada que a outra. Por todo canto risadas, pessoas carinhosas com as outras, educadas. Minha frase foi direta: Quero ser instrutora!

A Marcia, hoje carinhosamente, Marcinha, me olhou com um brilho que jamais esquecerei.
Me explicou sobre o Método, sobre a formação, sobre as práticas, mostrou-me certificados, livros, falou de cursos… A cada palavra me sentia mais segura e aliviada.
Pude, em poucos minutos, entender tudo o que ouvia falar sobre o Método DeRose, sobre o Mestre DeRose, sobre a Universidade de Yôga: era inveja!

A cada dia que convivia com aquelas pessoas me encantava mais. Quanta gente jovem, alegre, saudável, disposta! Tudo era motivo de festa, de passeio, de viagem. Se não havia nada no calendário, após as aulas, íamos para a casa de alguém, víamos filmes, cozinhávamos, jogávamos qualquer coisa.

Não tinha mais dúvida, era mesmo isso que queria. E a cada dia, a cada aula, a cada leitura e conhecimento, a certeza aumentava.

Não seja um papagaio, não reproduza o que escuta.

Seja bom ou ruim, vá, comprove e depois fale.

Sobre um filme, comida, pessoa, lugar, estilo musical, só emita a sua opinião depois de conhecer.

leilanelobo.blogspot.com

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Bom Dia Mestre.

Minha história também se assemelha a essa. Pratiquei yóga por vários anos e naquele momento da minha vida me fez bem. Só que cheguei num estágio que não sentia mais nenhuma evolução e percebia que existia muito a aprender. Minha instrutora não falava diretamente mal do Mestre, mas fazia insinuações. Até o dia em que pensei: “Falam tanto deste DeRose… quero saber por que.” E a minha a aula de pré-yôga foi muito, mas muito além de tudo que eu já havia feito antes. Minha sede por conhecimento diante do Yôga só aumentou e até hoje, depois de dois anos como Instrutora ainda sinto que sempre tem muito mais para aprender e evoluir. Obrigada e um super beijo!

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[ … ] uma porção de coisas absurdas que li na internet. Cheguei até a ligar para uma escola de yóga aqui de [ … ]. Fui tão mal atendida que me fez repensar o assunto e decidir pagar para ver, afinal eram somente histórias de pessoas que eu nem conhecia.
Fui ficando, conhecendo a egrégora mais de perto e tendo cada vez mais a certeza de que tinha tomado a melhor decisão.
Tornei-me instrutora há 3 anos e sempre que alguém me pergunta sobre boatos que ouviram dizer a minha resposta é: Pague para ver. Tire suas próprias conclusões ou deixe-se levar e limite suas escolhas.

Ser instrutora do Método faz-me muito feliz.

Abraços apertados para todos!

Nádia Quinteiro
Unidade Londrina/PR

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010 | Autor:

Quando uma ex-esposa se lembra do nosso aniversário é bom sinal, pois geralmente as ex-esposas guardam ressentimentos dos seus ex. Quando duas ex-esposas telefonam para dar os parabéns afetuosamente, isso é muito lisonjeiro. Quando duas ex-esposas e uma ex-namorada da juventude, hoje com 60 aninhos (quarenta anos depois), telefonam no dia do nosso aniversário, bem, aí é para qualquer um ficar orgulhoso de ter sido um bom companheiro e de ter tratado as mulheres de uma forma inesquecível. E fica a impressão de que “afinal, não devo ser de todo mau.”

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009 | Autor:

Everton Vieira

Olha só esse vídeo:

Massacre dos Golfinhos
httpv://www.youtube.com/watch?v=vL4r_uHCKbQ&NR=1

Primeiro mundo? Será que esse é o pináculo da evolução humana alcançada até hoje pela humanidade?

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009 | Autor:

paulinho

Oi querido Mestre,
ainda em atenção aos animais “selvagens” e seus sentimentos, dê uma olhada nesse vídeo. É emocionante e inacreditável.

httpv://www.youtube.com/watch?v=hCHrFNTVUZs

Um grande abraço,
Paulinho – London

Olha só, Paulinho. Localizei mais uma parte da história:
httpv://www.youtube.com/watch?v=S2VZQfqB8Tg

terça-feira, 16 de junho de 2009 | Autor:

“Não precisa ser homem ou mulher. Basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo, saber ouvir. Tem que gostar de poesia, da madrugada, de pássaros, de Sol, da Lua, do canto dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar. Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de ser amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.

“Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações da infância. Precisa-se de um amigo para não enlouquecer, para contar o que viu de belo e de triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

“Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vide é bela, mas porque já se tem um amigo.

“Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que nos chame de amigo para ter-se consciência de que ainda se vive.”

Recebi este texto em 24 de julho de 1979 assinado “de Mara e Nirka, suas eternas alunas e amigas.”  Passados trinta anos, tenho a oportunidade de publicar aqui o mesmo texto e ofertá-lo a todos os meus alunos e amigos, inclusive os do passado e os do futuro. Principalmente, os eternos!

Fernanda Neis

Tinha que ser do Vinicius…

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências … A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer… Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente, os que só desconfiam – ou talvez nunca vão saber – que são meus amigos!

Vinicius de Moraes

Obrigado Fée, por me compreender e recorrer ao Vinicius para me ajudar a expressar o que eu sinto pelos meus amigos.  
Nakinagara aruku. DeRose.

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