sábado, 7 de fevereiro de 2009 | Autor:

O que é uma codificação

(Segundo o dicionário Houaiss, o primeiro significado de codificar é: “reunir numa só obra textos, documentos, extratos oriundos de diversas fontes, coligir, compilar.” )

Imagine que você ganhou como herança um armário muito antigo (no nosso caso, de cinco mil anos). De tanto admirá-lo, limpá-lo, mexer e remexer nele, acabou encontrando um painel que parecia esconder alguma coisa dentro. Depois de muito tempo, trabalho e esforço para não danificar essa preciosidade, finalmente você consegue abrir. Era uma gaveta esquecida e, por isso mesmo, lacrada pelo tempo. Lá dentro você contempla extasiado um tesouro arqueológico: ferramentas, pergaminhos, sinetes, esculturas! Uma inestimável contribuição cultural!

As ferramentas ainda funcionam, pois os utensílios antigos eram muito fortes, construídos com arte e feitos para durar. Os pergaminhos estão legíveis e contêm ensinamentos importantes sobre a origem e a utilização das ferramentas e dos sinetes, bem como sobre o significado histórico das esculturas. Tudo está intacto sim, mas tremendamente desarrumado, embaralhado e com a poeira dos séculos. Então, você apenas limpa cuidadosamente e arruma a gaveta. Pergaminhos aqui, ferramentas acolá, sinetes à esquerda, esculturas à direita. Depois você fecha de novo a gaveta, agora sempre disponível e organizada.

O que foi que você tirou da gaveta? O que acrescentou? Nada. Você apenas organizou, sistematizou, codificou.

Pois foi apenas isso que fizemos. O armário é o Yôga Antigo, cuja herança nos foi deixada pelos Mestres ancestrais. A gaveta é um comprimento de onda peculiar no inconsciente coletivo. As ferramentas são as técnicas do Yôga. Os pergaminhos são os ensinamentos dos Mestres do passado, que nós jamais teríamos a petulância de querer alterar. Isto foi a sistematização do SwáSthya Yôga.

Por ter sido honesta e cuidadosa em não modificar, não adaptar, nem ocidentalizar coisa alguma, nossa codificação foi muito bem aceita pela maioria dos estudiosos. Hoje, esse método sistematizado no Brasil existe em todos os Continentes. Se alguém não o conhecer pelo nome de SwáSthya Yôga, conhecerá seguramente pelo nome erudito e antigo: Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga.

Seu nome já denota as origens ancestrais uma vez que o Yôga mais antigo (pré-clássico, pré-ariano) era de fundamentação Tantra e Sámkhya. Compare estas informações com o quadro da Cronologia Histórica publicado originalmente no meu livro Yôga Sútra de Pátañjali, editado sob a chancela da Universidade de Yôga.

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009 | Autor:

Eu gostaria que todos os companheiros que enviaram propostas para a letra do nosso Hino começássem a trocar figurinhas entre si, para conseguirmos uma letra digna dos maiores compositores sérios. 

Lembre-se de que é necessário haver sintaxe correta, métrica e rima. É necessário que seja uma letra nobre, refinada como a entidade e o método que ela louva. É imprescindível que insufle fibra, brio, garra, entusiasmo, ganas de lutar por algo, coragem para defender seus ideais, mas também tolerância, a fim de que no futuro não induza as pessoas ao fanatismo. É fundamental que a letra se encaixe bem na melodia a fim de que os que forem entoá-la não tenham que forçar as sílabas nos compassos.

Os colegas são estes:

Priscila de Sousa

Jacques Kopersztych

Zélia Couto e Santos

Helder Carminé

Regina Zarling

Isaac Freire

Natacha Santos

Luísa Sargento

Filipa Loureiro

Anahí Flores

Rafael Schoenfelder

Luis Régio

 

Façam contato entre si.

…………………..

Pronto, já recebemos uma resposta:

Rafael Schoenfelder
[email protected] | 201.40.216.171

O Mestre tem toda razão , mais importante do que um belo hino é a união efetiva dos colegas .

De minha parte posso contribuir com algum conhecimento musical e melódico , já participei de bandas e gosto muito de compor canções e poesias.

Por enquanto sou praticante de Swásthya Yôga no grau de Yôgin, sendo assim será um enorme prazer cooperar com vocês nesta jornada, estou certo de que tenho muito mais a aprender do que a ensinar.

Começo sugerindo aos companheiros que baixem algum programa que grave a melodia disponível aqui no blog para seus computadores pessoais. Quem já tem o Nero instalado pode utilizar o recurso record disponível no Nero Wave Editor ou mesmo utilizar o gravador do Windows acessando pela ordem :

Iniciar , Todos os programas , Acessórios, Entretenimento , Gravador de Som.

A partir de então é só executar a melodia do site e clicar no Rec ao mesmo tempo..

Isto facilita muito para ir e voltar mais depressa nos tempos de entrada da melodia .

Dividi os tempos de entrada da letra em 4 partes :

1- Aos 9 Segundos

2- Aos 33 segundos

3- Aos 55 segundos e

4- Ao 1 minuto e 20 segundos

Estou trabalhando a partir destas 4 estrofes e tentando encaixar as letras bem em cima das frases.

Por enquanto é só , fico a disposição para cooperar com quem seja ..

Em breve postarei aqui mais uma tentativa..

Forte abraço e
Swásthya !!

Outro comentário foi este:

Jacques Kopersztych
[email protected] | 201.19.95.60

Deveriam exister os dez comandamentos! hehehehe

Brincadeiras à parte, Mestre, lhe peço uma ajuda aqui, pois as pessoas estão tendo dificuldades para entrarem no grupo. Peço-lhe que me auxilie postando o seguinte: creio que seja necessário criar um e-mail do yahoo; e-mail do grupo: [email protected] ; meu e-mail pessoal [email protected] (podem me enviar os e-mails pessoais do yahoo por aqui para que eu possa adicionar).

Agradeço-lhe muitíssimo, já percebi que essa sexta-feira será longuíssima…

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domingo, 18 de janeiro de 2009 | Autor:

Em nossos livros, apostilas, websites, blogs, textos de aula e artigos para a imprensa, vamos procurar usar menos a palavra Yôga. Relendo livros meus, do Sérgio Santos, do Joris Marengo, do Rodrigo de Bona, da Rosângela de Castro e outros autores, cheguei a detectar, em alguns casos, até oito vezes a palavra Yôga por página!

Então, também por uma questão de estilo, aí vão algumas sugestões de termos que você pode começar a usar para substituir a palavra Yôga nos seus textos:

1.      A Nossa Cultura.

2.      A cultura que propomos.

3.      A filosofia que preconizamos.

4.      O sistema que aplicamos.

5.      O método que transmitimos.

6.      A metodologia que ensinamos.

7.      O Método DeRose.

8.      Tradição ancestral.

9.      Nossa* filosofia.

10.  Nosso sistema.

11.  Nosso método.

12.  Nossa metodologia.

13.  Nossa obra.

14.  Nossa arte.

15.  Nossa proposta.

16.  Nossa família.

17.  Nossa egrégora.   [De uso mais restrito]

18.  Nossa empresa.

19.  Nosso trabalho.

20.  Nossa entidade.

21.  Nossa instituição.

22.  Nossa Escola.

23.  Nossa saga.   [De uso mais restrito]

24.  Nosso movimento cultural.

25.  Nossa proposta cultural.

26.  Esta revolução cultural.

27.  Esta corrente.

28.  Esta vertente.

29.  A reeducação comportamental.

30.  A implantação de uma nova** cultura.   [De uso mais restrito]

*Note que, às vezes, onde consta “o Yôga”, ao substituir a expressão, torna-se necessário inserir um “nossa” ou “nosso” para que a frase não perca o sentido. Confira no título Exemplos de utilização, abaixo, as substituições que fizemos ajudar a compreensão desta proposta.

**Cuidado para não usar o vocábulo “nova” ou “novo” quando isso puder ser mal interpretado, dando a impressão de que estamos propondo alguma forma “nova” de Yôga. Só nos referiremos à implantação de uma nova cultura quando a frase deixar bem claro – e sem margem para distorção – que estamos falando do conjunto das atitudes e comportamentos que preconizamos nesta cultura.

 

Exemplos de utilização

Esta é a página 26 do livro A Parábola do croissant, do colega De Bona. Nessa página, encontramos a palavra Yôga sete vezes e SwáSthya quatro vezes. Isso também ocorre em várias outras páginas e não apenas no livro dele. Essa é a tônica da maior parte dos nossos livros, apostilas, artigos e textos em geral.

Texto original

“Trazendo essa parábola para a realidade do SwáSthya Yôga, podemos observar que não basta uma metodologia completa e altamente eficaz, com um universo incrível de técnicas eficientes, a qual produza uma enorme aceleração evolutiva no praticante, podendo catapultá-lo com absoluta segurança e relativa aos estágios mais avançados de consciência proporcionados pelo Yôga.

Não basta que sejam observadas todas as demais características do SwáSthya, nem praticá-lo com disciplina, constância e humildade, com dedicação diária. Não basta divulgá-lo com incansável persistência e perpetuá-lo como Yôga autêntico, ou ensiná-lo a multidões. Se o público que freqüenta uma determinada Escola não tem o SwáSthya correndo nas veias, como verdadeira expressão artística, lá não se estará ensinando SwáSthya, não terá a mesma vibração, a egrégora e a força que esse Yôga transmite.

É preciso priorizar o acesso a um público específico, que possua o grau adequado de identificação, interesse, educação, cultura e sensibilidade. Se deixarmos que pessoas não identificadas com o método utilizem-se dele para fins meramente consumistas, estaremos violentando suas raízes, fadando-o a um nível de deturpação que terá como conseqüência sua possível extinção do patrimônio cultural da Humanidade.

Por exemplo, um praticante que tenha tendência mística ou comportamento repressor, ao tomar contato com um Yôga antigo, iria questioná-lo, ainda que inconscientemente, impedindo a assimilação correta do conhecimento. Ou pior, por ser contrário a suas crenças pessoais, não reconheceria a autenticidade desse Yôga Tantra-Sámkhya, desconhecendo que o Yôga seguia esta corrente desde suas origens mais antigas.”

Texto modificado

“Trazendo essa parábola para a realidade da Nossa Cultura, podemos observar que não basta nós termos uma metodologia altamente eficaz, com um universo incrível de técnicas eficientes, a qual produza uma enorme aceleração evolutiva no praticante, podendo catapultá-lo com absoluta segurança aos estágios mais avançados de consciência proporcionados pela filosofia que preconizamos.

Não basta que sejam observadas todas as demais características do método, nem praticá-lo com disciplina, com dedicação diária. Não basta divulgá-lo com incansável persistência e perpetuá-lo como um sistema autêntico, ou ensiná-lo a multidões. Se o público que freqüenta uma determinada Escola não tem o SwáSthya correndo nas veias, como verdadeira expressão artística, lá não se estará ensinando a nossa proposta, não haverá a mesma vibração que esta reeducação comportamental transmite.

É preciso priorizar o acesso a um público específico, que possua o grau adequado de identificação. Se deixarmos que pessoas não identificadas com o método utilizem-se dele para fins meramente consumistas, estaremos violentando suas raízes, fadando-o a um nível de deturpação que terá como conseqüência sua possível extinção do patrimônio cultural da Humanidade.

Por exemplo, um praticante que tenha tendência mística ou comportamento repressor, ao tomar contato com uma tradição ancestral iria questioná-la, ainda que inconscientemente, impedindo a assimilação correta do conhecimento. Ou pior, por ser contrário a suas crenças pessoais, não reconheceria a autenticidade dessa vertente, desconhecendo que a cultura que propomos seguia esta corrente desde suas origens mais antigas.”

 

Tiramos todas as sete repetições da palavra Yôga e três das quatro repetições do nome SwáSthya. Admitamos que o texto ficou muito mais leve. Leia mais »

domingo, 18 de janeiro de 2009 | Autor:

Não conseguiu alugar o imóvel porque era para Yôga

Segundo chegou ao nosso conhecimento, o colega Carlo Mea, de Roma, estava bem feliz por haver encontrado a casa ideal, no bairro certo, na rua perfeita. Mas, na hora em que o proprietário soube que era para Yôga, recusou-se a alugar o imóvel, talvez pensando tratar-se de alguma seita.

Imagine se o aluguel pleiteado fosse para a empresa:

Roma – Método De Rose (ou Carlo Mea – Método De Rose), cuja atividade fosse treinamento de profissionais para qualidade de vida! O proprietário recusaria?

Isto reforça a tese de que, se por um lado existe um enorme fã-clube que gosta da palavra Yôga, por outro lado esse estereótipo também nos impõe imagens estigmatizadas que nos associam a coisas e pessoas com as quais não temos nenhuma relação.

Obviamente, trata-se de Método De Rose de SwáSthya Yôga e o nosso trabalho interno continuará como tem sido feito. Também não é nosso intuito enganar ninguém, tanto que na recepção da escola há livros, CDs e outros produtos em que a palavra Yôga aparece claramente. A intenção é a de, simplesmente, evitar que confundam o nosso trabalho com aquilo que a opinião pública pensa que o Yôga é. Eppur non è.

Por isso, releiamos a parábola Vendem-se cravos, utilizemos, sempre que possível, referências ao Método DeRose, à Nossa Cultura, à Nossa Filosofia e economizemos o rótulo estereotipante de Yôga. Não que Método DeRose não seja também um rótulo, mas, pelo menos, isso é o que realmente fazemos e não seremos confundidos com outra coisa que nós não somos e não fazemos.

Isso é definitivo? Definitivo, nem a morte. Como já dizia Shiva,“Tudo muda o tempo todo no mundo.”

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009 | Autor:

Você que está chegando agora e você que já está conosco desde o início, invista um tempinho para vasculhar as páginas mais antigas. Os novos vão descobrir coisas bem interessantes e os antigos já terão se esquecido delas. Vale a pena rever.

Entre elas, temos o vídeo da nossa consultoria à novela Caminho das Índias, da TV Globo; o vídeo da Sarah Brightman, cantando Figlio Perduto; o Código de Ética do Yôgin; pensamentos, mensagens, poesias; os links para centenas de blogs e sites de SwáSthya Yôga pelo mundo afora (Brasil, Argentina, Chile, Guatemala, República Dominicana, Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França, Inglaterra, Escócia, Austrália, Havaí, Estados Unidos e outros). Leia mais »

terça-feira, 13 de janeiro de 2009 | Autor:

Muita gente tem me consultado sobre se quem estava executando os ásanas no vídeo de divulgação da novela Caminho das Índias eram mesmo os atores. Como quem deu a consultoria a eles foram instrutores do Método DeRose, é bem capaz que os atores tenham conseguido mesmo. Afinal, nosso Método é rápido para desencadear progresso e também não sabemos quanto tempo eles treinaram. Por outro lado,  o pessoal da TV Globo é muito esforçado. Só não gostei da cara séria, pois o Yôga faz aflorar uma felicidade tão grande que é inevitável esse sentimento extrapolar para a fisionomia. Contudo, é capaz de melhorar quando, mediante a consultoria dos nossos instrutores do Método DeRose, for superado o paradigma de que o Yôga deve ser praticado com aquela fisionomia. Leia mais »

terça-feira, 13 de janeiro de 2009 | Autor:

Colei aqui o texto do comentário do Luciano Laranjeira, por considerá-lo extremamente importante. Gostaria que você fizesse o máximo ao seu alcance para tornar a nossa presença mais expressiva na Wikipedia, bem como em todas as demais ferramentas de compartilhamento de informações hoje disponíveis.

“Mestre,

Notei que boa parte do conteúdo na Wikipedia a respeito de Yôga, não fala de Yôga, fala de Ioga e afins.

Seria interessante haver um esforço de nossa parte corrigir o conteúdo literário dessa ferramenta tão utilizada por milhares de pessoas, inclusive no Brasil.

Para quem não conhece a Wikipedia um site que serve como uma biblioteca virtual gratúita e colaborativa, ou seja, qualquer um pode acessar e escrever. Há moderação para evitar propaganda, mas não para revisar o conteúdo publicado. Não há como evitar descrições equivocadas, senão indo lá e escrevendo também.

Muita gente usa. Aliás, muita gente toma o que está escrito lá como literatura confiável, dando mais crédito a Wikipedia do que à enciclopédias mais tradicionais ou dicionários.

Grato, forte abraço.

Luciano Laranjeira” Leia mais »