sexta-feira, 16 de janeiro de 2009 | Autor:

Recebi o seguinte comentário expondo uma dúvida:

Instra. Amina Guerra
[email protected] | 189.12.41.128

Este é um tópico importante, sobre o qual gostaria de expor o meu entendimento. Doutrinar segundo o dicionário significa ‘instruir em uma doutrina’. Doutrina, por sua vez, significa ‘conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político ou filosófico’, entre outras coisas.
Portanto, não entendo, existe uma instrução em relação à filosofia que é o Yôga Antigo (me corrija se estiver errada), já não querer convencer ninguém de coisa alguma, isso sim, sem dúvida não queremos fazer.

Um beijo a todos os amigos da egrégora e ao MADER da Alemanha, que muito embora eu não tenha entendido nada que ele escreveu (rs) adorei ver o seu post aqui e a página em Alemão que está super legal.”

Então, vamos lá, Amina.

A palavra doutrinação no Dicionário Houaiss tem o seguinte significado: “doutrinação – rubrica: religião. Ato ou efeito de doutrinar, catequese, doutrinamento, adoutrinação.” Note que o referido dicionário só vincula essa palavra à rubrica religião. Para doutrinar, esse dicionário nos dá o significado, entre outros: “incutir (em alguém), opinião, ponto de vista ou princípio sectário; inculcar em alguém uma crença ou atitude em particular, com o objetivo de que não aceite qualquer outra.”

Se perguntarmos a qualquer pessoa se ela quer ser doutrinada, a resposta é um indignado NÃO! Contudo, nos textos escritos pelos advogados aos Juízes de Direito, encontra-se com frequência o argumento: “segundo a Doutrina Jurídica…” Bem, aí ninguém implica com essa palavra. Mas se um jornalista entrevistá-la, perguntar se nós aplicamos doutrinação no SwáSthya e você disser que sim, isso vai tomar dimensão de escândalo. Estará isso certo? Quando os espíritas não se referem à Doutrina Espírita alguém os critica por isso?

A questão vai além do simples preconceito dos cri-críticos de plantão. Ocorre que as palavras ganham conotações conforme a época e o lugar. Por exemplo, o que é que você compreende por “chauvinismo”? O que entenderia pela frase: “Bush era um chauvinista”? Todos nós entendemos que ele seria um machista abominado pelas feministas. (Ou, como dizemos no livro Ser Forte, “machista-leninista”.) No entanto, o dicionário Houaiss define: “chauvinismo – s.m. 1. patriotismo fanático, cego, agressivo” e por aí vai, sem mencionar nenhuma acepção normalmente compreendida no uso coloquial e mesmo literário desse termo.

Portanto, nós execramos a doutrinação, no sentido de catequese. Nós ensinamos, informamos, esclarecemos, mas não queremos convencer ninguém de coisa alguma. Daí, o Axioma Número Um do Método DeRose: “Não acredite.” Leia mais »

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009 | Autor:

Cultive a sua imagem junto aos colegas

É muito importante você cultivar a sua boa imagem junto aos colegas. Se você tiver um curso ou produto, saiba que seu colega só vai convidá-lo a dar o curso, só vai enviar os alunos para participar dele, só vai adquirir ou revender os seus produtos, só vai defender o seu bom nome e recomendar o seu trabalho, se ele gostar de você.

Vamos, portanto, aprender a regar essa plantinha, aplicando as sugestões abaixo:

1.       Seja sempre correto e simpático. Policie-se com relação ao seu olhar, pois ele denuncia seus verdadeiros sentimentos com relação a cada colega. Preste atenção no que você vai dizer. Uma frase antipática ou um tom de voz agressivo e você pode perder o amigo para sempre.

2.       Evite confrontos. Não seja neurótico. Nas relações humanas não se comporte como uma sinhá melindrável. O swádhyáya “deve ser praticado ainda mediante a sociabilidade, o alargamento do círculo de amizades e o aprofundamento do companheirismo” (Código de ética do yôgin).

3.       Seja suave. Seja adaptável. Seja fácil de lidar. Seja descomplicado. É preciso que as pessoas se sintam bem e à vontade na sua presença, na sua escola ou na sua casa.

4.       Pague o que deve, pague sempre, pague rápido. Pague até se achar que não deve, caso o outro ache que você está devendo. Faça qualquer coisa para não ficar com o nome sujo. Lembre-se da Sexta Característica do SwáSthya Yôga.

5.       Não cometa enrolações com dinheiro. Caso contrário, ninguém mais vai querer fazer negócios com você. E não tenha dúvidas: todos vão comentar pelas suas costas que você é caloteiro.

6.       Pense com a cabeça do outro. Especialmente quando for debater ou negociar.

7.       Negociar é normal, mas não queira ganhar sempre em cima do outro. Um bom negócio tem que ser bom para os dois. 

8.       Convide os seus colegas para jantar, para passear, para viajar, para conversar. Conviva. Estreite seus laços de amizade.

9.       Mas que não seja só às vésperas de você organizar algum evento.

10.    Convide os colegas para dar cursos, palestras ou apresentar coreografias na sua Unidade, na sua faculdade, no seu clube. Organize cursos para companheiros de outras cidades.

11.    Compre os produtos dos seus colegas. Adquirir e revender os suprimentos dos demais é sempre lucrativo para você. Ainda que não seja, perder dinheiro você não perderá. Se encalhar, troque produtos com os demais instrutores.

12.    Divulgue os cursos ou produtos dos seus colegas nas suas apostilas, livros, CDs, DVDs e em artigos ou colunas que você escreva para jornais e revistas. Mencione-os nos seus cursos. Elogie-os sempre que possível.

13.    Pergunte aos colegas o que você pode fazer por eles. Interesse-se sinceramente pela sua vida pessoal e profissional. Todos nós precisamos de uma mãozinha para melhorar nossos negócios. Descubra o que seu companheiro está precisando e ofereça-se para ajudar, sem acanhamento.

14.    Gere situações para fazer seus colegas ganharem dinheiro. Indique clientes, recomende alunos. Indique terceirizações. Passe para um colega algum contrato que você já não possa aceitar. Discretamente, faça-o saber que você está tomando essa atitude. Convide-o para ser seu parceiro em algum projeto, anúncio, promoção, evento etc.

15.    Tenha palavra. Se disser que vai participar de alguma coisa, não importa o que ocorra: participe! Seja um jantar, cinema, passeio, praia, reunião de trabalho ou curso. Cumpra a sua palavra! Há colegas que quando garantem que vão se inscrever em um curso ou evento ninguém mais acredita e nem se dão ao trabalho de lhe guardar uma vaga. Pior: para evitar prejuízos, chegam a lhe dizer que não há mais vagas!

16.    Não convide os alunos dos seus colegas para ir praticar com você. Não aceite convites dos alunos dos outros sem falar antes com o Diretor. O mesmo vale para os instrutores.

17.    Não convide os instrutores de outras equipes para ir trabalhar com você.

18.    Se você chega sempre atrasado, se você não tem palavra, se você tem o mau costume de fazer comentários inconvenientes, se você tem problemas com dinheiro, se você passa a perna nos outros, se você é encrenqueiro com os colegas, se você é problemático nas relações afetivas, essa sua fama corre de boca em boca e muitas oportunidades ficam bloqueadas.

19.    Faça qualquer esforço, pague qualquer preço para preservar seu bom nome perante os colegas, perante os alunos e perante a opinião pública.  Leia mais »

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009 | Autor:

Doutrinação não funciona para a nossa proposta. Pessoas suscetíveis a aceitar catequese de quem quer que seja, não são o nosso público. Não queremos entre os nossos a síndrome de rebanho. Costumamos dizer que não somos nem mesmo ovelhas negras, pois não admitimos sequer ser ovelhas. É preciso saber pensar livremente.

Livre pensar não é sinônimo de questionar compulsivamente. Também por isso não somos ovelhas, nem negras, pois não estamos contestando a forma de viver dos outros. Somos adeptos da diversidade de opções e da liberdade de escolha.

O fato de não professarmos nenhum credo, não preconizarmos nenhuma terapia, não oferecermos nenhum benefício, torna nossa proposta cultural protegida contra qualquer eventual tendência ao equívoco e confere-lhe incontestável seriedade.

Comentário de Luís Régio, de Portugal:

“Neste momento sou um praticante debutante, mas para mim o mais importante neste inicio não são propriamente as questões técnicas da prática, é sim o processo de envolvimento que se adquire numa escola deste tipo: aqui não estou a competir com ninguém; aqui não estou a ser catequizado; aqui ninguém me promete nada; aqui existe ambiente saudável; aqui, como dizem os adolescentes, «tá-se bem»; aqui estou em liberdade – nada de especial, pois não?”

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009 | Autor:

Recebi este comentário:

Maicon Casagrande
[email protected] | 201.86.203.253

Oi Mestre!

Adoro as histórias sobre a época em que você era mais novo!
Além de serem muito interessantes sempre trazem grandes ensinamentos.
Gostaria de ler mais delas em algum próximo livro seu.

Um forte abraço

Em Diário de um adolescente, 2009/01/15, 15:32″

Maicon, acho que você vai gostar do meu livro Encontro com o Mestre. É pequeno no número de páginas, mas grande pelo seu conteúdo. Ele relata o encontro daquele DeRose de 18 anos com o DeRose de 58! Os dois debatem vários temas, cada qual sob a ótica da sua idade. Tem passagens hilariantes, outras comoventes e algumas bem profundas. Acabo de saber, aqui pelo blog, que a Fernanda Neis, da Unidade Jardins (http://yoganosjardins.com.br), ainda dispõe de alguns exemplares. 

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009 | Autor:

Provavelmente, hoje bateremos outro recorde de visitação. Já estamos quase lá e ainda não deu meia-noite aqui no Brasil. Com um pouco mais de gás, vamos conseguir! O que é que você está esperando? Contacte os amigos! Djá! Leia mais »

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009 | Autor:

Regina comentou o fato de que algumas pessoas escrevem os vocábulos sânscritos com letra cursiva. Quem for iniciante, talvez fique com dúvida ao ler seu comentário. Então lá vai o esclarecimento.

Ao escrever à mão, se utilizarmos letra cursiva (ou manuscrita) isso dificultará a legibilidade e ainda poderá causar leitura errada de alguns fonemas, pois trata-se de língua nova para alguns e desconhecida para a maioria. Isso foi o que aconteceu na publicação do livro Mantras e concentração (aqui mantras está com inicial maiúscula por se tratar do título do livro), edição espanhola, em que percebe-se, o autor escreveu à mão os originais. No Gayatri mantra (Gayatri é nome próprio), por exemplo, encontra-se a palavra “düo“, no lugar de dhyoyo. Na primeira passada d’olhos estranhei a palavra, pois no sânscrito não se usa trema! Ao ler direito o texto percebi o que ocorrera. Estava óbvio que alguém havia, primeiro, desnaturado a escrita sânscrita para adaptá-la ao leitor de língua espanhola e, depois, teria escrito em letra cursiva “diio“, fazendo com que as duas letras ii juntas e emendadas parecêssem com uma letra u com trema: ü. Na verdade, ainda teria cometido outro erro, ao suprimir um fonema.

Em tempo: ao mencionar o livro, não o estou indicando para estudo. Leia mais »

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009 | Autor:

Por umas duzentas visitas, deixamos de ultrapassar a marca de ontem. Não faz mal! Assim mesmo, foi bastante gente participando. O importante é que você veio.