terça-feira, 30 de agosto de 2016 | Autor:

“O Rei Lear, tarde à noite, nos rochedos perguntou ao cego Conde de Gloucester: “Como vês o mundo?”
E o cego respondeu-lhe: “Eu vejo-o, sentindo-o!”

Não deveríamos todos?

Os animais devem sair do cardápio, porque hoje eles gritam de terror nos matadouros e nas gaiolas. Vis e ignóbeis campos de concentração de desespero.

Eu ouvi os gritos do meu moribundo pai quando o seu corpo foi destruído pelo câncer que o matou. E percebi que tinha ouvido esses gritos antes:

Nos matadouros, onde os olhos são furados e tendões são cortados, nos navios de gado para o Médio Oriente, na mãe baleia moribunda, quando um arpão explode no seu cérebro e ela chama a sua cria! Os seus gritos eram os gritos do meu pai.

Descobri que quando sofremos, sofremos como iguais.

E na sua capacidade de sofrimento, um cão é um porco, é um urso, … é um rapaz!

A carne é hoje o novo amianto – mais letal do que o tabaco!

O dióxido de carbono, o metano, e o óxido nitroso da indústria de gado de corte estão matando os nossos oceanos com zonas mortas ácidas e hipóxicas! 90% do peixe pequeno é triturado para servir de alimento ao gado! As vacas vegetarianas são, atualmente, o maior predador dos oceanos!

Os oceanos estão morrendo neste momento! Em 2048, todas as zonas de pesca estarão mortas: os pulmões e o coração da Terra! Bilhões de pintinhos são triturados vivos, apenas por serem machos!

Até a atualidade, viveram apenas 100 bilhões de pessoas; hoje, vivem 7 bilhões. E nós torturamos e matamos 2 bilhões de animais todas as semanas.

10.000 espécies desaparecem do planeta a cada ano devido à ação de uma única espécie. Estamos agora perante a 6ª extinção em massa da história cosmológica. Se algum outro organismo fizesse isto, um biólogo diria tratar-se de um vírus. É um crime contra a humanidade de proporções inimagináveis.

Mas felizmente, o mundo está mudando:

Há 10 anos, o Twitter era a palavra para o canto de um pássaro, www era um teclado preso, a Nuvem estava no céu, 4g era um local de estacionamento, Google era um arroto de um bebê, Skype era um erro tipográfico e a Al-qaeda era o nome do meu encanador.

Vitor Hugo disse: “Não existe nada mais poderoso do que uma ideia no tempo certo”.

Os direitos dos animais são hoje o maior assunto de Justiça Social desde a abolição da escravatura.

Sabiam que existem no mundo mais de 600 milhões de vegetarianos? Isso é mais do que os E.U.A., a Inglaterra, a França, a Alemanha, a Espanha, a Itália, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia, juntos! Se nós fôssemos uma nação, seríamos maiores do que os 27 países da União Européia!! Apesar desta enorme pegada demográfica, ainda nos tornam imperceptíveis pelas vozes estridentes dos cartéis de morte e caça que acreditam que a violência é a resposta, quando esta nem sequer deveria ser a pergunta!

A carne mata animais, mata-nos a nós e está matando as nossas economias:

A Medicare (Plano de saúde americano) já levou à falência os E.U.A.: eles necessitam de US$ 8 trilhões de investimento em títulos, só para pagarem os juros. E eles têm precisamente zero! Eles poderiam fechar todas as escolas, o exército, a marinha, a força aérea, a proteção civil, os Marines, o FBI, a CIA, e ainda assim não teriam dinheiro para pagar as suas contas no médico!

Cornell e Harvard dizem que a quantidade ótima de carne numa dieta saudável é precisamente ZERO!

Como sabem, a água é o novo petróleo. Em breve, as nações vão iniciar guerras por ela.

Aquedutos subterrâneos que demoraram milhões de anos enchendo estão agora secos.

São necessários 50.000 litros de água para produzir 1 quilo de carne.

Atualmente, 1 bilhão de pessoas estão famintas, 20 milhões irão morrer de ma nutrição. Ao diminuir o consumo de carne em 10%, é possível alimentar 100 milhões de pessoas. Eliminando a carne, eliminar-se-á para sempre a fome.

Se todos tivéssemos uma dieta ocidental, seria necessário 2 planetas para nos alimentar: Nós só temos 1 planeta, e ele está morrendo!

Emissões de gases de efeito estufa provenientes do gado de corte são 50% superiores dos que são emitidos pelos transportes: aviões, comboios, caminhões, carros e barcos.

Quando viajo pelo mundo vejo os países pobres vendendo os seus grãos ao Ocidente, enquanto que as suas crianças morrem de fome nos seus braços. E o Ocidente dá os grãos ao seu gado de corte para que nós possamos comer bife?! Sou eu o único que vê isto como um crime? Acreditem em mim: cada pedaço de carne que comemos é uma bofetada no rosto manchado de lágrimas de uma criança com fome! Quando eu olhar para os seus olhos, devo permanecer em silêncio?

A Terra pode produzir o suficiente para alimentar as necessidades de todos, mas não o suficiente para alimentar a ganância de todos!

Estamos enfrentando uma tempestade perfeita:

Se qualquer nação tivesse desenvolvido armas que pudessem causar tais estragos no planeta, seria lançada uma iniciativa militar e eles seriam bombardeados de volta para a Era de Bronze!

Mas não se trata de uma situação que ameaça a paz mundial, é uma indústria! E as boas notícias são que não precisamos bombardeá-los! Podemos apenas deixar de comprar!

George Bush estava errado: o eixo do mal não atravessa o Iraque, o Irã ou a Coreia do Norte. Ele atravessa as nossas mesas! As armas de destruição em massa são as nossas facas e garfos!

A nossa proposta é o canivete suíço do futuro: ele resolve os nossos problemas ambientais, de água, de saúde e acaba com a crueldade de vez!

A idade da Pedra não acabou por terem acabado as pedras! Esta horrível e cruel indústria terminará porque se acabaram as desculpas!

A carne é como as moedas de 1 e 2 centavos: custam mais para fazer, do que o que realmente valem. E eu venho do campo: os agricultores são os que têm mais a ganhar! A Agricultura não terminará, mas florescerá. Apenas a linha de produção é que sofrerá alterações. Os agricultores ganhariam tanto dinheiro que nem se incomodariam em contá-lo. E eu seria o primeiro a aplaudi-los!

Os governos gostariam de nós. Novas indústrias nasceriam e prosperariam. Os prêmios dos seguros de saúde seriam reduzidos. As listas de espera de hospitais desapareceriam.

Puxa „Seriamos tão saudáveis que teríamos que matar alguém para inaugurar um cemitério.” Assim, hoje à noite, eu tenho dois desafios para a oposição:

1. A carne causa um amplo leque de cânceres e doenças cardíacas. Será que eles podem nomear uma doença causada por uma dieta vegetariana?

2. Eu estou financiando a Trilogia dos Terráqueos. Se a oposição está tão segura dos seus argumentos, eu os desafio a enviarem um DVD dos Terráqueos a todos os seus colegas e clientes! EU OS DESAFIO!

Os animais não são apenas outra espécie: eles são outra nação! E nós os assassinamos à nossa vontade.

O mapa da paz está desenhado num cardápio. A paz não é apenas a ausência da guerra: é a presença da justiça.

A justiça tem que ser cega diante da raça, cor, religião ou espécie. Se ela não for cega, ela será uma arma de terror. E hoje à noite há terror inimaginável nesses horríveis Guantanamos que nós chamamos de fábricas de animais ou matadouros.

Acreditem em mim: se os matadouros tivessem paredes de vidro, nós não estaríamos tendo este debate agora!

Eu acredito que outro mundo é possível.

E numa noite tranqüila, eu posso ouvi-lo respirar.

Vamos retirar os animais do cardápio e destas câmaras de tortura.

Por favor, votem hoje por aqueles que não têm voz.

Obrigado.

– Philip Wollen”

youtu.be/Ge0rY0fhp8A

Acesse aqui o vídeo do discurso de Philip Wollen em inglês, no Festival de Melbourne de Alimentos e Vinho, do The Age, da cidade de Melbourne e da ABC, no Centro de Ética de St. James, do The Wheeler Center:
youtu.be/uQCe4qEexjc

domingo, 28 de agosto de 2016 | Autor:

Depois de meio século ensinando essa matéria, cheguei à surpreendente conclusão de que o Yôga não funciona.

SEM REEDUCAÇÃO COMPORTAMENTAL, NÃO FUNCIONA

Para funcionar, o Yôga, precisa que você adote os conceitos de reeducação comportamental. Sem um bom relacionamento humano e sem um bom relacionamento afetivo, sem mudar sua atitude, sua alimentação, sem eliminar o uso do fumo, do álcool e das drogas, ele não funciona.

Não funciona porque o praticante não consegue alcançar o samádhi se continuar sendo um hominídeo comum, sem mudar o seu comportamento. Você acharia possível alguém conseguir a evolução interior se continuasse emocionalizado, mal-educado, desentendendo-se com outras pessoas, brigando com os colegas de trabalho, com os amigos, com a esposa, com os empregados? Alguém que fosse maledicente, grosseiro, desonesto, mentiroso? Claro que não!

Obter flexibilidade, tônus muscular, melhorar o rendimento nos esportes, nos estudos e no trabalho, superlativar a vitalidade e tudo o mais que nós já sabemos, são apenas efeitos colaterais positivos da prática.

Como está explicado no capítulo Efeitos da etapa inicial do SwáSthya Yôga, esses resultados são meras consequências, migalhas que caem da mesa e não a meta em si.

Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi. Ou seja, ele pode ser qualquer coisa, mas precisa ser estritamente prático, porque o darshana em questão não tem teoria. E tem que ter a proposta de conduzir à meta do Yôga, o samádhi.

Ora, esse estado de megalucidez denominado samádhi não pode ser conquistado por alguém que não consiga sequer ser equilibrado emocionalmente, alguém que se desentenda com o colega ou com o cônjuge, alguém que fale mal de um praticante ou instrutor por ele ser de outra linha da mesma filosofia. Não pode ser alcançado por alguém que na aula faz meditação e põe as mãos “em prece” com cara de santo arrependido e, quando termina a aula, briga com o empregado, porteiro, motorista, amigo, desamigo, conhecido, desconhecido, namorado, ex-namorado, cliente, fornecedor etc.

sábado, 27 de agosto de 2016 | Autor:

Dispomos de um sistema de intercâmbio em que o Empreendedor do DeROSE Method troca de lugar com o de outro país pelo período de um mês.
Viajará (quem não gosta de viajar?) durante trinta dias, aprenderá a língua e os costumes da outra terra, mudará de ares e não gastará nada a não ser a passagem.
Poderá ficar hospedado com os colegas daquele outro país ou mesmo combinar como parte do acordo de intercâmbio a troca também de casa: cada um poderá ficar na casa do outro, se isso for conveniente a ambos.
Como consequência adicional, se gostar daquele outro país, poderá se organizar para transferir-se definitivamente, ou por um período, àquela outra nação. Toda a nossa comunidade ajudará, dentro da lei, no que for preciso.
Por isso, é tão importante que os Empreendedores participem de todos os cursos e eventos, a fim de cultivar um valioso círculo de amizades. Os amigos são também a sua rede de indicação de alunos. E, quando tiver um produto ou serviço a oferecer, serão os seus amigos que apoiarão, adquirirão e recomendarão esse produto ou serviço.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016 | Autor:

Que época rica em almas inspiradas! Alexandre Dumas, Victor Hugo, George Sand, Honoré de Balzac, Voltaire, Diderot, Lizst… Esses e tantos outros, todos juntos numa só época e num só lugar!
Balzac já havia escrito uma carrada de livros, era o mais lido em Paris e suas obras um sucesso pelo mundo afora. A essa altura sua mãe lhe disse: “Honoré, você não nasceu para escrever. Maldita hora em que enfiou essa ideia na cabeça. Você deveria ter um emprego regular e receber um salário, em vez de viver cheio de dívidas e ser insultado nos jornais pelos críticos que o ridicularizam com suas caricaturas!” Até a Igreja colocou o nome de Balzac na lista negra, considerando seus livros perniciosos. Balzac, o herege, o maldito.
Ah! Se Balzac tivesse ouvido sua mãe… Ah! Se eu tivesse ouvido o meu pai… Hoje a literatura não teria La Comédie Humaine e eu seria um empregado numa empresa qualquer. Não teria escrito mais de trinta livros, não teria viajado o mundo todo tantas vezes, não teria mudado para melhor a vida de tanta gente; não teria dado uma profissão incrível a tantos jovens! Teria me limitado a trabalhar para viver e viver para trabalhar como as legiões de empregados infelizes, sem motivação, que viveram e morreram sem nunca saber a que vieram ao mundo. Nesta idade, provavelmente, eu estaria velho, pobre e doente, como em geral estão os empregados nessa fase da vida, ansiando por uma aposentadoria que, longe de ser libertadora, constituiria o prenúncio do fim.
Mas, se a instituição do emprego é nociva, por que nossos pais nos aconselham a sermos empregados? Pior: eles nos doutrinam, pressionam e, muitas vezes, obrigam a esse destino desafortunado e sem perspectivas.
Conscientize-se desta realidade humilhante. Um amigo pergunta: “O que o seu filho faz?” E o pai tem que responder: “Ele é um empregado.” Numa situação assim embaraçosa, é normal que esse genitor justifique: “Mas ele está muito bem. É uma carreira de futuro. Uma grande empresa.” (Com sorte e se trabalhar direito, dentro de vinte anos ele poderá estar ganhando bem, se não for despedido antes.)
Quando escuto isso sinto como se o pai de um escravo no Império Romano estivesse respondendo: “Meu filho é escravo. Mas ele está muito bem. Trabalha para um rico senhor, muito conceituado.”
E se o filho ou filha encontra um caminho melhor, instala-se em casa um clima de tragédia e tortura psicológica. Mas os pais não querem justamente o bem dos seus filhos?
Querem. Contudo, são condicionados pelo Sistema e acham honestamente que o melhor é ser empregado.

youtu.be/6InekDLMHFU

quinta-feira, 25 de agosto de 2016 | Autor:

As pessoas acham que brigar é normal. Os casais consideram brigar inevitável. Alguns terapeutas adoram brigas de casal. Defendem que as brigas reforçam e consolidam o amor. Mas tudo isso será mesmo verdade?
No momento em que duas personalidades começam a conflitar-se mutuamente, parece-nos muito mais sensato interpretá-lo como uma indicação de que não deveriam prosseguir no relacionamento.
Divergências de opinião, sim, são normais. Mas para solucioná-las não é preciso disputar histericamente, levantar a voz, proferir agressões ou insultos.
Contudo, se os conflitos revelam que o relacionamento não deveria prosseguir, por que as pessoas insistem e continuam juntas, brigando por anos ou décadas? Simplesmente porque, na maior parte dos segmentos culturais, a estrutura social dificulta conhecer, com intimidade, outras pessoas de sexo oposto. Às vezes, terminar um relacionamento que foi tão difícil encontrar, significaria ficar meses ou anos em solidão. Se o indivíduo viver numa estrutura mais conservadora, trocar muito de relacionamento prejudicará sua boa imagem, ainda mais se for do sexo feminino. Pelo mundo afora, em alguns círculos culturais, desfazer um casamento impediria definitivamente o sucesso profissional ou a eleição a cargos públicos.
Por outro lado, as pessoas que se encontram não são tão especiais quanto a imagem que idealizamos do príncipe encantado ou da doce princezinha. Por isso, os simples mortais vão suportando tudo e acabam considerando normal, até porque seus amigos e parentes padecem da mesma situação.

Assista a uma das aulas que publico diariamente no YouTube sobre este assunto:
youtu.be/og7FWVNgucY

quinta-feira, 25 de agosto de 2016 | Autor:

Desde criança um fato sempre me despertou a atenção. Como é que conseguimos reconhecer o padrão cultural de uma pessoa apenas olhando para ela? O que será que a distingue das demais, a ponto de, simplesmente pelo olhar, chegarmos a saber aproximadamente até que vocabulário ela usa para falar, que lugares ela frequenta, que bebidas ela toma?
O leitor estará tentado a me esclarecer que é devido à roupa, calçados e trato dos cabelos. Mas não é só isso. Passei minha juventude na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, um lugar muito democrático, no qual tomavam sol, banhavam-se, jogavam vôlei e surfavam tanto a classe média quanto os dois extremos sociais: os abastados moradores dos metros quadrados mais caros do país e os moradores de comunidades carentes. Na praia, especialmente no Brasil, usa-se muito pouca roupa. E, apesar disso, é impressionante como olhando três jovens da mesma etnia, vestidos só de calção de banho e com os cabelos em desalinho, molhados do mar, você consegue identificar: este é classe média, aquele é classe AA e este outro é humilde.
Então, há algo mais, além de roupa, calçados e cabelos tratados. Há compostura, expressão corporal, linguagem gestual, expressão fisionômica. Numa palavra: atitude.
Quando uma pessoa pensa e sente, isso influencia sua atitude. A cultura, educação e todas as circunstâncias vivenciadas incorporam-se inexoravelmente ao seu patrimônio corporal. Não dá para enganar. Se você é arquiteto, dificilmente conseguirá fazer-se passar por pedreiro e vice-versa.

youtu.be/wpxNXuSj91o

sexta-feira, 12 de agosto de 2016 | Autor:

Diferentemente de quase todas as demais áreas e empresas, nossos colegas fazem questão de compartilhar know-how, dicas e informações preciosas, tanto técnicas, quanto contábeis e fiscais, até mesmo indicando seus fornecedores ou prestadores de serviços. Ninguém esconde segredos aos seus companheiros. Ninguém quer passar por cima do colega para ascender na carreira. Quem fizer isso corre o risco de ficar antipatizado por todos e acabará sentindo-se compelido a se distanciar da nossa família.
A palavra dada é sagrada. Todos cumprem os compromissos e honram suas dívidas. Vários negócios são feitos entre colegas com base apenas na palavra e dá tudo certo. Há um zelo extremo pelo bom nome e pela boa reputação.

youtu.be/-TjXhA3XNXU