quinta-feira, 21 de julho de 2016 | Autor:

Coleira, sempre. Guia (trela), quando for indispensável. A coleira é um acessório que embeleza e dá personalidade ao cão. Jaya tem uma coleira da Louis Vuitton lindíssima! Nela, convém ter sempre uma plaquinha com o nome do seu baby e os números de telefone. Caso se perca, será localizado. Se roubado e conseguir escapar antes de que lhe tirem a coleira, com a plaquinha será mais fácil o seu resgate. Convém implantar um chip subcutâneo com os dados do anjinho. É claro que a Jaya tem um! Quando for lançado um chip com GPS para localizá-lo onde o cão estiver, coloque-o sem perda de tempo. Fica muito mais fácil controlar um cão rebelde com o uso da coleira e da guia. Mas não com violência nem com histeria. Basta serenidade e firmeza. Se o cão é teimoso, desobediente, malcriado, o fato de colocar uma coleira e trela já dá uma baixada na crista do galinho. Por outro lado, não gosto de usar guia. Andar com ele sendo arrastado para lá e para cá por uma trela é muito ruim para a autoestima do animal. Imagine se você fosse levado para passear com uma corda no pescoço e o seu dono decidisse se você pode ou não cumprimentar um amigo ou cheirar uma sirigaita. Onde as leis e regulamentos permitirem, mais vale que o seu amiguinho aprenda a andar solto. Jaya passeia comigo pela Oscar Freire, em São Paulo, e pelas ruas do Leblon, no Rio de Janeiro, sempre solta. Nos shoppings que permitem a entrada de cães, como os chiquérrimos Cidade Jardim e Higienópolis, de São Paulo, é preciso colocá-la na guia. Paciência!

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youtu.be/Jr4Kjlpy990

terça-feira, 19 de julho de 2016 | Autor:

Mais de meio século de vida me ensinou a aceitar um defeito do ser humano como algo incurável: sua insatisfação. Dei a volta ao mundo inúmeras vezes e conheci muita, mas muita gente mesmo. Travei contato íntimo com uma infinidade de fraternidades iniciáticas, entidades culturais, associações profissionais, academias desportivas, universidades, escolas, empresas, federações, fundações… Em todas elas, sem exceção, havia descontentamento. Em todos os agrupamentos humanos há uma força de coesão chamada egrégora. Pela lei de ação e reação, toda força tende a gerar uma força oponente. Por isso, nesses mesmos agrupamentos surgem constantemente pequenos desencontros que passam a ganhar contornos dramáticos pela refração de uma ótica egocêntrica que só leva em conta a satisfação das expectativas de um indivíduo isolado que analisa os fatos de acordo com suas próprias conveniências. Noutras palavras, se os fatos pudessem ser analisados sem a interferência deletéria dos egos, constatar-se-ia que nada há de errado com esses fatos, a não ser uma instabilidade emocional. Instabilidade essa que é congênita em todos os seres humanos uma vez que ainda estamos em processo de evolução. Afinal, somos uma espécie extremamente jovem em comparação com as demais formas de vida no planeta. Estamos na infância da nossa evolução e, como tal, cometemos inapelavelmente as imaturidades naturais dessa fase. Observe que raríssimas são as pessoas que estão satisfeitas com seus mundos. Em geral, todos têm reclamações do seu trabalho, dos seus subalternos e dos seus superiores; da sua remuneração e do reconhecimento pelo seu trabalho; reclamações dos seus pais, dos seus filhos, dos seus cônjuges, do seu condomínio, do governo do seu País, do seu Estado, da sua cidade, da polícia, da Justiça, do departamento de trânsito, dos impostos, dos vizinhos mal-educados, dos motoristas inábeis, dos pedestres indisciplinados… Quanta coisa para reclamar, não é? Se formos por esse caminho, concluiremos que o mundo não é um lugar bom para se viver e seguiremos amargurados e amargurando os outros. Ou nos suicidaremos!

Assista o vídeo que explora mais este assunto:
https://youtu.be/hqWb5nOdMUw

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segunda-feira, 18 de julho de 2016 | Autor:

Jamais declare-se vegetariano num hotel, restaurante, companhia aérea ou na casa da sua tia-avó. É que todos eles têm a mesma vivacidade e vão responder: – Eu gostaria de lhe preparar uma comida decente, mas já que você não come nada vou lhe servir uma saladinha de grama. E, por mais que você tente explicar que vegetariano não é isso o que a esvoaçante fantasia do interlocutor imagina, sua probabilidade de sucesso é nula. Na caixa-preta dele já está selado, carimbado e homologado que vegetariano só come salada e ponto final.

Assista ao vídeo completo sobre este assunto:
youtu.be/vqUAc6LR1JI

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domingo, 17 de julho de 2016 | Autor:

Egrégora provém do grego egrégoroi e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos etc. Egrégora é como um filho coletivo, produzido pela interação “genética” das diferentes pessoas envolvidas. Se não conhecermos o fenômeno, as egrégoras vão sendo criadas a esmo e os seus criadores tornam-se logo seus servos, já que são induzidos a pensar e agir sempre na direção dos vetores que caracterizaram a criação dessas entidades gregárias. Serão tanto mais escravos quanto menos conscientes estiverem do processo. Se conhecermos sua existência e as leis naturais que as regem, tornamo-nos senhores dessas forças colossais. Por axioma, um ser humano nunca vence a influência de uma egrégora caso se oponha frontalmente a ela. A razão é simples. Uma pessoa, por mais forte que seja, permanece uma só. A egrégora acumula a energia de várias, incluindo a dessa própria pessoa forte. Assim, quanto mais poderoso for o indivíduo, mais força estará emprestando à egrégora para que ela incorpore às dos demais e o domine (“Quanto mais forte for a tora de madeira, mais energia dará ao fogo que a consome”, DeRose, livro Sútras).

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youtu.be/HSPsj6ZlasA

domingo, 17 de julho de 2016 | Autor:

COMO SURGIU O CURSO DE FORMAÇÃO DE INSTRUTORES. Nas décadas de 60 e 70 os professores de Yôga sofriam uma rigorosa fiscalização por parte da Secretaria de Educação do Estado. Ainda por cima, essa fiscalização trabalhava para fazer cumprir uma legislação totalmente equivocada, que nos enquadrava no Departamento de Educação Física. Um disparate completo, já que o Yôga não é Educação Física. Uma das exigências era a de que tivéssemos teto alto, por causa dos saltos! E não adiantava declararmos que no Yôga não damos saltos − a lei dizia que sim e os burrocratas só faziam cumpri-la. Além dessa exigência havia uma quantidade de outras que nos prejudicavam, já que foram elaboradas para academias de ginástica, o que não tinha nada a ver com o nosso trabalho. O fiscal visitava nossa escola duas vezes por mês, um zelo incomum. Entrava com ares de “otoridade”, falando alto e destratando os instrutores. Tempos depois soubemos que era assim só conosco, uma vez que recebera ordens vindas de cima para nos dificultar a vida a fim de que desistíssemos de ensinar SwáSthya Yôga. De fato, consultei outros professores e todos confirmaram que as piores exigências burocráticas só eram feitas à nossa instituição. Até as visitas a outros estabelecimentos, quando ocorriam, eram mais espaçadas. Ao que parecia, alguém lá em cima não gostava de mim. O fato é que tínhamos que ir vivendo e trabalhando sob aquelas circunstâncias. Uma delas era que quando eu viajasse para ministrar cursos só poderia deixar dando aula quem já tivesse prestado exame na Secretaria de Educação. Começamos, então, a preparar nossos pupilos para essa avaliação que, como prevíramos, não seria fácil. Talvez devido a essa fiscalização exageradamente rigorosa e aos exames só existirem no Estado da Guanabara, tenha sido lá que surgiram os primeiros autores brasileiros de Yôga e também o Yôga de melhor qualidade na época. Aceitando essa premissa, deveremos reconhecer que a entidade sobre a qual mais rigores tiverem sido impostos, essa deve ter-se tornado a melhor de todas. E foi exatamente o que aconteceu. Em pouco tempo, tornamo-nos a mais expressiva escola de Yôga do país. Apresentamos três discípulos para prestar provas. Um deles foi a atriz e cantora Tânia Alves, mãe da também atriz e cantora Gabriela Alves. A outra foi a escritora Eliane Lobato, que tem hoje vários livros publicados sobre Yôga e outras matérias. O terceiro foi o Celso Teixeira, que decepcionou-se com estas coisas que denunciamos aqui e mais tarde desistiu de tudo. Nesse exame nós conquistamos todos os primeiros lugares. De resto, houve reprovações em massa. Como vinha gente de todos os estados para concorrer e tentar receber a carteira de instrutor de Yôga nessa prova de suficiência que era a única no país, a notícia dos nossos ótimos colocados logo se espalhou como fogo morro acima. Imediatamente começamos a receber pedidos de instrutores de várias cidades, para prepará-los a fim de que pudessem prestar o próximo exame da Secretaria de Educação. Assim começaram os nossos cursos preparatórios. No exame seguinte, todos os que participaram do nosso curso passaram e, novamente, pegamos os primeiros lugares. Quanto aos demais, foi reprovação geral. Isso consolidou a fama do curso. Angariou-nos muita admiração, mas, em contrapartida, uma brutal inveja! Nos anos seguintes, iríamos pagar um pesado tributo por causa disso. Continuou vindo gente de toda parte, mas os exames no Estado tinham os dias contados. Por ocasião da fusão do Estado do Rio com o Estado da Guanabara, acabaram-se as avaliações na Secretaria de Educação. Não haveria, portanto, mais razão para eles comparecerem ao nosso curso. Enviei um comunicado informando o motivo pelo qual o curso preparatório seria extinto. Foi, então, que recebemos umas respostas inesperadas: – Agora que conhecemos o seu curso, descobrimos que ele é mais importante para nós do que a carteira da Secretaria de Educação, pois ela autoriza, mas é o curso que ensina como exercer a profissão. Iremos assim mesmo. – Um certificado do DeRose, atestando que fui formado aí, vale mais do que o documento da Secretaria. Guarde a minha vaga. Dessa forma, introduzi um conjunto de exames e um certificado provisório aos aprovados. Estava inaugurado o intensivo denominado “Curso de Avaliação para Futuros Instrutores de Yôga”. No início, esse curso ocorria uma vez por ano. Depois, duas, três, quatro e finalmente tornou-se regular. Quando se mostrou oportuno, criei um curso maior, o Curso de Formação de Instrutores de Yôga, planejado para várias durações diferentes. Esse foi o modelo que utilizei para introduzir nas Universidades Federais, Estaduais e Católicas de quase todo o país a partir da década de 70. Em 1994 fundamos a Universidade de Yôga, que passou a coordenar os convênios culturais firmados entre as Federações dos Estados e as Universidades Federais, Estaduais e Católicas. Depois de inúmeros aperfeiçoamentos desenvolvidos durante mais de quarenta anos de formação profissional, o curso passou a ter a duração total de 12 anos. É o mais longo do nosso país e, talvez, do mundo. No entanto, isso não assustava ninguém, graças a um dispositivo de praticidade e viabilização. Ao longo dos anos descobrimos o óbvio: um bom padeiro aprende a fazer pão pondo a mão na massa. E passamos a formar assim os nossos instrutores. São doze anos de curso, porém, durante esse período o aspirante já trabalhava desde o início, sendo muito bem remunerado. Por isso, o tempo passava agradavelmente e produzindo frutos. Ou seja, o interessado aprendia trabalhando e ganhando para estudar. Como a nossa proposta cresceu muito e passou a contar com centenas de filiados em vários países, isso nos permitia absorver um bom número de instrutores na nossa própria instituição. Assim sendo, o curso passou a ser principalmente um meio de preparação, recrutamento e seleção de pessoal para trabalhar conosco. Isso não quer dizer que todos os que formamos viessem a trabalhar conosco. Primeiro, porque não havia vagas para todos. Segundo, porque cada qual tinha a liberdade de trabalhar onde bem entendesse, em escolas, academias, ginásios, clubes, condomínios, empresas etc. A maioria optava por lecionar o SwáSthya Yôga, no entanto, todos tinham o direito de ensinar outra modalidade, já que o currículo ensinado por nós era muito abrangente e conferia uma excelente base para ensinar qualquer outro ramo. Ao escolher outra linha para ensinar ou ao optar por não estar vinculado a nós, não tornava o instrutor nosso desamigo, nem dissidente, em hipótese alguma. Temos centenas de ex-alunos que hoje lecionam outras vertentes ou mesmo que ensinam o próprio SwáSthya sem ser ligados a nós e, no entanto, são nossos bons amigos e apoiadores à distância.

Veja mais deste assunto em vídeo:
youtu.be/LaCumFhb_QI

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sábado, 16 de julho de 2016 | Autor:

Algumas pessoas acham que, para ter autoridade, é preciso ser autoritário. Nada mais equivocado. A mãe que vive gritando com o filho, castigando e se descabelando, não tem nenhuma autoridade. O filho pode até ter medo dela, mas respeito, não tem. Se puder, desobedece por trás e mesmo pela frente. O chefe que vive reclamando e dando broncas, só consegue angariar a antipatia de todos, inclusive daqueles que não foram suas vítimas… por enquanto! Só consegue deseducar a todos e fabricar uma porção de sem-vergonhas que vão dar risada pelas suas costas. Nunca ninguém perdeu nada por ser cordial, simpático e por ajudar seus comandados. Ser afetuoso não compromete o respeito. Muito pelo contrário. Isso não quer dizer que o líder vai deixar que as pessoas façam o que quiserem. Isso não é ser querido. É ser banana. Mas como agir quando um membro de equipe – seja ele empregado ou parceiro – desacata a sua autoridade? Na década de 1980, existia um restaurante na Av. Angélica, em São Paulo, chamado Restaurante da Tia Lúcia. A proprietária era uma suíça-alemã. Um dia, eu estava sentado à última mesa, já perto da cozinha, e escutei a Tia Lúcia passando uma reprimenda em um garçom. Nunca mais me esqueci daquela lição de liderança. Ela disse, com uma voz muito carinhosa: – Meu filho, eu já lhe disse para não fazer isso. Mas você repetiu. Tia Lúcia gosta muito de você, meu filho. Mas se você repetir isso mais uma vez, Tia Lúcia vai pôr você no olho da rua. Você entendeu, meu filho? Ela não levantou a voz, não ofendeu, não humilhou. Falou como se estivesse se dirigindo a um filho querido. Se funcionou? Talvez sim. Talvez não. Mas ela manteve a elegância. E, certamente, dormiu com a consciência tranquila. O jovem, por sua vez, compreendeu e não teve dúvidas sobre quem é que mandava ali. Se errou de novo, perdeu o emprego, mas a atitude da Tia Lúcia foi irrepreensível. Carisma e carinho começam com o mesmo radical.

 

youtu.be/V4ZyZxXo9X4

quinta-feira, 14 de julho de 2016 | Autor:

Se a pessoa pretendida terminou o relacionamento anterior de forma turbulenta, truculenta, criou escândalos, gerou constrangimentos em outras pessoas, gritou, insultou, ameaçou e, quem sabe, cumpriu as ameaças e prejudicou o seu ou a sua “ex”, cuidado! Essa pessoa vai fazer a mesma coisa com você. – Ah, não! Comigo vai ser diferente… Por que com você vai ser diferente? Você é um alien? Se você é um homem ou mulher e a outra “pessoa também é, ambos tendem a repetir padrões. Assim, a melhor forma de escolher o parceiro ou parceira é saber como foi que essa pessoa terminou o relacionamento anterior. Isso nos dirá muito sobre a educação do(a) pretendido(a), sobre seu equilíbrio emocional, sobre suas eventuais neuroses, psicoses, sociopatias. Eu não quero me relacionar com uma pessoa que me faça um candidato potencial a protagonista do roteiro de Psicose, do Hitchcock. Há outro recurso muito prático que é observar como o seu príncipe ou princesa trata as demais pessoas. Com você, é um anjo de ternura, mas trata mal os demais? Humm… Sei. No dia em que algo não correr bem entre os pombinhos, é possível que você seja a próxima vítima! A pessoa com quem você “fica” hoje determina a qualidade de com quem você ficará no futuro.

youtu.be/cvdmfkB2UZ8