quarta-feira, 13 de julho de 2016 | Autor:

É claro que estas instruções não são infalíveis e recomendamos que você, podendo evitar, não as ponha em prática. O melhor é desviar-se de casas que tenham cães perigosos. Mas, se o ataque já começou, talvez estas medidas possam salvar a sua vida. Os cães e os tigres preferem atacar pelas costas. Se o cão for pequeno é mais fácil. Fique de frente para o pequerrucho, olhe-o nos olhos e faça um movimento lento e corajoso na direção dele. Não faça movimentos bruscos, pois isso o assustaria. É importante que ele não se sinta ameaçado, mas perceba que você também não está intimidado. A tendência é a de que ele recue e não lhe aplique uma mordida. Talvez fique só latindo. Talvez até pare de latir. Porém, se o bicho for grande é melhor usar outra estratégia. Quando eu tinha dezesseis anos de idade, um pastor alemão, que morava na mesma rua, entrou na nossa casa. Minha cachorrinha foi defender o território e levou uma mordida feia, que atingiu uma artéria. Residíamos em uma rua sem saída. Eu era garotão e não possuía automóvel. A única maneira de levar a cachorrinha ao veterinário era passar em frente à casa do cão agressor. Quando passamos, o animal saiu para terminar o serviço. Naquele momento, por puro instinto, senti que não conseguiria correr mais do que o atacante, ainda por cima com a minha cadelinha se esvaindo em sangue. Embora se tratasse de um pastor alemão, a melhor estratégia seria enfrentá-lo. Assim que me virei de frente para o cão, ele estancou! Aproveitei a aparente vantagem e avancei. Ele retrocedeu. Depois de alguns minutos latindo para mim, ele concluiu que não me intimidava. Desistiu e entrou em sua casa. Naquele dia aprendi uma importante lição, que me serviu para o relacionamento com animais de todas as espécies, inclusive com os humanos: se você não se comportar como presa, os outros não se comportarão como predadores.

Se você gostou deste artigo, assista a um vídeo completo sobre este assunto!

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quarta-feira, 13 de julho de 2016 | Autor:

Quem se melindra e briga por tudo e por nada, é portador de complexo de inferioridade. Se você não é um complexado, não precisa responder a uma agressão com outra agressão. Agora considere: quem parte para um bate-boca não pode ser uma pessoa fina. Geralmente, tem pouco a perder. Não é o seu caso. Tornar-se inimigo de uma pessoa ralé pode lhe custar dissabores futuros, ao longo de toda a sua vida. O que fazer então? Deixar o inconveniente azucrinar a sua existência? Jamais! Quem não serve para ser seu amigo deve ser afastado com arte. Dependendo do tipo de relacionamento que vocês mantiveram, promova um distanciamento progressivo e, volta e meia, tempere com uma cortesia. Por outro lado, recuse gentilmente os convites para o estreitamento da convivência, mediante justificativas aceitáveis.

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terça-feira, 12 de julho de 2016 | Autor:

Aqui, nós temos que considerar dois aspectos. Primeiro, a maior parte das coisas que são vendidas como integrais, não o são. Veja o caso do pão integral. Aquele pão fofinho, leve e macio que você encontra nos supermercados não é integral. Ele pode conter alguma percentagem de farinha integral, em alguns casos, algo como 5%. Alguns fabricantes salpicam grãos por cima da casca, para convencer o freguês, mas por dentro, a quantidade desses grãos é ínfima ou inexiste. Segundo aspecto da questão é que os integrais são mesmo melhores para a saúde, porém, isso não tem nada a ver com comer carne ou não comê-la. Vegetarianismo não tem nada a ver com comida integral. Isso é modismo ocidental contemporâneo. Começou timidamente na década de 1960 e tomou impulso na de 70. Nos anos 80s ficou popular e começou a falsificação. A partir de 2000, fiquemos mais lúcidos e independentes de doutrinações, sejam elas de seitas alimentares irracionais, sejam elas do marketing das indústrias que querem vender seus produtos. A Índia, que é o berço do vegetarianismo e a maior nação vegetariana do mundo, quando lá fui por 25 anos, não tinha arroz integral. Essa foi minha pasmada constatação quando morei num mosteiro dos Himálayas. A comida não tinha nada de marrom, não era integral e não tinha gosto naturéba. Era colorida, aromática e temperadíssima! Certa vez, numa das minhas muitas viagens à Índia, levei um grupo de instrutores de Yôga do Brasil, Argentina e Portugal. Um dos participantes, vendo que o arroz servido era refinado, chamou o garçom e pediu:
– Leve este arroz e traga-me arroz integral. O solícito empregado não discutiu. Levou o arroz branco e trouxe outro igual.

A ocidental reclamou:
– Isto aqui não é arroz integral. Olha, meu filho, eu quero arroz integral, compreendeu Arroz in-te-gral!

E o garçom, humilde:
– Mas o arroz está inteirinho. Eu mesmo ajudei o cozinheiro a catar só os grãos que não estavam quebrados.

Parece anedota, mas é verdade. A questão é que na Índia, até então, nunca se havia escutado falar de arroz integral ou pão integral. Atualmente, em alguns estabelecimentos para turistas você já consegue encontrá-los. Logo, esse estereótipo de que você precisa comer alimentos integrais só porque pratica Yôga ou só porque é vegetariano, não tem fundamento. Por outro lado, não confunda o que este autor afirmou. Ninguém questiona que o alimento integral é melhor que o refinado.

Assista ao vídeo sobre o assunto:
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segunda-feira, 11 de julho de 2016 | Autor:

Imagine uma pessoa que quisesse achar água e ficasse dispersando tempo e trabalho a cavar vários poços ao mesmo tempo ao invés de se concentrar num só. A cada buraquinho recém começado, interrompesse para ir cavar outro e depois voltasse para o primeiro; trocasse de novo para experimentar um terceiro e assim sucessivamente. Após perder muito tempo e desperdiçar muito trabalho, provavelmente abandonaria todas as tentativas, desanimado, declarando que definitivamente não adianta cavar, pois supõe que nenhum deles dará água. Contudo, é provável que todos dessem água (de diferentes qualidades e com diferentes profundidades), desde que o inconstante tivesse se concentrado num só poço. Vivêkánanda referia-se a esse tipo de gente na parábola do homem que, chegando a uma árvore frutífera, dera uma mordida em cada fruta para ver se havia alguma que lhe agradasse mais, ao invés de pegar uma para saciar sua fome.

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sábado, 9 de julho de 2016 | Autor:

Uma das primeiras ações, no Brasil, da Ordem do Mérito das Índias Orientais (a divisão de honrarias ao mérito do DeROSE Method), foi promover uma campanha de resgate do Rio Ipiranga, nosso mais sagrado ícone de Independência.
Abaixo, reproduzimos o documento registrado em cartório, da campanha lançada em 2012. O motivo do Registro de Títulos e Documentos, sob o número 1984758, é o de poder provar que os primeiros brasileiros a mover essa campanha fomos nós, caso outra pessoa queira se apropriar da ideia como sua.
A questão nem é a da autoria do projeto e sim a valorização da Ordem do Mérito das Índias Orientais, agora trazida para o Brasil e que assim começa suas ações.

Rio Ipiranga

Assista o vídeo e assine nosso canal do YouTube!

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sexta-feira, 8 de julho de 2016 | Autor:

Raras são as pessoas que nunca tiveram vontade de matar um inimigo. Seria tão bom, tão gostoso, ver aquela pessoa malvada indo para os quintos com todas as pompas fúnebres, não é mesmo?
Acontece que seria um mau negócio. Seu inimigo é o seu estressor. Sem ele, você se deitaria na almofada fofa da inércia. Ficaria restrito à sua zona de conforto. Não utilizaria seus estímulos de luta ou fuga. Você se converteria em um banana!
Não precisa cultivar inimizades. Elas nascem sozinhas, como fungos. Mas, afinal, os fungos são úteis. Olha a penicilina!
Alguns fungos são venenosos. Mas o veneno da jararaca, por exemplo, é usado para tratamento de hipertensão, no medicamento Captopril. Salva muitas vidas.
Se eu não tivesse sido impiedosamente atacado a vida inteira, não teria me tornado o mais bem sucedido profissional da minha área, não teria escrito o mais completo Tratado, não teria expandido meu Método para tantos países da Europa e das três Américas.
Então, o que você acha? Eu devo sentir rancor e ressentimentos, desejo de vingança e querer que o inimigo morra? Ou devo nutrir uma sensação de gratidão aos meus opositores e perseguidores?

Desenvolvo mais sobre esse assunto no vídeo abaixo. Assista:

youtu.be/XBfavyJXjMc

Se preferir, ouça no seu smartphone pelo podcast:

sexta-feira, 8 de julho de 2016 | Autor:

Em termos de custo/benefício, sai muito mais barato assumir um pequeno prejuízo do que entrar em uma pendenga e pagar muito mais caro. Meu amigo Fabiano Gomes, antes advogado de sucesso, hoje Diretor de uma das nossas escolas do Método DeRose de Qualidade de Vida, quando procurado por alguém que queria processar outra pessoa, perguntava-lhe:
– Você quer ter razão ou quer ser feliz?
Se o querelante declarasse que queria ser feliz, o conselho que dava era:
– Então, esqueça isso. Brigar não traz felicidade a ninguém.
E se o briguento dissesse que queria ter razão, então ele aceitava a causa.
No entanto, digo eu, a Justiça é uma mera abstração criada pelo ser humano. Não existe Justiça na Natureza. Nem na nossa Civilização.
Sai mais barato pedir desculpas. Sai mais barato contornar uma briga. Sai mais barato escutar o que você não merece ouvir, e não revidar. Se você conseguir fazer isso sem se reprimir, terá encontrado a pedra filosofal do bom relacionamento humano.

Assista ao vídeo completo sobre este assunto ou acompanhe no podcast!

youtu.be/pwndyqhkv2Q