quarta-feira, 29 de junho de 2016 | Autor:

Quando eu era criança, tivemos um cachorrinho pequeno. Ele tinha um mês de idade. Um dia se escondeu debaixo do sofá e quando um empregado nosso foi retirá-lo ele rosnou como gente grande. O funcionário, com medo de levar uma mordida, agarrou um cabo de vassoura e ficou tentando puxá-lo com o objeto, mas cada vez que o cabo da vassoura tocava o cãozinho ele reagia como se fosse um leão adulto. Todos na casa começaram a fica assustados, supondo que o animalzinho estivesse com hidrofobia. Mas como as criança são menos paranóicas e amam os animais, eu me aproximei o quanto pude e lhe estendi um petisco, chamando com carinho. O pobre filhote veio se esgueirando por baixo do sofá, abanando o rabinho baixo e aceitou sair dali. Não havia nada de errado com o cão. O ser humano é que havia gerado nele o medo e a defensiva do jeito que ele sabia se defender. Talvez até o cabo da vassoura não gerasse nele tanta reação, se a atitude emocional do humanóide, seu tom de voz e a indelicadeza da movimentação do objeto não tivessem sido agressivos.

Assista a um vídeo sobre o assunto. Se preferir, acompanhe o podcast

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terça-feira, 28 de junho de 2016 | Autor:

Já vi muita gente declarando: “Fulano não serve para ser meu amigo. Vou lhe dizer umas poucas e boas.”
A sabedoria popular diz que mexer no que não cheira bem só faz piorar o odor. Se o Fulano em questão realmente não serve como amigo, o melhor é tomar uma medida amenizadora do mal-estar ou do mal-entendido surgido e depois promover um afastamento cordial.
A vida me ensinou que uma pessoa que não sirva para se conviver, alguém em quem não se possa confiar, é também uma pessoa com quem devemos evitar confusão, pois é doente (neurótica) ou de baixo nível.
O que é que você ganha discutindo com alguém? Algumas pessoas fazem isso porque andaram assistindo novelas e aprenderam a “não levar desaforo para casa”. Algumas dessas pessoas nem mesmo sabem conduzir um relacionamento de amizade ou conjugal sem estar todo o tempo a contender, como se a existência devesse consistir em um incessante defender-se dos outros e proteger seu território. Isso caracteriza um estrato cultural muito baixo. Pessoas educadas e elegantes não utilizam esse paradigma.

Assista ao vídeo para um estudo adicional sobre o assunto ou acompanhe o podcast em áudio.

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segunda-feira, 27 de junho de 2016 | Autor:

O carnívoro é o animal que mata a própria presa e a devora com o sangue ainda quente. O carniceiro é o animal que não tem capacidade ou coragem de matar a própria presa. Espera que outro a mate e devora-a mais tarde, com o sangue já frio.
Exemplos de carnívoros: leão, leopardo, onça, tigre etc. Exemplos de carniceiros: abutre, urubu, hiena… É, parece que estamos em má companhia. Afinal, os seres humanos não matam a própria presa e sim devoram-na com o sangue já frio. Com uma diferença. Os abutres, os urubus e as hienas devoram as carnes em início de putrefação, com algumas horas do animal morto. Os humanos comem as carnes com meses ou anos de estocagem da carne nos frigoríficos. Quando ela é retirada para consumo está verde. Torna-se necessário, então, revitalizá-la com nitratos, nitritos e salitre, que devolvem a coloração avermelhada. Os dois primeiros são conhecidos cancerígenos. Já o salitre é célebre pelo seu uso em colégios internos, mosteiros e quartéis, pela sua capacidade de reduzir o estímulo sexual.

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domingo, 26 de junho de 2016 | Autor:

Depois de meio século ensinando essa matéria, cheguei à surpreendente conclusão de que o Yôga não funciona.

SEM REEDUCAÇÃO COMPORTAMENTAL, NÃO FUNCIONA

Para funcionar, o Yôga, precisa que você adote os conceitos de reeducação comportamental. Sem um bom relacionamento humano e sem um bom relacionamento afetivo, sem mudar sua atitude, sua alimentação, sem eliminar o uso do fumo, do álcool e das drogas, ele não funciona.
Não funciona porque o praticante não consegue alcançar o samádhi se continuar sendo um hominídeo comum, sem mudar o seu comportamento. Você acharia possível alguém conseguir a evolução interior se continuasse emocionalizado, mal-educado, desentendendo-se com outras pessoas, brigando com os colegas de trabalho, com os amigos, com a esposa, com os empregados? Alguém que fosse maledicente, grosseiro, desonesto, mentiroso? Claro que não!
Obter flexibilidade, tônus muscular, melhorar o rendimento nos esportes, nos estudos e no trabalho, superlativar a vitalidade e tudo o mais que nós já sabemos, são apenas efeitos colaterais positivos da prática.
Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi. Ou seja, ele pode ser qualquer coisa, mas precisa ser estritamente prático, porque não tem teoria. E tem que ter a proposta de conduzir à meta do Yôga, o samádhi.
Ora, esse estado de megalucidez denominado samádhi não pode ser conquistado por alguém que não consiga sequer ser equilibrado emocionalmente, alguém que se desentenda com o colega ou com o cônjuge, alguém que fale mal de um praticante ou instrutor por ele ser de outra linha da mesma filosofia. Não pode ser alcançado por alguém que na aula faz meditação e põe as mãos “em prece” com cara de santo arrependido e, quando termina a aula, briga com o empregado, porteiro, motorista, amigo, desamigo, conhecido, desconhecido, namorado, ex-namorado, cliente, fornecedor etc.
Noutras palavras, cheguei à amarga conclusão de que sem aplicar os conceitos comportamentais de reeducação, o Yôga não funciona porque não leva à sua meta, que é o samádhi.
Eu já havia concluído isso há muito tempo, tanto que tinha publicado nos meus livros, desde a década de 1990, insistentes apelos a que todos participassem das atividades culturais como meio para compartilhar, pela convivência, um código comportamental e de valores. Mas os praticantes e instrutores daquela época não queriam saber. Estavam sofrendo paralisia de paradigma, pois entraram nas nossas escolas pelo canal da palavra Yôga e achavam que essa coisa deveria consistir apenas em uns contorcionismos exóticos e uns relaxamentos. Achavam que não tinha nada que interferir com o comportamento.
Então, por uma sincronicidade, floresceu, oficialmente, na França, o DeROSE Method. A partir de então, como era outro produto cultural, as pessoas não só aderiram às atividades sociais como também manifestaram sua alegria por elas existirem nas nossas escolas. Como assim, outro produto? Não mudamos apenas o nome e continuamos ensinando a mesma coisa? Não! DeROSE Method é outra coisa!

Assista sobre o assunto no vídeo abaixo, ou acompanhe o áudio via podcast.

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sábado, 25 de junho de 2016 | Autor:

Um amigo, Julio Simões, me enviou o artigo com o título acima, publicado no site da revista Exame, em 4 setembro de 2010, da autoria de Christian Barbosa. Por considerá-lo pertinente, reproduzo alguns pequenos trechos do referido artigo:
“… ele questionou porque o Brasil era um dos poucos países da América Latina a não ter nenhum vencedor do Prêmio Nobel. Uma das pessoas da secretaria do prêmio, respondeu [ … ] o seguinte: ‘O Brasil não tem um premiado no Nobel, porque quando um brasileiro é indicado, é o próprio povo brasileiro que derruba a sua indicação’”.
“Quando alguém é indicado nos EUA, por exemplo, o pessoal faz campanha, descobre os grandes feitos para ajudar, cria todo aquele clima. Quando é aqui o povo começa a descobrir os podres para ferrar o coitado!”
“Eu quero ver um brasileiro no Prêmio Nobel, no Oscar, no Grammy, na ONU e em todo o lugar.”
É isso mesmo, Christian. Vamos apoiar os nossos conterrâneos. Nada de inveja porque o outro conquistou algo que nós ainda não alcançamos.

Certa vez, um jornalista me questionou, indignado, por termos centenas de escolas em vários países. Quando a matéria foi publicada, ele nos criticava por isso. Acontece que a mesma matéria louvava uma organização estrangeira do mesmo ramo cultural em que atuamos e declarava que eles contavam com “centenas de centros” nos Estados Unidos. Então, qual é o problema? Por que dois pesos e duas medidas? Sendo estrangeiro, ter muitas escolas é sinal de competência e relevância, mas sendo brasileiro não pode? Parece-nos que o problema é ser brasileiro.
Certa vez, um instrutor do nosso Método, expôs os ensinamentos deste autor num debate com adeptos de outra linha de yóga. Um deles fez cara de menosprezo, armou-se para discordar e perguntou com um tom de voz agressivo: “Esse DeRose é brasileiro?” O instrutor que estava sendo questionado, reportando-se às minhas origens, respondeu: “É francês” Imediatamente o questionador mudou o tom de voz, e disse: “Ah! Bom!” e não prosseguiu na contestação. É vergonhoso esse comportamento de o próprio brasileiro considerar os valores nacionais inferiores aos dos demais países. É preciso que o leitor não se cale, não se omita, diante de uma situação assim.
Sou brasileiro com muito orgulho. Foi no Brasil que surgiu o melhor Yôga técnico do mundo e onde foi escrito e publicado, modéstia às favas, o livro de Yôga mais completo já publicado no mundo todo em toda a história, o Tratado de Yôga.

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sexta-feira, 24 de junho de 2016 | Autor:

Não fui filho de empresário, consequentemente, não aprendi onde deveria, isto é, em casa. Meu pai fora empregado a vida toda. Minha mãe limitara-se ao que se esperava das mulheres daquela época e restringiu-se a ser esposa, mãe e dona de casa.
Dessa forma, quando eu comecei a minha carreira de empreendedor, eu não sabia absolutamente nada. Nada! Nem de administração, nem de liderança, nem de contabilidade, nem de tributarismo, nem de mercado, nem de leis trabalhistas, nem de marketing… Nada!
O resultado é fácil de se deduzir. Comecei fazendo tudo errado e pagando o preço: prejuízo em cima de prejuízo, multas do fisco, imagem construída de forma aleatória e falta de clientes.
Passados alguns anos de fracassos sucessivos, pensei em desistir e arrumar um emprego como o meu pai sempre quis que eu fizesse. No entanto, comecei a matutar: vou me sentar em um escritório que não é meu, recebendo ordens de um chefe que não sou eu, realizando tarefas que não me realizam e talvez me violentem em meus valores éticos, tudo isso a fim de receber um salário ofensivo e insuficiente para garantir minha dignidade. É… não vai dar certo.
Então, vou ter que continuar tratando de tocar minha empresa, na base de tentativa e erro. Lembrei-me daquele pensamento que eu mesmo havia escrito: “Cada erro cometido é uma virtude adquirida.” Então, que venham os erros. Hoje, posso dizer que adquiri muitas virtudes!
Há uma estatística afirmando que um empresário tem que falir cinco vezes antes de conquistar o sucesso. Bem, se assim for, ainda me faltavam as cinco vezes. Vamos tocar para a frente que atrás vem gente.

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quinta-feira, 23 de junho de 2016 | Autor:

Tudo é uma questão de timing. Para tudo há um momento mágico. É preciso saber identificá-lo. Há um momento para se casar e há um momento para se descasar. Se você conseguir identificar e usar esse momento, sua vida será coroada de alegrias e de felicidade.
Conhecemos um pensamento popular que diz: “quem pensa, não casa”. É verdade. Se for pensar muito, deixará passar o momento certo e não se casará mais. Para o descasamento é a mesma coisa. No primeiro caso, talvez você perca a pessoa mais maravilhosa da sua vida. No segundo, é possível que perca a coragem e não tome a decisão de transformar a sua relação de casal em algo, quem sabe, ainda mais bonito.

youtube.com/watch?v=mCBRwHqMooU