domingo, 18 de dezembro de 2016 | Autor:

Quando adolescente, a fim de não ser perturbado pelos amigos e familiares, pedi aos meus pais para estudar no colégio interno. Todos estranharam muito, pois isso constituía o terror de todo adolescente. Realmente, eu havia sido o único a ingressar no internato do Colégio Batista a pedido próprio. Começaram a pensar que “aquele menino” devia ser muito infeliz em casa. Precisei deixar bem claro que tinha uma ótima família, era feliz e bem ajustado. Só queria tranquilidade para pesquisar a minha opção cultural.
De fato, a partir daí, passei a estudar essa filosofia sete horas por dia e praticar outras sete. Em todos os períodos de estudo escolar trocava de livro e lia sobre o darshana hindu. Alguns professores notavam, mas preferiam fazer vista grossa e fingir que não percebiam, afinal, pelo menos esse aluno não estava perturbando a aula, o que já era um grande consolo para eles! Quanto aos que implicavam e proibiam minhas leituras, eu faltava sistematicamente às suas classes e ia para a floresta do colégio, ler e praticar.
Aliás, o Yôga é mesmo incrível, pois, apesar disso tudo, obtive sempre ótimas notas e os colegas ainda tentavam me pedir ajuda nas provas. Atribuo a performance no aproveitamento intelectual aos exercícios de concentração e aos respiratórios que hiperventilavam, bombeando mais sangue oxigenado ao cérebro. Fora das aulas, em todos os períodos livres, aproveitava para treinar. Se não fosse possível fazer técnicas corporais, praticava respiratórios, meditação, mentalização, mantras, relaxamento, o que desse para exercitar.
Na verdade, não sei se o incremento proporcionado no rendimento intelectual foi positivo, pois passei a assimilar a matéria escolar com tanta facilidade que as aulas tornaram-se assaz enfadonhas e ficara difícil frequentá-las. Ao ouvir o blá-blá-blá dos professores, desdobrando-se para se fazerem compreender pelos demais alunos, e estes, apáticos, distraídos, sem a mínima concentração, sem saber nem mesmo o que estavam fazendo ali…, revoltava-me todo aquele primarismo, aquela abordagem maçante de assuntos tão simples. Dava-me ganas de protestar e retirar-me da classe. Não suportava ficar ali perdendo tempo, quando havia tantas coisas mais importantes para aprender, toda uma Natureza, todo um Universo a desvendar! Devíamos criar escolas especiais para jovens praticantes de Yôga, que têm um ritmo de aprendizado mais acelerado.

sábado, 17 de dezembro de 2016 | Autor:

Atitude Afirmativa é a primeira característica do DeROSE Method.
Atitude Afirmativa é estar predisposto a concordar, estimular, incentivar a toda e qualquer ideia ou proposta.
Atitude Afirmativa é primeiro dizer “sim”; e depois, pôr mãos à obra!
Atitude Afirmativa é o que precede a ação efetiva. A segunda, sem a primeira, não acontece.
Foi pela Atitude Afirmativa, seguida da ação efetiva, que conseguimos concretizar todos os sonhos, todas as realizações tachadas de “impossíveis”, vanguardeiras, pioneiras e revolucionárias do DeROSE Method pelo mundo afora.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 | Autor:

Quando decidiram separar-se, eles se amavam e se respeitavam. Só que aí entra a máquina jurídica. Cada qual contrata seu respectivo advogado e a partir de então começa um processo litigioso (o litigioso é mais lucrativo para o Sistema do que o divórcio amigável). Ambos são induzidos a se agredir e, durante um período, tornam-se inimigos, manifestando profundo ressentimento recíproco.
Contudo, existem alternativas. O Pacto Ante-Nupcial firmado antes do enlace, estabelece condições particulares que interessam ao casal, independentemente das praxes da lei. Atualmente, com o novo Código Civil Brasileiro, temos uma opção ainda melhor. Trata-se do Contrato de União Estável. Ele sempre existiu, mas agora está mais institucionalizado.
No lugar de um casamento convencional, com cartório e Juiz de Paz, burocracia e certidão de casamento, o casal contrata um advogado especializado em área de Família e redige um Contrato de União Estável com as condições que convierem a ambos. No dia em que quiserem se separar, basta rescindir o contrato, observando as cláusulas previstas para esse momento. Pronto! Simples e seguro.
Esse Contrato de União Estável tem todas as vantagens do casamento convencional e nenhum dos inconvenientes. Inclusive, é recomendável fazer o dito documento sempre que um simples namoro já tiver comemorado algum tempo de estabilidade, mesmo que os pombinhos morem em casas separadas.
Se não fizerem o Contrato de União Estável, em dois anos de namoro descomprometido qualquer um dos dois pode requerer reconhecimento legal de todos os direitos conjugais. O rapaz pode declarar que está desempregado, ou que ganha mal para se sustentar e a namorada vai ter que pagar a ele uma pensão!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016 | Autor:

Não há preço que compense a economia de saúde a curto e a longo prazo, proporcionada por evitar um confronto, seja ele com desconhecidos, com amigos ou com familiares.
Então, vamos proceder a uma reeducação psicológica. Você aprendeu que quando os outros erram, eles é que têm que pedir desculpas. Agora está reaprendendo: quando você erra, pede desculpas e quando os outros erram você pede também.
Jamais diga: “você não compreendeu o que eu disse”. No lugar dessa indelicadeza, declare com solenidade: “desculpe, creio que eu não me expliquei bem”.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016 | Autor:

Vamos apoiar os nossos conterrâneos. Nada de inveja porque o outro conquistou algo que nós ainda não alcançamos.
Certa vez, um jornalista me questionou, indignado, por termos centenas de escolas em vários países. Quando a matéria foi publicada, ele nos criticava por isso. Acontece que a mesma matéria louvava uma organização estrangeira do mesmo ramo cultural em que atuamos e declarava que eles contavam com “centenas de centros” nos Estados Unidos. Então, qual é o problema? Por que dois pesos e duas medi- das? Sendo estrangeiro, ter muitas escolas é sinal de competência e relevância, mas sendo brasileiro não pode? Parece-nos que o problema é ser brasileiro.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016 | Autor:

O Yôga Pré-Clássico não havia sido sistematizado. Um dos motivos foi porque a vida era bastante descomplicada na civilização primitiva em que teve origem. Assim, não se preocuparam com fundamentações, academicismos e outras complicações. No entanto, hoje sentimos a necessidade de uma codificação daquele tronco antigo, Pré-Clássico, até para poder distingui-lo das correntes mais modernas e explaná-lo de forma clara e documentada. Leia mais »

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016 | Autor:

Um relacionamento consistente vai se robustecendo à medida que os problemas vão ocorrendo e vão sendo superados. Nesse processo, cada um percebe que, haja o que houver, “nós somos um time”. Se quebrou, nós não jogamos fora. Nós consertamos.
Mesmo em situações mais graves como uma traição, se isso for suficiente para devastar um casamento, eu pergunto seriamente: que amor é esse? Não se trata nem mesmo de perdoar. Estamos falando de algo muito maior, mais adulto e mais profundo: estamos falando de amor.