Sugestões de Pratos Sem Carnes De Qualquer Espécie
(nem carne de frango, nem carne de peixe, nem carne de crustáceo etc.)
Todas as sugestões que se seguem devem ser bem temperadas com orégano, cominho, coentro, noz-moscada, tomilho, gengibre, cardamomo, açafrão, curry, páprica, louro, salsa, cravo, canela, manjericão, manjerona, masala, kümmel, pimentas (exceto a do reino), sem mencionar a cebola e o alho. Usar azeite de oliva virgem ao invés de manteiga. Colocar o azeite (ou qualquer óleo) de preferência quando tirar do fogo. Ou, se não for possível, deixá-lo o mínimo de tempo possível no fogo. Evitar sal, pimenta do reino e vinagre.
Sopas, soufflés e assados: de ervilhas, palmito, aspargos, legumes em geral, cebola, couve-flor, milho, champignon, queijo, beterraba com creme de leite, lentilha com batata cortada, etc.
Legumes à Milanesa, Empanados, Doré, Au Gratin: couve-flor, palmito, cenoura, enfim, todos os legumes separadamente ou em combinações tais como batata com cebola, aspargo com champignon e todas as possibilidades imagináveis.
Farofas: brasileira autêntica (cebola, azeitona, pimentão, tomate, salsa), ou de ovo com azeitonas, passas com ovos, só com cebola, só de cenoura ralada com salsinha, ou azeitonas com cebolas refogadas, ou ainda de banana, etc.
Feijões (desde que cozidos sem carne-seca, torresmo/bacon, paio nem caldo de carne de boi, de galinha, de peixe ou de qualquer outro bicho morto): preto, manteiga, fradinho, lentilha e tantos outros. Experimente o feijão azuki, ele é ótimo. Soja não! Por que soja? Só porque o coitado disse que era vegetariano? Pára com isso!
Arroz (branco ou integral): com ervilhas, com cenoura, com palmito, com azeitonas, com passas, com queijo. Arroz de forno é uma ótima proposta. E ainda há os risotos… de tudo o que você possa imaginar!
Massas: ao pesto, ao alho e óleo, ao suco de tomate, ao catupiry, ao tahine, ao creme de leite com cebolas refogadas, molho rosé com palmitos tenros, molho branco com champignons, ou com os molhos mais variados, ou com queijos diversos ao forno.
Bolinhos fritos ou assados: de arroz, milho, couve-flor, aipim, petit-pois, cenoura, batata, e mais uma infinidade de legumes, cereais, raízes, etc. Usamos pouca fritura, mas com moderação não tem problema.
Quibe sem carne: de triguilho com abóbora, com cenoura, com grão-de-bico, com espinafre, com ervilha e tudo que se queira experimentar. Podem também ser recheados com queijo, com cebola, etc.
Empadas, croquetes, barquetes, pastéis e empadões: de cebola, de cenoura, de palmito, de champignon, de aspargos, de legumes em geral, do que você tiver em casa!
Omeletes: usamos pouco ovo, mas se não houver mais nada no hotel ou restaurante ou se o cozinheiro não tiver tempo, apelamos para uma omelete de cebola, palmito, queijo, azeitonas, legumes diversos, couve-flor, salsa com cebola, tomate com qualquer outra coisa, milho, fines herbes, espanhola sem carne (azeitona, pimentão, salsa, tomate e legumes), etc.
Pizzas: o que você quiser colocar sobre a massa da pizza fica sempre muito bom. Vamos, dê asas à imaginação!
Sanduíches: com ciabata torrada (imbatível), baguete, croissant, brioche, focaccia, pão árabe, pão italiano, de milho, com um, dois ou três andares de pasta de ovo e azeitonas; alface e tomate; tomate e queijo; pasta de cebola com creme de leite; cenoura cozida com tahine; saladas diversas com maionese; algum legume batido no liquidificador com salsa, azeitona, cebola e creme de leite; e todas as experiências que você quiser fazer. Menos aquele famigerado sanduíche natural que de natural só tem o nome.
Saladas Diversas: NÃO! SALADA NÃO! Minha preocupação é deixar claro que o não-carnivorismo verdadeiro e antigo não aprecia saladas e sim pratos elaborados de forno e fogão, seguindo a tradição da corrente gastronômica não-carnívora mais antiga e autêntica do mundo que é o da culinária indiana – a qual não tem saladas! Ou se as tem, em 24 anos de viagens à Índia, peregrinando pelas capitais, cidades de interior, pequenas aldeias e montanhas, hotéis de alto luxo, hospedarias de meia estrela abaixo de zero, Tourist Bangalows e mosteiros espartanos, nunca vi uma salada que não fosse do cardápio disponível para turistas ocidentais.
Para o DeRose: pois é, torna-se necessário informar que quando eu for jantar na sua casa, salada nem em fotografia! Arroz tem uma história interessante. Em 1960, passei a comer só arroz integral, quando ninguém sabia o que era isso. Na década de 70, grassou uma praga de patrulhamento ideológico que cobrava de todo o mundo (mais ainda de quem fosse instrutor de Yôga) que só comesse arroz integral. Então, me rebelei contra aquela inquisição e não comi mais arroz integral. Como já não comia arroz branco, aboli o arroz. Fora isso, como de tudo o que for preparado sem pobreza de espírito. Os pratos de forno contam com um aplauso especial.
http://brasil.indymedia.org/pt/blue/2005/10/331464.shtml
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