Tenho um grande amigo, Daniel De Nardi, que vivia perdendo a carteira, as chaves e outros periféricos. Mas ele não concorda com esta afirmação:
– Mas bah, tchê, eu não perdi a carteira! Sei perfeitamente onde ela está. Eu a deixei no cinema (ou no restaurante, ou no hotel, ou no avião).
Um dia, chegando a São Paulo, descobriu que havia esquecido as chaves do carro no Rio Grande do Sul. Mas não as perdeu, porque ele sabia perfeitamente onde elas estavam…
Canso de ensinar: carteira, chaves, celular, óculos, são como o seu fígado. Têm que estar no corpo. Você não tira o fígado e o coloca em cima de uma mesa ou cadeira para fazer seja o que for.