quarta-feira, 6 de julho de 2016 | Autor:

É chocante como as pessoas desconhecem o mecanismo da liderança animal! Quase todos os meus amigos me dizem a mesma frase (parece um disquinho):
– Quando fui escolher o cachorro, foi este que me escolheu. Ele veio correndo na minha direção e saltou nos meus braços!
Então, começou mal. A relação já se iniciou com o cão tomando as decisões. Se ele teve aquela atitude, deve ser um cão alfa dominante. Seu relacionamento com ele, provavelmente, vai ser de um medir forças sem trégua.
Quando fomos escolher a Jaya, ela era tão acanhada e tímida, que tive receio que fosse autista. No entanto, quando cresceu, no nosso dia-a-dia ela, passou a brincar, correr, pular, com uma energia incrível. Só que quando não queremos mais brincar, ela para na hora. É alegre e dinâmica, mas carinhosa e obediente.
Há um pequeno truque ao escolher o seu amiguinho: coloque-o no seu colo, de barriga para cima. Se ele aceitar tranquilamente essa posição, provavelmente, é cordato e dócil. Caso não se submeta e fique agitado para se virar, é possível que seja um animal rebelde.
Fora o cuidado de não escolher o cão mais hiperativo, deve-se conhecer bem os espécimens que o canil fornece e checar os ancestrais, para que não haja antecedentes de enfermidades genéticas. Verifique, também, se o canil não explora de forma cruel as fêmeas, fazendo-as engravidar seguidamente.
Por outro lado, não há nada mais lindo que salvar da morte certa os “focinhos carentes” que estão esperando por adoção nos abrigos. Se ninguém os adotar, serão abatidos sem dó nem piedade. Procure nos sites de adoção e poderá conhecer o seu futuro pet pela foto e pelo perfil que geralmente é descrito.

Assista no YouTube o vídeo completo!

youtube.com/watch?v=U52zuMlYDTo