sexta-feira, 25 de junho de 2010 | Autor:

Seja você aluno ou instrutor, se quiser alegrar meu coração, peça, motive, instigue, insista com o seu Diretor de unidade para que ele adote os testes mensais. Às vezes, o Diretor fica reticente porque acha que alguns alunos não vão gostar. Mas outros, como você, vão gostar muito! E já sabemos que o formato atual é o de não-obrigatoriedade. Basta incentivar os alunos para que eles queiram estudar.

Fico muito, mas muito entristecido mesmo, achando que todo este esforço não está adiantando nada, quando dou um curso e pergunto, como o que dei no mês de julho de 2009: “O que é sádhana?”  E nenhum dos alunos presentes na minha sala de aula sabe responder. A pergunta seguinte foi: “Você é praticante de pré-Yôga?” E a resposta de todos: “Sou aluno de SwáSthya.” Mas, então, não fez um teste escrito para passar ao Yôga?” E todos ficaram me olhando constrangidos.

Eram alunos de várias cidades e um deles passou do pré-Yôga para o SwáSthya quando estudava a Nossa Cultura na França. A considerar que o teste de admissão foi realmente prestado e que a correção do teste foi mesmo bem feita, só nos resta a justificativa de que se o aluno não procede aos testes mensais simplesmente não fixa a matéria e se esquece do que havia estudado-apenas-para-ser-aprovado e poder ingressar no Yôga.

Comentei isso com um instrutor que estava presente e testemunhou a cena e ele me disse: “Pois é, Mestre, por causa disso eu me sinto um mero treinador físico. Isso não me realiza. Não foi para isso que me tornei instrutor de Yôga.”

Nem a mim. Isso também não me realiza. Portanto, se alguns Diretores fazem corpo mole para adotar os testes, com receio de perder alunos, que seja você, aluno, e que seja você, instrutor, a me ajudar nessa tarefa ingrata que é a de encorajar seu Diretor. Eu estou desgastado de tanto solicitar e não ser atendido. Afinal, estamos todos trabalhando pelo mesmo ideal ou estou iludido e as escolas querem outra coisa?

Meus cursos tem muito conteúdo, não são para quem não sabe de que eu estou falando. Não são para quem não leu meus livros. Não são para quem não assistiu as aulas em DVD. Não são para quem não faz os testes mensais. Por isso, durante muito tempo só dei cursos para instrutores. A pedido dos organizadores de cursos, abri uma concessão permitindo que alguns cursos inscrevessem alunos. Mas se os alunos não tiverem nível para me acompanhar, não aceitarei mais dar cursos para alunos e voltarei a só aceitar instrutores.

Este é um desabafo muito sentido. Acredite que eu mesmo me autocensurei e deletei a maior parte do texto, porque estava entristecido demais. Você não ia gostar de ler o que eu escrevi antes.

Se você, Diretor, está pensando em me dizer que este problema deveria ser de âmbito interno e não abordado públicamente, quero relembrá-lo de que há anos venho abordando este tema em circulares às escolas, em informativos aos instrutores e de viva-voz em cursos e em eventos para instrutores. Em vão. Não quero usar de autoritarismo e MANDAR que essa recomendação seja obedecida. Quero que parta da opinião e colaboração dos alunos e dos instrutores. Que eles digam aos seus diretores para não ter medo de perder alunos por causa dos testes. As escolas que aplicam os testes são as que tem mais alunos! Por que será? E se perderem alguns, é porque eles não vieram buscando uma Cultura. Vieram buscando outra coisa que não é com o que trabalhamos. É preciso fazer escolhas. É preciso abrir mão de alguma coisa para atingir um objetivo.

Será que posso contar com você para incentivar o seu Diretor e me proporcionar essa satisfação?

_____________________

Che Cardoso

Posso contribuir com uma sugestão?

Aqui nas Antas ao final das aulas do Curso Básico, que acontecem todas às terças-feiras, os alunos fazem o teste da aula da semana.

Ou seja, logo após ouvirem a aula já respondem às 10 questões relativas ao tema para memorizarem o conteúdo.

Isso também é interessante, pois estimula que eles treinem aquilo que viram na aula e depois consultem o livro para perceberem se assimilaram o que foi ensinado. E ao fazê-lo estão estudando duas vezes!

Ao final do mês fica mais fácil lembrar das 30 questões por irem estudando semalmente um pouquinho.

Bjos

Leia mais »

sexta-feira, 25 de junho de 2010 | Autor:

Ric Poli

De, compreendemos a sua tristeza! Certamente nos realizamos muito mais ao ensinar para quem quer aprender o nosso método de verdade, por prazer e com profundidade.
Lembro que foram os testes mensais que despertaram em mim a vontade de fazer a Complementação Pedagógica, em 2001.
Sinto que se fizermos mesmo um campanha pró testes mensais voluntários só temos a crescer, nós instrutores e principalmente os alunos, cada qual da sua maneira.
Coincidentemente hoje colocamos em nossos murais internos e no nosso blog um cartaz explicativo, que foi desenvolvido pelas Instrutoras Camilla Miranda e Juliana Vieira e revisado pela Instra. Cibele Léger. Ele tem a intenção de estimular os alunos a assistirem os vídeos do Curso Básico e responderem aos questionários, sem ser algo chato nem obrigatório; pelo contrário, procuramos redigir um texto que mostre ao aluno o que ele tem a ganhar ao fazer as provas.
Queremos melhorar nesse ponto pois sabemos que podemos fazer muito mais bonito.
Este é o link: http://yogacentrocivico.com/blog/?p=526
Se você gostar podemos disponibilizar a arte para as Unidades que quiserem.
É isso, esperamos poder ajudar!
Beijos
Ric Poli e Equipe da Unidade Centro Cívico, Curitiba, PR.

20 jul, 2009

Teste Mensal Voluntário

Publicado por: Juliana Vieira Em: Atividades Culturais

cartaztestes1 420x611 Teste Mensal Voluntário

Rodrigo De Bona

Eba!!
Eu quero esse cartaz pra colocar na nossa Escola!
Mande a arte por e-mail pras Unidades Credenciadas, Mestre, por favor.
Um beijo grande e até o próximo findi, em Curitiba.
Rodrigo De Bona

[O cartaz pertence ao Ric Poli, de Curitiba. Inclusive, ele já ofereceu às unidades que o desejarem. Acho que o Ric poderia enviar logo a todas as escolas. Quem gostar, usa. Quem não quiser utilizar, deleta.]

Rosa

Bom Dia Mestre
Estou assistindo suas aulas em DVD na sequência e respondendo as questões para me preparar para as provas e passar de grau. A unidade Itaim onde pratico teve uma idéia fantástica, estamos tendo as aulas do programa do curso básico com o Dani toda semana. É uma perfeita motivação para que os alunos se interessem pelos testes.
Beijos
Rosália – São Paulo

Tamara Queiroz

Sabe, Regina, antes eu pensava que apenas quem tinha o interesse em se tornar instrutor é que poderia fazer os testes.

Muito bem observado!

Um beijo,

Rafael Schoenfelder

Sempre gostei muito dos testes mensais.
Pode contar comigo..

Abraços

Rafael
Curitiba Pr

flavia vasconcellos

Mais uma vez vc tem toda razão Mestre! Sábio Jojó!
Os alunos da Jardins já receberam essa informação, mas reforçarei sempre!
Muitos beijinhos
Flavinha

Regina Wiese Zarling

Lembro-me que em Floripa o Jojó incentivava aos alunos a estudar para os testes premiando os três primeiros lugares. Era interessante, uma espécie de motivação. Entretanto o maior premio que ganhamos é a sabedoria que estes testes nos proporcionam.
O que percebo hoje, não sei se em todas as escolas do método, porém acredito que na maioria delas, é que depois que foi dado a liberdade de escolha de aplicar ou não os mesmos, estes passaram a ser aplicados somente aos alunos do aprofundamento filosófico.
Eu mesma já respondi a varios testes, mas sei que sempre há mais a aprender e a estudar. Pequenos detalhes que mudam com a evolução.
Uma sugestão para que o aluno aceite melhor a idéia dos testes mensais,é fazê-lo com consulta (entretanto, não poderia ser consultado o livro programa do curso básico). Depois debater a matéria dada nos finais das aulas, para relembrar o que foi visto e após alguns meses repetir o mesmo sem consultar o livro. Talvez assim, aqueles alunos ainda iniciantes, não se sentissem pressionados e não viriam com a resposta de que só querem praticar e n
ão querem se tornar instrutores, considerando que o teste só é importante aos que almejam a profissão.

beijos
Regina
Curitiba-Batel

gab

Grande Ricardo! Para bens pela pro atividade!
Colocaré hoje mesmo o cartaz na nossa Escola no Chile.
É muito importante ter alunos identificados, da prazer ensinar a alguem que quer aprender.
Alem de isso eu converso bastante com meus alunos sobre a importancia de saber sobre a nossa cultura, e aprender o completíssimo curso básico.

Ontem fomos convidados com a Valentina a um jantar na casa do Embaixador da India no Chile junto com um importante ministro, ex embaixador de Rusia, o Dono de melhor restaurante Indiano no Chile, um militar e outro importante empresario, os unicos occidentais eramos nos…Instrutores do Método DeRose. Foi muito agradavel, a comida muito sabrosa, eles fizeram perguntas sobre o Método o sádhana e “gracias” ao Mestre e o completísimo “Curso Básico” eles perceverom como o nosso trabalho é serio. O embaixador já sabe de isso pois é a tercera vez que nos convida a um evento.
O conhecimento abre portas!!
A estudar amigos!

Alessandra Weick

Adorei o cartaz, colocaremos em breve aqui na Unidade Savassi,e faremos também reuniões informais com os alunos para assistirmos aos vídeos, na unidade ou na casa de um dos intrutores (idéia do instrutor Otávio),uma reunião informal, na qual estudaremos juntos,num clima descontraído,comidinhas gostosas… Isso tudo para incentivar o gosto pelo conhecimento…então veremos qual será o resultado…

Beijos,
Alê.

Heduan

Parabéns a toda equipe Centro Cìvico.
E muito bem lembrado Ric. Foram os testes mensais, que também me fizeram entender claramente o que constitui o nosso Método.

jmf

Olá a todos e peço licença para entrar no blog. Ainda estou no Pré-Yôga, mas sinto um prazer e alegria imensos de ler e aprender mais sobre essa cultura extraordinária. Duvido que alunos sérios e comprometidos teriam problemas com os testes mensais, já que são apenas para auxiliar o aprendizado e a fixação dos conceitos. Eu apoio 100% essa idéia.
Forte abraço a todos!
Juliana

Celinha

Mestre,
Posso dar meu depoimento de aluna. Estou na Unidade Jardins completando agora cinco anos e meio de prática . Sempre falo com minha querida instrutora Vivi o quanto aprendia com esses testes mensais e mesmo com as perguntinhas que ela volta e meia ela faz no finalzinho das aulas. Saio motivada a estudar, percebo as coisas que estou esquecendo se não pensar em dar uma olhadinha na matéria. Isso realmente me deixa interessada.
Uma dificuldade a mais será ou não motivo de desistência por parte dos alunos, dependendo de como será encarada. Muitas vezes é justamente a nossa razão para não desistirmos nunca. Possivelmente alguns alunos vão desistir por conta do teste, mas outros persistirão justamente por causa dele.
Acho esse assunto realmente importante.
Obrigada pelo incentivo!!!!
Beijos,
Celinha.

Leia mais »

terça-feira, 15 de junho de 2010 | Autor:

Na verdade, não mudamos nada. A grande novidade é que não temos novidade nenhuma. Com o incremento do Método DeRose, apresentamos uma nova abordagem, mas o conteúdo é antigo e nada mudou. Trata-se de apenas uma visão mais expandida, uma outra percepção da mesma cultura, só que agora, sem estarmos espremidos e asfixiados pelos estereótipos da civilização ocidental que não nos permitiam ser compreendidos pelos nossos amigos e familiares, pela sociedade e pela Imprensa, que nos enxergavam sob a lente colorida e distorcida de um fundo de garrafa por causa do rótulo oriental carregado de pré-concepções.

Como algumas pessoas só leem os posts mas não se deteem nos comentários dos colegas, vou transcrever, abaixo, aos nossos leitores, algumas respostas dadas por eles. Acho que elas podem vir a ser úteis e esclarecedoras para muita gente.

______________________

Fiquei bem feliz com o seu comentário, Emerson. É isso mesmo. Você compreendeu cem por cento. Eu só não diria que “hoje mudou”, porque na verdade não mudou nada. Apenas tomamos consciência de que nestes 50 anos de magistério o Método foi se formatando e se expandindo muito gradualmente, de forma natural, e num dado momento assumimos que fazemos outra coisa. Mas que essa coisa, o Método, continua contendo o Yôga em seu acervo, na parte das técnicas. Por isso, em sala de classe, continuamos pronunciando a palavra mágica. Por isso, continuamos escrevendo e publicando livros sobre esse assunto. Apenas precisamos compreender que o Método engloba essa filosofia hindu milenar, mas não se restringe às suas técnicas e abrange muito mais. O “muito mais” são os conceitos, proporcionando uma visão livre de estereótipos, sem sânscrito e que nos permitirá mudar o mundo. Os conceitos são propostas comportamentais que nos permitem reeducar todos quantos estiverem receptivos para melhorar e crescer, inclusive em civilidade, responsabilidade social e consciência ambiental. Os conceitos juntamente com as técnicas constituem uma cultura. Por isso é importante ter claro que não mudamos nada. Não há nenhuma novidade no conteúdo. É uma nova abordagem de um conteúdo antigo que preservamos com muita reverência. Um beijão para você e seja bem-vindo de volta à egrégora que lhe tem muito afeto.

______________________

luis roldao
Unidade Marquês de Pombal – Lisboa – Portugal

Bom dia, Mestre!

Os jovens hoje estão a começar todas as experiências mais cedo, inclusive as mais destrutivas. Mas entre as aceites pela sociedade, estão sempre a inventar outras, como por exemplo misturar medicamentos.
Mas a ideia que me vem à cabeça é o título daquele post “Nós não temos ideia da nossa relevância”. Com toda a segurança é muito mais forte do que nós nos apercebemos, diariamente. Mesmo há pouco tempo, uma das novas alunas comentava isso comigo, a alegria de todos sem ser preciso beber álcool ou tomar drogas. É lindo!

Grande abraço
Luís Roldão – Unidade Marquês de Pombal/Lisboa

Sempre digo que se tudo o que propomos (respiratórios, técnicas orgânicas etc.) fosse uma inóqua ilusão, ainda assim nosso trabalho mereceria todo o apoio dos pais, da sociedade e da imprensa unicamente pelo fato de manter tantos jovens longe das drogas, do fumo e do álcool.
Um forte abraço, Luís.

 ______________________

Sou praticante do Centro Cívico.
Vamos ver se eu entendi…
Afirmo, ao indagador, que pratico o Método DeRose no lugar de Swásthya Yôga. Que faço coreografia do Método DeRose e não coreografia de Swásthya Yôga. Não digo a palavra mágica (Yôga) quando mencionar o Método DeRose.
Estou com uma dúvida: No dia 18 de fevereiro que é o dia do Yôga, tenho que evitar associar o termo Yôga com o Método no dia ou vai ser mudado para dia do Método DeRose? Ou então o que digo, uma vez que eu sempre faço a prática no parque aqui em Curitiba neste dia e sempre tem a imprensa entrevistando os praticantes?
Abraço. Alceu

Muito boa questão, Alceu. Muita gente deve estar com a mesma dúvida. Lá vai o esclarecimento:
Quando se tratar de Yôga (por exemplo, quando se comemora o Dia do Yôga) não se menciona Método DeRose. Continuaremos publicando livros de Yôga. Neles, a palavra Yôga, obviamente, aparece. Nesse caso, evitamos usar Método DeRose no texto dos livros. Esse tropeço ainda acontece, mas vamos limpando aos pouquinhos. Numa aula de Yôga, de SwáSthya, dizemos essa palavra várias vezes porque aí estamos tratando da parte técnica do Método e o Yôga está embutido aí, na parte técnica. Assumimos com os nossos alunos que essa palavra pode ser usada sem restrições dentro das nossas escolas, pois quando um de nós verbaliza “Yôga” o outro entende e sabe a quê estamos nos referindo; mas da porta da escola para fora, não usaremos a palavra mágica com os nossos amigos, conhecidos, desconhecidos, colegas de trabalho ou familiares, porque eles entendem outra coisa completamente diferente por essa mesma palavra – e talvez seja isso que ainda está faltando: que os nossos instrutores dêem esta explicação, desta forma, aos seus alunos.
Obrigado por nos ajudar. Um forte abraço para você.

 ______________________

Luisa Sargento

Mudando um paradigma

Dizem que o Homem é um animal de hábitos e, como tal, usamos isso como desculpa para sistematicamente não acompanharmos o ritmo DeRose, sem perceber o quanto isso prejudica o trabalho geral da egrégora e todo o esforço do mentor para nos levar na direcção certa.

Quem já utiliza o Método DeRose, quando se refere à Nossa Cultura, sabe o interesse que desperta no outro e como isso marca o diferencial, abrindo portas para actuarmos e mostrarmos quem somos e o que é a Nossa filosofia de vida.

Já todos comprovámos o que a palavra mágica induz no outro e como isso prejudica o nosso envolvimento na sociedade e fico muito admirada quando observo que, apesar disto, alguns de nós continuam a usar a dita palavra que se refere apenas à técnica e não engloba os conceitos comportamentais nem teóricos usados por nós.

Ora se nós estamos a caminhar para uma Nova Abordagem de três filosofias ancestrais, cujo nome erudito engloba a tal palavra mágica, mas não queremos que os estereótipos de abordagens diferentes nos acompanhem, temos de urgentemente mudar o paradigma e usar o nome real daquilo com que trabalhamos, sem confundir quem nos ouve.

Um exemplo:
eu chego a uma loja de cupcakes e pergunto à empregada se são queques e ela responde: são uma espécie de queques!
O que é q eu vou pensar: ah afinal são só queques!!!

A mesma situação com resposta diferente:
eu chego a uma loja de cupcakes e pergunto à empregada se são queques e ela responde: não, são bolos que levam estes ingredientes e são ornamentados desta forma, conferindo um aspecto fantástico e um sabor maravilhoso!
O que é que eu vou ficar a pensar: uau vou experimentar, até que os ingredientes são parecidos com os dos queques mas parece-me que são algo mais e não apenas um queque banal.

Assim, acho que temos todos seriamente que pensar no assunto e fazer tudo com a consciência que o Nosso Método nos induz, tendo em atenção os detalhes e actuando de forma profissional, atenta e responsável, pois se assim não for prejudicamos uma egrégora inteira.

beijinhos para todos

Luísa.

 ______________________

Mario Vendas

Olá Mestre,

Como está? Espero que esteja tudo maravilhoso!

Aproveitando o link deste assunto, será que não corremos o risco da imagem visual do nosso logótipo (o yôgin) passar uma mensagem associada à famigerada palavra mágica?

Queremos afastar a ligação da palavra mágica do Método porém, na mensagem visual podemos criar uma brecha para que possa acontecer isso mesmo, isto pela forte associação da imagem com a palavra em questão.

Penso que ao mantermos o desenho do yôgin ligada à nova abordagem, seria como querer que as pessoas associassem a cor vermelha do semáforo com uma nova perspectiva: de avançar.

Espero que tenha conseguido passar esta perspectiva da melhor forma.

Com admiração,

Mário Vendas

Querido Amigo, ainda estamos em fase de transição. Quase concluída, é verdade, mas todas estas dúvidas que estão sendo respondidas nos trazem à realidade de que a mudança de paradigma está em curso. O ícone do yôgin estabelece o link. Está previsto para em algum momento no futuro não usarmos mais esse ícone. Talvez seja substituído pela nossa flor-de-lis. Talvez por outra coisa. Talvez por nenhum símbolo. Ou, ainda, talvez, quem sabe, permaneça – já que ficou tão bonito. Esperemos que no futuro a palavra mágica e os conceitos a ela atrelados passem a ocupar uma posição mais justa e perfeita na percepção da opinião pública e da Imprensa.

Quanto ao fato de que a presença do yôgin no logo do Método seria como se acendêssemos a luz vermelha de um semáforo e quiséssemos que as pessoas avançassem, devo lhe informar que no Brasil é assim. A luz vermelha do semáforo significa  avançar com cuidado (extra-oficialmente, é claro!). É o que estamos fazendo com o ícone do yôgin.

Um beijão para você, Mário. Suas contribuições neste blog são sempre muito importantes.

terça-feira, 15 de junho de 2010 | Autor:

Sou praticante do Centro Cívico.
Vamos ver se eu entendi…
Afirmo, ao indagado, que pratico o Método DeRose no lugar de Swásthya Yôga. Que faço coreografia do Método DeRose e não coreografia de Swásthya Yôga. Não digo a palavra mágica (Yôga) quando mencionar o Método DeRose.
Estou com uma dúvida: No dia 18 de fevereiro que é o dia do Yôga, tenho que evitar associar o termo Yôga com o Método no dia ou vai ser mudado para dia do Método DeRose? Ou então o que digo, uma vez que eu sempre faço a prática no parque aqui em Curitiba neste dia e sempre tem a imprensa entrevistando os praticantes?
Abraço. Alceu

Muito boa questão, Alceu. Muita gente deve estar com a mesma dúvida. Lá vai o esclarecimento:

Quando se tratar de Yôga (por exemplo, quando se comemora o Dia do Yôga) não se menciona Método DeRose. Continuaremos publicando livros de Yôga. Neles, a palavra Yôga, obviamente, aparece. Nesse caso, evitamos usar Método DeRose no texto dos livros. Esse tropeço ainda acontece, mas vamos limpando aos pouquinhos. Numa aula de Yôga dizemos essa palavra várias vezes porque aí estamos tratando da parte técnica do Método e o Yôga está embutido aí, na parte técnica. Assumimos com os nossos alunos que essa palavra pode ser usada sem restrições dentro das nossas escolas, pois quando um de nós verbaliza “Yôga” o outro entende e sabe a quê estamos nos referindo; mas da porta da escola para fora, não usaremos a palavra mágica com os nossos amigos, conhecidos, desconhecidos, colegas de trabalho ou familiares, porque eles entendem outra coisa completamente diferente por essa mesma palavra – e talvez seja isso que ainda está faltando: que os nossos instrutores deem esta explicação, desta forma, aos seus alunos.
Obrigado por nos ajudar. Um forte abraço para você.

DeRose.

segunda-feira, 14 de junho de 2010 | Autor:

cgarcialaborde

Hola Mestre

Acá va otro video sobre la irresponsabilidad al tomar alcohol.

abrazo fuerte desde Buenos Aires.

Cristián
Sede Callao — Buenos Aires
Leia mais »

domingo, 13 de junho de 2010 | Autor:

A linguagem foi criada para conseguir a boa comunicação entre os seres humanos. A partir do momento em que ela não sirva para essa comunicação ou, até mesmo, cause mal-entendidos, tal linguagem precisa ser repensada.

Quando nós expressamos o vocábulo “Yôga”, o interlocutor já começa a embaralhar “o Yôga” com “a Yôga”. Dali a pouco ele já evolui para “o Yóga” e depois para “a ióga”. Com o nome, já começam as discrepâncias. (Explicação: é que há muitos instrutores que o  pronunciam e escrevem de diferentes formas e que o interpretam de maneiras divergentes.)

O debatedor questiona o gênero da palavra, a pronúncia e a escrita. Como se isso já não fosse confusão suficiente, na sequência passa a associar o que fazemos com algo completamente diferente e até mesmo antagônico àquilo que estamos querendo ensinar. (Explicação: existem 108 tipos de Yôga que são diferentes entre si.)

“Não, meu querido, não precisa de paciência, não, para praticar”, diz você cheio de tolerância, e tem que ouvir: “Como que não? Todo o mundo sabe que a ióga é muito parada…” (Explicação: há algumas modalidades que são realmente paradas.)

“Não, companheiro, não é para tua namorada, não, é a ti que eu estou convidando”, insiste você já com menos paciência, e amarga a resposta: “Ah! Minha mulher é que gosta ‘dessas coisas’.” (Explicação: embora na Índia o Yôga seja uma arte de cavalheiros, no Ocidente, a partir da década de 1960, foi muito difundido para senhoras.)

“Não, meu anjo, não é para idosos, não, é para gente jovem”, diz você disfarçando como pode a irritação que quer explodir num berro de desabafo, e é obrigado a escutar: “Quando eu ficar mais velho e não puder mais fazer esportes, aí, quem sabe?” (Explicação: de fato, o Yôga é para gente jovem, mas alguns ensinantes se especializaram em recursos inspirados no Yôga para aplicar à terceira idade.)

“Não, cara, não é terapia coisíssima nenhuma, é para gente saudável”, diz você visivelmente abalado, e mal consegue deixar que o interlocutor termine a frase: “Como que não, se os professores de ióga divulgam os benefícios para a saúde e alguns até enumeram as doenças que ela cura?” (Explicação: alguns profissionais exploram a eficácia das técnicas, direcionando-as para atenuar problemas de saúde.)

“Não, seu pafúncio, não é uma seita, não, é para pessoas lúcidas e de bom-senso”, diz você já querendo saltar sobre a jugular do outro, e indigna-se ao ouvir: “Como que não é, se eu vejo sempre na televisão e no cinema pessoas que dizem professar a ióga, com roupas exóticas, cantando Harê Krishna; e outras com atitude mística, colocar as mãos em prece e se inclinar para a frente ao mesmo tempo que pronunciam o mantra adamastêr?” (Explicação: de fato, há vertentes que se consideram religião, como é o caso do Harê Krishna e outras.)

É… essa palavra mágica que produz tanto mal-entendido só pode mais ser utilizada para a comunicação com quem for estudioso da mesma modalidade. Por isso, internamente, prosseguiremos utilizando o termo Yôga, mas para fora, para comunicarmo-nos com amigos, familiares, colegas do escritório, da faculdade, do ginásio, imprensa, conhecidos e desconhecidos, não vamos mais utilizar esse termo.

Quando formos dar entrevistas em rádio, TV, jornais e revistas, o que precisamos a partir de agora é dizer, com muita educação e simpatia, que não queremos falar de Yôga. Que essa palavra não deve constar da entrevista nem uma única vez. Que queremos falar exclusivamente sobre o Método DeRose. Que é uma proposta nova e queremos explicar o que é. (O conteúdo não é novidade alguma. A proposta é que é nova.)

Para tanto, é claro que nenhum press release deve mencionar a palavra Yôga em hipótese alguma.

Mas então, Método DeRose é apenas um outro termo para intitular a mesma coisa? Não.

Método DeRose é outra coisa.

Na verdade, o Método DeRose é constituído por uma tecedura de conceitos e técnicas, das quais as técnicas (e unicamente as técnicas) são provenientes do Yôga Antigo.

Portanto, Método DeRose não é Yôga. Ao mesmo tempo, utiliza o Yôga como uma de suas ferramentas mais importantes.

Conforme pode ser constatado em informativos enviados várias vezes nos últimos anos aos instrutores do Método, nós oferecemos nada menos que 30 alternativas para referir-nos a ele. Algumas delas são: a Nossa Cultura; a nossa proposta; o nosso método; a nossa filosofia;  nosso movimento cultural, reeducação comportamental, life style coaching etc.

Quem deu o nome “Método DeRose” foram os alunos e instrutores que vieram utilizando tal referência durante décadas, até que finalmente, comemorando cinquenta anos de ensino, aceitamos utilizar essa nomenclatura.

Quem cunhou a frase: “Método DeRose é outra coisa“? Curiosamente, foram os que ensinam outras modalidades de Yôga, a fim de distinguir que o nosso Método é, de fato, diferente. Nem melhor, nem pior. É “outra coisa”. Interessante, porque quem cunhou o termo impressionismo fora justamente um crítico de arte, opositor ferrenho à pintura de Monet e usara aquele termo com intenção depreciativa. Acabou por produzir o efeito contrário e foi quem desencadeou a fama desse ilustre pintor.

No nosso caso, ficou claro que a intenção dos colegas de outras linhas ao nos classificar como “outra coisa” era de boa-fé quando uma aluna, casada com um editor inglês, sugeriu que ele publicasse um livro de Yôga e ele se recusou de forma categórica. Quando a esposa disse que propusera a edição porque estava praticando o nosso Método, o marido respondeu inusitadamente: “Ah! DeRose eu publico.” Ela questionou: “Por que Yôga não e DeRose sim?” E veio a resposta histórica: “DeRose é outra coisa.”

Então, está bem. Estamos convencidos. Se todos são unânimes em declarar que DeRose é outra coisa, nós simplesmente acatamos a vox populi. Esperamos que seja a vox Dei.

Leia mais »

domingo, 13 de junho de 2010 | Autor:

Pelos comentários que tenho lido aqui no blog, deduzo que nossos instrutores não estão sendo suficientemente claros e veementes nas explanações sobre o que é o Método DeRose. A grande maioria dos alunos comenta dizendo que pratica Yôga, alguns até com letra minúscula. Mencionam a palavra mágica mesmo quando querem explicar aos amigos o que é o Método.

Dessa forma, peço aos nossos instrutores que sejam mais objetivos nos seus esclarecimentos e que invistam mais cuidado ao checar o feed-back dos seus alunos sobre o que eles compreenderam e como se expressarão ao explicar o que fazem na sua escola.

Explicação do quadro acima: Esta primeira explanação é a mais completa e que fala por si mesma devido à quantidade de texto.

Explicação do quadro acima: O Método DeRose não é Yôga com outro nome. O Método contém Yôga no setor de técnicas. No entanto, o Método é muito mais, já que não se limita às técnicas. A melhor definição de Yôga, diz: “Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi.” Portanto, mesmo que conduza ao samádhi, se não for estritamente prática, não é Yôga. O Método contém Yôga, mas não é Yôga.
ATENÇÃO: Este quadro só deve ser utilizado se for levantada a questão ou se o interlocutor estiver entendendo errado, achando que o Método é Yôga com outro nome.
Explicação do quadro acima: As técnicas aprimoram o indivíduo, porém os conceitos permitem mudar o mundo. Os círculos concêntricos são as ondas de choque que o adepto da Nossa Cultura produz e com as quais influencia, primeiro, o círculo familiar; depois, o círculo de amigos e colegas de trabalho, de faculdade, de esporte; por último, o círculo das pessoas com as quais nós cruzamos na nossa vida, inclusive os clientes, os fornecedores e os desconhecidos. É que as técnicas só beneficiam quem decidiu praticar formalmente o Método, senta e usa os exercícios. Mas esse praticante, quando incorpora os conceitos, contagia os familiares e os amigos que acabam praticando a Nossa Cultura e nem sabem que o estão fazendo. É o marido ou esposa, é o filho ou o pai, ou o irmão que acha que “ainda” não aderiu ao Método porque não pratica as técnicas. No entanto, já absorveu um life style, um modus vivendi, adotou hábitos, atitudes, comportamentos que são o cerne do nosso Método, conforme está descrito no livro O Método DeRose. Por favor, leia o livro.

Para cada um que pratica formalmente o Método, podemos encontrar até dez que o praticam sem saber. Quem melhor descreve isso é a instrutora Jamile Martins, filha da instrutora veterana Conceição Martins, de Feira de Santana, no interior da Bahia:

“Comecei a minha primeira turma aos 9, são 20 anos de Swásthya, nem sei como é viver sem o Swásthya e sem o DeRose na minha vida! Obrigado pela presença constante: nas fotos dos quadros, nos livros da estante, nas roupas do guarda roupa, na conversa em família, em cada parte há um pedacinho do DeRose e principalmente…no coração! Esse é o bem mais precioso que me foi passado pela minha mãe, que passei ao meu marido, minha sogra, meus amigos e alunos e agora passo a minha filha.”

Júlia Fadel também reforça com o seguinte depoimento:
“Muito legal mesmo essa proposta [ … ] sugeri aqui em casa aos meus pais que eles a adotassem, até meu pai, carnívoro convicto aceitou a proposta e abraçou a causa. Segunda-feira eles não comem carne o dia todo, inclusive quando saem de casa, estão levando a sério mesmo. Fiquei impressionada.”
 
Obs.: No futuro, quando todos já tiverem comprendido a precedência dos conceitos, é provável que este quadro seja representado com as técnicas à esquerda e os conceitos à direita. Isso, para contemplar a lógica: primeiro, o pontinho, que é o indivíduo, aprimora-se; depois, ele reverbera seu estilo de vida, emitindo as ondas de choque que irão contagiar seus círculos de atuação (círculo familiar, círculo de amigos e colegas, círculo de desconhecidos). Talvez consigamos, no futuro, uma representação que se pareça menos com um alvo de tiro.
Veja a sugestão enviada pelo Alexandre Montagna:
quadro-metodo-derose-novo-estilo-7b.jpg

Leia mais »