domingo, 11 de março de 2012 | Autor:

Olá Mestre, tudo bem?

Estivemos juntos sexta feira, na noite de lançamento do livro Meditação, olhe a nossa foto como está linda! (foto1)

Preciso da sua ajuda. Fundei o Instituto de Pesquisa Save Xingu, é uma iniciativa privada para pesquisar e produzir material e produtos culturais relacionados ao Parque Indígena do Xingu. O projeto está no início, mas é muito bacana! Semana passada estive lá na Reserva e fui muito bem recebida. Todos estão animados e dispostos a colaborar, voltei muito feliz! (foto2)

Entretanto, essa sexta feira, dia 9 de março, ocorreu um grave incêndio na aldeia Mawutsini da etnia Kamayurá do alto Xingu. Cerca de 150 pessoas ficaram desabrigadas e perderam todos os seus pertences. (foto3)

Conseguimos um avião da FAB para levar donativos até a aldeia Kamayurá na segunda feira, dia 19. Já estamos entrando em contato com empresas para receber doações, mas acho que todos devem ter a chance de ajudar. Estamos procurando instruir e informar a população também, precisamos levar alimentos não perecíveis e material de construção para ajudar os Kamayurás a se reerguer!

Ainda precisamos de postos de coleta no Rio de Janeiro e São Paulo. Será que as escolas do Método poderiam ser essa base? Na segunda feira, dia 19, um caminhão passaria para levar o material arrecadado até o aeroporto.

Obrigada, grande beijo, Duda

Para conhecer mais sobre o Save Xingu

http://www.facebook.com/SaveXingu

http://www.savexingublog.blogspot.com

http://twitter.com/savexingu

http://youtube.com/savexingu

Maria Eduarda Souza

Método DeRose Leblon

domingo, 11 de março de 2012 | Autor:

Prána, a energia vital

Prána é o nome genérico que se dá a qualquer forma de energia manifestada biologicamente. Logo, calor e eletricidade são formas de prána, desde que manifestadas por um ser vivo. Após os mantras e as palmas que os acompanham ocorre uma intensa irradiação de prána pelas palmas das mãos e podemos aplicá-las sobre um chakra que queiramos desenvolver, sobre uma articulação que desejemos melhorar ou sobre um órgão que precise de algum reforço de vitalidade ou regeneração.

Prána, no sentido genérico, é uma síntese de energia de origem solar e que encontra-se em toda parte: no ar, na água, nos alimentos, nos organismos vivos. Assim, nossas fontes de reabastecimento pránico são o Sol, o ar que respiramos, o ar livre tocando nosso corpo, a água que bebemos, os alimentos que ingerimos. Podemos aumentar ou reduzir a quantidade de prána dos alimentos. O cozimento, por exemplo, reduz o prána[1]. Já a pranificação trocando a água várias vezes de um copo para o outro pode enriquecê-la de energia vital.

O prána pode ser visto e fotografado. Para vê-lo a olho nu, basta dirigir o olhar para o céu azul num dia de sol. Divise o infinito azul do céu. Pouco a pouco, começará a perceber miríades de pontos luminosos, extremamente dinâmicos, que realizam trajetórias curvas e sinuosas, com grande velocidade e brilho. Não confunda isso com fenômenos óticos, os quais também ocorrem, mas não guardam semelhança alguma com a percepção do prána. Quanto a fotografá-lo, a kirliangrafia já vem sendo estudada há quase meio século e conta com um acervo bastante eloquente.

Prána (genérico) divide-se em cinco pránas específicos:

 

prána

– localizado no peito

apána

– localizado no ânus

samána

– localizado na região gástrica

udána

– localizado na garganta

vyána

– localizado no corpo todo

Os mais importantes são prána e apána, pelo fato de terem polaridades opostas. Prána é positivo e apána é negativo. Dessa forma, quando conseguimos fazer com que se encontrem, (por exemplo, levantando apána por meio do múla bandha) os dois polos opostos resultam numa faísca que é o início do despertamento da kundaliní[2].

Além dos pránas, há também o conhecimento dos sub-pránas que exercem funções muito particulares, tais como o piscar dos olhos, o bocejo e outros. Esses sub-pránas denominam-se krikára, kúrma etc.

Ilustração das bifurcações das nádís e a formação dos redemoinhos que são pequenos chakras secundários os quais regulam a energia que será distribuída para os órgãos, plexos e glândulas. Esses chakras secundários são chamados de “pontos” pela acupuntura, pelo shiatsu e pelo do-in.

Podemos influenciar a quantidade de prána que flui pelos respectivos canais, atuando sobre os chakras principais e sobre os secundários. Os principais, na verdade, controlam toda a malha de chakras secundários, regulando-os. No entanto, podemos proceder a uma sintonia fina, estimulando ou sedando os chakras secundários, que são mais ligados às funções dos órgãos físicos. Nisto, a acupuntura, o shiatsu, a mosha e o do-in são muito eficientes.



[1] Consulte o capítulo Alimentação Vegetariana: chega de abobrinha!.

[2] Sobre a importância de respeitar o gênero feminino do termo kundaliní, daremos mais elementos no sub-título A kundaliní é feminina, no final deste capítulo.

sábado, 10 de março de 2012 | Autor:

Chakras

O ocidental tem um interesse muito grande pelo tema chakras e kundaliní. No entanto, as informações erradas por falta de fontes sérias de estudo e as versões fantasiosas por questões de mero devaneio são as mais popularizadas. Então, esqueça tudo o que você leu a respeito. Vamos começar de novo.

O que são os chakras

Chakra[1] significa roda ou círculo. Chakras são centros de captação, armazenamento e distribuição do prána, a energia vital. Chamam-se de rodas ou círculos por serem vórtices de energia – e, como tal, circulares – localizados nas confluências e bifurcações das nádís ou meridianos. Os chakras são redemoinhos, como os que se formam nos rios. Talvez não por coincidência, nádí signifique rio, corrente ou torrente. Os chakras também podem ser chamados poeticamente de padmas, ou lótus. Geralmente, essa segunda denominação é utilizada também para evitar a excessiva repetição da palavra chakra.

Existem chakras principais e secundários

Os chakras principais são representados, esquematicamente, por desenhos de lótus vistos de cima, com um número variável de pétalas abertas. Essas pétalas são representações simbólicas do número de nádís primárias que partem de cada respectivo chakra para distribuir sua energia por outros chakras e por todo o corpo.

 

No entanto, se observarmos um compact disc com suas refrações luminosas, teremos uma imagem muito mais próxima da aparência que o chakra teria se pudesse ser registrado pela retina humana.

 

Os chakras básicos dão origem a todos os demais chakras, denominados secundários, através da rede de vascularização pránica, que são as nádís ou canais. De cada chakra principal, partem algumas correntes (nádís) para distribuir o prána pelos chakras secundários. Há um número indeterminado de chakras secundários no corpo humano. Só nas palmas das mãos temos cerca de 35 em cada. Assim, quando procedemos aos mantras, marcando o ritmo com palmas, estamos estimulando nada menos que 70 pequenos chakras através do atrito. O atrito gera energia térmica e eletricidade estática, manifestações de prána.



[1] Jamais pronuncie “shakra”, pois isso denuncia os leigos no assunto. A pronúncia correta é “tchakra”. Consulte o CD Sânscrito – Treinamento de Pronúncia, gravado na Índia.

 

sexta-feira, 9 de março de 2012 | Autor:

Agora é chic aprender português. Confira neste link.

quinta-feira, 8 de março de 2012 | Autor:

A vida é linda quando se tem alguém ao lado, a quem se possa amar de verdade, sem reservas, entregando-se totalmente, corpo e alma. Alguém a quem possamos ofertar nossa vida, nosso coração palpitando de emoção. Alguém a quem possamos fazer pújá com as nossas lágrimas de felicidade e com as de dor. Alguém com quem possamos repartir o sofrimento, a solidão, o desespero, mas também as glórias de uma missão realizada lado a lado, de mãos dadas…

Pense bem: que lindo poder ter o privilégio de ser a escolhida entre milhares, entre milhões de pessoas, para viver momentos de paz e amor ao lado de alguém e, repetidas vezes pela vida a fora, dissolverem-se ambos em êxtases de um regozijo supremo, somente atingível com a pessoa amada! E, ano após ano de prazer, felicidade e realização pessoal, ter a alegria de envelhecer ao lado da pessoa certa! Sem, jamais, se arrepender pelo que deixou de fazer – não há pior remorso que esse…

… E depois, juntos, marcarem a Humanidade e o Universo com a força gerada nos seus atos de amor.

Para algumas, a vida nem sequer ofereceu a oportunidade de um grande amor, um amor alquímico, capaz de transmutar a vidinha medíocre em uma vida brilhante, de ouro puro. Para outras, a chance foi oferecida, mas deixaram-na escapar por entre os dedos, na ilusão adolescente de que a juventude nunca se acabaria.

Você já imaginou que podemos morrer amanhã? Você partiria satisfeita por ter feito tudo o que desejava, por ter já vivido a sua vida?

Se um cometa pode acabar com a Terra a qualquer instante, eu quero viver e compartilhar esse tempo que me resta com quem eu amo.

Se o holocausto nuclear (ou qualquer outro) é uma realidade que nos espreita a cada alvorada, eu quero depositar o meu fervor no ventre da minha amada, como uma prece diária, reverente, até o dia do Juízo Final.

Se todas as profecias do bom-senso nos advertem para o fato inegável de que a vida pode se extinguir a qualquer momento, vencida pela constante conspiração das hordas de potenciais doenças, acidentes e crimes, então eu quero fazer do tempo que ainda me resta algo que me permitirá partir em paz: se não posso fazer toda a Humanidade feliz, quero fazer feliz uma pessoa, a partícula da Humanidade que está mais próxima de mim. Quero que essa seja a minha mais nobre razão para estar vivo!

Faça-o você também.

quinta-feira, 8 de março de 2012 | Autor:


Extraído do livro “Yôga, Mitos e Verdades”, 1992.

Ele existe, sim! E, por incrível que pareça, é mesmo a maioria. Alguns dos exemplos anteriores é que são as exceções. Felizmente!

O discípulo ideal é simpático, gosta de colaborar, compreende nossas razões e tem satisfação em cumprir todas as determinações.

Leu todos os textos com uma disposição positiva, compreendeu e não comete erros, pois considera tudo tão simples, claro e óbvio, que ele não entende a confusão que alguns fazem.

Ao ler Um Tranco do Mestre procurou pensar bem se alguma daquelas advertências podia servir para ele. E, honestamente, concluiu que não. Mesmo assim, consultou seu Mestre, só para confirmar!

Paga tudo irrepreensivelmente, quantias corretas nas datas certas. Revalida pontualmente, prepara novos instrutores todos os anos, seus alunos são disciplinados e, pelo olhar deles, percebe-se que gostam da gente.

Comparece a todos os cursos, congressos, festivais, estágios, seminários, convocações. Divulga tudo e traz mais gente, promove cursos e eventos, convida o Mestre para ministrar cursos e nunca deixa a egrégora de fora quando realiza algo.

Não mistura o Método DeRose com nenhuma outra disciplina, arte, ciência ou filosofia. Não participa de cursos apócrifos. Não frequenta instituições concorrentes. Não confraterniza com nossos detratores nem com os dissidentes. É leal, disciplinado, amoroso e ético.

Consulta sempre seu Mestre. Dá sugestões, mas sem críticas nem cobranças. Quer servir e ajudar. Por outro lado, aceita críticas sem se ofender, e até mesmo as pede. Aliás, não se ofende nunca, uma vez que o amor em seu coração pelo Mestre é tanto que não sobra lugar para suscetibilidades.

Pela frente, trata o Mestre com carinho; por trás, defende-o com lealdade. Para este, está tudo certo e perfeito: os cursos, as normas, as revalidações, a supervisão, o Swásthya, o Método DeRose, até mesmo as guinadas do Mestre.

Reencontrá-lo é sempre uma festa, conversar com ele, uma descontração. É uma pessoa que queremos como nosso amigo pessoal.

Ao ler esta descrição ele se identifica, reconhece o seu valor e fica feliz por saber que nós o valorizamos pelo que ele é.

quarta-feira, 7 de março de 2012 | Autor:

Extraído do livro “Yôga, Mitos e Verdades”, 1992.

O discípulo leal ao Mestre é fiel, independentemente da mensagem. Não está com o Mestre por concordar com o que ele diz e sim concorda com o que o Mestre diz porque está com ele!

Se o Mestre evolui, esse segundo tipo de discípulo leal evolui junto. Se o Mestre muda, o discípulo muda junto. Confia no Mestre, acata sua ascendência, oferta-lhe um voto de confiança pelos anos de estrada ou simplesmente segue-o por amor, pela satisfação em estar junto.

Se o Mestre para de ensinar Yôga e passa a ensinar ping-pong, o discípulo leal ao Mestre vai junto, por amor, por confiança, por prazer de permanecer ao seu lado. “Se uma pessoa da estatura do meu Mestre mudou – deduz – é porque já descobriu algo que ainda não compreendi. Então, vou segui-lo, afinal é meu Mestre”.