quarta-feira, 29 de agosto de 2012 | Autor:

Conheço a PM de perto. Conheço os homens e mulheres que arriscam suas vidas todos os dias pela nossa segurança. São pessoas de boa índole e boa formação. São pessoas boas.

Se há alguém que poderia sentir ressentimentos pelos inconvenientes ocorridos na minha juventude, durante a ditadura, seria eu. No entanto, se algo de negativo ocorreu naquela época, aquilo acabou, passou. Os que estão aqui hoje estavam nascendo em 1964, 1970, 1980. Constituem uma nova geração, esforçada, honesta, que trabalha com boas intenções.

Quem está de fora, seja lá do que for, tende a julgar os outros depressa demais e a estereotipar. Creio que a população deveria conhecer melhor os seres humanos que fizeram opção pela carreira de policial militar, uma carreira de heróis, mal remunerada, com risco constante da própria vida. É impressionante a quantidade de ações que a PM promove em benefício da população, ações filantrópicas e de assistência social.

Lembremo-nos de que os Bombeiros de São Paulo, que nos salvam em acidentes e tragédias, são da Polícia Militar.

A PM Ambiental protege os animais silvestres e as nossas florestas. A Defesa Civil, que socorre a população em casos de inundações, desabamentos e outras calamidades, também é da PM.

Temos muito é que agradecer aos homens e mulheres que formam essa honrada corporação.

 

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Olá Mestre, com relação a este tema, tenho um relato bem ilustrativo.

Em meados da década de oitenta, em uma das muitas vezes em que junto com minha família de sangue, cumpríamos o trajeto quinzenal de 500 km entre Campina da Lagoa e Curitiba. Como já era previsto, devido ao péssimo estado das rodovias, ficamos na estrada devido a um segundo pneu furado.

Com a Belina sempre cheia quase tocando no chão, devido a família enorme, estávamos sempre alertas para o evento fatídico, mas desta vez foi um pouco diferente, ao invés de um, foram dois pneus que se romperam.

Neste segundo, estávamos a pouco mais de 100 Km de Curitiba, mas mesmo assim, em lugar ermo, sem borracharia, nem rica alma para nos ajudar. Madrugada adentro, o mato e as estrelas como companhia, logo nos sentimos em posição bastante vulnerável ( irmãos menores, mãe cansada, carro, bagagens, lugar desconhecido ). O jeito era esperar alguém parar, mas nada acontecia e aquele momento em que o desespero começava a tomar conta.

Após alguns minutos eternos, finalmente parou um veículo, um opala antigo com 2 policiais militares. Ao invés de aplicar-nos alguma multa ou darem alguma informação ou apoio moral, compreenderam a problemática e tomaram a iniciativa de levar eu e meu pai até alguma borracharia aberta.

O carro de polícia andava a 160 Km por hora, e oque no início pra mim era apenas uma grande aventura, logo adquiria um status de heroísmo pois não imaginávamos que não havia posto nem borracharia por muitos quilômetros de distância.

O rádio do comando chamava sem parar, diversos casos para eles resolverem, uma tensão impressionante, mas de alguma forma nos sentíamos seguros e cada vez mais gratos.

Só encontramos uma borracharia aberta quase na região metropolitana de Curitiba, eles fizeram questão de permanecerem conosco durante o serviço e acredito que sem sua presença o mesmo não seria tão eficiente e talvez minha mãe e os outros irmãos amanheceriam na estrada.

Mesmo após o conserto e a insistência de meu pai para que chamassem um táxi que já estava tudo ótimo, optaram por nos retornar pessoalmente até o veículo na estrada.

Após quase duas horas de dedicação exclusiva, não pediram nada. Não havia palavra para agradecermos. Meu pai fez questão de anotar os seus nomes. Posteriormente mandou presentes e fez um boa recomendação de seu trabalho ao batalhão.

Fiquei com a lembrança daqueles profissionais durante dias, queria ser policial durante o resto da minha infância e ainda hoje 25 anos depois, fico comovido ao lembrar.

É claro que existem problemas pontuais, mas por estas e outras que desde cedo tenho plena convicção de que é a bravura, heroísmo e disposição que levam muitos brasileiros a esta profissão.

Vale lembrar que é muito importante dirigir a palavra chamando-os de policiais e não “guardas”.

Grato pela oportunidade e grande abraço,

Rafael Schoenfelder
Curitiba Pr

segunda-feira, 27 de agosto de 2012 | Autor:


 

O meu amigo Gustavo Cintra do Prado, secretário de Sua Alteza, o Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança, morreu. Era quase vinte anos mais novo que eu. Na sexta-feira estava feliz em uma festa do Exército Brasileiro e no sábado, faleceu. Isso nos faz pensar sobre a volatilidade da vida.

Uma semana antes, Gustavo havia me visitado e trocamos boas risadas. Seria a última visita. Poderia não ter sido. Naquele dia, Gustavo me telefonara dizendo que adoraria tomar um chai na minha casa e se não poderíamos marcar um dia. E eu lhe disse: venha logo! Eu tenho esse sentido de urgência, de não deixar nada para amanhã. Ele veio logo e essa seria a última vez. Isso nos faz refletir.

Eu poderia ter adiado a visita. E me arrependeria para sempre.

Eu poderia não ter trocado risadas, mas, ao contrário, poderia ter sido azedo com o meu amigo. E me arrependeria para sempre.

Não quero que você se arrependa para sempre.

Não quero que você se arrependa para sempre por não ter feito feliz o seu amigo ou a pessoa a quem você ama.

Não quero que você precise carregar o fardo de um remorso por ter sido intransigente, impedindo seu ente querido de ser feliz e ele ou ela ter vindo a falecer… sem realizar seus últimos desejos.

Minha mãe velhinha (tinha mais de sessenta) me confidenciou que adoraria ir a um concerto. Ela havia sido violinista e adorava música. Mas não tinha quem a levasse. Eu a levei para assistir a apresentação de uma orquestra sinfônica. Pouco depois, minha mãe caiu doente e nunca mais teria oportunidade de assistir a outro concerto. Se eu tivesse sido ocupado demais para levá-la ou se fosse egoísta pensando só nas minhas conveniências, talvez hoje carregasse o sentimento de culpa de não ter permitido que minha mãe desfrutasse daquele derradeiro prazer.

Minha amiga Renata Sena, mais de dez anos mais nova que eu, partiu para o Oriente Eterno. Um dia antes, em Paris, conversamos, tomamos chá, rimos e caminhamos de mãos dadas. Um dia depois, viajando para Lisboa, ela entrou em coma e veio a falecer. Meu coração ficou tranquilo. Tivemos uma despedida feliz. Mas se eu tivesse reclamado, brigado, se eu a tivesse feito chorar no seu último dia (nunca sabemos quando será o nosso último dia ou o último dia de um amigo), hoje carregaria um remorso de peso insuportável.

Quando você quiser enviar uma carta, dar um presente, fazer uma declaração de amizade ou de amor, dar um abraço apertado, um beijo, uma palavra de afeto, conceder um prazer, fazer uma concessão, faça-o logo, faça-o hoje, faça-o agora, pois não sabemos como será o próximo dia ou o momento seguinte.

Faça feliz a pessoa que você ama.

Seu amigo, DeRose

“… Bésame,
bésame mucho,
como si fuera esta noche la última vez.”

De Consuelo Velázquez.

(Cantada de Frank Sinatra a Elvis Presley,
de Edith Piaf aos Beatles.)

domingo, 26 de agosto de 2012 | Autor:

Nesta segunda-feira, dia 27 de agosto, às 19h 30, na Livraria da Vila do Shopping JK, em São Paulo, faremos uma palestra sobre educação de cães – com a ilustre presença da minha amiga Jaya, a mimadíssima e educadíssima weimaraner vegetariana.

A parte artística será uma coreografia do Método DeRose de Alta Performance para atletas, com um desempenho muscular que parece contrariar as leis da anatomia, fisiologia e cinesiologia.

Compareça e divulgue. Convide os amigos e familiares. Coloque nas redes sociais.

Obrigado pelo apoio.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012 | Autor:
Olá Mestre!

Foi publicado um estudo cientifico nesta quarta, evidenciando que as bebidas alcoólicas podem causar câncer.

Segue o link: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2012/08/22/pesquisa-mostra-que-alcool-aumenta-risco-de-cancer.htm#comentarios

Grande abraço,

Fábio Oliveira

domingo, 12 de agosto de 2012 | Autor:
Querido Mestre,Texto lindo, que bom acordar e ler suas palavras :) .Gostaria de compartilhar um artigo sobre alimentação, escrito pelo francês Philippe Schell, cujo o discurso me pareceu honesto e lógico.

http://www.gourmet-vegetarien.com/7-raisons-pour-etre-vegetarien/

Esta é a prova que a França está no caminho da reflexão no sentido da melhoria de qualidade de vida e de uma opção alimentar mais consciente.
Um abraço e lhe desejo um óptimo dia ;)
Soninha

sábado, 11 de agosto de 2012 | Autor:
Olá Mestre, me deparei com belo discurso a favor da liberdade animal protagonizado por Philip Wollen,
o qual segundo texto explicativo, seria nada menos que o ex-vice-presidente do Citibank.
Como é bom ver os direitos animais defendidos por pessoas influentes na sociedade.

http://www.youtube.com/watch?v=HEJEYKTRHzg&feature=share

Abraços,

Rafael Schoenfelder
Curitiba Pr

sábado, 4 de agosto de 2012 | Autor:
Dear Prof DeRose

Thanks for your presentation regarding
Politics – Economy – Human relationships (ENG DUB) (http://www.uni-yoga.org/webclasses/video/20110329ENGDUB/)

Well, I would like to share with this paper: BRAZIL OF THE FUTURE: STRATEGIZING WITH THE SOCIO-TECHNICAL MANAGEMENT APROACH. It has some relations with part of your presentation. I hope it may, also, help.

Best
Balloni–

Antonio José Balloni
Projeto GESITI – DTSD
CTI Renato Archer
CNPq: Rede de Colaborações
Scholar Citations