domingo, 30 de dezembro de 2012 | Autor:

Um bom exemplo de praticante do Método DeRose, na área de conceitos, é a ação efetiva para transformar o mundo através da civilidade (podemos chamar de boas ações ou até de boas maneiras).

Todos os dias vamos computar quantas ações louváveis protagonizamos.

Três vezes três

três é um dos números reverenciados nas nossas raízes hindus. Vamos, então, fazer nossa contagem a partir dele.

Se você realizar hoje menos de três boas ações, considere este como um dia de chumbo.

Se realizar três ações de boas maneiras, este foi um dia de bronze.

Com duas-vezes-três ações meritórias, seu dia terá sido de prata.

Conquistando três-vezes-três ações de civilidade, comemore um dia de ouro.

Mas se conseguiu realizar mais de três-vezes-três ações, você é o nosso herói e o seu dia foi de diamante!

Que ações poderiam ser essas?

Efetue uma doação a alguma instituição de assistência social séria.

Participe como voluntário em alguma campanha filantrópica.

Envolva-se de corpo e alma com as campanhas da Defesa Civil da sua cidade.

Dê comida a quem tem fome.

Dê um agasalho a quem tem frio.

Dê um sorriso, uma atenção, um afeto a quem esteja precisando disso tanto quanto o que tem fome e o que tem frio.

Salve um cão abandonado.

Regue as flores do jardim do seu vizinho, desinteressadamente.

Pare o carro a fim de dar passagem a um pedestre que esteja querendo atravessar a rua, mesmo fora da faixa.

Socorra um desconhecido que esteja caído na calçada tendo um ataque epilético.

Dê flores a um amigo.

Não se abale quando outro motorista for mal educado, der uma fechada ou mesmo bater no seu carro.

Peça desculpas, mesmo quando tiver a certeza de que está com a razão.

Trate bem um mendigo que venha pedir dinheiro.

Telefone para um amigo, colega ou parente, só para perguntar como vai.

Converse amenidades com um desconhecido no supermercado ou no shopping center.

Dê a mão a uma senhora para sair do carro.

Ofereça-se para ajudar a carregar as compras ao vizinho no prédio em que mora ou ao desconhecido no estacionamento.

Carregue a bolsa pesada da sua amiga.

Ouça o desabafo de quem precise falar sobre um problema.

Jogue no lixo algo que alguém tiver deixado cair fora da lixeira.

Acaricie um cão.

Elogie o filho de alguém.

Dê os parabéns a um colega ou concorrente por uma conquista ou por um projeto vitorioso.

Dê uma gorjeta mais substancial do que o mínimo de praxe.

Agradeça pelo serviço e elogie a atuação do garçom ou de outro profissional.

Diga “você está com a razão”.

Sorria para as pessoas no clube, nas lojas, na sua empresa.

Trate com cortesia o seu porteiro, a sua auxiliar de limpeza e todo o pessoal subalterno.

Recicle.

Dê informações, auxilie, oriente (na empresa, no trânsito, na faculdade).

Converse com os funcionários que o atendem.

Escute as reivindicações do cônjuge (esposa ou maridão). E atenda-as.

Diga obrigado e sorria para alguém na rua, no trânsito, nas compras.

Responda com gentileza a um vizinho irritado.

Acalme um colega, um familiar ou um amigo quando ele estiver zangado com você.

Não insulte a quem bem que merecia.

Quando não precisar de algum objeto ou roupa não o guarde nem o jogue fora: procure quem esteja precisando e faça-lhe presente. O que não presta para um pode ser uma bênção para outro.

Dê uma informação útil a alguém.

 

ISTO É O MÉTODO DeROSE EM AÇÃO EFETIVA!

ESTES SÃO ALGUNS EXEMPLOS DOS NOSSOS CONCEITOS E VALORES.

 

domingo, 23 de dezembro de 2012 | Autor:

Boas Festas!

Um dia interligamos nossos caminhos pelo liame do nosso ideal. Unimo-nos em uma corrente do bem. Ungimo-nos pelas boas obras.

Naquele dia os Anjos regozijaram-se porque mais uma pessoa sensível e consciente decidiu devotar-se à nobre missão de melhorar a Humanidade, ainda que, muitas vezes, com o ônus da própria abnegação.

Por esta época nossa tradição Cristã comemora com presentes a lembrança das oferendas feitas a Jesus pelos Magos do Oriente, conforme está escrito nos Evangelhos (Mateus, 2.1).

Nenhum presente me será mais gratificante do que a perpetuação da sua amizade sincera e o compartilhar constante dessa estima.

Seu amigo, DeRose

segunda-feira, 1 de outubro de 2012 | Autor:

Vem, Eu Te Quero Comigo

Extraído do livro Mensagens

 

Caminhei terras, mares e ares à tua procura. Peregrinei incessantemente impelido pela falta que senti de ti e pela certeza de te encontrar.

Busquei-te, atento, em cada lugar do Oriente e do Ocidente, por onde passei, olhando em volta e chamando-te em meu pensamento.

Porquanto estou só, como sós estão os que habitam a dimensão do Infinito. Voar alto tem o inconveniente de ser um vôo solitário…

Não obstante dos tantos que me ouvem e seguem, importa-me somente a ti, ter-te ao meu lado e não apenas a me ouvir mas a dialogar comigo.

Quero te falar e te ouvir. Quero te tocar e ser tocado por ti. Quero te ofertar uma parte de mim para que habite em ti e germine.

Vem comigo para além da Terra, do Céu e de tudo o que está depois dele.

Vem: eu te quero comigo!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012 | Autor:

Pessoas inteligentes falam de idéias.

Pessoas medíocres falam de acontecimentos.

Pessoas burras falam de outras pessoas.

Autor desconhecido

 

Em fofoca não se deve acreditar, nem nas mais ingênuas. Jamais encorajá-las. Lembre-se de que o fofoqueiro é um pombo-correio que leva e traz. O que ele estiver fofocando sobre o Beltrano ausente, provavelmente fofocará a seu respeito assim que você virar as costas. Corte habilmente o assunto ou retire-se sem muito alarde.

Lembre-se do axioma no. 1 da Nossa Cultura: não acredite. Esse é o nosso primeiro dispositivo para neutralizar fofocas.

O dispositivo no. 2 é não passar adiante nenhuma observação que mencione o nome de alguém. Se o comentário tiver nome, morre ali.

O dispositivo no. 3 é o acordo tácito entre nós de que quando alguém tiver algo a comentar, não mandará recado, mas sim falará diretamente com a pessoa interessada.

O dispositivo no. 4 é a confiança e a certeza de que nosso amigo ou companheiro está cumprindo o dispositivo número 3, acima.

O dispositivo no. 5 é o exercício usado na antiguidade e que chegou aos nossos tempos com o nome de telefone sem fio, o qual consiste em formar-se um círculo de pessoas e passar uma frase à primeira, para que ela passe adiante e assim sucessivamente até que chegue ao último do círculo. As distorções são tão grandes e absurdas que nos fazem compreender como surgem os falsos rumores. E, ao mesmo tempo, vacinam as pessoas mais inteligentes para que não acreditem no que ouvirem, seja lá de quem vier a notícia, até das pessoas mais críveis.

Para ilustrar, vou-lhe contar uma história que me foi transmitida como fato real. Na Companhia do Quartel General da Primeira Região Militar, no Rio de Janeiro, o capitão teria se dirigido ao tenente e dito:

— Amanhã haverá eclipse do Sol, o que não acontece todos os dias. Mande formar a companhia às 7 horas, em uniforme de instrução. Poderão, assim, todos, observar o fenômeno e na ocasião darei as explicações. Se chover, nada se poderá ver, e os homens formarão no alojamento, para a chamada.

O tenente ao sargento:

— Por ordem do capitão, haverá eclipse do Sol amanhã. O capitão dará as explicações às 7 horas, com uniforme de instrução, o que não acontece todos os dias. Se chover não haverá chamada lá fora e o eclipse será no alojamento.

O sargento ao cabo:

— Amanhã, às 7 horas, o capitão vai fazer um eclipse do Sol com uniforme de passeio. O capitão dará no alojamento as explicações, se não chover, o que não acontece todos os dias.

O cabo aos soldados:

— Amanhã, às 7 horas, o capitão vai fazer um eclipse do Sol com uniforme de passeio e dará as explicações. Vocês deverão entrar formados no alojamento, o que não acontece todos os dias. Caso chova não haverá chamada.

Entre os soldados:

— O cabo disse que amanhã o Sol, em uniforme de passeio vai fazer eclipse para o capitão, que lhe pedirá explicações. A coisa é capaz de dar uma encrenca dessas que acontecem todos os dias. Deus queira que chova.

Portanto, se você ouviu dizer algo, através de terceiros, não perca o seu tempo acreditando em bobagens.

Por outro lado, a fofoca é uma energia poderosa que pode ser canalizada para fins construtivos. Aprendemos nas artes marciais do Oriente a não opor resistência direta ao ataque do inimigo, mas sim, aproveitar a força dele para levá-lo ao chão. Com a fofoca é a mesma coisa.

Como pessoa pública, fui alvo, a vida inteira, de maledicências atrozes, arquitetadas pelos concorrentes por motivo de inveja das realizações importantes que tive o privilégio de protagonizar. Pois saiba que sempre tirei proveito dos disse-me-disses, transmutando-os em divulgação positiva. Posso declarar que mais da metade dos meus alunos me foram enviados pelos concorrentes que, ao tecerem algum comentário aleivoso, excitaram-lhes a curiosidade. Eles vieram para ver de perto e acabaram gostando do que viram!

Quando você escutar algum mexerico sobre uma pessoa amiga, um colega de trabalho, seu Mestre, seu tipo de Yôga, não tenha acanhamento de dizer em alto e bom tom:

“Não acredito numa palavra do que você está dizendo. Essa atitude não é digna da pessoa educada que você é.”

Se isso não for possível, parta para a gozação:

“O quê? Você está dizendo que meu Mestre fez isso? Se ele de fato o fez, subiu no meu conceito, pois agora sei que ele é um ser humano como eu. Então, posso confiar nele.”

Identifique e isole o fofoqueiro

O fofoqueiro é um doente, um mal educado e um neurótico. É muito fácil identificar a origem das maledicências. Sempre que alguém contar uma inverdade, ou fizer um comentário pérfido, fraudulento, sobre um fato originalmente verdadeiro, registre quem foi. Mesmo que essa pessoa declare que ouviu dizer, que a origem da estória não foi ela. Se o fato se repetir com a mesma pessoa, ela passa a ser considerada responsável pela origem dos rumores ou divulgadora deles, o que é igualmente grave.

Os quatro filtros

Antes de passar um comentário adiante, pense:

É verdade?

Tem certeza?

É útil?

Vai contribuir para fazer as pessoas mais felizes?

Se não satisfizer a cada um desses crivos, não passe o comentário para a frente.

Como lidar com o disse-me-disse

Com o zum-zum-zum, sempre devemos ir para trás ao invés de ir para a frente. Explico: quando você escutar alguma coisa que cheire a boato, ou qualquer informação de que alguém disse ou fez algo desabonador, ou de que alguém disse algo de terceiros, ao invés de passar essa informação adiante, retroceda. Pergunte: quem lhe disse isso? Se o caluniador não quiser dizer quem foi, deduza que então foi ele mesmo que inventou. Caso ele diga quem foi, vá mais para trás e consulte essa pessoa. Muitas vezes, já no primeiro a quem você retroceda, basta para descobrir que a história era bem diferente da que lhe foi passada. Se não bastar continue rastreando de onde partiu o futrico.

Como levar o fofoqueiro a se suicidar

Quando alguém disser algo como: “eu soube de uma coisa horrível que o Fulano disse de você”, não pergunte: “o quê?”. Quando alguém disser: “eu não concordo com a orientação desta escola”, não pergunte: “por que?”. Para um fofoqueiro não há coisa pior do que não poder falar. Você não demonstrar interesse pelo que ele tem a dizer ou, até mesmo, impedi-lo (“não fale mais nada; não quero saber”) é a pior coisa que pode acontecer na estratégia do fofoqueiro.

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012 | Autor:


 

O meu amigo Gustavo Cintra do Prado, secretário de Sua Alteza, o Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança, morreu. Era quase vinte anos mais novo que eu. Na sexta-feira estava feliz em uma festa do Exército Brasileiro e no sábado, faleceu. Isso nos faz pensar sobre a volatilidade da vida.

Uma semana antes, Gustavo havia me visitado e trocamos boas risadas. Seria a última visita. Poderia não ter sido. Naquele dia, Gustavo me telefonara dizendo que adoraria tomar um chai na minha casa e se não poderíamos marcar um dia. E eu lhe disse: venha logo! Eu tenho esse sentido de urgência, de não deixar nada para amanhã. Ele veio logo e essa seria a última vez. Isso nos faz refletir.

Eu poderia ter adiado a visita. E me arrependeria para sempre.

Eu poderia não ter trocado risadas, mas, ao contrário, poderia ter sido azedo com o meu amigo. E me arrependeria para sempre.

Não quero que você se arrependa para sempre.

Não quero que você se arrependa para sempre por não ter feito feliz o seu amigo ou a pessoa a quem você ama.

Não quero que você precise carregar o fardo de um remorso por ter sido intransigente, impedindo seu ente querido de ser feliz e ele ou ela ter vindo a falecer… sem realizar seus últimos desejos.

Minha mãe velhinha (tinha mais de sessenta) me confidenciou que adoraria ir a um concerto. Ela havia sido violinista e adorava música. Mas não tinha quem a levasse. Eu a levei para assistir a apresentação de uma orquestra sinfônica. Pouco depois, minha mãe caiu doente e nunca mais teria oportunidade de assistir a outro concerto. Se eu tivesse sido ocupado demais para levá-la ou se fosse egoísta pensando só nas minhas conveniências, talvez hoje carregasse o sentimento de culpa de não ter permitido que minha mãe desfrutasse daquele derradeiro prazer.

Minha amiga Renata Sena, mais de dez anos mais nova que eu, partiu para o Oriente Eterno. Um dia antes, em Paris, conversamos, tomamos chá, rimos e caminhamos de mãos dadas. Um dia depois, viajando para Lisboa, ela entrou em coma e veio a falecer. Meu coração ficou tranquilo. Tivemos uma despedida feliz. Mas se eu tivesse reclamado, brigado, se eu a tivesse feito chorar no seu último dia (nunca sabemos quando será o nosso último dia ou o último dia de um amigo), hoje carregaria um remorso de peso insuportável.

Quando você quiser enviar uma carta, dar um presente, fazer uma declaração de amizade ou de amor, dar um abraço apertado, um beijo, uma palavra de afeto, conceder um prazer, fazer uma concessão, faça-o logo, faça-o hoje, faça-o agora, pois não sabemos como será o próximo dia ou o momento seguinte.

Faça feliz a pessoa que você ama.

Seu amigo, DeRose

“… Bésame,
bésame mucho,
como si fuera esta noche la última vez.”

De Consuelo Velázquez.

(Cantada de Frank Sinatra a Elvis Presley,
de Edith Piaf aos Beatles.)

quinta-feira, 5 de julho de 2012 | Autor:

Mensagem da Meditação

Extraído do nosso livro Mensagens.

Esta mensagem foi escrita em 1967, o que justifica
a utilização de alguns termos que já não aplicamos.

O Templo da Paz está dentro de ti. De nada adianta buscá-lo lá fora. Em teu coração jaz o recanto somente acessível a ti próprio e ao qual ninguém poderá penetrar. O nome desse Templo é Anáhata e ele constitui o teu refúgio indestrutível. A ele deves recolher tua mente pela manhã e à noite, a fim de manter o caminho aberto e livre de erva daninha. Nele deves penetrar em busca de ti próprio duas vezes por dia para cuidar do asseio de teu Templo Interior.

Imagina que tão logo cerres os olhos, teu coração se torna luminoso como um Sol e nele penetra a tua consciência, como se fora o recinto de um Templo material. Visualiza um aposento acolhedor e suave, banhado numa luz azul celeste diáfana e numa temperatura amena. A Harmonia das Esferas se faz ouvir na forma de melodia tranqüila e celestial. Coloca ao Oriente uma chama votiva na qual hás de incinerar teus momentos de amargura em holocausto de tolerância à Chispa Divina que habita em ti.

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sábado, 14 de abril de 2012 | Autor:

Um bom exemplo de praticante do Método DeRose, na área de conceitos, é a ação efetiva para transformar o mundo através da civilidade (podemos chamar de boas ações ou até de boas maneiras).

Todos os dias vamos computar quantas ações louváveis protagonizamos.

Três vezes três

O três é um dos números reverenciados nas nossas raízes hindus. Vamos, então, fazer nossa contagem a partir dele.
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