Cobi |
Enviado em 30/11/2009 às 17:36
Mestre adorei te ver no Festival de Saquarema e poder conversar contigo um pouco.
http://www.adestradoronline.com/ Besos. Cobi. |
Achei que não precisava dizer isto, pois para mim estava hiper claro, mas como ocorreram enganos, então lá vai:
Quando não utilizamos a palavra mágica “Yôga” na entrevista foi para libertar-nos dos estereótipos e preconceitos atrelados a esse rótulo tão popularizado atualmente.
Ora, se é para que a opinião pública e a Imprensa enxergue e escute quem somos nós sem os filtros dos estereótipos, você não pode encaminhar carta ou release em que mencione a palavra que tomamos o cuidado de não usar na entrevista!!!
Nem deve se referir ao entrevistado como Mestre. Pode utilizar escritor, educador, comendador, qualquer outra qualificação que seja óbvia e incontestável, mas que não gere a pergunta: “Mestre de quê?”
Vou lhe contar mais um depoimento para reforçar este positioning. Ontem à noite, na festa de reinauguração da Unidade Cabral, a Diretora da Unidade Batel, Karla Juliane, me informou que está ministrando aulas do Método em uma importante empresa do estado do Paraná. No entanto, na hora em que foram firmar o contrato, a empresa exigiu que não usasse o rótulo de Yôga. O argumento foi: “Se chamarmos de Yôga não vai atingir todos os funcionários. Muitos deixarão de comparecer às práticas por preconceito.”
E na conversa que tivemos com os alunos da Unidade Alto da XV, um motocilista da tribo Harley Davidson, nos contou publicamente: “Quando eu disse que praticava, o meu mecânico respondeu – ‘O senhor pratica o Método DeRose, não é? É um trabalho muito sério.’ ”
Você, certamente, percebeu que o mérito pela entrevista ter sido tão boa não foi meu. O merecimento foi todo do entrevistador António Mateus que, com seu talento tão raro, elaborou as perguntas mediante várias horas de diálogos prévios e através da leitura dos nossos livros, bem como do nosso blog. Investiu tempo e trabalho para realizar uma excelente entrevista. Penetrou no pensamento do entrevistado. Teve a simplicidade e o profissionalismo de abordar as questões mais relevantes para o entrevistado, procurando pensar como nós para que o diálogo fluísse sem que tivéssemos de interromper o fluxo das idéias para argumentar que isto ou aquilo “não era bem assim”. Realizou um bela entrevista, séria, sem sensacionalismo e que teve um foco de cultura. Conseguiu manter o interesse dos espectadores do início ao fim, provando que uma entrevista séria pode despertar o interesse das pessoas. Relembro que o próprio maître do hotel em que realizamos o último evento, após assistir trechos do vídeo, perguntou-nos se podia comprar um exemplar do DVD!
Sem nenhuma intenção de rasgar sedas, afirmo com toda a sinceridade que depois de conhecer pessoalmente o amigo António Mateus, minha admiração por ele cresceu superlativamente e meu respeito pela imprensa teve um incremento exponencial.
Você pode escrever aqui no blog os seus sentimentos em relação ao excelente trabalho que ele realizou.
Também pode acessar seu blog: http://selvaurbana.blogs.sapo.pt/
Finalmente, recomendo a leitura do seu interessante livro Selva Urbana, Edições Colibri, Lisboa.
Esses vídeos lembraram-me deste outro:
httpv://www.youtube.com/watch?v=BteVxN9e-M0&feature=related
Abração, Mestre!
É muito bom revê-lo
Daniel Suassuna
Asa Norte – Brasília – DF
Oi querido Mestre,
ainda em atenção aos animais “selvagens” e seus sentimentos, dê uma olhada nesse vídeo. É emocionante e inacreditável.
httpv://www.youtube.com/watch?v=hCHrFNTVUZs
Um grande abraço,
Paulinho – London
Olha só, Paulinho. Localizei mais uma parte da história:
httpv://www.youtube.com/watch?v=S2VZQfqB8Tg
Se a ética existe até entre os animais, quem sabe os ditos “Seres humanos” também possam aprender.
Abraços
Rafael
Curitiba
[Encontrei uma versão com mais qualidade, da TV espanhola, mas que está incompleta. Sugiro assistir primeiro a que o Rafael postou, porque está completa e tem legendas:]
httpv://www.youtube.com/watch?v=6IbcDNfYITo
Belo vídeo. Talvez você goste dessa terceira versão, Mestre, que está completa, com legendas em português e vídeo colorido:
httpv://www.youtube.com/watch?v=vk2nFzv4NOQ
Observe que o leopardo ficou tão abalado ao descobrir que a presa abatida tinha um filhote agarrado à sua barriga, que nem a comeu. Largou a presa e ficou cuidando do filhote! Isso foi mesmo chocante e inesperado. Por outro lado, há humanos que largam os filhotes de cães e gatos na rua para que morram.