sábado, 28 de fevereiro de 2009 | Autor:

Existe toda uma barreira cultural praticamente intransponível às idéias que surgem fora das fronteiras dos países que fazem parte do clube. Eles não reconhecem, por exemplo, o fato histórico de que o primeiro a conseguir o vôo de um aeroplano mais pesado que o ar foi o brasileiro Santos Dumont, e insistem na balela de que foram os irmãos Wright, para ficar com os louros históricos.

Filmes da época provam que o aparelho deles não venceu a força da gravidade, não decolou, mas foi catapultado por uma geringonça e depois planou com o auxílio de um motor. Mesmo assim, seu “vôo histórico” realizou-se sem testemunhas, sem a imprensa, sem a presença de autoridades.

Santos Dumont, ao contrário, realizou seu grande feito com testemunhas, jornalistas e autoridades. Depois que ele voou com o mais pesado que o ar, os irmãos Wright afirmaram que já haviam feito isso antes, na sua fazenda, sem testemunhas. Nunca, no mundo científico, aceitou-se tamanha incongruência.

Em 2004, para comemorar os 100 anos da data que os irmãos Wright declararam ter voado, cientistas nos Estados Unidos reconstruíram o aeroplano Wright com tecnologia do século XXI, baseados no projeto original. E… chocante constatação! Nem com a tecnologia do Terceiro Milênio a geringonça conseguiu voar! Pior: o fiasco foi documentado e levado ao ar em todo o mundo pela Discovery Channel e reprisado várias vezes.

De mentiras históricas a História oficial está cheia. Outro fato semelhante foi o da invenção da máquina de escrever, cuja idéia genial está sendo usada até hoje no teclado dos computadores. Quem a inventou foi o padre paraibano Francisco João de Azevedo Júnior. Em 1861 a máquina de escrever do padre brasileiro já estava na Exposição Agrícola e Industrial de Pernambuco. No entanto, em 1867, Christopher Latham Sholes passou à História como seu inventor.

Evandro Ribeiro
[email protected] | 187.3.62.91

Bom dia Mestre!

Isso se repete com o relógio de pulso, que os suiços alegam que Louis Cartier tenha inventado. Porém, este apenas manufaturou uma encomenda feita pela amigo Alberto Santos Dumont que usava um relógio preso ao pulso por um lenço enquanto realizava “os primeiros” voos na história.

Ah! E ainda tem o cupuaçu que quase foi patenteado pelo Japão…

Daqui há alguns anos o Soccer virá primeiro do que o Foot Ball e o Pelé será natural de alguma cidadezinha do Alabama…

Abraço

Regina Wiese Zarling
http://yogabatel.blogspot.com | [email protected] | 189.115.84.92

O mesmo ocorre com o relógio de pulso que foi inventado por Santos Dumont. Esse mesmo Santos Dumont que conhecemos como o pai da aviação. Entretanto, se perguntarmos para europeus ( não vale o pessoal do SwáSthya), estadunidenses, será que dariam a resposta correta, ou afirmariam ter sido Cartier?

Até o final do século XIX, os homens traziam seus patacões nas algibeiras ou suspensos em correntes nos bolsos dos coletes. Dizer as horas naquela época envolvia um breve mas impressionante ritual: retirar o relógio de seu compartimento, abrir a tampa e só aí anunciar as horas. Santos Dumont, quando se encontrava no ar, encontrou dificuldades de acompanhar o tempo (ele só podia ficar no ar por minutos). Então, portátil, só havia o relógio de bolso. Santos Dumont queria checar seu tempo de vôo em testes de velocidade mais rapidamente do que seria capaz com um relógio de bolso (ele chegou a improvisar um relógio de bolso amarrado ao pulso por um lenço). Santos-Dumont foi amigo de Louis Cartier e encomendou a ele um relógio mais fácil de usar do que o de bolso. Cartier criou em 1904 para Alberto Santos Dummont o relógio de pulso em formato quadrado – o modelo Tank, com pulseira de couro, que o relojoeiro denominou Santos e é reproduzido e vendido até hoje, com sucesso. O preço varia, conforme o modelo, entre US$ 1.600 e 2.500. Os suíços contestam que Cartier tenha sido o inventor do relógio de pulso, alegando que o criaram em 1790 . Santos Dumont inventou o relógio de pulso com a ajuda de uma velha conhecida dos brasileiros, a princesa Isabel. Quando a amiga lhe deu de presente uma medalha de São João Batista, amarrou-a no pulso, já que no pescoço poderia atrapalhá-lo durante os vôos. Aí teve o lampejo: era o lugar ideal para o relógio. Batizado de “modelo Santos”, a novidade chegou ao mercado em 1911. “Infelizmente, aquele primeiro protótipo se perdeu, para o desespero da empresa Cartier”, comenta Henrique Lins Barros.

Fonte:
http://www.uol.com.br/folha/pensata/ult682u14.shtml
http://www.terra.com.br/istoe/biblioteca/brasileiro/ciencia/ciencia5.htm
http://epoca.globo.com/edic/ed021198/socied5.htm acesso em janeiro de 2002
http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2003/06/07/cad028.html
acesso em fevereiro de 2004

Beijos

Caio
[email protected] | 201.0.89.83

Oi Mestre,

Falando em padre tem tambem o Francisco João de Azevedo que inventou a maquina de escrever.
http://www.geocities.com/acadletras/padre.htm

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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