domingo, 5 de fevereiro de 2017 | Autor:

Nós do Yôga, temos uma prioridade no nosso esforço (tapah) pelo aprimoramento: é o cultivo das boas relações entre os seres humanos. Sem compreensão, não existe Yôga. Não se admite que praticantes ou instrutores de Yôga não consigam superar uma emoção para evitar desentendimento com alguém.

Não adianta nada fazer lindas técnicas, meditar e portar o ÔM se você responde a uma cara feia com outra cara feia. Ou se você sente inveja de outro colega. Ou se você se ofende com alguém. É uma vergonha para todos nós quando chega ao nosso conhecimento que um yôgin se desentendeu com quem quer que seja, ou que se melindrou com outrem.

Com o pretexto da franqueza ou da autenticidade muita gente faz grosserias, o que magoa quem está envolvido no mal-entendido e também quem não está. Amizades promissoras são rompidas para sempre. Fecundas carreiras profissionais são destruídas. Enormes prejuízos morais e financeiros são contabilizados por causa de uma palavra ou fisionomia que poderia ter sido perfeitamente evitada.

Não estamos recomendando o fingimento nem a hipocrisia, mas sim a educação e a elegância. Emoções pesadas sujam mais o organismo do que fumar, beber e comer animais defuntos. Não adianta praticar Yôga, meditação, mantras, se você não souber se relacionar bem com as outras pessoas. Lapide o seu ego, eduque o seu emocional, reprograme a sua mente. Nós não somos pessoas vulgares e toscas, que habitualmente respondem com crueza a qualquer atitude que não as agrade, gerando, com isso, um mal-entendido atrás do outro.

Quando faço estes apelos, sempre, quem os lê acha que não é consigo, que escrevi para outra pessoa, afinal, suas reações agressivas não terão sido culpa sua: foram todas as vezes, meras reações de legítima defesa contra as ofensas perpetradas por terceiros! Se você pensa assim, aceite minhas condolências. Você sofre de egotite aguda.

Há um método seguro para saber se a culpa é dos outros ou não. Se você se indispõe com, no máximo, uma pessoa a cada cinco anos, fique tranquilo. É bem possível que o mal-estar não tenha sido responsabilidade sua. Mas se você frequentemente precisa se defender com veemência de ações cometidas pelos seus alunos, colegas, amigos, parentes, funcionários, prestadores de serviços ou desconhecidos, então você precisa fazer terapia.

As pessoas, em qualquer profissão, tendem a tornar-se difíceis, grosseiras, autoritárias, sempre que progridem na vida ou sempre que são promovidas em seus cargos. No entanto, chegar no topo não é difícil: o difícil é ficar lá. Um verdadeiro líder não é autoritário nem antipático. Se o for, não ficará lá em cima por muito tempo.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017 | Autor:

É importante que o cão conheça outros cães (e até gatos, pássaros e outros bichos) desde bem cedo e que interaja com eles estando solto, não preso na guia. Os cães presos sentem-se indefesos e isso faz com que exacerbem a atitude defensiva, latindo e querendo atacar o animal que queira aproximar-se.
Sociabilizar desde cedo reduz sua agressividade. Sempre haverá a possibilidade de um indivíduo ser geneticamente mais agressivo ou até portador de alguma sociopatia. Mas não há nada que um bom adestrador profissional não possa solucionar. Se o treinador de cães declarar que o seu cão é caso perdido, o caso perdido é ele! Está na hora de dispensar seus serviços e contratar outro. O encantador de cães Cesar Milán reabilitou muitos cães que iam ser sacrificados por sua suposta ferocidade e hoje são uns anjinhos.

domingo, 29 de janeiro de 2017 | Autor:

Evidentemente, portando um tal símbolo, estabelecemos sintonia com uma corrente de força, poder e energia que é uma das maiores, mais antigas e mais poderosas da Terra. Por isso, muita gente associa com a ideia de proteção o uso de uma medalha com o símbolo do ÔM. Embora sejamos obrigados a reconhecer certa classe de resultados dessa ordem, achamos que tal não deve ser a justificativa para portar a medalha, pois, agindo assim, ficaríamos susceptíveis de descambar para o misticismo, contra o qual a nossa linhagem Niríshwarasámkhya é taxativa. Deve-se usá-la de forma descontraída e se nos dá prazer; se estamos identificados com o que ela significa e com a linhagem que representa. Não por superstição nem para auferir benefícios.

Sendo objetivo da nossa linhagem perpetuar a autenticidade do Yôga Ancestral, assumimos aquele desenho do yantra ÔM reproduzido fotograficamente de um texto antigo encontrado em Rishikêsh, nos Himálayas. Nenhum desenhista ocidental tocou nesse símbolo. Ele se mantém original como a orientação do nosso Yôga. Dessa forma, se você quiser seguir a nossa tradição, está autorizado a utilizá-lo, mas com a condição de que o reproduza fotograficamente ou escaneado, para não alterar sua minuciosa exatidão. Só não estará autorizado a usar o ÔM antes da sua assinatura, pois isso constitui privilégio dos que receberam a iniciação ao ÔM pessoalmente do seu Mestre e aprenderam as diversas formas de traçá-lo e pronunciá-lo de acordo com os efeitos desejados. Só então, poderá incorporá-lo dessa forma ao seu nome.

domingo, 29 de janeiro de 2017 | Autor:

Adotei este desenho específico da flor de lis como emblema do meu Método ainda na década de 1960. Ela foi impressa como logomarca da nossa escola no meu primeiro livro em 1969. Depois, deixei de utilizá-la por cerca de quarenta anos. Quando passei a utilizar a marca DeROSE Method, a flor de lis ressuscitou no inconsciente coletivo do nosso trabalho.
Se o leitor consultar as imagens no Google, vai confirmar que, de todas as representações da flor de lis, a nossa é a mais artística, a mais bonita e a mais poderosa. Nossa flor de lis tem suas pétalas desenhadas sob a inspiração das folhas de acanto do capitel coríntio. A flor de lis sugere nobreza, no caso, a nobreza dos nossos ideais, e o acanto remete ao conceito de classicismo greco-romano, aquele sobre o qual está alicerçada a civilização ocidental.
Nosso desenho da flor de lis está registrado como propriedade intelectual na Biblioteca Nacional e como marca registrada no INPI.
“La fleur de lis
Le symbole de la fleur de lis est lié à une période spécifique de l’Histoire de France. C’est également un symbole universel utilisé par un grand nombre d’établissements et d’associations pour évoquer une idée de raffinement et noblesse.” (Traité de Yôga, De Rose, Paris)

CAPITEL CORÍNTIO
TEXTO EXTRAÍDO DA WIKIPEDIA

Vitruvius descreve a ordem Coríntia como inventada por Callimachus, um arquiteto e escultor que se inspirou em um cesto de acantos. Nas palavras de Vitruvius, em seu Livro 4, Da Arquitetura:

“Uma jovem mal chegada à idade núbil, cidadã de Corinto, acometida por uma enfermidade, faleceu. Após seu sepultamento, sua ama reuniu e dispôs num cesto as poucas coisas às quais ela se afeiçoara enquanto vivera. Levou-as a seu túmulo e as colocou sobre ele, e, para que elas se conservassem dia após dia, teceu por cima delas um pequeno teto. O cesto havia sido colocado casualmente sobre raízes de acanto, e, nesse ínterim, premidas por seu peso, verteram na primavera, folhagens e hastes em profusão.
“As hastes do acanto, crescendo ao longo das bordas do cesto e empurradas pela beira do teto, em razão do seu empuxo, foram forçadas acurvar suas extremidades. Calímaco, então, que em virtude da elegância e da graça de sua arte de trabalhar o mármore foi denominado pelos atenienses o príncipe dos artífices, passando perto desse monumento, reparou no cesto e na delicadeza da folhagem que medrava ao redor, e, encantado com a novidade das formas produzidas, executou para os coríntios colunas segundo esse modelo e instituiu suas proporções, e atribuiu as relações da ordem coríntia a partir daquilo que está presente na perfeição de suas obras”.

sábado, 28 de janeiro de 2017 | Autor:

Raras são as pessoas que nunca tiveram vontade de matar um inimigo. Seria tão bom, tão gostoso, ver aquela pessoa malvada indo para os quintos com todas as pompas fúnebres, não é mesmo?
Acontece que seria um mal negócio. Seu inimigo é o seu estressor. Sem ele, você se deitaria na almofada fofa da inércia. Ficaria restrito à sua zona de conforto. Não utilizaria seus estímulos de luta ou fuga. Você se converteria em um banana!
Não precisa cultivar inimizades. Elas nascem sozinhas, como fungos. Mas, afinal, os fungos são úteis. Olha a penicilina!
Alguns fungos são venenosos. Mas o veneno da jararaca, por exemplo, é usado para tratamento de hipertensão, no medicamento Captopril. Salva muitas vidas.
Se eu não tivesse sido impiedosamente atacado a vida inteira, não teria me tornado o mais bem sucedido profissional da minha área, não teria escrito o mais completo Tratado, não teria expandido meu Método para tantos países da Europa e das três Américas.
Então, o que você acha? Eu devo sentir rancor e ressentimentos, desejo de vingança e querer que o inimigo morra? Ou devo nutrir uma sensação de gratidão aos meus opositores e perseguidores?

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017 | Autor:

O ideal seria: teve a primeira briga, está na hora de terminar. Ou, se quiser preservar o atual relacionamento, então não brigue. Solucione as divergências sem confronto. É muito simples resolver uma situação potencialmente explosiva. Basta mudar o ponto de vista. Ao invés de partir para a agressão ou cara feia, parta para o carinho, palavras de amor, um chamego e pronto. Ambos relaxam e tem início um círculo de retribuições positivas. Se for mesmo necessário conversar sobre a questão, deixe para mais tarde, quando os ânimos já tiverem se acalmado.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 | Autor:

Pessoas sisudas terminam por absorver uma impressão azeda do mundo, pois os demais vão refletir sua fisionomia e retribuir com a mesma frieza ou antipatia.
Treine todos os dias um exercício de musculatura da face: procure erguer os músculos que se situam bem abaixo dos olhos. São aqueles que os desenhistas costumam representar com um arco sob os olhos quando desejam indicar simpatia ou felicidade. O sorriso é o nosso grande trunfo. Denota civilidade, educação, delicadeza, confiança em si mesmo… e abre muitas portas! Acima de tudo, sorrir rejuvenesce mais do que uma cirurgia plástica e é muito mais barato.