quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017 | Autor:

Tudo o que é proibido ganha interesse. Ação e reação. Ao criar um clima de restrição você pode estar valorizando uma situação, além daquilo que tal circunstância merecia.
Implicar com uma pessoa pode gerar o que chamamos de “fantasma”. Muitos maridos e esposas criam fantasmas. Depois, ficam sendo assombrados por ele!
Os fantasmas são pessoas que não despertariam maiores atenções, mas ao ganhar relevo no emocional da parte enciumada, impregna-se no cérebro do parceiro e atiça seus hormônios. Pronto: está criado um fantasma!
Ainda que nunca chegue às vias de fato, o fantasma estará sempre rondando na mente dos dois cônjuges. Um, porque teme que o fantasma tome o seu lugar; outro, porque fantasia que tal pessoa deve ser melhor do que o é na realidade, afinal, não a conheceu de fato.
Agora o cônjuge inseguro criou uma ameaça real. E, ainda que nunca se concretize um contato, na imaginação do parceiro aquela pessoa sempre voltará a assombrar. Como nunca houve uma relação, ou a relação não chegou a ser “gasta” pelo atrito da convivência, aquela pessoa passa a ser um ícone de perfeição. Se o parceiro ou parceira nunca chegou ao contato físico, a imaginação vai pintar essa pessoa como muito melhor do que o quanto ela é na realidade.
Acontece que não existe ninguém perfeito. Ao longe, ninguém tem espinhas. Se ocorrer uma aproximação, a probabilidade é a de que, desgastado o entusiasmo inicial, o pivô do desejo se desvaneça no ar, como qualquer fantasma de respeito o faria.


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