Um amigo, Julio Simões, me enviou o artigo com o título acima, publicado no site da revista Exame, em 4 setembro de 2010, da autoria de Christian Barbosa. Por considerá-lo pertinente, reproduzo alguns pequenos trechos do referido artigo:
“… ele questionou porque o Brasil era um dos poucos países da América Latina a não ter nenhum vencedor do Prêmio Nobel. Uma das pessoas da secretaria do prêmio, respondeu [ … ] o seguinte: ‘O Brasil não tem um premiado no Nobel, porque quando um brasileiro é indicado, é o próprio povo brasileiro que derruba a sua indicação’”.
“Quando alguém é indicado nos EUA, por exemplo, o pessoal faz campanha, descobre os grandes feitos para ajudar, cria todo aquele clima. Quando é aqui o povo começa a descobrir os podres para ferrar o coitado!”
“Eu quero ver um brasileiro no Prêmio Nobel, no Oscar, no Grammy, na ONU e em todo o lugar.”
É isso mesmo, Christian. Vamos apoiar os nossos conterrâneos. Nada de inveja porque o outro conquistou algo que nós ainda não alcançamos.
Certa vez, um jornalista me questionou, indignado, por termos centenas de escolas em vários países. Quando a matéria foi publicada, ele nos criticava por isso. Acontece que a mesma matéria louvava uma organização estrangeira do mesmo ramo cultural em que atuamos e declarava que eles contavam com “centenas de centros” nos Estados Unidos. Então, qual é o problema? Por que dois pesos e duas medidas? Sendo estrangeiro, ter muitas escolas é sinal de competência e relevância, mas sendo brasileiro não pode? Parece-nos que o problema é ser brasileiro.
Certa vez, um instrutor do nosso Método, expôs os ensinamentos deste autor num debate com adeptos de outra linha de yóga. Um deles fez cara de menosprezo, armou-se para discordar e perguntou com um tom de voz agressivo: “Esse DeRose é brasileiro?” O instrutor que estava sendo questionado, reportando-se às minhas origens, respondeu: “É francês” Imediatamente o questionador mudou o tom de voz, e disse: “Ah! Bom!” e não prosseguiu na contestação. É vergonhoso esse comportamento de o próprio brasileiro considerar os valores nacionais inferiores aos dos demais países. É preciso que o leitor não se cale, não se omita, diante de uma situação assim.
Sou brasileiro com muito orgulho. Foi no Brasil que surgiu o melhor Yôga técnico do mundo e onde foi escrito e publicado, modéstia às favas, o livro de Yôga mais completo já publicado no mundo todo em toda a história, o Tratado de Yôga.
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