sexta-feira, 8 de julho de 2016 | Autor:

Raras são as pessoas que nunca tiveram vontade de matar um inimigo. Seria tão bom, tão gostoso, ver aquela pessoa malvada indo para os quintos com todas as pompas fúnebres, não é mesmo?
Acontece que seria um mau negócio. Seu inimigo é o seu estressor. Sem ele, você se deitaria na almofada fofa da inércia. Ficaria restrito à sua zona de conforto. Não utilizaria seus estímulos de luta ou fuga. Você se converteria em um banana!
Não precisa cultivar inimizades. Elas nascem sozinhas, como fungos. Mas, afinal, os fungos são úteis. Olha a penicilina!
Alguns fungos são venenosos. Mas o veneno da jararaca, por exemplo, é usado para tratamento de hipertensão, no medicamento Captopril. Salva muitas vidas.
Se eu não tivesse sido impiedosamente atacado a vida inteira, não teria me tornado o mais bem sucedido profissional da minha área, não teria escrito o mais completo Tratado, não teria expandido meu Método para tantos países da Europa e das três Américas.
Então, o que você acha? Eu devo sentir rancor e ressentimentos, desejo de vingança e querer que o inimigo morra? Ou devo nutrir uma sensação de gratidão aos meus opositores e perseguidores?

Desenvolvo mais sobre esse assunto no vídeo abaixo. Assista:

youtu.be/XBfavyJXjMc

Se preferir, ouça no seu smartphone pelo podcast:

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