quinta-feira, 21 de maio de 2009 | Autor:

Quando estive na Argentina, recebi um diploma do Ministério da Cultura com os dizeres:

Al Maestro De Rose, por su aporte a la cultura y a la educación se le otorga el presente diploma.

Buenos Aires, mayo de 2009.

É sempre simpático compartilhar com os amigos, não é mesmo?

Leia mais »

terça-feira, 19 de maio de 2009 | Autor:

Eu estava me preparando para contar qual havia sido a decisão, ir de vez para a Europa ou permanecer no Brasil. Mas contar isso a você é difícil para mim. Então, estava demorando para dar a notícia. Imagine, viver longe dos meus amigos e visitar o país apenas duas vezes por ano para dar somente uns dois ou três cursos de cada vez, no lugar de dois cursos cada fim de semana pelo ano todo… Mas, em compensação, valorizaríamos mais cada curso, cada minuto em que pudéssemos estar próximos. É claro que nunca mais seríamos tão próximos, pois não daria tempo de estarmos tão juntos, assim, ao alcance da mão, o abraço apertado, os olhos nos olhos, o ósculo de amizade. Mas, por outro lado, quantas vezes você me abraça POR ANO? Não iríamos poder nos ver todas as semanas… mas a maioria tem compromissos e não pode mesmo vir uma vez por semana às minhas aulas. Não iríamos poder sair sempre para almoçar… mas nós não temos mesmo ido almoçar praticamente nunca. Na verdade, tenho ido mais vezes por ano e tenho dado mais cursos na Europa do que em Minas Gerais, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Cuiabá, São José dos Campos, Rio Claro, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Rio Grande, Pelotas, Londrina, Blumenau, Joinville e tantas outras cidades do nosso país.

Com estes pensamentos, me emocionei e comecei a rememorar uma das nossas mais lindas características, o sentimento gregário. Fui lá no Tratado de Yôga e li o texto abaixo:

Sentimento gregário é a energia que nos mobiliza para participar de todos os cursos, eventos, reuniões, viagens e festas do SwáSthya Yôga, pois isso nos dá prazer. Sentimento gregário é o sentimento de gratidão que eclode no nosso peito pelo privilégio de estar juntos e participando de tudo ao lado de pessoas tão especiais. É o poder invisível que nos confere sucesso em tudo o que fizermos, graças ao apoio que os colegas nos ofertam com a maior boa vontade. Sentimento gregário é a satisfação incontida com a qual compartilhamos nossas descobertas e dicas para o aprimoramento técnico, pedagógico, filosófico, ético etc. Sentimento gregário é o que induz cada um de nós a perceber, bem no âmago da nossa alma, que fazer tudo isso, participar de tudo isso, não é uma obrigação, mas uma satisfação.”

……..

Nesse meio tempo, Priscila Ramos me deu uma ajudinha e escreveu dez motivos para ir e outros dez para ficar. Assim sendo, transcrevo os motivos citados pela Pri para eu ir viver em países nos quais o Método DeRose está sendo tão valorizado e crescendo muito.

10 Motivos para ficar na Europa

1. Boire du chocolat chaud et manger du pain au chocolat et des croissants parisiènnes

2. Faire des promenades les samedis dans la Saint-Germain

3. Portugal, Rome, Londres et Barcelona sont très proches

4. L’hospitalité portugaise

5. Librairies et cafés tout les places

6. La liberté individuelle de faire ce qui tu veux (je pense que c’est plus respecté en Europe)

7. La possibilité de connaître des different pays, cultures e personnes

8. La culinaire française et italien

9. La musique et les films françaises

10. C’est très très chic vivre lá-bas!”

Obrigado, Pri, por expor tão bem os motivos que poderiam me mover a dar um passo tão importante.

Bem, já escrevi demais. Tenho, a seguir, uma sucessão de reuniões. Depois continuo para lhe contar o desfecho.

segunda-feira, 18 de maio de 2009 | Autor:

São poucos os blogs que podem contar com esse privilégio. Mais de mil leitores, amigos, alunos, colegas, simpatizantes que se deram ao trabalho de amavelmente colocar suas fotos na coluna da direita. Fico bem feliz ao ver nossa coluna de fotinhas crescer a cada dia.

Sugiro que você não olhe apenas as fotos da primeira página, mas que visite as demais para ver quanta gente interessante temos como habitués deste espaço cultural.

Parabéns a todos nós! Que continuemos crescendo!

Leia mais »

sábado, 9 de maio de 2009 | Autor:

Mamãe, manhê, mammy, mãezinha, não importa como você é tratada. O carinho e gratidão acumulados de todo um ano e de toda uma vida encontram neste domingo a oportunidade de se expressar. Manifesto aqui o meu reconhecimento e homenagem à minha mãe que já não está mais entre nós, às mães dos meus alunos que sempre me emocionam com suas cartinhas carinhosas e às minhas alunas, colegas e amigas que são mamães. 

Na verdade, você sabe melhor do que ninguém que o seu dia são os 365 dias do ano. Porque não há um só dia, um só minuto em que você deixe de ser a pessoa que gerou seu filho ou filha, nem por um segundo deixa de ser a referência para a as atitudes, para a saúde, para os bons hábitos, para a educação, para o sucesso na vida, para a felicidade daquele(a) que não a esquecerá jamais, tenha a idade que tiver. Poderá se esquecer de amigos, de professores, de namorados, mas da mamãe ninguém se esquece.

Aproveite o dia que foi consagrado a reconhecer que todos os outros dias também são seus. Esta é a oportunidade de estreitar os vínculos de carinho em família, bem como entre os amigos.

Eu me recordo do abraço afetuoso que recebi de cada mamãe dos nossos alunos ao nos conhecermos em algum evento ou ao visitar sua casa. Eu queria poder abraçá-la hoje. Queria poder estar com cada aluno, com cada colega, com cada amigo para sentar-me junto à mesa e comemorar de corpo presente esta data tão importante. Mas como isso é impossível, que tal deixar uma cadeira vazia para mim? Coloque um livro meu em cima do meu prato e eu estarei lá.

Em uma filosofia matriarcal como a nossa, nenhuma data poderia ser mais grata para nós do que esta. Ninguém mais do que nós do SwáSthya compreende e valoriza o papel da mulher na edificação da sociedade.

Se a sua unidade do Método DeRose seguiu minhas recomendações e organizou uma comemoração com festa, poesia e rosas para as mamães dos alunos e para as alunas que são mamães, não perca a oportunidade de levar seus familiares para conhecer o ambiente sadio que você frequenta. Tenho a certeza de que eles vão compreender você melhor e talvez alguns comecem até a praticar!

E se sua unidade não organizou a festa, organize você, mesmo que seja aluna ou aluno. Telefone ao seu instrutor e diga-lhe que ainda está em tempo. Basta dar alguns telefonemas e reunir todo o mundo.

Se não o fez no fim de semana, poderá fazê-lo na próxima quarta-feira, dia de sat chakra!

Leia mais »

terça-feira, 5 de maio de 2009 | Autor:

Há um fato ao qual dou muita importância. É que algumas pessoas antes de se envolver com a nossa profissão me conheceram como pessoa e só depois de conhecer o ser humano é que decidiram tornar-se alunos ou instrutores do nosso Método. Isso é muito lisonjeiro e me mostra que, afinal, não devo ser tão ruim assim…

Dentre muitos casos assim, há dois em especial que gosto de citar. Ambos eram, respectivamente, o marido e o namorado de instrutoras nossas. São eles o Edgardo Caramella, da Argentina, e o Sandro Nowacki, de Porto Alegre. Esses dois homens me proporcionaram o elogio mais importante desta fase da minha vida. Ambos tinham tudo para antipatizar comigo e para me rejeitar ou mesmo sentir ciúme, afinal, suas parceiras dedicavam parte do tempo que devia ser deles para estar em meus cursos e eventos. Mas ocorreu justamente o contrário. Brotou uma simpatia e um carinho à primeira vista.

Todos conhecem o caso do Edgardo, mas acho que poucos conhecem a história do Sandro. Então vou começar por ela.

Nossa instrutora era a Cleyde Alberti, de Caxias do Sul (RS). Conheci Cleyde em 1979 e logo ficamos muito amigos. Cleide tinha duas filhas que eu conhecia desde pequenas, sete ou oito anos de idade. E agora estavam adultas. Naiana, lindíssima e sempre bem querida, decidiu tornar-se instrutora e mudou-se para Porto Alegre. Seu namorado, Sandro, sempre foi um cara bonitão, louro de olhos azuis, alto, corpo atlético, de dar inveja a qualquer barbado. Sempre que podíamos saíamos os três para jantar, comer uma pizza, ou ficar conversando e ouvindo música no apartamento da Cleyde. Sinto muita saudade daqueles tempos. Desde que nos conhecemos, Sandro sempre me tratou com tanto carinho que carrego o peso na consciência de nunca ter conseguido retribuir, pelo fato de estar sempre trabalhando e não conseguir tempo para saborear momentos de pura descontração ao lado dos que eu amo. Jamais me esquecerei de uma noite em que estávamos Naiana, eu e o Sandro, conversando no apê.  Ele era, na época, fisioterapeuta com clínica instalada e uma carreira garantida. Naquela noite Sandrão me olhou com um sorriso que jamais esquecerei, um brilho doce no olhar e me perguntou (mais ou menos assim): “De, você acha que eu poderia me tornar instrutor e junto com a Naiana abrirmos uma escola do seu Método em Porto Alegre? Nós faríamos um trabalho como você sempre sonhou.” Ah! Sandrão, você nunca vai conseguir avaliar o que eu senti naquela noite. Naquele momento depositei meu coração nas suas mãos. Queria tanto que pudéssemos conviver mais e compartilhar mais a vida, enquanto ela ainda está por aqui… 

O caso do Edgardo foi igualmente emocionante. Sua mulher era representante do nosso Método em Buenos Aires. Ele era o maridão. Um dia foi a um curso para conhecer esse tal de DeRose, de quem a esposa vivia falando. Não poderia ocorrer situação mais propensa a que o marido não gostasse de mim. No entanto, não há nada como conhecer as pessoas, conversar olhos nos olhos. Ambos percebemos que estava ocorrendo um desses encontros que mais parecem reencontros. Rolou uma sintonia, um diálogo de almas, e começou uma relação muito bonita de pura amizade. Quando saíamos juntos ou quando viajávamos os três, com a esposa, falávamos de profissão. Com Edgardo, falávamos de tudo. Até que um dia Edgardo me consultou: “DeRose, você acha que eu daria um bom instrutor de SwáSthya?” E foi assim que ele primeiro se tornou meu amigo e só depois me escolheu como Mestre.

No meu livro Quando é Preciso Ser Forte eu escrevi o seguinte trecho:

“Edgardo gosta de contar que antes de adotar DeRose como Mestre, conheceu o homem DeRose, o ser humano cheio de defeitos, mas que para ele soavam como qualidades. Normalmente, quando alguém entra para o Yôga já passa a olhar DeRose como se fosse um guru, um santo, um ser sobre-humano, que não erra, que não fica triste ou zangado, que não cai doente, que não come nem vai ao banheiro. Com Edgardo ocorrera o contrário do que acontece com os demais que, primeiro adotam DeRose como Mestre e depois se tornam seus amigos. Edgardo conheceu primeiro o outro lado. Pelo fato de ter-se tornado primeiramente meu amigo, todas as fantasias e expectativas mirabolantes dos demais no seu caso não existiram. Viu um DeRose que ficava triste e zangado e todas as outras facetas. E gostou do que viu. Em função disso, um dia me perguntou se eu o aceitaria como discípulo. E, para o bem de todos nós, assim foi.”

Hoje Edgardo é um dos meus melhores amigos, a quem devoto uma grande admiração e um carinho que não cabe no meu peito. E como primeiro me conheceu sem me colocar num pedestal, a possibilidade de se decepcionar comigo é quase nula.

Leia mais »

sexta-feira, 17 de abril de 2009 | Autor:

 

Dantas de Medeiros

Olá amado Mestre e família!

Peço-lhe a gentileza de divulgar o banner do blog. Estamos distribuindo o banner para as Unidades credenciadas de São Paulo sem custo algum (trata-se do banner impresso). Trata-se de um pújá efetivo da Unidade Alto da Lapa. Quem ainda não recebeu, entre em contato pelo email: [email protected]… Solicite também, a arte em JPG para divulgar o blog para o seu mailing.

Beijos do Dantas e Equipe!


Blog.JPG

 

COPIE E COLE A ARTE ACIMA NOS SEUS E-MAILS E SITES

Com relação à arte do banner/flyer “Conheça a nossa cultura”, para divulgar este blog, quero lembrar a todos os nossos amigos que o seu criador, o Diretor Credenciado Dantas, teve a gentileza de colocá-la à disposição de todos para que a apliquem em seus e-mails e outros recursos a fim de levar este espaço virtual ao conhecimento dos seus amigos. Obrigado, Dantas e mãos à obra a todo o mundo! Valeu, Dantas! Todos agradecemos.

terça-feira, 7 de abril de 2009 | Autor:

Em primeiro lugar, agradeço de coração o incentivo que todos estão me enviando para não desacelerar. É claro que isso ajuda e por certo que todos os que estão acessando o blog são muito importantes. É evidente que estou satisfeito com a estimativa que atribuiu o número de mais de dois milhões de leitores dos meus posts. Mas vou reproduzir abaixo alguns textos já postados anteriormente para que você compreenda a que me refiro.

Primeiro texto:

“Encontrei-me hoje com um Diretor e ele não sabia deste blog. Perguntei se não havia recebido o informativo semanal que eu envio a todos os instrutores, diretamente para o seu e-mail, um deles informando sobre o blog. Ele declarou que nunca recebeu nenhum informativo! Fiquei mal. Muito entristecido mesmo. Como é possível:

1) Que um Diretor de escola da nossa rede não saiba do blog?

2) Que um instrutor não esteja recebendo nenhum informativo e não se importe com isso?

Portanto, peço, mais uma vez, que se você for instrutor INFORME A TODOS OS SEUS MONITORADOS E MONITORES, DIRETORES DE ESCOLA E EQUIPES sobre a existência do blog e sobre a importância de receber meus informativos semanais! Não tem custo algum, já está incluído na supervisão!

Se você for aluno, INFORME AO SEU INSTRUTOR E AO SEU DIRETOR que o blog existe, que é importante participar do blog e que os informativos farão dele um instrutor melhor, mais atualizado, mais bem informado e que se ele receber E LER os informativos, prestará um serviço melhor a você que é seu aluno!

Vou dormir arrasado com essa história…”

Segundo texto:

“Hoje à noite fui jantar com uma querida Diretora e seus alunos. Cerca de vinte alunos compareceram. No meio do jantar, perguntei se estavam visitando nosso blog. Para minha decepção, NENHUM deles nem sequer sabia do blog. É claro que a Diretora se justificou declarando que enviara e-mails a todos os alunos, informando. Acredito que realmente tenha mandado os e-mails, mas não podemos esquecer o Axioma Número Nove (temporário): ‘E-mail não funciona.’ Se não há um incentivo direto e pessoal do instrutor ao aluno e se tal incentivo não é renovado com alguma frequência, não adianta. O que restou foi uma perplexidade!”

Terceiro texto:

“Visitei uma escola pela qual tenho muito carinho. Ocorria uma comemoração e havia muitos alunos e instrutores de outras unidades. Um bom número de pessoas a quem eu perguntava se estavam acessando o blog me declaravam que não.  ‘Não, Mestre, eu não sou blogueiro.’  ‘Sim, eu entrei uma vez.’  ‘É… estou em falta…’ Não, querido, não está em falta com ninguém, porque isto não se deve fazer por obrigação. O que fica é a sensação de que tenho mais gente de fora do que de dentro interessada no que eu tenho a dizer. Por exemplo, em Portugal, o único livro de SwáSthya Yôga, além dos meus, foi publicado por um instrutor que não é da Uni-Yôga! Parece que os de fora valorizam mais.”

Quarto texto, em resposta a um comentário:

“Sabe o que é Julia? Alguns fazem bastante, mas outros não fazem nada. Nós pensamos que todos estão acompanhando porque nós estamos e aqueles à nossa volta também estão. Mas é chocante como a informação às vezes bate e pára. Os organizadores do sádhana do dia 14 de fevereiro receberam um pedido de informações de um querido instrutor, desejando saber algo que já havia sido informado a todos os Diretores. Pensamos cá com nossos botões: será que nossas informações chegam no Diretor e páram ali? Não chegam nem aos instrutores? Quanto mais aos alunos! Pois é, mas fazer o quê? O ser humano é assim mesmo. Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance. Mas obrigado do fundo da alma pelo seu apoio.”

É por isso que eu constato, feliz por um lado, triste por outro: mais de dois milhões de pessoas têm acesso aos textos que eu posto aqui no blog, graças à replicação afetuosa através de centenas de links. No entanto, estou cada vez mais convencido de que muitos instrutores e alunos estão ausentes nessa estimativa de mais de dois milhões de leitores.

Certo dia, em uma aula, eu disse que os desamigos são muito mais fiéis do que os discípulos, pois os desamigos leem tudo o que eu escrevo e assistem a todas as minhas aulas gravadas para tentar encontrar alguma coisa que possam usar contra mim. Já os instrutores e alunos não demonstram a mesma disposição de ler e de assistir tudo  e com tão dedicada atenção. Portanto, é bem possível que os perenizadores da Obra sejam os que antes se posicionavam como antipatizantes. De tanto ler tudo o que escrevo e de tanto assistir a tudo o que eu gravo, acabam se tornando fiéis defensores e divulgadores. Há dezenas de casos assim que vieram me relatar que antes foram desamigos e hoje são meus paladinos.

Obrigado aos que me acompanham diariamente aqui no blog e duas vezes obrigado aos que, além disso, divulgam-no.

Leia mais »