sábado, 25 de junho de 2011 | Autor:

Um vez por ano (só uma vez por ano) eu ministro uma prática bem forte de viparita ashtánga sádhana à qual só podem se inscrever os instrutores formados, revalidados, quites com a supervisão e monitoria, e que estejam vinculados a alguma unidade filiada em qualquer categoria.

Imagine você participando da única prática de viparita ashtánga sádhana ministrada no ano, ao lado de uma centena dos melhores instrutores (porque os melhores e mais engajados são os que fazem questão de não perder essa prática)!

No ano passado ficou muita gente de fora porque deixou para se inscrever no dia seguinte… e já não havia vagas.

Este ano, seja precavido e confirme a sua inscrição JÁ!

terça-feira, 1 de março de 2011 | Autor:

Entenda que não estamos propondo trocar o nome do produto cultural com que trabalhamos. Chamar de Método DeRose, mas continuar apenas dando classes de ashtánga sádhana terças e quintas das seis às sete, isso não é ensinar o Método. Isso é ensinar SwáSthya. O que caracteriza o Método DeRose é a ênfase nos conceitos comportamentais transmitidos pelo exemplo e aplicados na vida real. Para tanto, é preciso incrementar as atividades culturais dentro e fora da escola, a fim de que os alunos possam conviver com os mais antigos já identificados com o nosso modus vivendi e, dessa forma, assimilar uma Cultura.

O Método DeRose não é o SwáSthya com outro nome. Método DeRose uma urdidura de técnicas e conceitos, da qual os conceitos são muito mais relevantes.

CONCEITOS

Os conceitos são subjetivos e não devem ser assimilados por doutrinação. Eles são transmitidos pelo exemplo, através da convivência e de atividades culturais, tais como:

Atividades na escola:

noite de cine (exibição de filmes que tenham uma mensagem, mas que sejam muito interessantes – recomendamos principalmente as comédias);

círculo de leitura;

gourmet (reuniões de degustação, incluindo a elaboração conjunta dos pratos que têm o sabor da nossa Cultura);

círculos de mentalização (para a criação ou reforço de arquétipos);

sat sanga (grupos festivos);

cursos na escola;

conversas do Sistematizador com os alunos.

Atividades externas:

jantares em pizzarias, lanchonetes, churrascarias e restaurantes finos para ensinar o que nós comemos e que podemos encontrar nossas preferências em praticamente qualquer lugar;

saídas com os alunos para concertos, vernissages, inaugurações, lançamentos de livros, teatro e cinema;

ações voluntárias em comunidades carentes;

cursos noutras escolas da rede;

passeios com cães em parques;

caminhadas;

praia;

viagens;

solenidades;

festivais e outros eventos culturais.

Mas os conceitos estão registrados em algum lugar para servir de orientação?

Sim, eles estão ensinados nos livros:

Eu me lembro…

Método de Boas Maneiras

Método de Alimentação Inteligente

Método de Educação para Cães (e Humanos)

Alternativas de Relacionamento Afetivo

Quando é Preciso Ser Forte

Código de Ética

Mensagens

Pensamentos

e futuramente:

Manual de Civilidade

Coisas que a vida me ensinou

 

sábado, 11 de setembro de 2010 | Autor:

Certo dia, depois de um longo jejum, pus-me a praticar horas de japa com bíjá mantras, pránáyámas ritmados e longos kúmbhakas, reforçados com bandhas, kriyás, ásanas e pújás. Após três horas desse sádhana, pratiquei maithuna por mais três horas. Depois, outras duas horas de viparíta ashtánga sádhana, com padma sírshásana de uma hora. Então senti um daqueles ápices de arrebatamento energético, síndrome de excesso.

Ao final de tantas horas com práticas tão fortes, acumulativamente com o que já vinha desenvolvendo durante anos, ocorreu o inevitável. Senti que algo estava acontecendo no períneo, como se um motor tivesse começado a funcionar lá dentro. Uma vibração muito forte tomou conta da região coccígea, com um ruído surdo que se irradiava pelos nervos até o ouvido interno, onde produzia interessantes efeitos sonoros, cuja procedência eu podia facilmente atribuir a este ou àquele plexo.

Em seguida, um calor intenso começou a se movimentar em ondulações ascendentes. Conforme os mudrás, bandhas, mantras e pránáyámas, eu podia manobrar a temperatura e o ritmo das ondulações, fazendo ainda com que o fenômeno se detivesse mais tempo em um chakra ou passasse logo ao seguinte. A cada padma, o som interno cambiava, tornando-se mais complexo à medida que subia na linha da coluna vertebral.

De repente, perdi o controle do fenômeno, como se ele fosse um orgasmo que você consegue dominar até determinado ponto, mas depois explode. E foi mesmo uma explosão de luz, felicidade e sabedoria. Tudo à minha volta era luz. Não envolvido em luz: simplesmente era luz. Uma luz de indescritível brilho e beleza, intensíssima, mas que não ofuscava. A sensação de felicidade extrapolava quaisquer parâmetros. Era uma satisfação absoluta, infindável. Um jorro de amor incondicionado brotou do fundo do meu ser, como se fosse um vulcão. E a sabedoria que me invadiu durante tal experiência, era cósmica, ilimitada. Num décimo de segundo compreendi tudo, instantaneamente. Compreendi a razão de ser de todas as coisas, a origem e o fim.

Faço questão de frisar: foram vivências como essa que aniquilaram com o meu misticismo assimilado na juventude, perpetrado por leituras equivocadas. Aqueles que declaram ter-se tornado místicos por causa, justamente, de experiências semelhantes, na verdade tiveram apenas vislumbres tão superficiais que acabaram gerando mistérios ao invés de dissolvê-los. É como a parábola do homem que encontrou a verdade[1].

No meu caso, dali resultaram os conceitos que me permitiram intensificar a sistematização do método. Naquele momento, tudo ficou claro. Todo o sistema começou a se ajustar sozinho, bastando para isso que fosse observado do alto e visto todo de uma só vez, como através de uma lente grande-angular. Era como observar de cima um labirinto. Bastava subir para uma dimensão diferente daquela, na qual, nossas pobres mentes jazem agrilhoadas cá em baixo. Tudo era tão simples e tão lógico!

Vontade de sair daquela experiência, não tive nenhuma. Porém, depois de um enorme período, parecendo-me muitas horas de regozijo e aprendizado, senti que havia se esgotado o tempo e era preciso retornar ao estado de consciência de relação, no qual poderia conviver com os demais, trabalhar, alimentar meu corpo. Bastou cogitar em volver e imediatamente troquei de estado de consciência. Foi algo muito interessante, sentir-me perder a dimensão do infinito e cair, com a velocidade da luz, de todas as direções às quais havia me expandido! Passara a contrair minha consciência para um pequeno centro, infinitesimal, blindado por uma mente e por um corpo, numa localização determinada dentro daquele Universo que era todo meu e que era todo eu, apenas um instante atrás. Era o Púrusha cósmico, contraindo-se para tornar-se Púrusha individual.

Voltar à dimensão hominal não foi desagradável. A sensação de plenitude e felicidade extasiante permanecia. O curioso foi que tinham-se passado não as tantas horas que supunha, mas tempo algum! O relógio de parede à minha frente marcava a mesma hora. Portanto, para um observador externo, tudo ocorrera num lapso equivalente a um piscar de olhos e não teria chamado a atenção de ninguém.

A partir desse dia, foi como se eu tivesse descoberto o caminho da mina: não precisava mais dos mapas. Podia entrar e sair daquele estado sempre que quisesse, com facilidade.


[1] Um dia, um filósofo estava conversando com o Diabo quando passou um sábio com um saco cheio de verdades. Distraído, como os sábios em geral o são, não percebeu que caíra uma verdade. Um homem comum vinha passando e vendo aquela verdade ali caída, aproximou-se cautelosamente, examinou-a como quem teme ser mordido por ela e, após convencer-se de que não havia perigo, tomou-a em suas mãos, fitou-a longamente, extasiado e, então, saiu correndo e gritando: “Encontrei a verdade! Encontrei a verdade!” Diante disso, o filósofo virou-se para o Diabo e disse: “Agora você se deu mal. Aquele homem achou a verdade e todos vão saber que você não existe…” Mas, seguro de si, o Diabo retrucou: “Muito pelo contrário. Ele encontrou um pedaço da verdade. Com ela, vai fundar mais uma religião e eu vou ficar mais forte!”

quarta-feira, 10 de março de 2010 | Autor:

Olá Mestrão.
Estamos nos preparando para receber muita gente para o próximo DeRose Culture in New York. Será de 8 a 10 de outubro de 2010, próximo ao feriado nacional no Brasil e Argentina.
Recomendamos que providenciem passaporte e visto para os EUA (aos que não são da Comunidade Européia). Segundo a experiência dos amigos que recentemente passaram pelo processo, está fácil conseguir o visto de turista.
Estamos selecionando os docentes para ministrar vivências, instrutores assistentes para ashtánga sádhana em inglês e demonstradores de coreografia para o evento. Please, escrevam para mim [email protected] .
Vejam neste vídeo como foi fantástico nosso DeRose Culture in New York 2009!
httpv://www.youtube.com/watch?v=6BSmHt6yPMc
Kisses a todos,
Marcelo Tessari
DeRose Method Studio in SoHo – NY
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009 | Autor:

Vivi

Oi De.

Segue abaixo o programa do DeRose Culture em Nova York.

Não tenho ferramentas para diagramar por aqui, por isso segue sem diagramação. Coloquei apenas alguns espaços para facilitar a leitura.

Beijinhos.

Vivi

DeRose Culture in New York

Friday, Oct 9th

7PM to 8PM: Event opening with all teachers – Photo exhibition of corporal techniques – DeRose Method choreography presentation – Mantra (vocalization) practice: The energy and art of vocalization. Free of charge with RSVP.

Saturday, Oct 10th

10AM Class in ády ashtánga sádhana, emphasis on mudrá – Instructor Fabio Martins – DeRose Method Instructor based in London. Free of charge with RSVP.

11AM Course Yôga, Body and Emotions – Professor Marisol Espinosa – President of the Yôga Teachers Association of Porto Alegre, Brazil.

1PM Class in ády ashtánga sádhana, emphasis on pújá – Instructor Eduardo Cirilo – Director of Antas – DeRose Method School based in Porto, Portugal.

2PM Course Ásanas with a Partner – Professor Fernanda Neis – Vice-president of the Uni-Yôga, International University of Yôga.

4PM Class in ády ashtánga sádhana, emphasis on mantra – Instructor Marcelo Tessari – Director of the DeRose Method Studio in SoHo, NY.

Sunday Oct 11th

12PM Class in ády ashtánga sádhana, emphasis on muscular ásana – Instructor Guilherme Alves – DeRose Method Instructor based in Hawaii. Free of charge with RSVP.

1PM Course The Power of Pránáyáma – Professor Rosana Ortega – President of the National Yôga Instructor Union of Brazil.

3PM DeRose Method Choreography – Instructor Virgínia Barbosa – DeRose Method Instructor based in São Paulo, Brazil.

4PM – 5PM Sat Chakra, Circle of Visualization with DeRose Method Instructors. Free of charge with RSVP.

Registration period until Sept 30th: US$ 250 for 4 ády ashtánga sádhana classes + 4 supplemental courses.

Special Fee: US$200 for DeRose Method-enrolled students and instructors.

For registration, information, RSVP please contact Instructor Marcelo Tessari – [email protected]

Location: (Informação deletada por motivo de segurança. O local não será informado nem por telefone, nem por e-mail, a ninguém, com antecedência. Somente os inscritos receberão essa informação no último momento. Conforme informativo enviado em agosto aos instrutores, todos os nossos eventos só aceitarão inscrições feitas pelo respectivo Diretor da Unidade à qual pertencer o aluno ou instrutor interessado em participar.)

http://www.derosemethod.us
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domingo, 21 de junho de 2009 | Autor:

Para ampliar a foto da Agência de Notícias YôgaPress, clique em cima dela:

 

Melina

adorei a prática!!!!
algumas fotinhos de hoje:
http://picasaweb.google.com/copacabana.rj/ViparitaComOMestre#
bjs e boa noite!
mel

 

Pri Ramos

Confira as fotos do viparíta ashtánga sádhana no link:

http://picasaweb.google.com/unidade.alphaville/ViparitaAshtangaSadhana?feat=directlink
yxrbzWdLj1g-m3Wdn7rHVg?feat=directlink

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domingo, 14 de junho de 2009 | Autor:

Saindo da prática, fomos jantar e lotamos o restaurante. Aí alguém sugeriu que fôssemos ao cinema. Aí, lotamos a sala do cinema. Depois, que tal encerrar a noite com um chá ou algo assim? E lotamos o café, onde fomos fazer um lanchinho da noite. Conclusão: somos muitos. Quando simpatizamos com um estabelecimento isso representa o maná caindo do céu. Sob o golpe de uma simples sugestão, nossa gente é capaz de proporcionar um lucro imenso a qualquer estabelecimento. Ou também o contrário, se um dos nossos é mal atendido em algum lugar e conta aos demais. O fato é que fazer as coisas em grupo é muito gratificante pela sensação de unidade e coesão.

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