terça-feira, 22 de maio de 2012 | Autor:

Enviado por Assíria Mikosz:

 

Olá querido Mestre,

Acabei de assistir este video sobre Midway que é um dos lugares mais remotos do planeta, fica no norte do oceano Pacífico entre o Japão e a América do Norte, ele fica perto daquele mar de lixo que existe no Pacífico.

O fotógrafo Chris Jordan resolveu fazer um filme sobre Midway, segundo o site do projeto este é o trabalho de uma jornada visual poderosa no coração de uma espantosa tragédia ambiental muito simbólica. “Milhares de albratozes morrem nessa ilha por confundir com comida pedaços de plásticos que encontram no mar. As imagens são icônicas. O objetivo, no entanto, é olhar para além do sofrimento e da tragédia. No meio do Oceano Pacífico temos a oportunidade de ver o nosso mundo em contexto. No meio do caminho não podemos negar o impacto que temos sobre o planeta. Mas, ao mesmo tempo, ficamos impressionados com a beleza da terra e da paisagem sonora da vida selvagem que nos rodeia, e é aqui que podemos ver o milagre que é a vida nesta terra. Assim é com o conhecimento do nosso impacto aqui que devemos encontrar um caminho a seguir.”

Aqui cabe perfeitamente o clichezão: imagens valem mais do que mil palavras, né? Nem preciso gastar muito tempo escrevendo para se sentir sensibilizado por elas. E não pense que por você viver no Atlântico Sul você não tem nada a ver com isso, sabe as correntes marinhas? Sabe os navios que cruzam o planeta transportando de tudo? É, esse é o mundo globalizado, não existe nada que não esteja interligado! Pense nisso antes de jogar aquela tampinha, aquele plastinho da bala ou o lacre de uma etiqueta na rua.

http://www.midwayfilm.com/

Um beijinho,

Assíria Mikosz
Empreendedora do Método DeRose Metódo DeRose- Unidade Chiado.

Texto retirado do site: http://scienceblogs.com.br/ecodesenvolvimento/2012/05/midway/

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012 | Autor:

Lucas Delalibera enviou:

Oi Mestre, bom dia!

Estou terminando de ler a biografia do Steve Jobs escrita por Walter Isaacson. Uma parte muito interessante que encontrei foi esta (págs. 150 e 151):

“Jobs tinha aprendido com o pai que uma marca característica da alta qualidade do artífice é garantir que mesmo os aspectos que ficarão ocultos tenham beleza. Uma das aplicações mais radicais – e expressivas – dessa filosofia surgiu quando ele examinou a placa de circuito impressa onde ficariam os chips e outros componentes, bem no fundo do Macintosh. Nenhum consumidor jamais iria vê-la. Mas Jobs começou a criticá-la por razões estéticas. “Aquela parte é bem bonita”, disse. “Mas olhem os chips de memória. Feios. As linhas estão juntas demais”.
Um dos novos engenheiros interrompeu e perguntou que importância isso tinha. “A única coisa importante é se funciona bem. Ninguém vai olhar a placa do PC.”
Jobs reagiu à sua maneira típica. “Eu quero que seja o mais bonito possível, mesmo que esteja dentro da caixa. Um grande marceneiro não vai usar madeira vagabunda para o fundo de um armário, mesmo que ninguém veja.” Numa entrevista alguns anos mais tarde, depois do lançamento do Macintosh, Jobs repetiu mais uma vez aquela lição paterna: “Quando você é um marceneiro fazendo um belo gaveteiro, não vai usar uma placa de compensado na parte de trás, mesmo que ela fique encostada na parede e nunca ninguém vá ver. Você sabe que está lá, então vai usar uma bela madeira no fundo. Para você dormir bem à noite, a estética, a qualidade, tem de ser levada até o fim.”

Um abração.