quarta-feira, 11 de maio de 2011 | Autor:

Já que entramos no domínio da religião, nos Dez Mandamentos encontramos a ordem claríssima: “Não matarás.”

Não diz “não matarás homens” e sim, laconicamente, “não matarás” no sentido amplo e abrangente.

 

Subsídios da Bíblia aos que precisam de um incentivo de caráter religioso:

No Genesis, cap. 1, vers. 29, podemos ler: “E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento”.

No mesmo livro Genesis, cap. 6, vers.3, encontramos: “Então disse o Senhor: […] os seus dias serão de cento e vinte anos.” Ora, está claro que o projeto original era alcançarmos 120 anos, desde que nos alimentássemos com os vegetais recomendados no Genesis, cap. 1, vers. 29, acima.

Em Provérbios, cap. 23, vers. 20, consta: “Não estejas entre os bebedores de vinho nem entre os que devoram carnes.”

Em Daniel, cap. 1, vers. 12, 14 e 15, lemos: “Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos deem legumes a comer e água a beber. Ele atendeu e os experimentou dez dias. No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei. Com isto, o cozinheiro-chefe tirou deles as finas iguarias e o vinho que deviam beber e lhes dava legumes.”

Em Isaías, cap. 66, vers. 3, está escrito: “Quem mata um boi é como o que tira a vida a um homem. ”

Em Romanos, cap. 14, vers. 21, encontramos outro reforço: “É bom não comer carne, nem beber vinho.”

 

sábado, 20 de novembro de 2010 | Autor:

Oi Mestre Queridão!
Fiquei muito triste de não ter podido te encontrar no aeroporto… Mas a vida é assim =0) Espero que tenha tido uma tarde bem produtiva e tenho certeza que a Kim cuidou bem de você.
Sempre que vier para o Rio, conte conosco no que precisar, ok?
Adorei a história da Leilane!
Diante de toda esta mudança de paradigma no mercado editorial e na áerea digital como um todo, recebi este texto do professor de produção editorial da UFRJ, que conta sobre o surgimento da prensa, com Gutemberg. Olhe que engraçado, é mais ou menos assim que algumas pessoas encaram o eBook e arquivos digitais ;o)

“Logo que Gutenberg e Schoeffer terminaram a última folha de sua monumental Bíblia, o financista da firma, Johan Fust, tomou para si cerca de uma dúzia de exemplares, a fim de verificar a melhor maneira de colher os frutos de seus pacientes investimentos. E para onde se voltou ele, em primeiro lugar, para converter suas bíblias em dinheiro? Dirigiu-se a Paris, então a maior cidade universitária na Europa, onde mais de 10 mil alunos lotavam a Sorbonne e outras faculdades. E o que encontrou ele naquela cidade para seu amargo desprazer? Uma corporação bem organizada e poderosa, a guilda do forte comércio livreiro, a Confrérie des Libraires, Relieurs, Enlumineurs, Écrivains et Parcheminiers […] fundada em 1401 […] Alarmados pelo aparecimento de um forasteiro detentor de tesouro tão inaudito, quando constataram que ele estava vendendo uma Bíblia atrás da outra, chamaram logo a polícia e apresentaram seu abalizado veredicto de que tal quantidade de livros valiosos só poderia estar na posse de um só homem mediante a ajuda do próprio diabo. Fust teve de fugir para salvar a pele, ou sua primeira viagem de negócios teria terminado numa vexatória fogueira…”

EISENSTEIN, Elizabeth. A revolução da cultura impressa: os primórdios da Europa Moderna. São Paulo: Ática, 1998.

Ai de mim se estivesse naquela época =0)
Muitos e muitos beijos e ótimo festival!!!!!
BeijosCaki

_______________________

Nós estamos vivendo naquela época. Não mudou nada! Eu vivo driblando a fogueira. Ainda bem que conto com um exército de combatentes corajosos e sempre alertas como você para não permitir a vitória das forças obscurantistas.

“Antigamente, queimavam os hereges com lenha. Hoje, queimam-nos com jornais.”  DeRose