quinta-feira, 5 de março de 2009 | Autor:

Dia 4 de março transcorre o aniversário natalício da nossa inesquecível e insubstituível Renata Sena, Fundadora da Federação Francesa de SwáSthya Yôga. Fiquei muito feliz porque os próprios instrutores do Brasil e da Argentina (sem mencionar Portugal, é claro!) lembraram-se dessa data e houve uma movimentação por e-mails, telefones, skypes, blogs e outros meios de comunicação, em sua homenagem.

Renata Sena deixou uma obra importante e constitui exemplo a todos nós daquilo que uma pessoa consegue realizar quando tem foco e está engajada. Ela se esforçava muito.

No último dia em que estivemos juntos, em Paris, caminhamos de mãos dadas, fizemos compras, conversamos bastante, demos boas risadas e degustamos ótimas comidinhas. Três dias depois, Renata teve um acidente vascular cerebral dentro do avião que a traria ao Brasil e nunca mais acordou.

Veja como é importante manter boas relações com as pessoas. Já imaginou se nosso último contato tivesse sido tenso, se insatisfações tivessem marcado nossa conversa? Sem dúvida, hoje haveria um sentimento de culpa.

Não sabemos quando nos vamos. Nossa passagem pelo mundo tem a duração de um relâmpago. É preciso sermos felizes e fazermos os outros ainda mais felizes. É isso que prega a Nossa Cultura. É para isso que estamos aqui.

Zélia Couto e Santos

Mestre, ontem a Renata faria 50 anos. Foi um dia em que pensei nela ainda mais do que o costume.
Não há dúvida de que deixou marca no SwáSthya e no mundo. Se eu hoje estou aqui, o devo a ela que me deu a conhecer esta egrégora. Foi ela que um dia, há muito tempo, me apresentou ao Mestre e tenho a honra de poder dizer que fui a sua primeira monitorada.
A Renata era uma poetisa e deixou poemas lindíssimos. Vou deixar aqui um, em sua homenagem, pois sei que era o seu poema preferido. Quanto a mim, Renata nunca te esquecerei! SwáSthya!

“Mestre!
Ao sentir-me, sem rumo
nesta terra de Pessoa.
Aonde os meus próximos
me encorajam,
Aonde os meus pares
me confundem.
Procuro heterónimos…
um a norte que saiba dizer não
um a sul que grite “cuidado”
a oriente a magia do som
a ocidente o deslumbre da luz,
Até que um rosto surge
no horizonte da memória,
De olhar doce e sereno
Com voz segura e forte
A mais bela “Rosa dos ventos”
São os seus ensinamentos
A bússula mais eficaz
Está nas páginas dos seus livros.
DeRose, obrigado.

Com dedicação e lealdade
A eterna discípula

Renata Sena”

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quinta-feira, 5 de março de 2009 | Autor:
quarta-feira, 4 de março de 2009 | Autor:

Por um lado

Já não leio jornais nem assisto telejornais para não me deixar contaminar com essa suposta crise que está sugestionando tanta gente, prejudicando empresas e empregados. Todos os dias, notícias estarrecedoras das bolsas de valores dos países considerados mais sólidos, desempregos em massa dos empregos mais garantidos… e nós, crescendo! Não apenas estamos abrindo novas sedes, como as escolas estão batendo suas metas e aumentando o número de alunos.  Cidade de praia é mais difícil para o nosso ramo. No entanto, mesmo as escolas do Rio de Janeiro nunca tiveram tantos alunos.

Quando ocorreu a crise de 2002 da Argentina (aquela sim, foi uma crise de verdade), a maior parte das empresas estava fechando ou falindo. No ápice da crise, viajei a Buenos Aires para inaugurar mais uma escola, a maior de todas na época, do Fernando Prado.

O que significa tudo isso? Significa que a nossa profissão é muito boa. Nossa empresa de cultura sobreviveu à ditadura, ao plano cruzado, plano Bresser, plano verão, sequestro do dinheiro das pessoas físicas e jurídicas que estava nos bancos, e nossa curva de crescimento foi sempre para cima nos últimos 49 anos! Isso se chama solidez. Isso é uma profissão que não depende da bolsa de valores, nem dos bancos, nem da taxa de juros. Sabendo trabalhar, há segurança e progresso.

E não sabendo trabalhar? Bem, aí há uma estrutura de aconselhamento, treinamento, consultoria etc. que está à disposição dos instrutores, desde os mais novos e inexperientes, quanto aos mais antigos. para proporcionar os meios para incrementar o sucesso.

Por outro lado

Por outro lado, não podemos deixar de tomar todas as precauções para evitar que sejamos arrastados pela onda de pessimismo que está vitimando tanta gente. Se estamos reagindo bem a esse panorama, que bom! Mas é preciso capitalizar-nos e tomar todas as providências para que, caso o bicho nos alcance, não nos pegue desprevenidos. Para tanto, invista em ativos e evite os passivos.

Passivo: Chamam-se passivos as aplicações que não produzam renda e, na maior parte das vezes, desvalorizem-se ou exijam um gasto para a sua manutenção. O dinheiro vai, mas não volta; e, frequentemente, continua saindo, saindo…

Ativo: Chamam-se ativos os investimentos em coisas que se valorizem e/ou produzam renda. O dinheiro vai, mas volta; e continua voltando por muito tempo.

Exemplos de passivos que as pessoas costumam assumir:

Automóvel, que se desvaloriza bastante a cada ano e ainda exige altos gastos de manutenção. É o pior dos investimentos.

Câmera fotográfica, de vídeo e outras bugigangas eletrônicas que não sejam utilizadas para produzir dinheiro, mas só usadas por prazer.

Roupa, quando comprada com muita frequência, para seguir a moda ou por compulsão, assim como adereços caros, sem necessidade.

Joias, que jamais alcançariam o mesmo valor de compra ao ser revendidas e ainda podem ser roubadas.

Cabeleireiro, quando se gastam fortunas com tinturas, cortes, penteados, apliques, tratamentos, cremes, massagem, manicure – sem computar aí o desperdício de um tempo precioso em que a pessoa poderia estar trabalhando.

Viagens de passeio.

Divertimento em geral (dizem que o carioca se diverte gastando dinheiro e o paulista se diverte ganhando!).

Pagamento de aluguel, que sangra o bolso todos os meses e não está adquirindo coisa alguma.

Investimento em ações ou outras aplicações financeiras. Elas constituem um pôquer e não oferecem segurança alguma. Uma das empresas mais seguras do mundo a AIG (American International Group) viu suas ações baixarem bruscamente de 46 dólares para 42 centavos! Quem havia aplicado em ações se deu muito mal.

Exemplos de ativos que as pessoas deveriam assumir:

Automóvel, um bom automóvel, se você for Diretor de Escola, deixa de ser um passivo e passa a ser considerado um ativo, pois trabalhará a favor de uma boa imagem de sucesso para a nossa profissão, conferindo-lhe a reputação de profissão viável. Os alunos vão querer segui-la. Os pais dos alunos serão mais simpáticos ao prever um bom futuro para os filhos.

Câmera de foto e de vídeo, que é necessária para treinar suas coreografias, mostrar aos alunos como eles podem se aprimorar e também para registrar cursos, festas e reuniões.

Cabeleireiro, que torna-se ativo a partir do momento em que proporciona uma boa aparência ao instrutor. Há instrutoras que deveriam ir uma vez por semana ao cabeleireiro.

Viagens de estudo, que aprimoram o profissional e se traduzem em resultados concretos em termos de retorno financeiro.

Como você viu, as mesmas coisas podem tomar a forma de ativo ou de passivo, dependendo das circunstâncias. Há mais dicas, mas que só interessam aos instrutores.

Quanto a todos nós, sigamos as sugestões contidas na parábola do vendedor de cachorro quente e as do Sentido de urgência que eu enviei há mais de um ano a todas as escolas e que continha previsões “proféticas” 😀 sobre a crise que assola o mundo atualmente.  

Thiago Duarte
http://www.reconstruindosentidos.blogspot.com | [email protected] | 189.110.208.150

E muitos alunos, independentemente de qualquer evento, estão aumentando o número de aulas e trazendo amigos para praticar. Porque sabem o quanto é importante investir no auto conhecimento, que produz qualidade de vida, bem estar, maior auto estima e maior produtividade no trabalho, o que gera mais segurança e mais chances de crescimento nos seus empregos. E muito mais em diversos aspectos da vida. Abraço para o Mestre.

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quarta-feira, 4 de março de 2009 | Autor:

Obstáculos e dificuldades fazem parte da vida.
E a vida é a arte de superá-los.

DeRose

Meio século de instrutorado me ensinou a aceitar um defeito do ser humano como algo incurável: seu descontentamento.

Dei a volta ao mundo inúmeras vezes e conheci muita, mas muita gente mesmo. Travei contato íntimo com uma infinidade de fraternidades iniciáticas, entidades culturais, associações profissionais, academias desportivas, universidades, escolas, empresas, federações, fundações… Em todas elas, sem exceção, havia descontentamento.

Em todos os agrupamentos humanos, há uma força de coesão chamada egrégora. Pela lei de ação e reação, toda força tende a gerar uma força oponente. Por isso, nesses mesmos agrupamentos surgem constantemente pequenos desencontros. Estes passam a ganhar contornos dramáticos pela refração de uma ótica egocêntrica que só leva em conta a satisfação das expectativas de um indivíduo isolado que analisa os fatos de acordo com suas próprias conveniências.

Noutras palavras, se os fatos pudessem ser analisados sem a interferência deletéria dos egos, constatar-se-ia que nada há de errado com aqueles fatos, a não ser a instabilidade emocional de quem os vivencia. Instabilidade essa que é congênita em todos os seres humanos. Uma espécie de erro de projeto original, que ainda está em processo de evolução. Afinal, somos uma espécie extremamente jovem em comparação com as demais formas de vida no planeta. Estamos na infância da nossa evolução e, como tal, cometemos inapelavelmente as imaturidades naturais dessa fase.

Observe que raríssimas são as pessoas que estão satisfeitas com seus mundos. Em geral, todos têm reclamações do seu trabalho, dos seus subalternos e dos seus superiores; da sua remuneração e do reconhecimento pelo seu trabalho; reclamações dos seus pais, dos seus filhos, dos seus cônjuges, do seu condomínio, do governo do seu País, do seu Estado, da sua cidade, da polícia, da Justiça, do departamento de trânsito, dos impostos, dos vizinhos mal-educados, dos motoristas inábeis, dos pedestres indisciplinados… Quanta coisa para reclamar, não é?

Se formos por esse caminho, concluiremos que o mundo não é um lugar bom para se viver e seguiremos amargurados e amargurando os outros. Ou nos suicidaremos!

Já na antiguidade, os hindus observaram esse fenômeno da endêmica insatisfação humana e ensinaram como solucioná-la:

“Se o chão tem espinhos, não queira cobrir o solo com couro. Cubra os seus pés com calçados e caminhe sobre os espinhos sem se incomodar com eles.”

Ou seja, a solução não é reclamar das pessoas e das circunstâncias para tentar mudá-las e sim educar-se a si mesmo para adaptar-se. A atitude correta é parar de querer infantilmente que as coisas se modifiquem para satisfazer ao seu ego, mas sim modificar-se a si mesmo para ajustar-se à realidade. Isso é maturidade.

A outra atitude é neurótica, pois jamais você poderá modificar pessoas ou instituições para que se ajustem aos seus desejos. Não seja um desajustado.

Então, vamos parar com isso. Vamos aceitar as pessoas e as coisas como elas são. E vamos tratar de gostar delas. Você vai notar que elas passam a gostar muito mais de você e as situações que antes lhe pareciam inamovíveis, agora se modificam espontaneamente, sem que você tenha de cobrar isso delas. Experimente. Você vai gostar do resultado!

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quarta-feira, 4 de março de 2009 | Autor:

Nós evitamos confrontos

Seja com alunos, colegas, fornecedores ou com quem quer que seja, por uma questão de estilo e elegância, nós praticantes do Método DeRose evitamos confrontos. Aplicamos o jogo de cintura, o sorriso, negociamos e procuramos soluções amistosas. Como todo advogado inteligente, consideramos que um mal negócio é melhor do que uma boa briga. Há muitas outras saídas, sem ter que brigar.

Quem bate-boca é gente mal educada. É quem provém de um meio cultural rude e faz questão de continuar nele. Quem encrenca, dificulta, reclama, faz intriga, discute, faz caras, levanta a voz, gesticula como um morador de cortiço não pode conviver com os demais instrutores e alunos da Nossa Cultura.

Cada vez que você se desentende com alguém isso é mau sinal. É sinal de que falta equilíbrio emocional, falta civilidade e falta educação. Depõe contra você e contra nós.

terça-feira, 3 de março de 2009 | Autor:

Você sabe se comportar com seu parceiro(a) afetivo, antes, durante e depois do amor? Sabe se comportar no banheiro? Sabe segurar o garfo e largar a faca? São as boas maneiras de cama, mesa e banho! Mas não é só. Você está em condições de ser life style coach de um aluno de bom nível sócio-cultural? Está em condições de aceitar o convite de um aluno para jantar em sua casa ou de passar o fim-de-semana em seu sítio?

Sutileza é sinônimo de Boas Maneiras

No banheiro

  • Os homens devem lançar o jato na lateral do vaso para não produzir ruído nem levantar cheiro.
  • Devem limpar as bordas do vaso com papel higiênico.
  • Mantenha o vaso sanitário fechado.
  • Se algum dispositivo (papel higiênico, toalha, sabonete) estiver acabando, avise o dono da casa ou, melhor ainda, compre e reponha.
  • As mulheres devem catar os cabelos que vão denunciando sua passagem por aquele território.
  • Abra as torneiras para atenuar algum ruído desagradável.
  • Sempre que usar o banheiro, use um desodorizante spray.
  • Tenha desodorizantes de ar disponíveis no banheiro.
  • Enxugue-se dentro do box.
  • Tenha sempre uma toalha, um sabonete novo e uma escova de dentes nova, dentro da embalagem para oferecer a algum hóspede.
  • Evite entrar no banheiro quando seu parceiro estiver lá.
  • Não faça aquele ruído horrível com a garganta quando for ao banheiro pela manhã. Se você não sabe do que eu estou falando, ótimo, é porque você não o faz, nem nenhum conhecido seu!

Na cama

  • Verifique se a roupa de cama está sempre limpinha e perfumada.
  • Para não roncar, evite comer à noite e durma de lado. Costuma funcionar.
  • Não fique duro e pesado. Se o parceiro estiver sem espaço, perceba mesmo dormindo e chegue pra lá.
  • Arrume a cama ao se levantar.

Nas relações afetivas

  • Não brigue.
  • O casal que se fecha em copas é mal educado. Seja mais sociável. Conviva com os amigos, convide-os para jantar, passear, reunir-se, recebê-los em sua casa, ir à casa deles.
  • Saiba terminar bem o namoro ou sua fama de troglodita vai correr e vai ser difícil conseguir depois alguém interessante.
  • Saiba a hora certa de terminar. Se passar o momento mágico, vocês começarão a se tratar mal e vão terminar com constrangimento.
  • Nada de discutir a relação. Mas muito diálogo é saudável.
  • Ciúme é grosseria.
  • Em caso de confronto iminente, pense com a cabeça do outro.
  • Peça desculpas, mesmo que a culpa não seja sua. O outro também acha que a culpa não é dele.
  • Lembre-se das datas importantes.
  • Dê flores.
  • Dê presentes. Não precisam ser caros. Mas é importante mostrar essa atenção.
  • Abra a porta para ela.

Com os amigos

  • Não brigue.
  • Timidez é falta de educação. Deixa os outros pouco à vontade e dá a impressão de que você não gosta das pessoas.
  • Procure os amigos. Telefone. Visite-os. Leve flores. Envie postais dos lugares por onde viaja.
  • Visitando um amigo, sinta-se à vontade na casa dele, mas respeite seu espaço vital, sua privacidade e saiba quando ir embora.
  • Seja pontual. Deixar alguém esperando é uma grosseria. Atrasar-se é um descaso. Se você faz isso sempre, não tenho nem palavras para qualificar isso.

À mesa

  • Não comece a comer antes dos outros. Espere todos se servirem. Se forem mais de seis pessoas esta regra não vale.
  • Ponha o guardanapo sobre as pernas.
  • Se comer pão, mantenha a mesa imaculadamente limpa de farelos.
  • Se a manteiga vier em esferas, tire uma e coloque-a no pratinho que está do seu lado esquerdo.
  • Não jogue o pão dentro da sopa.
  • Não incline o prato para alcançar a última colherada de sopa.
  • Use os talheres de fora para dentro. Os primeiros são para as entradas ou salada. Os últimos, para o prato principal.
  • Como segurar o garfo com delicadeza (de preferência com os três dedos: polegar, indicador e médio).
  • Não encha o garfo. Não encha a boca. Não fale de boca cheia.
  • Não incline muito o corpo sobre o prato.
  • Jamais corte o macarrão, nem com o garfo.
  • Como comer spaghetti ou tagliarini.
  • Nunca use a faca para empurrar a comida para o garfo.
  • Apoie a faca sobre dois pontos na borda do prato.
  • Ao usar a faca, não segure o garfo como quem está cortando um bife duro.
  • Corte sem fazer muita pressão, para evitar o ruído estridente e desagradável da faca raspando a louça.
  • Não toque com os dentes no garfo. Não os levante nem gesticule com os talheres.
  • Use o guardanapo para limpar os lábios antes de tomar a bebida.

No falar

  • Fale a, no mínimo, um braço de distância do seu interlocutor.
  • Não diga “uma mulher”: ou é uma senhora ou uma moça.
  • Não diga “quer que eu faço?” ou “quer que eu vou?” pois isso está errado e denota extrato social sem cultura.
  • Não diga “ele vai vim”. Vim é primeira pessoa: eu. Eu vim. Vim é passado. “Ontem eu vim assistir a aula do Prof. DeRose.” “Ele vai vim” é uma aberração idiomática! Alguém diria “Amanhã ele vim”? Então como é que algumas pessoas dizem solenemente: “Amanhã ele vai vim”?
  • Não diga “meu óculos”. Óculos é plural. Meus óculos, um par de óculos.
  • “Que nem ele”, significa “diferente dele”. Prefira “como ele”, “igual a ele”.
  • “Se caso ele não puder” não é correto. Use: “se ele não puder” ou “caso ele não possa”.
  • “Provavelmente ele não possa” não existe. Prefira: “É provável que ele não possa” ou “provavelmente ele não poderá”.
  • “Possivelmente eu não vá” é o mesmo caso acima. Prefira: “É possível que eu não vá” ou “possivelmente eu não vou”.
  • “Como você chama?” Chama o quê? Se quiser saber o nome do outro pergunte “como é que você se chama?”
  • Leia o capítulo Falar corretamente no livro Boas Maneiras no Yôga. É divertido e ensina a falar melhor.

E aí, recebi este comentário do Luc:

Luc
[email protected] | 189.41.83.160

Um aluno me mandou este texto e acho que tem tudo a ver com o post:

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara : a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante, você fazer algo por alguém , e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer…
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição…
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza… atitudes gentis, falam mais que mil imagens…
…Abrir a porta para alguém… é muito elegante …Dar o lugar para alguém sentar…é muito elegante…Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma… ..Oferecer ajuda…é muito elegante…Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”.
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe : não é frescura.
(Toulouse Lautrec)

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segunda-feira, 2 de março de 2009 | Autor:

Alessandra Dorante acaba de me trazer de Portugal um exemplar do legendário Ökoball. Vou colocá-lo em prática e depois conto como foi. Se você não sabe o que é, procure os comentários que mencionam okoball, sem trema.

cissa vidal
[email protected] | 189.73.60.47

olá, procurando na internet, achei uma pessoa que vende a okoball em São Paulo.
Passo aqui o contato dele:
[email protected]
para maior informação entra em contato no tel:(011) 3255-9656

Jornandes Azevedo

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